domingo, 5 de maio de 2019

Governo de Rondônia contrata leitos particulares para retirar pacientes internados de forma inadequada do Hospital João Paulo II

S.O.S JPII

04 de maio de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

Famílias ficaram aliviadas com o novo leito oferecido

Para dar um tratamento humanizado, de forma digna, e tirar os pacientes do João Paulo II, que estavam acomodados de forma improvisada, do chão, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), iniciou a transferência destes pacientes para leitos em hospitais particulares.

Secretário da Sesau acompanhou a transferência dos pacientes
Tendo em vista a situação de superlotação do Hospital João Paulo II, que aflige nossa população há muitos anos, um edital de credenciamento de leitos em hospitais da rede privada para retaguarda para a velha e sofrida unidade hospitalar foi lançado. Dois hospitais particulares da capital, Prontocordis e Samaritano, aceitaram e preencheram os requisitos exigidos para dar mais conforto e melhor tratamento aos pacientes.
De acordo com secretário da Sesau, Fernando Máximo, que acompanhou neste sábado (4) a transferência de pacientes, 30 leitos foram oferecidos de imediato e mais 30 leitos em no máximo 20 dias. Os pacientes começaram a ser removidos na noite desta sexta-feira (3). Uma determinação do governador Marcos Rocha para que os pacientes recebam atendimento em condições dignas.
“Não é a resolução definitiva para a situação e não resolve o problema que assola nossa população e sobrecarrega o João Paulo II há mais de duas décadas. Mas são 60 pacientes que sairão do chão, das internações em cadeiras, do sol e da chuva para um lugar mais confortável, mais digno e com tratamento mais humanizado. São 60 famílias que têm seus sofrimentos amenizados”, afirma Máximo. 
Com as novas acomodações, famílias e pacientes ficaram aliviados por ter um local apropriado para internação.
Como é o caso de Eraldo dos Santos que mora em Guajará e está acompanhando seu pai que, a princípio, teve um acidente vascular cerebral (AVC) e estava no João Paulo II há mais 20 dias, em leito improvisado no corredor. Quando ele recebeu a notícia de que iria ser transferido para o Hospital Prontocordis, nem acreditou. “Eu estava tentando arrumar um local para me deitar, quando uma moça chegou dizendo que meu pai iria ser transferido para cá, uma benção, quando eu vi essa enfermaria, fiquei aliviado, senti muita diferença”.

“Mas não posso reclamar do atendimento no João Paulo II. Meu pai foi muito bem atendido. Os funcionários sempre atenciosos, medicação, alimentação, tudo muito bom”, elogiou Eraldo reconhecendo o esforço da equipe em melhor atender.

Um grupo chamado S.O.S João Paulo II, composto por uma equipe de 25 profissionais, foi montado para que a transferência dos pacientes seja feita de forma segura. Compõem a equipe médios, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e psicólogos.
Enquanto isso, segue a todo vapor o projeto para construção do Novo João Paulo II, que é meta do governador coronel Marcos Rocha e da Secretaria de Saúde.

Fonte
Texto: Sângela Oliveira e Secom
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

Cruzeiro x Goiás: Raposa joga pela segunda vitória e pela invencibilidade em Minas; confira nossos prognósticos

FUTEBOL
domingo, a partir das 16 horas no Mineirão em busca da segunda vitória no Campeonato Brasileiro que chega à sua terceira rodada. A Raposa vai à campo após vitória magra (1 a 0) sobre o Ceará na rodada anterior – resultado que manteve o time de Mano Menezes invicto em Minas Gerais em 2019 – enquanto que o Goiás chega a Belo Horizonte após a derrota por 2 a 1 diante do São Paulo em pleno Serra Dourada. E por mais que o time esmeraldino seja aplicado e organizado, nossos amigos do Bet365– e das principais casas de apostas – não botam fé na força do visitante e dão amplo favoritismo aos donos da casa que pagam 1,36/1,00 contra 11,00/1,00 para a possibilidade de sucesso dos azarões – resultado que daria um retorno de R$ 1100,00 em uma aposta de R$ 100,00.
SAQUE EM
1-2
DIAS
R$200
Bônus
+4
SAQUE EM
1-2
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R$150
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+3
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Transmissão
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R$777
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CRUZEIRO (1,36) X (11,00) GOIÁS

