Direito de imagemDIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SPImage captionO prefeito de São Paulo, o tucano Bruno Covas, criticou a 'falta de bom senso' do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
Na semana passada, Bruno Covas (PSDB) completou um ano na cadeira de prefeito de São Paulo, a maior cidade brasileira e o município com o maior orçamento do país - R$ 60,5 bilhões em 2019. Ele herdou a prefeitura em abril de 2018, quando o então prefeito João Doria (PSDB) abandonou o cargo para se candidatar ao governo do Estado.
Como prefeito, um dos desafios de Covas é retomar a confiança dos paulistanos nos tucanos, que nas últimas décadas vêm alternando o controle da cidade principalmente com o PT. Embora ainda não existam pesquisas confiáveis sobre como a cidade avalia a gestão Covas, seu antecessor saiu do cargo em baixa nesse quesito.
Pesquisa Datafolha, divulgada em abril do ano passado, mostrou que apenas 18% dos paulistanos consideravam a administração de Doria ótima ou boa; 34% a achavam regular e 47%, ruim ou péssima. Na eleição para governador, Doria teve menos votos na cidade do que seu adversário Márcio França (PSB).
Em entrevista à BBC News Brasil, Covas afirma que sua gestão ainda não tem uma marca pela qual será reconhecida futuramente, como tiveram seus antecessores. Fernando Haddad (PT) ficou conhecido pelas ciclovias e pelas faixas exclusivas para ônibus; e Gilberto Kassab (PSD) deixou como legado a lei Cidade Limpa (que reduziu a poluição visual na cidade).
"Há uma série de ações sendo desenvolvidas, mas a marca de uma administração tem mais relação com o que as pessoas acham que foi o mais importante do que efetivamente o que eu penso", diz Bruno Covas.
Se fosse ele a decidir, afirma, gostaria que seus projetos na área social fossem lembrados. "Criamos 80 mil vagas em creches, fizemos reformas de postos de saúde, entrega de hospital, 25 mil unidades habitacionais", diz. Apesar disso, em dezembro de 2018 ainda restavam 19,6 mil crianças paulistanas na fila de vagas das creches - na campanha de 2016, João Doria prometeu acabar com essa fila em apenas um ano.
"Mas talvez se lembrem mais do parque Minhocão."
Direito de imagemDIVULGAÇÃOImage captionDesenho da prefeitura projeta como será o Parque Minhocão, prometido por Covas
O projeto do parque foi vendido por Covas como uma das soluções para o famoso e polêmico elevado João Goulart, construído nos anos 1970 e que degradou parte da região central da cidade. Em alguns pontos, os carros circulam a menos de três metros da janela dos apartamentos. "Temos uma lei que determina que o Minhocão tem de deixar de ser utilizado como viário. Sobrou para a prefeitura definir pela demolição ou pela construção do parque". Ele promete entregar a obra no final do ano que vem.
Por outro lado, Covas vem enfrentando dificuldades no cargo, como diminuição de investimentos públicos; a interdição de viadutos por falta de manutenção e uma série de paralisações de servidores em virtude das mudanças na previdência municipal.
Outras medidas recentes também foram criticadas, como a redução do número de baldeações permitidas com o vale-transporte nos ônibus, o corte de verbas para o serviço de emergências Samu e a retirada de R$ 240 milhões do orçamento da assistência social da cidade.
Sobre esse último corte, o então secretário da área, José Castro, deixou o cargo acusando Covas de "precarizar" serviços de assistência social em um momento em que o município tem cada vez mais moradores de rua. O prefeito dá sua versão: "O orçamento da secretaria de Assistência Social é de R$ 1,3 bilhão. É impossível que nesse valor não tenha nenhuma gordura a ser cortada. É preciso rever os contratos para que os mesmos serviços sejam oferecidos com menos custo."
Neste mês, o tucano também mudou o plano de metas da cidade, um compromisso formulado por ele e Doria em 2017 e que tem peso de lei. Alguns objetivos ficaram mais tímidos: no início do mandato, a gestão tucana previa construir 72 km de corredores de ônibus, por exemplo; agora, o novo programa fala em apenas 9,4 km.
