domingo, 5 de maio de 2019

GDF vai contingenciar R$ 1,2 bilhão do orçamento para evitar colapso financeiro


Em reunião com presidentes de estatais e todo o secretariado, o titular da Fazenda pediu cautela e controle em gastos



Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai contingenciar R$ 1,2 bilhão do orçamento até o fim do ano para evitar colapso fiscal. O risco é multifatorial e será enfrentado com corte de todos os novos gastos da máquina pública. São mais R$ 600 milhões além do mesmo valor já segurado desde o início do ano. A perda do Imposto de Renda dos servidores públicos pagos pelo Fundo Constitucional, a arrecadação aquém do previsto e o pagamento da terceira parcela do reajuste podem significar um rombo de R$ 2,6 bilhões. Para evitar que riscos se tornem realidade, uma série de ações está prevista.
“Vamos intensificar o contingenciamento, cortando em todas as políticas públicas de forma que não as sufoque. Quando o dinheiro vem, é para todos. Quando desaparece, também é para todos”, afirmou André Clemente, secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão. Na tarde desta sexta-feira (3), ele apresentou as contas do governo aos secretários e presidentes de estatais, e pediu esforço de todas as partes para que seja possível controlar a situação. Por enquanto, trata-se de riscos que podem ser evitados.
R$ 720 milhõesé o valor do Imposto de Renda que o DF pode perder
Na ponta do lápis, caso o Imposto de Renda dos servidores locais pagos com verba federal saia dos cofres do DF, a frustração será de R$ 720 milhões por ano. “Tivemos hoje a liminar, que mostra plausibilidade do nosso pedido, mas ainda é liminar. Estamos com a faca no pescoço e, como é valor grande, temos que ter medidas que permitam andar com tranquilidade pelo mar revolto”, destacou o secretário. O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu a medida requerida pelo Distrito Federal para suspender os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia a retenção no Tesouro Local dos recursos.
Todos os novos gastos públicos estão suspensos e serão feitos mediante análise intensa da nova realidade econômica e com substituição de gastos antigos. A austeridade fiscal neste momento visa aumentar a receita e contingenciar o gasto. Não tem outra receita. É o que qualquer bom pai de família faria nesse casoAndré Clemente, secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão
“Todos os novos gastos públicos estão suspensos e serão feitos mediante análise intensa da nova realidade econômica e com substituição de gastos antigos. A austeridade fiscal neste momento visa aumentar a receita e contingenciar o gasto. Não tem outra receita. É o que qualquer bom pai de família faria nesse caso”, explicou Clemente.
Para ampliar a economia, o governo executará grandes obras usando especialmente as operações de crédito. Na atividade privada, serão intensificados novos investimentos e realizadas obras. “A cidade está derretendo, precisa de infraestrutura e vamos buscar a realização. Isso gera muitos empregos imediatos. Temos hoje R$ 200 milhões do orçamento para investimento. É pouco, mas é suficiente para contrapartida e novas soluções de crédito”, disse o secretário.
Recursos serão buscados em unidades de fomento nacionais e internacionais. Os projetos e cartas-consulta estão prontas e grandes intervenções devem ser anunciados em breve para trazer geração de renda, emprego e arrecadação. “A economia é uma grande engrenagem. Ou a gente trabalha todas elas, ou uma vai quebrar a outra”.

Arrecadação frustrada

R$ 360 milhõesforam frustrados na arrecadação no primeiro quadrimestre
Além disso, a arrecadação no primeiro quadrimestre ficou abaixo do previsto no orçamento elaborado pela gestão anterior: foram R$ 360 milhões a menos, que estava previsto mas não foi pago. “Questões estruturantes não se resolvem em quatro meses. Investimentos, criação de postos de trabalho, requerem confiança. É o que estamos fazendo desde o primeiro dia de governo. já criamos vários programas de desenvolvimento econômico, várias empresas já sinalizaram que vão abrir aqui e a arrecadação vai crescer”, prevê Clemente.
Ao mesmo tempo, o pagamento da terceira parcela do reajuste concedido há duas gestões e não cumprido anteriormente, significará R$ 1,3 bilhão no ano. Para piorar a situação, no início do ano, o governo levantou as despesas ocultas herdadas da gestão anterior. Na época, contabilizava-se dívidas em aberto de mais de R$ 8 bilhões. No entanto, a somatória não cessou, já que as pastas têm encontrado novos pagamentos não realizados. Hoje, o número chega a R$ 1 bilhão. Até agora, foram arrecadados R$ 7,9 bilhões e uma parte foi usada para arcar com pagamentos deixados para trás – folha de pagamento, serviços de vigilância, fornecedores.
A projeção do déficit orçamentário é de R$ 930.759.859, sendo que R$ 27.236.153 são apenas de despesa de pessoal. Conforme a Fazenda, a situação financeira da capital tem um saldo negativo de R$ 1,7 bilhão. Enquanto isso, a Receita Corrente Líquida do DF em projeção de queda, e costuma acompanhar o índice de inflação. Clemente diz que são baixas as perspectivas de crescimento da economia se nada for feito para evitar isso.

