quinta-feira, 16 de maio de 2019

Combater exploração sexual de crianças é obrigação de todos, diz Zequinha Marinho


  
Da Redação | 15/05/2019, 20h15
Em discurso nesta quarta-feira (15), o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) disse que a exploração sexual de crianças e adolescentes ainda é “uma das maiores chagas” do Brasil. Ele afirmou que o combate a esse tipo de crime é uma obrigação dos governantes e da população brasileira.
— A tragédia que se abate diariamente sobre milhares de jovens depõe contra os fundamentos da nação e envergonha brasileiros de bem.
O senador ressaltou que a exploração sexual de jovens acontece em todo o território nacional e que o engajamento coletivo para combater a prática é necessidade urgente. Para ele, a mazela é fruto “da histórica omissão dos poderes públicos e da complacência de parcela da nossa sociedade”.
Zequinha Marinho acrescentou que no dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data instituída pela Lei 9.970, de 2000.
— A sociedade tem que colocar esse problema na ordem do dia — disse o senador.
Ele acrescentou que mais de 43 mil pessoas, entre vítimas e familiares, foram atendidas em 2018 pelo programa de proteção a jovens vítimas de abuso na cidade de São Paulo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Chico Rodrigues defende fim de reserva legal em propriedade rural


  
Da Redação | 15/05/2019, 20h21
Em discurso nesta nesta quarta-feira (15), o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) mostrou-se favorável a um projeto, de autoria dos senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Marcio Bittar (MDB-AC), que visa acabar com a reserva legal (área do imóvel rural que não pode ser desmatada, mas pode ser explorada de forma sustentável). O PL 2.362/2019 revoga todo o capítulo que trata da reserva legal no Código Florestal (Lei 12.651, de 2012).
Chico Rodrigues argumentou que as restrições hoje impostas pelo Código Florestal interferem em qualquer atividade econômica rural, do Acre até o Rio Grande do Sul.
— O projeto, na sua essência, vem corrigir uma grande injustiça cometida contra os proprietários de terra em área considerada como reserva legal em todo o território nacional, onde estão legalmente impedidos de qualquer investimento econômico, embora ocupem um espaço geográfico de maravilhosa potencialidade, quer seja nos perdidos confins da Região Amazônica ou nos campos verdejantes do Rio Grande do Sul — disse.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CRA facilita produção e venda de queijos artesanais


  
15/05/2019, 20h57
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto (PLC 122/2018) que facilita a comercialização do queijo artesanal em território nacional. A relatoria é do senador Lasier Martins (Pode-RS). Segundo ele, o projeto é uma forma de impulsionar os pequenos produtores, gerando mais empregos e distribuição de renda. Saiba mais na reportagem de Poliana Fontenele, da Rádio Senado.

 
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Comissão de Orçamento fará novo debate sobre pedido do Executivo que envolve R$ 248,9 bilhões

15/05/2019 - 19h17Atualizado em 15/05/2019 - 20h34


Congresso deve autorizar crédito suplementar para que governo quite despesas correntes. Líder do governo na comissão pede pressa na análise do texto
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Sessão extraordinária
Nova audiência pública foi sugerida pelo relator do PLN 4/19, deputado Hildo Rocha
A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realizará novo debate sobre o projeto de crédito suplementar (PLN 4/19) em que o Executivo pede autorização do Congresso para, por meio de operações de crédito, quitar R$ 248,9 bilhões em despesas correntes. De maneira simplificada, é como uma pessoa ir ao banco e pegar dinheiro para pagar o aluguel.

A audiência pública foi sugerida pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA), relator da proposta na CMO, e apoiada pelos deputados Lucio Mosquini (MDB-RO) e Edmilson Rodrigues (Psol-PA). O líder do governo no colegiado, deputado Claudio Cajado (PP-BA), afirmou que o Executivo não se opõe ao debate, mas pediu pressa na avaliação do texto e sugeriu a votação já na próxima semana.