Além da evidente diferença de qualidade entre os elencos, o restrospecto também pesa contra o Goiás para o jogo deste domingo, dia 5, contra o Cruzeiro, a partir das 16 horas no Mineirão. Analisando os últimos confrontos entre as equipes com este mando de campo de 2006 até hoje, a Raposa sobra: foram seis vitórias do Cruzeiro, um empate e uma vitória do Goiás em oito jogos. Nos últimos dois meses – somadas todas as competições – o Cruzeiro disputou 8 jogos em casa e teve um aproveitamento de 100% marcando 22 gols e sofrendo apenas um. Já o Goiás fez, nos mesmo período, seis jogos como visitante e conseguiu três vitórias, um empate e duas derrotas, marcando nove gols e sofrendo sete. Por aqui, já é possível entender a grande diferença de odds apontada pelo Bet365 para este duelo – que indica ainda um retorno de 4,20/1,00 no caso de um empate.

POR QUE O CRUZEIRO É O FAVORITO?

Embora tenha começado o Campeonato Brasileiro com uma derrota para o Flamengo no Maracanã, o Cruzeiro chega para o jogo contra o Goiás carregando uma invencibilidade de 11 jogos como mandante (global): foram 10 vitórias e apenas um empate. Com uma equipe que mostra bom equilíbrio ofensivo e defensivo, compactação e rápida recomposição defensiva, a Raposa ainda não mostrou seu melhor futebol no Brasileirão onde soma uma derrota e uma vitória. O duelo de amanhã pode ser uma oportunidade de vermos na Série A o “mesmo” Cruzeiro que tem 100% de aproveitamento na Libertadores.
O ataque eficiente da Raposa poderá sofrer um pouco com os desfalques de Marquinhos Gabriel e Raniel, mas, independente da presença desses atletas, seus números seguem sólidos: em 14 dos últimos 15 jogos o Cruzeiro chegou ao intervalo à frente no placar em 12 oportunidades – e terminou vencedor em 13 jogos. Daí a diferença de quase 9,64 pontos entre os odds para o duelo no Mineirão.

POR QUE O GOIÁS É O AZARÃO?

O Goiás chega para o duelo contra o Cruzeiro apresentando números regulares em seu desempenho como visitante ou como mandante. Se olharmos o  recorte dos últimos 30 jogos que a equipe disputou (somando aí todas as competições que disputa ou disputou) foram oito vitórias, dois empates e cinco derrotas em seus domínios contra nove vitórias, dois empates e quatro derrotas como visitante. Fechando nosso recorte para as últimas 10 partidas disputadas como visitante (global), chegamos a sete vitórias, um empate e duas derrotas (a última vitória, aliás, foi contra o Fluminense na primeira rodada do Brasileirão, no Maracanã). Com um elenco apenas mediano, o ataque do Goiás consegui marcar em oito dos últimos 10 jogos disputados mas sua defesa sofreu gols também em oito dos últimos 10 jogos. Para piorar as coisas, nos últimos 15 jogos que disputou, o Esmeraldino sofreu o primeiro gol em sete oportunidades e conseguiu a virada apenas uma vez – informação importante quando comparada com a eficiência do Cruzeiro em marcar o primeiro gol.

MELHOR PALPITE PARA CRUZEIRO X GOIÁS

O cenário – e os números – são todos a favor do Cruzeiro e não há motivos para duvidar dos odds apontados pelo Bet365 para a vitória da Raposa. Por isso os 1,36/1,00 indicados não são lá muito interessantes (o,36 de lucro chama mesmo pouca atenção). Mas é possível tentar aumentar os lucros arriscando outras possibilidades que vão além da vitória simples do Cruzeiro.
Como é de se esperar, o Goiás deverá jogar fechado na defesa, atraindo a Raposa e rezando por um contra-ataque bem encaixado. Por conta disso, acreditar na vitória do Cruzeiro no primeiro tempo e no final do jogo pode aumentar seus lucros com um retorno de 2,05/1,00. Arriscar o placar exato também é uma boa sugestão: vitória do Cruzeiro por 2 a 0 paga 5,50/1,00 e o placar final com menos de 2,5 gols fecha em 1,65/1,00.