Comitê Permanente de Negociação

“A situação das finanças públicas do DF é bastante crítica e já ficou claro que temos que segurar as despesas. Isso significa cortar na carne. Nós não vamos aumentar despesa. É momento que precisamos ser solidários e falar a mesma língua”, defendeu o Chefe da Casa Civil, Eumar Novacki. Ele lembra das movimentações dos sindicatos representantes de categorias que desempenham serviços públicos e já começaram pelas pastas. “Não podemos criar falsas expectativas. Se, no futuro, podermos fazer, vamos fazer. Temos que tratar com seriedade, mostrar que não há enrolação. Agora, temos que apertar os cintos”.
Durante a reunião com o secretariado e presidentes de estatais, a Secretaria de Relações Institucionais propôs sediar uma mesa de comissão permanente responsável por levantar demandas, promover mesas setoriais e chegar a conclusões junto aos sindicato. Isso permitirá esclarecer às entidades o problema financeiro do Distrito Federal.  

Vítima de tentativa de feminicídio, que teve 45% do corpo queimado, recebe nova pele


Cirurgia para implantar o material foi realizada com sucesso nesta sexta-feira (3/5)

Uma nova pele humana foi implantada, nesta sexta-feira (3), na paciente C.R.S., 47 anos, vítima tentativa de feminicídio no Distrito Federal. Ela foi atingida por ácido e teve 45% do corpo queimados. Foram, aproximadamente, quatro horas de cirurgia, realizada com sucesso pela equipe do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ela está internada fazendo todo o tratamento necessário.
A pele humana foi enviada pelo Banco de Pele de Porto Alegre a pedido dos médicos do hospital. “Estamos usando todos os recursos disponíveis no Hran e também buscando, estrategicamente, outras possibilidades, em todo o país, para atendê-la da melhor maneira possível”, ressaltou o chefe da Unidade de Queimados do Hran, José Adorno, cirurgião plástico que conduziu o procedimento.
Segundo o especialista, a pele humana é usada em casos muito graves, como é a situação de C.R.S., que teve queimadura de terceiro grau, atingindo, principalmente, a face, o pescoço, o colo, o tórax e os membros superiores.
Padronizada pelo Ministério da Saúde, a pele humana é um curativo biológico, usado temporariamente para preservar as áreas queimadas. A pele humana pode ficar na paciente pelo período de 7 a 15 dias. Após esse prazo, é necessário trocar por uma nova pele do Banco de Pele ou por outro material, até que seja feito o enxerto de pele definitivo, retirado de outras áreas do corpo da própria paciente.
“A pele foi aplicada em todos os locais indicados, à exceção de algumas como a face, onde já iniciaremos a reconstrução definitiva, na próxima semana, com matriz dérmica, uma espécie de pele artificial”, ressaltou Adorno. O cirurgião informou, ainda, que a paciente já recebeu enxerto no pescoço, uma das prioridades dos médicos, que se anteciparam na reparação, prevendo uma possível necessidade de traqueostomia, o que não foi necessário até o momento.
CUIDADOS – O médico clínico, especialista em terapia intensiva da Unidade de Queimados, Frattinni Gonçalves, que também acompanha a paciente, explicou que o tempo de internação em vítimas de queimadura é de, aproximadamente, um dia para cada um por cento de área queimada, variando de acordo com as complicações que podem surgir.
“Após a internação, nesses casos graves, o tratamento ambulatorial para paciente queimado dura pelo resta da vida. Temos pessoas que estão em tratamento desde que comecei a trabalhar com os queimados, há 32 anos”, ressaltou.
Segundo ele, o motivo de o tratamento não ser interrompido são as sequelas, que podem atingir o funcionamento de diversas partes do corpo, ou mesmo o aumento do peso corporal, que interfere diretamente na pele já cicatrizada.
O tratamento de uma vítima de queimadura tem um custo elevado pela necessidade de se usar muitos medicamento e recursos tecnológicos avançados, além de profissionais especializados.
No caso da C.R.S., que ficou por cinco dias no Leito de Tratamento Especializado para Queimados, o custo da diária foi de cerca de R$ 5 mil. Cada troca de curativo tem o valor de R$ 2 mil, além de outros R$ 2 mil por cada procedimento feito em dias alternados para tratar a pele. “Para fazer a reconstrução do rosto, o custo estimado apenas da matriz epidérmica será de, aproximadamente, R$ 200 mil”, contabilizou Frattinni, ao destacar que há inúmeros outros custos.
HUMANIZAÇÃO – A equipe multiprofissional que cuida de C.R.S., assim como dos demais pacientes internados na Unidade de Queimados, é formada por médicos clínicos, anestesistas e cirurgiões, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos.
A irmã da vítima, M.C., 48 anos, conta que passou a infância e a adolescência morando com a irmã até se casar. Por isso, foi um choque receber a notícia da situação de C.R.S., apenas um ano mais nova.
“Graças a Deus, ela está internada aqui. Eu só posso elogiar o tratamento que estão dando à minha irmã. Está sendo muito bem tratada. Ela mesma disse que Deus colocou anjos para cuidar dela, com todo o carinho e dedicação que ela precisou, desde o dia em que chegou ao Hran”, declarou M.C.
A irmã afirmou que a equipe sempre conversa para explicar a situação e também para acalmá-la. “Nunca passamos por isso. Então, o apoio que a equipe do Hran nos dá é de grande importância. Eu só tenho a agradecer”, finalizou.
*Com informações da Secretaria de Saúde