A Constituição proíbe a realização de operações de crédito (emissão de títulos públicos) que excedam as despesas de capital (investimentos e amortizações de dívida). Essa “regra de ouro” só pode ser contornada por meio de créditos suplementares ou especiais com finalidade específica e aprovados pelo Congresso por maioria absoluta – pelo menos 257 deputados e 41 senadores.
É esse o objetivo do PLN 4/19. Mas, na avaliação do relator Hildo Rocha, não haveria necessidade de o Congresso autorizar o total pedido pelo Executivo, que defende o montante por estar previsto no Orçamento de 2019. Em audiência na terça-feira (14), o governo informou que, até o momento, são necessários cerca de R$ 146,7 bilhões, na pior das hipóteses. O novo debate na CMO quer verificar se é possível de obter recursos de outras fontes, para não aumentar a dívida mobiliária.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem acreditar que o PLN 4/19 será aprovado. Caso contrário, não haverá dinheiro para aposentadorias e pensões, o financiamento da próxima safra agrícola será afetado e as pessoas carentes ficarão sem benefícios. “Se não aprovar, o Congresso terá travado esses gastos”, ressaltou. “É uma decisão que cabe aos deputados e senadores.”
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Sessão extraordinária. Dep. Claudio Cajado (PP-BA)
Claudio Cajado pediu celeridade na votação da proposta
Segundo o Tesouro Nacional, há urgência na aprovação da proposta. Os recursos orçamentários para aposentadorias e pensões dos trabalhadores urbanos pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acabarão em agosto. O Plano Safra será afetado em maio. O Benefício Assistencial de Proteção Continuada (BPC) ficará sem dinheiro em junho. O Bolsa Família, em agosto.
A expectativa é que situações semelhantes ocorram pelo menos até 2022. Por isso, o governo incluiu na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 5/19) para 2020 tanto a inclusão no Orçamento de despesas condicionadas a projeto de crédito suplementar quanto a autorização para, por ato do Executivo, pagar essa conta com receitas não oriundas de operações de crédito.
Roraima
A Comissão Mista de Orçamento aprovou nesta quarta-feira (15) a Medida Provisória 865/18, que no ano passado abriu crédito extraordinário de R$ 225,71 milhões para ações decorrentes da intervenção federal em Roraima, devido à crise na segurança pública e nas finanças do estado. O relator, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), deu parecer favorável à aprovação. 

A MP perde eficácia no dia 29, mas o dinheiro já foi gasto. O texto segue agora para análise do Plenário da Câmara. Se aprovado, vai ao Senado.
Além do PLN 4/19, o colegiado analisa outro projeto de crédito suplementar (PLN 6/19), que destina R$ 236,6 milhões para o Poder Judiciário e para o Ministério Público da União. O Executivo também enviou dois projetos de crédito especial – um para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (PLN 3/19) e outro para a Justiça Federal e o Ministério da Educação (PLN 7/19).
Vices
A CMO também concluiu a eleição de sua Mesa Diretora para 2019. O 1º vice-presidente será o deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS); e o 2º vice-presidente, o senador Elmano Férrer (Pode-PI).
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Geórgia Moraes

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Deputada acusa ministro de manipular dados e diz que Educação avançou em todos os governos

15/05/2019 - 19h32


Pelo PDT, a deputada Tabata Amaral (SP) disse ser mentira que o setor de Ciências Humanas é privilegiado, ressaltando que 1,4% das verbas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai para as Humanas.

“Um ministro não pode travar essa cruzada contra o que o governo chama de marxismo cultural, coisa que não existe. A educação e as universidades não são o projeto de um único partido e sim de uma nação. Deixe de manipular os dados, porque a educação começou com investimento durante a ditadura e avançou durante todos os governos”, afirmou.
Balbúrdia
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) criticou o ministro da Educação, chamando-o de “presunçoso” e “arrogante”. “Enquanto isso, o Bolsonaro está lá fora batendo continência para a bandeira dos Estados Unidos, que é o que ele gosta de fazer”, afirmou.
Sobre a Universidade Federal da Bahia, acusada de “balbúrdia” pelo ministro após o aumento do contingenciamento, Almeida ressaltou a primazia da instituição, lembrando que é uma das primeiras do Brasil e a 30ª da América Latina.
Também falando pelo PCdoB, a deputada Alice Portugal (BA) levantou a hipótese de o ministro fazer o contingenciamento para depois negociar com cada reitor para angariar apoios na próxima indicação para o posto.
“O senhor parece sofrer de uma certa esquizofrenia, como o presidente da República. Responda se o senhor vai seguir as indicações para a reitoria feitas pela comunidade universitária”, questionou.
Telefonema
Sobre a questão do telefonema do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ministro, Abraham Weintraub disse que os deputados presentes na reunião não ouviram suas explicações. “Expliquei ao presidente que o contingenciamento foi determinado pelo Ministério da Economia por lei e que se não houver recursos no fim do ano teria de haver créditos adicionais”, disse.
O debate prossegue no Plenário da Câmara.
Mais informações a seguir

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Eduardo Piovesan
Edição - Geórgia Moraes

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Deputado critica oposição por usar ministro da Educação para desestabilizar governo

15/05/2019 - 19h54


Para o deputado Pedro Lupion (DEM-PR), a oposição está usando o ministro como “cavalo de Troia” para tentar desestabilizar o governo. “Educação é planejamento. Hoje, vejo que o senhor se porta da melhor maneira possível nesse embate”, afirmou.