JOGOS DA 3ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO*

SÁBADO, 4 DE MAIO
  • 19:00 – Palmeiras (R$ 1,57) x (R$ 5,50) Internacional. Empate: R$ 4,00
  • 19:00 – Vasco (R$ 3,00) x (R$ 2,45) Corinthians. Empate: R$ 3,20
  • 21:00 – Ceará (R$ 2,25) x (R$ 3,30) Atlético-MG. Empate: R$ 3,20
DOMINGO, 5 DE MAIO
  • 11:00 – Chapecoense (R$ 2,05) x (R$ 3,80) Athletico-PR. Empate: R$ 3,20
  • 16:00 – Botafogo (R$ 1,95) x (R$ 4,00) Fortaleza. Empate: R$ 3,40
  • 16:00 – Cruzeiro (R$ 1,36) x (R$ 11,00) Goiás. Empate: R$ 4,20
  • 16:00 – CSA (R$ 4,50) x (R$ 1,75) Santos. Empate: R$ 3,40
  • 16:00 – São Paulo (R$ 1,80) x (R$ 4,50) Flamengo. Empate: R$ 3,50
  • 19:00 – Bahia (R$ 1,57) x (R$ 6,50) Avaí. Empate: R$ 3,60
  • 19:00 – Grêmio (R$ 1,50) x (R$ 7,50) Fluminense. Empate: R$ 3,80
Com números do Bet365.

Santa Casa negocia rompimento de contrato com a Unimed

MÉDICOS


Posicionamento oficial será divulgado nessa segunda-feira

5 MAI 19 - 10h:59IZABELA JORNADA
Santa Casa de Campo Grande negocia rompimento de contrato com Unimed. A informação é de que valores repassados pelo plano não estão sendo satisfatórios e alguns detalhes de acerto, vigentes em contrato, poderão ser reavaliados. De acordo com a assessoria do plano de saúde, existe alinhamento de comunicação entre Unimed Campo Grande e Santa Casa, onde o posicionamento oficial será divulgado nesta segunda-feira (06).
Mesmo com a indecisão sobre a continuidade do contrato entre as instituições, os atendimentos eletivos, de urgência e emergência vão continuar e a partir do dia 13 de maio o contrato termina. Com o fim do acordo, ficará permitido apenas regulação feita pela Unimed no que diz respeito a transferência de pacientes para a Santa Casa, quando houver necessidade extrema.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), Flávio Freitas Barbosa, a Santa Casa foi precipitada ao anunciar cancelamento de contrato. “Espero que eles entrem em um denominador comum e que não deixem as negociações nas mãos de técnicos, não colocar técnicos para falarem de contratos, os responsáveis precisam conversar sobre isso”, declarou ele.
Ainda de acordo com o presidente do sindicato, no que diz respeito a estrutura, o hospital da Unimed está bem equipado, porém não tem o corpo clínico da Santa Casa e isso prejudicaria os cooperados.
CORREIO DO ESTADO 

O cala-boca de Felipão. O resgate do respeito aos 70 anos


O treinador que foi execrado em 2014, é o campeão brasileiro e iguala recorde no Palmeiras. Ninguém ganhou tantos títulos no século XXI

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Felipão desfruta. Deu a volta por cima. Pelo menos dentro do Brasil