sábado, 4 de maio de 2019

Brasiliense faz dever de casa; Sobradinho perde

ESPORTES

Na estreia na competição, o Jacaré derrota o Serra-ES, no Serejão, enquanto o Leão da Serra amarga revés contra o Vitória-ES, em Cariacica

Os dois representantes do Distrito Federal na Série D do Campeonato Brasileiro tiveram destinos diferentes na estreia na competição. Neste sábado, o Brasiliense venceu em casa, enquanto o Sobradinho amargou a derrota longe de seus domínios. 
No Serejão, o Jacaré derrotou o Serra-ES, por 1 x 0, gol de cabeça de Michel Platini, aos nove minutos do segundo tempo. O time de Taguatinga ainda acertou duas bolas no travessão do rival, mas também levou um susto ao receber uma carimbada na trave. 
O Sobradinho, por sua vez, foi ao Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), e acabou batido por 2 x 0 pelo Vitória. Carlinhos Vitor e Baiano marcaram os gols. O Leão da Serra jogará a segunda rodada no Augustinho Lima, dia 11, contra a Caldense-MG. Já o Brasiliense voltará a campo no dia 13, no Estádio Zama Maciel, em Patos de Minas (MG), contra o URT. 

Acidente com ônibus do Bahia sub-15 deixa dois mortos e dez feridos em MG

BRASIL

Divulgação/CBMMG
Acidente com ônibus do Bahia sub-15 deixa dois mortos e mais de dez feridos 
Imagem: Divulgação/CBMM
Adriano Wilkson
Do UOL, em São Paulo

Um acidente envolvendo o ônibus da delegação sub-15 do Bahia e uma carreta deixou dois mortos e dez feridos hoje na BR-251, na altura da cidade de Santa Cruz de Salinas no norte de Minas Gerais, na manhã de hoje. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, uma carreta entrou na contramão e atingiu frontalmente o ônibus da equipe, matando o motorista da carreta e o do ônibus.
No ônibus havia 16 atletas e seis membros da comissão técnica, além de dois motoristas. Nove passageiros ficaram feridos e foram levados para atendimento médico em hospitais da região. Oito já receberam alta e apenas um dos passageiros, o treinador de goleiros Eduardo Brandão, o Duda, permanece em atendimento médico. Além dele, está sendo atendido o motorista reserva do ônibus, que tem estado grave.

