quinta-feira, 16 de maio de 2019

PEC que impede Executivo de alterar IPI livremente vai para última discussão


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h33
Duas propostas de emenda à Constituição passaram por mais uma sessão de discussão em Plenário nesta quarta-feira (15). Pela quarta sessão, passou a PEC 55/2015, que impede a União de aumentar ou reduzir, livremente, as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A proposta estabelece que qualquer alteração do Executivo federal na alíquota do tributo deve ser submetida antes ao Senado. Assim, a medida só passaria a valer se aprovada por maioria absoluta dos senadores. O texto também exige que estados, o Distrito Federal e municípios sejam compensados financeiramente pela União caso haja redução na arrecadação do IPI. Isso porque o IPI é uma das fontes para os fundos de participação dos estados e dos municípios.
A proposta, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com relatório favorável do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Na quinta e última sessão de discussão a PEC poderá ser votada em primeiro turno.

Avaliação de política pública

Já a PEC 26/2017 passou pela segunda sessão de discussão em primeiro turno. A proposta estabelece que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão contar com um sistema de avaliação de políticas públicas.
A proposição estabelece que os Três Poderes manterão um sistema integrado de avaliação com o objetivo de promover o aperfeiçoamento da gestão pública, que avaliará a economicidade, a efetividade, a eficácia e a eficiência das ações governamentais. O sistema dará subsídios técnicos à formulação de novas políticas públicas, observando o princípio da periodicidade, e será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de cada poder.
A proposição é da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e também foi aprovada na CCJ, com relatório elaborado pelo senador Antonio Anastasia. Em vez de acrescentar um artigo à Constituição (art. 75-A), o relator sugeriu a modificação dos artigos 71 e 74, que tratam sobre o controle na administração pública.

Tramitação

Toda PEC tem que ser votada em dois turnos no Plenário do Senado. Antes da votação em primeiro turno, a proposta tem de ser discutida em cinco sessões plenárias. Após aprovação em primeiro turno, a PEC é discutida por mais três sessões para ser votada em segundo turno, quando é encerrado o processo legislativo na Casa onde for aprovada ou rejeitada.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Randolfe Rodrigues manifesta apoio às mobilizações em favor da educação


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h37
Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou as mobilizações em favor da educação no brasil, realizadas em 173 cidades do país, e manifestou apoio a luta de estudantes contrários ao corte de verbas no setor.
Ao avaliar as manifestações, o senador disse que ninguém provocou tanto aqueles que estão envolvidos com a educação quanto o governo atual.
— Nunca os estudantes e professores foram tão aviltados, achincalhados pelo governo Jair Bolsonaro. É uma crescente de besteiras sendo ditas pelo ministro da Educação e pelo presidente da República — afirmou.
O senador afirmou que o próprio governo alimentou as manifestações, a partir de “declarações trágicas uma atrás da outra”.
— O governo empurra ele próprio, e o Brasil junto, em uma crise sem precedentes. O governo não tem coordenação política. São mais de 13 milhões de desempregados — afirmou.
Em seu discurso, Randolfe Rodrigues defendeu que o Senado não vote nenhuma matéria a partir da semana que vem, enquanto não houver reposição dos recursos contingenciados da educação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Corte orçamentário é devastador para Universidade Federal de Roraima, diz Telmário


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h42
O senador Telmário Mota (Pros-RR) disse em Plenário, nesta quarta-feira (15), que o corte orçamentário anunciado pelo governo federal na educação superior está sendo devastador para o estado de Roraima. De acordo com dados apresentados pelo parlamentar e repassados pelo próprio Reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jefferson Fernandes, o corte foi maior do que o promovido na maioria dos estados.
Segundo Telmário, o bloqueio foi de 43% do orçamento previsto para a instituição, representando um total de R$ 22 milhões. A previsão de recursos para a UFRR em 2019, antes do bloqueio, era de R$ 51 milhões, agora, conforme o senador, resta o montante de menos de R$ 26 milhões para custeio e menos de R$3 milhões para investimentos, excluindo o pagamento da folha de pessoal.
— O corte de recursos afetará a verba de custeio. Não serve para o pagamento das despesas ordinárias, como limpeza, segurança, energia e água; bolsas estudantis e capacitação de servidores; além de investimento em construção de obras, aquisições de equipamentos didáticos e manutenção de espaços e pagamento de pessoal terceirizado. Isso me deixou muito preocupado. Temos que fazer o possível para garantir o funcionamento normal de nossa educação, particularmente da educação superior. Esses cortes vão paralisar as universidades até setembro — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Senado discute leis mais duras contra cigarros


  
15/05/2019, 19h45
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) debateu em audiência pública, nesta quarta-feira (15), o Projeto 769 de 2015, que veda a propaganda de cigarros e outros fumígeros e também proíbe o uso de aditivos que melhoram o gosto e o cheiro destes produtos, além de estabelecer um padrão gráfico para as embalagens. A proposta ainda pretende tornar infração de trânsito o ato de fumar dentro de veículos com passageiros menores de 18 anos. A reportagem é de Raquel Teixeira, da Rádio Senado.

 
00:0002:20

Opções: Download

CCJ aprova divulgação periódica de dados sobre concessões públicas


  
15/05/2019, 19h47
As concessionárias deverão divulgar periodicamente informações sobre a qualidade dos serviços ofertados e as metas a serem alcançadas. Projeto de lei (PLS 348/2015) nesse sentido foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O autor, Antonio Anastasia (PSDB-MG), e o relator, Esperidião Amin (PP-SC), dizem que o objetivo da medida é dar mais transparência à prestação de serviços como água, luz, transporte urbano e conservação de vias. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

 
00:0001:31

Opções: Download

Aprovada urgência a projeto que disciplina produção e comércio do queijo artesanal


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h47
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15) o regime de urgência para o projeto que disciplina a produção e a comercialização de queijo artesanal (PLC 122/2018). A matéria, de autoria do deputado Zé Silva (SD-MG), foi aprovada pela manhã, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
O relator, senador Lasier Martins (Pode-RS), destacou que o projeto busca reduzir a burocracia para que o produtor rural possa vender sua produção no mercado interno e até mesmo no externo, se atender às exigências internacionais.
No Plenário, ao defender a urgência para a matéria, Lasier brincou com o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que presidia a sessão, dizendo que a população mineira agradeceria a rápida aprovação do projeto. Anastasia respondeu que o assunto sempre agrada aos mineiros e lembrou que Minas Gerais é responsável por cerca de 30% da produção leiteira do país.
O regime de urgência é utilizado para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas, ao dispensar interstícios, prazos e formalidades regimentais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Audiência pública vai debater o mercado de criptomoedas


  
15/05/2019, 19h48
A proteção de usuários de criptomoedas, como a bitcoin, será debatida em audiência pública conjunta das comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Econômicos (CAE). O autor do requerimento para a audiência, senador Flávio Arns (Rede-PR), defendeu a necessidade de criação de um marco regulatório para o setor, inclusive com punições, já que hoje não há qualquer tipo de garantia ao consumidor.

 
00:0002:00

Opções: Download