Felipão desfruta. Deu a volta por cima. Pelo menos dentro do Brasil

Palmeiras
São Paulo, Brasil
Ressentido com a imprensa brasileira.
Com a CBF.
Com a Globo.
Com o narrador Galvão Bueno.
Acredita que foi a maior vítima dos 7 a 1.
Derrota tamanha que conseguiu encobrir o histórico Maracanazo, a perda da Copa do Mundo para o Uruguai, na final de 1950. Até então, a mais dolorida derrota da Seleção deste país.
Sentiu a solidão do fracasso. 
Ao contrário de 2002, quando a conquista teve inúmeros pais: ele, Ronaldo, Rivaldo, Marcos e até mesmo Ricardo Teixeira, que se gaba de ter conseguido, nos bastidores, que o Brasil não fosse prejudicado pelos árbitros.
Até mesmo o primeiro clube do coração, o Grêmio, o tratou sem paciência. Sonhava em limpar seu nome no Brasil, mas tendo de sair 'de sua casa', depois de dez meses de novo trabalho pífio.
Se exilou do outro lado do mundo. Liga dos Campeões Asiáticos, tricampeão chinês,  Copa e Supercopa da China.
Aos 69 anos e oito meses, milionário, com propriedades no Brasil e Portugal, quando analisava se valeria a pena seguir trabalhando ou iria desfrutar tudo o que conseguiu, veio o inesperado convite.
A vida oferecia a grande chance que ele mesmo não acreditou que teria. 
Voltar ao Palmeiras, clube que ganhou a Libertadores, mas encaminhou para a Segunda Divisão. 
Só ele sabe o quanto sofreu nos 7 a 1. E o erro em confiar no hoje presidiário Marin

Só ele sabe o quanto sofreu nos 7 a 1. E o erro em confiar no hoje presidiário Marin

Reprodução/Sportv
Com a experiência de quem tinha 36 anos como treinador, trabalhando em sete países diferentes, campeão do mundo, vice da Eurocopa, bicampeão da Libertadores, ele sabia o que tinha nas mãos.
Estrutura que comparou à do Chelsea. Clube de maior potencial financeiro da América Latina. Moderna arena particular com a melhor localização no país. Melhor elenco. 
Maior salário do que todos os técnicos do país, recebe mais do que Tite na Seleção. Contrato até dezembro de 2020, com multa altíssima.
Poder ilimitado no futebol.
Patrocinadores bilionários.
O Palmeiras atual é um oásis em um país ainda mergulhado na recessão.
Mas para quem conseguir domá-lo.
Luiz Felipe Scolari encontrou o desafio que queria.
Teria toda a infraestrutura de calar seus críticos que o massacraram e tanto fizeram sua família sofrer em 2014.
E também mostrar que é o Felipão da conquista da Libertadores e não o de postura egoísta, que pensou em vencer a Copa do Brasil, e fez o clube trilhar para seu segundo vergonhoso rebaixamento.
Montou uma equipe à sua semelhança. De trás para a frente. Fortíssima na defesa, compacta nas intermediárias e veloz no ataque. Sem paciência para troca de bola. Vertical, objetiva na frente.
A volta por cima começou na China. Mas ele queria voltar a vencer no Brasil

A volta por cima começou na China. Mas ele queria voltar a vencer no Brasil

Guangzhou Evergrande
Sem vergonha de fazer faltas, travar o adversário com rispidez.
Especialista em bolas paradas, fundamento que é treinado à exaustão por Felipão.
E aquela pitada de raiva com que o treinador faz questão de manter nos times que dirige. Presente em cada bola disputada, em cada reclamação com o árbitro, bandeira.
Chegou até a semifinal da Libertadores. E deu um espetáculo no Brasileiro, não perdendo sequer um jogo desde que assumiu em julho. Fez o Palmeiras o indiscutível campeão.
Se vingou não dando entrevista exclusiva para ninguém.
Virou as costas para a Globo e a CBF de uma vez, não indo buscar seu prêmio como melhor técnico do Brasileiro.
Acompanhou o vexame que foi o humorista Carioca receber o troféu no seu lugar.
Saboreou o ridículo.
Começou 2019 querendo trilhar um caminho forte na Libertadores e vencer o Paulista, para Maurício Galiotte se vingar da Federação Paulista de Futebol. Nas semifinais, os pênaltis derrubaram seu time contra o São Paulo.
Mas a equipe já está classificada antecipadamente para as oitavas da Libertadores. Joga em casa para terminar a fase de grupos em primeiro lugar. Não precisa nem vencer, basta empatar na quarta-feira contra o San Lorenzo.
A partida de ontem contra o Internacional foi a sua 460ª no comando do Palmeiras. É o segundo da história, só atrás de Oswaldo Brandão, com 580 partidas. Já deixou longe o terceiro, Vanderlei Luxemburgo, com 369 jogos.
E Felipão sabia que a noite era de comemoração. Ele igualou a marca histórica de Brandão, com a vitória por 1 a 0, chegou a 26 partidas no Brasileiro sem derrotas, somando a competição de 2018 e a deste ano.
Brandão conseguiu o mesmo no bicampeonato nacional de 1972 e 1973. Basta empatar com o Atlético Mineiro, no próximo domingo, em Belo Horizonte, e a marca será derrubada.
Felipão não perdeu um jogo sequer na conquista do Brasileiro em 2018