Juventude tropeça no Alfredo Jaconi e fica no empate com o Remo pela Série C

ESPORTES
Equipe da serra gaúcha agora volta suas atenções para a decisão pela Copa do Brasil

Juventude soma dois empates em dois jogos na competição nacional
O Juventude tropeçou em casa em partida válida pela segunda rodada da Série C do Brasileirão. Em um duelo onde saiu atrás, empatou e chegou a pressionar o Remo, o time de Caxias do Sul  ficou no 1 a 1, na tarde deste sábado (4), no Alfredo Jaconi. John Lennon marcou o gol do Ju e Fred fez para os visitantes. Os dois gols foram na primeira etapa.
Com dois pontos em dois jogos, a equipe de Marquinhos Santos volta a campo pela Série C contra o Paysandu, fora de casa, no dia 11 (sábado), às 19h15min, no Estádio da Curuzu. Antes, na terça-feira, dia 7, decide o seu futuro na Copa do Brasil diante do Vila Nova-GO, em Goiânia. No primeiro jogo, 0 a  0 no Jaconi.
Com uma marcação alta e tentando se impor dentro de casa, o Juventude começou o jogo disposto a sufocar o adversário. Logo aos quatro minutos, Dalberto tentou a finalização de longe, sem direção.

A partir daí, o que se viu foi um duelo tático e erros em sequência. Em um jogo estudado e com poucas chances de finalização, uma desatenção defensiva do Juventude foi fatal. Aos 16, após cobrança de escanteio, Fredson subiu sozinho no meio da defesa alviverde e cabeceou firme e no canto de Carné: 1 a 0.
O Ju não sentiu o gol. Aos 26,criou a sua primeira chance clara. Após passe de John Lennon na direita, Vidal cruzou com perfeição e Braian Rodríguez, livre, cabeceou rente à trave. Três minutos depois, Sananduva recebeu na intermediária e tentou a finalização de pé esquerdo. A bola passou sem perigo para Vinícius.
Aos 33, saiu o empate. Dalberto roubou a bola no meio-campo, driblou dois e deu um passe preciso para John Lennon, que entrava livre pelo lado aposto. Com calma, o lateral improvisado como meia chutou por baixo do goleiro e igualou o marcador: 1 a 1.
O primeiro tempo acabou com o Juventude melhor, mas sem conseguir encontrar espaços para buscar a virada.
A postura do Juventude não mudou na segunda etapa. Aos três minutos, Rafael Bastos aproveitou um rebote na intermediária e arriscou. O goleiro Vinícius espalmou para o lado.Na sequência, Sananduva tocou para Braian, que fez a parede para a finalização do próprio volante, sobre o gol.
Aos 18, uma chance clara para o Remo. Carlos Alberto lançou Emerson nas costas de Eltinho. O atacante driblou Sidimar e finalizou na rede pelo lado de fora. Aos poucos, os visitantes passaram a encontrar mais espaços e Marquinhos Santos optou pela mudança de centroavante: saiu Braian e entrou Paulo Sérgio.
Aos 22, o Ju voltou a levar perigo. Em cruzamento rasteiro de Vidal, Rafael Bastos finalizou de primeira, em cima da defesa. No rebote, Dalberto bateu com estilo, mas parou no goleiro Vinícius. Com mais intensidade, a equipe alviverde empurrou o rival para o campo de defesa. Mas ainda faltava acelerar mais as jogadas e acertar o último passe.
Nos minutos finais, mesmo com o domínio territorial, o Juventude não conseguia concluir. Com Caprini e Bruno Alves, o técnico alviverde tentou renovar o fôlego ofensivo. Não adiantou. O Remo segurou o resultado e o Ju tropeçou em casa. Em dois jogos, tem dois empates até aqui na competição nacional.

FONTE: GAÚCHA ZH

Santa Casa atende crianças com Mutirão de Cirurgia Pediátrica

Saúde

 


