quinta-feira, 16 de maio de 2019

Confúcio Moura defende que Congresso assuma liderança na condução de saídas contra crise


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h20
O senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu em Plenário, nesta quarta-feira (15), que o Congresso Nacional assuma a liderança na condução de saídas para as grandes causas e pautas do Brasil. Ele avaliou que os congressistas não podem ficar indiferentes, apenas observando a crise se alastrar.
Entre as posições a serem tomadas pelos deputados e senadores, Confúcio Moura pediu que se debrucem na aprovação de projeto menores, mas igualmente importante para que a crise econômica seja superada.
Confúcio alertou para a possibilidade de novos anúncios de contingenciamento do Orçamento, ao fazer referência as afirmações feitas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência pública realizada na terça-feira (14) na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). Guedes apresentou dados, conforme o senador, indicando que o país está quebrado.
— É crise de todo lado. É crise prisional, é crise da educação, é crise na saúde, é crise fiscal. Então, nós temos que ir trabalhando crise a crise, uma a uma, para podermos encaminhar o nosso país — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Wellington Fagundes parabeniza Várzea Grande por seus 152 anos


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h23
O senador Wellington Fagundes (PR-MT) usou a tribuna do Plenário, nesta quarta-feira (15), para saudar a cidade de Várzea Grande pela comemoração dos seus 152 anos. Para o parlamentar, o município é um dos mais importantes do estado do Mato Grosso.
A cidade, com 300 mil habitantes, destacou o senador, é considerada promissora, uma vez que tem atraído novos investimentos nos setores industrial e comercial. Segundo Wellington Fagundes, o produto interno bruto (PIB) é o segundo maior da região metropolitana e o terceiro maior do estado. São 30 mil empresas ativas, de acordo com o senador.
— É uma cidade muito peculiar, a começar pela sua história, passando pela arte no artesanato, na cultura, na forma de ser do seu povo. Por isso, sei que a população de Várzea Grande festeja neste momento e tem de festejar por ser essa bela cidade com uma história rica — declarou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MP que facilita a abertura de empresas vai promover duas audiências públicas


  
15/05/2019, 19h30
A comissão mista responsável por analisar a Medida Provisória (MP 876/2019) que desburocratiza o processo de abertura de novas empresas, aprovou nesta quarta-feira (15) o plano de trabalho. Serão realizadas audiências públicas nos dias 21 e 22 de maio para ouvir diversos setores, entre eles as juntas comerciais e o Ministério da Economia. O presidente da comissão, senador Jorginho Mello (PR-SC), afirmou que o objetivo é facilitar a vida do brasileiro que quer produzir. Os detalhes na reportagem de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

 
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PEC que impede Executivo de alterar IPI livremente vai para última discussão


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h33
Duas propostas de emenda à Constituição passaram por mais uma sessão de discussão em Plenário nesta quarta-feira (15). Pela quarta sessão, passou a PEC 55/2015, que impede a União de aumentar ou reduzir, livremente, as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A proposta estabelece que qualquer alteração do Executivo federal na alíquota do tributo deve ser submetida antes ao Senado. Assim, a medida só passaria a valer se aprovada por maioria absoluta dos senadores. O texto também exige que estados, o Distrito Federal e municípios sejam compensados financeiramente pela União caso haja redução na arrecadação do IPI. Isso porque o IPI é uma das fontes para os fundos de participação dos estados e dos municípios.
A proposta, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com relatório favorável do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Na quinta e última sessão de discussão a PEC poderá ser votada em primeiro turno.

Avaliação de política pública

Já a PEC 26/2017 passou pela segunda sessão de discussão em primeiro turno. A proposta estabelece que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão contar com um sistema de avaliação de políticas públicas.
A proposição estabelece que os Três Poderes manterão um sistema integrado de avaliação com o objetivo de promover o aperfeiçoamento da gestão pública, que avaliará a economicidade, a efetividade, a eficácia e a eficiência das ações governamentais. O sistema dará subsídios técnicos à formulação de novas políticas públicas, observando o princípio da periodicidade, e será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de cada poder.
A proposição é da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e também foi aprovada na CCJ, com relatório elaborado pelo senador Antonio Anastasia. Em vez de acrescentar um artigo à Constituição (art. 75-A), o relator sugeriu a modificação dos artigos 71 e 74, que tratam sobre o controle na administração pública.

Tramitação

Toda PEC tem que ser votada em dois turnos no Plenário do Senado. Antes da votação em primeiro turno, a proposta tem de ser discutida em cinco sessões plenárias. Após aprovação em primeiro turno, a PEC é discutida por mais três sessões para ser votada em segundo turno, quando é encerrado o processo legislativo na Casa onde for aprovada ou rejeitada.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Randolfe Rodrigues manifesta apoio às mobilizações em favor da educação


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h37
Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou as mobilizações em favor da educação no brasil, realizadas em 173 cidades do país, e manifestou apoio a luta de estudantes contrários ao corte de verbas no setor.
Ao avaliar as manifestações, o senador disse que ninguém provocou tanto aqueles que estão envolvidos com a educação quanto o governo atual.
— Nunca os estudantes e professores foram tão aviltados, achincalhados pelo governo Jair Bolsonaro. É uma crescente de besteiras sendo ditas pelo ministro da Educação e pelo presidente da República — afirmou.
O senador afirmou que o próprio governo alimentou as manifestações, a partir de “declarações trágicas uma atrás da outra”.
— O governo empurra ele próprio, e o Brasil junto, em uma crise sem precedentes. O governo não tem coordenação política. São mais de 13 milhões de desempregados — afirmou.
Em seu discurso, Randolfe Rodrigues defendeu que o Senado não vote nenhuma matéria a partir da semana que vem, enquanto não houver reposição dos recursos contingenciados da educação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Corte orçamentário é devastador para Universidade Federal de Roraima, diz Telmário


  
Da Redação | 15/05/2019, 19h42
O senador Telmário Mota (Pros-RR) disse em Plenário, nesta quarta-feira (15), que o corte orçamentário anunciado pelo governo federal na educação superior está sendo devastador para o estado de Roraima. De acordo com dados apresentados pelo parlamentar e repassados pelo próprio Reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jefferson Fernandes, o corte foi maior do que o promovido na maioria dos estados.
Segundo Telmário, o bloqueio foi de 43% do orçamento previsto para a instituição, representando um total de R$ 22 milhões. A previsão de recursos para a UFRR em 2019, antes do bloqueio, era de R$ 51 milhões, agora, conforme o senador, resta o montante de menos de R$ 26 milhões para custeio e menos de R$3 milhões para investimentos, excluindo o pagamento da folha de pessoal.
— O corte de recursos afetará a verba de custeio. Não serve para o pagamento das despesas ordinárias, como limpeza, segurança, energia e água; bolsas estudantis e capacitação de servidores; além de investimento em construção de obras, aquisições de equipamentos didáticos e manutenção de espaços e pagamento de pessoal terceirizado. Isso me deixou muito preocupado. Temos que fazer o possível para garantir o funcionamento normal de nossa educação, particularmente da educação superior. Esses cortes vão paralisar as universidades até setembro — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)