Apesar do contingenciamento que atinge várias universidades do Paraná, ele ressaltou que todos os deputados de seu estado foram atendidos para falar do tema.
Diálogo
O líder do Cidadania, deputado Daniel Coelho, lamenta a falta de comunicação entre os vários setores do governo. “Se não houver mais dinheiro no fim do ano, estamos aqui para aprovar mais recursos e mudar as prioridades”, afirmou.
“O Cidadania apoiou o Coaf no Ministério da Justiça, é a favor da reforma da Previdência, mas não apoia esse contingenciamento na Educação. É melhor o senhor ouvir o sentimento dessa Casa”, afirmou.
Coelho lembrou que não foi invenção a questão sobre a “balbúrdia” nas universidades e sim uma fala do ministro. Sobre o telefonema do presidente, Coelho informou que Jair Bolsonaro disse “claramente” a todos os deputados presentes à reunião no Planalto “que não haveria mais contingenciamento”.
Em resposta ao deputado, Abraham Weintraub disse que o presidente da República pode ter trocado a palavra corte por contingenciamento.
O debate prossegue no Plenário da Câmara.
Mais informações a seguir

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Eduardo Piovesan
Edição - Geórgia Moraes

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Deputados pedem votação de matérias de interesse da população LGBTI

15/05/2019 - 20h02


Deputados e representantes da população LGBTI – lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas trans e intersexuais pediram a aprovação de propostas que promovem a inclusão e a proteção desse grupo. O assunto foi discutido em audiência pública, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

A audiência contou com a presença de parlamentares, entidades, representantes do Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, para discutir a agenda legislativa de interesse dessa parcela da população.

O requerimento para realização da audiência foi apresentado pelo deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE). “A agenda é importante porque esta casa, desde 1988, não legisla sobre políticas públicas para essa parcela da população LGBTI. E para isso precisamos ouvir as diversas organizações que tratam dessa pauta e que estão espalhadas por todo o Brasil”, disse.
O deputado David Miranda (PSOL-RJ) elencou algumas das prioridades da agenda LGBTI. Ele apresentou projeto de lei (PL 2653/19) que prevê medidas protetivas destinadas a vítimas de violência decorrente de sua orientação sexual.
“É uma espécie de Lei Maria da Penha para dar assistência à população LGBTI. O Estado tem que garantir medidas de proteção e também impor medidas de ressocialização para indivíduos que cometerem ações violentas”, explicou.
A audiência pública contou com relatos como o de Tatiana Araújo, presidente da Rede Nacional de Pessoas Trans. Tatiana defendeu políticas públicas de inclusão de pessoas trans.

“A agenda legislativa deve se preocupar com projetos de lei que incluam essa população na sociedade. A pessoa não escolhe ser trans, não escolhe ser LGBT. A maior parte dos assassinatos ocorre nas vias públicas porque é nas ruas que essa população busca sobreviver. Mas a morte física é só o final do calvário: a morte social é propagada pela sociedade que exclui essas pessoas da escola e do mercado de trabalho”, disse.
Reportagem - Lincoln Macário e Antonio Vital 
Edição - Ana Chalub

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Novo secretário da Transparência diz que vai ampliar acesso do cidadão à Câmara dos Deputados

15/05/2019 - 20h23


Garantir o acesso da população às informações relativas à Câmara dos Deputados será uma das principais atribuições da Secretaria de Transparência da Casa, apresentada oficialmente em cerimônia nesta quarta-feira (15), com a presença de parlamentares, representantes de órgãos públicos e servidores.
O secretário de Transparência, deputado Roberto de Lucena (PODE-SP), disse que o principal objetivo do órgão, criado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é melhorar o acesso da população ao que é produzido no Legislativo.
“Vamos usar todos os instrumentos e ferramentas, especialmente as de tecnologia de informação, para aproximar ainda mais a Câmara da sociedade”, disse.
A Câmara dos Deputados é uma referência nacional e internacional no quesito transparência e também oferece grande interação com o público. Em seu portal, é possível acessar dados como a quantidade de proposições legislativas, a receita e a despesa da Casa e o perfil dos parlamentares, entre outros.
Outros órgãos da Casa participam desse esforço de garantir o acesso ao que acontece na Câmara. Um deles é a Secretaria de Comunicação (Secom). O secretário de Comunicação da Câmara, deputado Fábio Schiochet (PSL-SC), que também participou da apresentação da Secretaria de Transparência, falou da importância desse esforço. “O papel da Secom é levar aos 200 milhões de brasileiros o que acontece na Casa. Nada melhor que acrescentar a transparência para dar informações verídicas”, disse.
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), ouvidor da Câmara, foi na mesma linha. “Vamos trabalhar integrados com a Secretaria de Comunicação e com a Secretaria de Transparência para buscar soluções para os problemas apontados pelos cidadãos”, disse.
Reportagem – Lincoln Macário
Edição – Antônio Vital

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