04/05/2019 14:35h
Com o objetivo de beneficiar um maior número de crianças portadoras de hérnias umbilicais e inguinais, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica realizou, neste sábado (4) o XIII Mutirão Nacional de Cirurgia Pediátrica, que operou 20 crianças de todo o Estado. A ação acontece simultaneamente em todo o território nacional, e em Belém é realizada de forma voluntária por médicos, enfermeiros e técnicos.
O médico cirurgião responsável pelo mutirão em Belém, Dr. Eduardo Amoras, falou do sucesso das cirurgias e explicou que hérnia inguinal é uma doença comum nas crianças, enfatizando que a Santa Casa trabalha com humanização no atendimento para que o hospital não seja visto somente como um lugar de dor e sofrimento.
“Estou muito feliz com o sucesso das cirurgias pois elas devolvem o bem estar as crianças. Hoje a hérnia inguinal aparaece em um a cada 200 bebês nascidos vivos. Para os prematuros essa prevalência é quatros vezes maior, a cada 50 bebês, um tem hérnia. Crianças que nascem com essa doença tem dificuldades para brincar, correr e fazer esforços porque a hérnia incomoda, então quando você faz um procedimento que traz essa criança para uma condição de normalidade ela volta a ser uma criança feliz", explicou.
Ainda de acordo com  o médico, o mutirão representa um momento em que se pode atender um maior numero de crianças. "Trouxemos também presentes para doar aos nossos pequenos pacientes ao final dos procedimentos como uma forma de lhes presentear, para que eles possam sair do hospital de forma humanizada, pois a humanização faz com que o hospital seja um local de reengajamento dessas crianças às suas vidas, tendo oportunidade de serem felizes, brincando e fazendo coisas que a doença as limitavam. O sucesso das cirurgias nos deixa feliz, pois é gratificante fazer o bem a quem precisa”, concluiu Eduardo Amoras.
Lorena Magaly da Silva Melo, 26 anos, é mãe da APMS, de 2 anos, que nasceu em Belém na Santa Casa de Misericórdia do Pará e há um mês começou a reclamar de fortes dores na região umbilical, o que trouxe muita preocupação à mãe que falou do cuidado que teve com a filha, e da felicidade em conseguir marcar a cirurgia. “Há um mês ela acordou com muita dor e apontava para o umbigo. Quando eu fui olhar, o umbigo dela estava totalmente tufado, aí liguei para minha mãe (que é técnica de enfermagem), e ela disse para levar para a Santa Casa. Chegando na Fundação o médico pediu uns exames e disse que se eu conseguisse logo ele marcaria para este sábado. Consegui os exames e tô muito feliz por ter marcado essa cirurgia", comentou.
A paciente KKT, de 4 anos, nasceu no município de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, e foi encaminha pelo hospital municipal para realizar a cirurgia de hérnia umbilical. A mãe, Adrianne de Paula Tavares, 28 anos, falou da preocupação que estava sentindo com a reclamação da filha. “Estou muito feliz por conseguir essa cirurgia, pois ela já estava reclamando muito da dor no umbigo, principalmente quando brincava. Estava muito apreensiva, mas chegando aqui fui muito bem acolhida, falei até com o cirurgião que veio aqui na enfermaria e me tranquilizou dizendo para eu não me preocupar que vai dar tudo certo", detalhou. 
Por Helder Guimarães

Polo Joalheiro terá mini edição do Festival de Chocolates Flores e Joias da Amazônia

Eventos

 


04/05/2019 14:16h
O Festival de Chocolates, Flores e Joias da Amazônia será realizado em setembro no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, e contará a partir de 2019 com eventos satélites no Polo Joalheiro São José Liberto. A ideia é criar expectativa entre produtores e o público com a intensificação do envolvimento da população paraense e de turistas em relação ao evento.
A primeira edição de eventos nessa linha já acontecerá nos dias 10 e 11 próximos, sempre das 9h às 18h. A programação terá o melhor da produção local em chocolate, flores e joias, além de uma produção cultural pensada exclusivamente em homenagem às mães.
Ao todo, quatro secretarias de estado e dois órgãos estaduais foram mobilizados para a missão de potencializar o segmento do cacau, nesta edição 2019. Além da Sedap e Sedeme, são parceiros das iniciativas as secretarias de Turismo (Setur), e da Cultura (Secult); o Instituto de Gemas e Joias da Amazônia e a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado (Codec). O Sebrae Pará mantém uma parceria fundamental para o Executivo estadual, pela expertise do órgão junto aos pequenos e médios empreendedores.
A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) reuniu no dia 30 de abril passado, com floricultores e bombonzeiras que participaram do minievento para discutir detalhes da participação dos empreendedores. A secretaria tem uma forte atuação no incentivo da produção de flores, cacau e chocolate, desde a orientação técnica, como o estímulo à criação de novos mercados para comercialização, facilitando o acesso da população a mercadorias de qualidade e baixo custo.
"O Pará já é o campeão nacional em produção de amêndoa, precisamos então avançar na verticalização da cadeia do cacau para agregar valor ao nosso chocolate, que começa a ser industrializado aqui. Estratégias como o Festival em setembro e os minieventos que faremos até lá, são maneiras de evidenciar nossa produção, posicionando as marcas e potencializando a comercialização dos produtores locais'', observou a coordenadora de Mercado, da Diretoria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, da Sedeme, Luciana Centeno.