Felipão não perdeu um jogo sequer na conquista do Brasileiro em 2018

Palmeiras
Firme, ele não se deixava contagiar com o feito.
Na coletiva, destacava que o importante era o título.
Scolari sabe que tem elenco para vencer novamente o Brasileiro.
Só que o sonho é a Libertadores.
Além da competição que mais gosta, a Copa do Brasil, que venceu quatro vezes.
Scolari se vê cercado das palavras vitórias, títulos, recordes.
No mesmo país que o execrou, o condenou.
O apontou como ultrapassado.
E agora precisa enaltecer seus feitos.
Aos 70 anos.
Como ser o treinador brasileiro mais vencedor do século XXI.
São 15 títulos até agora: Copa Sul-Minas: 2001 (Cruzeiro) Copa do Mundo FIFA: 2002 (Seleção Brasileira), Campeonato Uzbeque: 2009 e 2010 (Bunyodkor), Taça Uzbequistão: 2010 (Bunyodkor), Copa do Brasil: 2012 (Palmeiras), Copa das Confederações: 2013 (Seleção Brasileira), Campeonato Chinês: 2015, 2016 e 2017 (Guangzhou Evergrande), Liga dos Campeões da Ásia: 2015 (Guangzhou Evergrande), Copa da China: 2016 (Guangzhou Evergrande),Supercopa da China: 2016 e 2017 (Guangzhou Evergrande) e Brasileiro de 2018 pelo Palmeiras.
Scolari conseguiu o que queria ao aceitar, voltar pela terceira vez, ao Palestra Itália.
Calou a voz dos críticos.
O pecado dos dez gols que fez o Brasil tomar dez gols, na semifinal e, na decisão de terceiro lugar da Copa de 2014, foi pura empolgação, que o fez deixar a maneira espartana com que monta times competitivos.
Além de estar certo na avaliação que José Maria Marin, hoje presidiário, e Marco Polo del Nero, se recusaram a ler, após a Copa de 2014.
Felipão alertava sobre a fragilidade, a imaturidade da atual geração de jogadores brasileiros. Citava a necessidade de um trabalho intenso, próximo de Neymar e de seus contemporâneos. 
Incrível, mas o treinador foi ingênuo. Acreditou na palavra de Marin, que ficaria comandando o Brasil, fosse qual fosse o resultado da Copa no Brasil. 
Só que o vexame dos 7 a 1 foi grande demais.
Foi entregar o relatório que fez da Copa para Marin, mas chegou demitido no prédio. E, por coincidência, lógico, havia uma equipe da rede Globo na entrada do prédio do agora presidiário ex-presidente da CBF.
Scolari jurou dar a volta por cima.
Mostrar que não estava acabado para o futebol.
Viu o vexame de Tite, seu ex-protegido, na Copa da Rússia.
Acompanha o comportamento infantil de Neymar.
Segue a instabilidade da mediana geração atual da Seleção.
E se cala.
Apenas desfruta a sensação da certeza na análise de 2014.
Mas quer distância da Seleção, da CBF.
De Galvão Bueno, que foi seu confidente no Mundial.
Dos seis jornalistas amigos com quem se queixou na Copa.
Percebeu os erros que cometeu em 2014.
Felipão sabe que tem respaldo e dinheiro no Palmeiras. Respeito aos 70 anos

Felipão sabe que tem respaldo e dinheiro no Palmeiras. Respeito aos 70 anos

Palmeiras
Virou a página.
E calou os críticos dos 7 a 1.
Pelo menos por aqui.
Neste país.
Segue a satisfação de estar no clube certo.
Na hora certa.
O futebol deste país ainda se dobra a Felipão...