Luciana Centeno explica que os festivais satélites ocorrerão no Polo Joalheiro aproveitando períodos sazonais de grande demanda de produtos das cadeias do cacau, flores e das joias, como o Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Círio de Nazaré e as Festas de fim de ano, entre outros momentos celebrativos. A ideia é organizar exposições e espaços de comercialização nos finais de semana que antecedem as datas comemorativas, tudo com o propósito de promover os segmentos, em questão.
Serviço:
I Edição do Mini Festival de Chocolates, Flores e Joias
Data/Hora: De 10 a 11 de maio de 2019, das 9h às 18h.
Local: Espaço São José Liberto também chamado de Polo Joalheiro, na praça Amazonas, s/n, no bairro do Jurunas, em Belém.
Por Valéria Nascimento

Governo quer desburocratizar atividade das micros e pequenas empresas

Economia

 


A assinatura de um convênio técnico entre o Sebrae e o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedeme) para ações conjuntas em prol do segmento das micros e pequenas empresas estaduais, marcou a 1ª reunião do Fórum das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Pará (Femep). No encontro também foram aprovados o calendário de reuniões e a nova composição dos quatro grupos temáticos que integram a concepção de trabalho: os GTs de Desburocratização e Simplificação; o Acesso a Mercados e Compras Governamentais; Tecnologia, Inovação e Capacitação Empreendedora, Investimento e Crédito.O executivo estadual vem articulando ações conjuntas para simplificar procedimentos e destravar gargalos de produção para dar maior agilidade a pequenos negócios, segundo anunciou, na sexta-feira (3), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Iran Lima, que abriu a reunião anual, na condição de presidente do Femep, na sede da Sedeme, em Belém.
O encontro técnico contou com a presença do vice-presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da Câmara, o deputado federal Joaquim Passarinho; do presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Clóvis Meira; do presidente da Comissão de Pequenas e Médias Empresas da Ordem dos Advogados Brasil – Seção Pará, Diego Magno; do diretor Técnico do Sebrae Pará, Fabrízio Guaglianone; da advogada Érica Alencar, vogal da OAB na Junta Comercial (Jucepa), órgão responsável pelo registro de atividades ligadas a sociedades empresariais.
Também participaram, o coordenador do Comitê de Educação e Capacitação Empreendedora do Fórum Nacional das Micros e Pequenas, vinculado ao Ministério da Economia, e membro do Femep, como representante do Conselho Regional de Contadores do Pará, Mauro Leônidas; o economista e técnico da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), Wander Oliveira; o diretor de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (DDICS), Francisco Pantoja, além de equipes de técnicos da Sedeme e Sebrae e lideranças das micros e pequenas.
"Já existe um grande protagonismo das MPEs em números de empresas, e movimentação da economia, mas no cenário atual, o dado mais impactante é de geração de empregos, no qual as MPEs também já são protagonistas há certo tempo. Esse foco do Fórum, de unir esforços de vários entes, a favor das MPEs é muito importante, e com o comando do Governo via Sedeme, tratando as MPEs com prioridade, traz uma grande expectativa positiva de mais geração de emprego e renda, e consequentemente desenvolvendo nosso Estado", disse o diretor Técnico do Sebrae, Fabrízio Guaglianone.
O Fórum - O Femep é a instância governamental competente para formular e implementar políticas públicas voltadas para o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte nos aspectos não tributários, sendo integrado por representantes do Governo e do setor empresarial.
A primeira reunião do Fórum registrou as palestras "O processo Inovativo na solução dos entraves tecnológicos das MPEs do Pará", com o técnico Wander Oliveira, da Sectet; "Capacitação e Formação Empreendedora", com Mauro Leônidas; e "Ações da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, que teve à frente o deputado Joaquim Passarinho.
"Parabenizo o Governo e o secretário Iran Lima que estão retomando o Fórum paraense. Espero que ele possa prestar serviço e nos ajudar na legislação e, principalmente, nas condições de trabalho das pequenas e micros’’, disse o deputado Joaquim Passarinho. 
O parlamentar enfatizou que o setor das pequenas é a saída para a crise econômica. “Quando as grandes fecham as portas e tiram a mão de obra com a otimização e processos de rotina, o pequeno emprega. Nesse primeiros meses desse ano, as grandes diminuíram os postos de trabalho, enquanto as pequenas avançaram e muito. Não é só incentivar com recursos, é incentivar eliminando a burocracia’’, frisou.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Wander Oliveira, da Sectet, destacou a importância de levar para micros e pequenas a possibilidade de terem recursos para implantar inovação, a fim de se manterem no mercado de base de inovação e melhorarem sua competitividade. O técnico assegurou que a Sectet tem a expertise de identificar o que há de gargalo tecnológico dentro de um setor específico de uma cadeia produtiva. "Desde a década de 70, narrou ele, a cadeia do cacau gera amêndoa. Agora, a tecnologia entra para verticalizar a cadeia e diversificar a produção", exemplificou.
“É isso que estamos buscando ao montar em Altamira uma incubadora de empresas de base tecnológica em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP) e a Universidade Federal do Pará (UFPA), com recursos do Funcacau e do PDRS Xingu (Programa de Desenvolvimento Sustentável), articulado pelo Consórcio de Belo Monte, em Altamira’’, disse Wander Oliveira.
A ideia, explicou o economista, é dar oportunidade às empresas da região para que elas saiam do ciclo de vendas da amêndoa, beneficiem e possam produzir a barra do chocolate, achocolatados e uma série de produtos derivados da polpa do cacau industrializado. “Estamos montando a incubadora, a previsão é de que os equipamentos fiquem prontos em junho, ela deve receber as demandas do setor cacaueiro e aí vamos elaborar um edital para atração de empresas que queiram trabalhar a tecnologia para o desenvolvimento da cadeia’’, disse Wander.
Ele ressaltou ainda que no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT Guamá), a SECTET também em parceria com a SEDAP e a UFPA trabalham com o viés tecnológico às cadeias produtivas do cacau, do açaí e da palma.
O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá foi construído pelo governo do Estado no campus da UFPA, disponibiliza às empresas onze laboratórios para oferecer soluções a gargalos tecnológicos e para ajudar a desenvolver produtos inovadores. Entre estes laboratórios, o Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia, o Laboratório de Óleos Vegetais, o Centro de Estudos Avançados em Biodiversidade e o Laboratório de Qualidade do Leite.
COMPRAS PÚBLICAS
Para Diego Magno, da OAB, “o setor cresce ano a ano e a gente tem necessidade de fortalecer cada vez mais esse segmento por sua importância para a economia e o próprio setor público, quanto mais fortes as micros e pequenas estiverem em relação a fóruns e as organizações governamentais estiverem unidas, mais forte também teremos o crescimento econômico do Pará’’, afirmou.
Na prática, disse Diego Magno, isso significa viabilizar a maior presença das pequenas e médias nas compras públicas, incentivar programas de governo que fomentem o crescimento, fomentar a organização, simplificar procedimentos e a legislação. “Agora com as startups crescendo, tenho certeza que o fortalecimento desse campo, desses investimentos, o Pará só tem a ganhar’’.

REGISTRO MERCANTIL
Érica Alencar afirmou que a preocupação no registro mercantil é trabalhar para que o negócio informal se torne regular. Ela destacou que as mudanças recentes de legislação, como no Simples Nacional, possibilitam que os pequenos e médios que se encontram na informalidade, se tornem regulares, podendo ter seu registro célere, incorporando-se ao mercado de trabalho formal.
“A meu ver a importância desse Fórum com essa união da Sedeme é que todos estão olhando para um só horizonte. Estamos com cerca de 13 milhões de desempregados e sabemos que são as micros e pequenas que empregam hoje. A legislação é o mecanismo que permite fortalecê-las. Uma legislação burocrática traz entraves para todo mundo. O entrave entre instituições não deve existir’’, finalizou a advogada.
Por Valéria Nascimento

Governo realiza "Dia D" da Campanha de Vacinação contra a Gripe nos 144 municípios

 

Saúde

 

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    04/05/2019 12:53h
    O governador Helder Barbalho e o secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, participaram do Dia D de Mobilização da Campanha de Vacinação contra a Gripe, que acontece neste sábado (4), até às 17h, em todas as unidades de saúde dos 144 municípios do Pará. Pela manhã, o governador e o secretário estiveram no Centro de Saúde Escola da Uepa, onde foram recebidos pelo diretor do Centro, Celso Lavor; pelo diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Amiraldo Pinheiro, e demais diretores da área.
    Para dar exemplo aos pais e responsáveis, Helder Barbalho levou seus filhos, Helder Filho e Thor Barbalho, para serem vacinados, uma vez que até o momento, o Pará está com apenas 13% de cobertura vacinal na campanha, sendo que a meta estadual é vacinar um pouco mais de 2 milhões de pessoas ou pelo menos 90% desse total. A campanha segue até o dia 31 de maio em todas as unidades de saúde dos 144 municípios do Pará.
    Saiba quais os grupos que devem ser vacinados:
    - Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
    - Gestantes (em qualquer tempo gestacional);
    - Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);
    - Pessoas com 60 anos ou mais
    - Povos indígenas aldeados;
    - Trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados;
    - Presos e funcionários do sistema prisional;
    - Professores de escolas públicas e privadas;
    - Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
    - Profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas). Incluídos pelo Ministério da Saúde nesta segunda fase. 
    Vale lembrar que a escolha dos grupos a serem vacinados segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é formada pelas pessoas com maior possibilidade de ter complicações e morrerem por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
    O governador disse que é fundamental que haja adesão por parte da população para que seja possível a ampliação desse percentual de vacinação e que a campanha possa ultrapassar a os 90% de cobertura vacinal. "A vacinação é uma medida preventiva para proteger a população, portanto cada cidadão e cidadã, que esteja no grupo de risco, deve procurar as unidades de saúde para tomar a vacina", comentou.
    O governador ressaltou ainda que o Governo do Estado, em parceria com os municípios, disponibilizou o funcionamento dos postos de vacinação fixos e móveis para atender a população. “Estamos atendendo não apenas nas cidades, mas também nas comunidades mais distantes, como as ribeirinhas”, observou o governador.
    Helder informou que seis óbitos foram causados pelo vírus da influenza A/H1N1 no Pará. “Então é muito importante que todas as famílias paraenses possam ser estimuladas a procurar os postos de saúde e que participem ativamente desta grande mobilização. Precisamos agir de maneira preventiva para evitar essas mortes e também termos o êxito na cobertura vacinal, atingindo a meta e salvando vidas”.
    O secretário de Saúde e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Alberto Beltrame, disse que as fake news (falsas notícias) também têm contribuído para a baixa cobertura vacinal nos últimos anos e faz um alerta à população. “Pessoas que divulgam falsas informações sobre riscos de todas as vacinas prestam um desserviço à comunidade e à sociedade mundial como um todo. “Nós temos visto várias fake news na internet, alertando para riscos como autismo em crianças ou outros efeitos colaterais, que são absolutamente falsos. Todas as vacinas que o Brasil tem proporcionado - e nós somos um exemplo mundial de sistema de vacinação - são absolutamente seguras, não tendo nenhum malefício seja para crianças, para gestantes ou idosos”, afirmou o titular da Sespa. "Malefício é não vacinar", acrescentou Beltrame.
    Beltrame informou, ainda, que o estado do Amazonas já está com 85% de cobertura vacinal enquanto o Pará está apenas com 13%, já tendo sido registrado seis mortes por influenza H1N1. “É preciso fazer um grande esforço, envolvendo toda a sociedade paraense, para convocar o público-alvo desta campanha e o Pará chegar a vacinar esses cerca de dois milhões e cem mil paraenses para protegê-los da influenza e evitar mortes que são evitáveis com a vacinação. Você que é pai, você que é mãe, não deixe de levar seu filho hoje ou até o final de maio a um posto de vacinação para fazer a vacina e aproveitar também o momento para atualizar a calendário vacinal porque há baixa cobertura vacinal de outros tipos de vacina”, alertou o secretário de Saúde
    Para a realização da campanha no Pará, estão funcionando 2.958 postos de vacinação fixos, 758 volantes terrestres e 62 volantes fluviais, com 5.338 equipes de vacinação, totalizando 21.350 pessoas envolvidas.
    A vacina contra a gripe é segura, protege contra os três subtipos do vírus da gripe, ou seja, Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos.
    Serviço: A Campanha de Vacinação contra a Gripe prossegue até o dia 31 de maio em todas as Unidades Básicas de Saúde dos 144 municípios do Pará.
    Por Roberta Vilanova