Ele diz que a revisão das metas é autorizada pela lei local - outras foram retiradas porque não faziam mais sentido ou já foram cumpridas. Mas, segundo o tucano, também há um problema mais grave: a estagnação da economia brasileira.
Direito de imagemFELIX LIMA/ BBCImage captionBruno Covas diz que pretende criar vagas em repúblicas para moradores de rua
"Tivemos que ajustar o programa para essa nova realidade. Quando o plano de metas foi elaborado, a gente vivia a expectativa da aprovação da reforma da Previdência ainda na gestão Michel Temer (MDB). O cenário econômico que se projetava para os anos seguintes era muito mais otimista do que efetivamente se realizou em 2017 e 2018 e do que se projeta para este ano e 2020."
Considerado por seus correligionários como um candidato natural à reeleição em 2020, Bruno Covas diz que não está pensando no assunto no momento, nem em seus possíveis competidores. "Adversário não se escolhe", diz ele, repetindo uma frase tradicional em campanhas.
"Eu discuto 2020 em 2020. Se a gente antecipar a discussão de 2020 para 2019, passa o ano e a gente está muito mais preocupado com coligação eleitoral do que com entregar aquilo que precisa ser entregue. A preocupação em 2019 não é ficar buscando partidos, ficar buscando marqueteiro, nada disso. A preocupação em 2019 é governar, é prefeitar", diz.
'Não há bom senso no governo Bolsonaro'
Em uma parede do gabinete de Bruno Covas, há uma foto de seu avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), um tucano histórico. Também há uma charge do cartunista Paulo Caruso feita durante a entrevista de Covas no programa de TV Roda Viva; e um quadro do artista plástico Romero Britto doado pelo artista a João Doria. Um assessor de Covas confidenciou que o prefeito tentou se livrar da obra algumas vezes, mas ainda não encontrou um local adequado para colocá-la.
A trajetória de Mário Covas é um dos motivos que fazem o prefeito paulistano não simpatizar com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Durante a ditadura militar (1964-1985), o político paulista foi preso e teve seu mandato de deputado federal cassado.
As afirmações de Bolsonaro de que não houve um golpe de Estado em 1964 e de que o antigo regime foi bom para o país irritam o prefeito. "São manifestações como essa que me afastaram dele", explica. "Não dá para agora a gente querer passar uma borracha na quantidade imensa de pessoas que foram presas, que foram cassadas, que foram torturadas, que sumiram."
Direito de imagemAFPImage captionPara Bruno Covas, presidente Bolsonaro tenta 'reescrever' a história quando diz que não houve ditadura no Brasil
Covas disse à BBC News Brasil que anulou o voto no segundo turno das eleições do ano passado, quando Bolsonaro disputou a Presidência com o petista Fernando Haddad. "Eu não iria votar no PT de jeito nenhum, votei pelo impeachment da Dilma quando era deputado. Eu tinha duas opções: votar no Bolsonaro ou anular meu voto. Busquei, ao longo das três semanas, alguma frase que mostrasse que ele (Bolsonaro) teria muito mais bom senso como presidente. Não encontrei. E por isso anulei", disse.
Embora espere que a reforma da Previdência seja aprovada ("não dá mais para esperar"), o tucano afirma que "ainda não encontrou" no governo federal o bom senso que procurava em Bolsonaro no ano passado. "Esse problema é o que impede que a reforma (da Previdência) caminhe no Congresso", afirma. "Você não pode governar apenas para os seus, para o seu grupo político. Bolsonaro precisa ser o presidente do Brasil, e não só da direita. Acho que é esse entendimento que ele precisa ter."
PSDB precisa ser um partido 'radical de centro'
Tido como um nome para o futuro do PSDB, Bruno Covas, de 39 anos, é um herdeiro político e está acostumado aos corredores do poder desde que a juventude. Nessa época, mudou da casa dos pais em Santos, terra da família, para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Viveu com os avós no palácio dos 15 aos 18 anos, até terminar os estudos.
Depois, fez parte da ala de jovens do partido, sendo bastante próximo de um setor mais à esquerda dos tucanos. Questionado pela BBC News Brasil se ele se considera uma pessoa de esquerda, o prefeito tergiversou na resposta. "Sim… De esquerda não, de centro, né", diz.
"Entendo que não tem sentido o poder público participar de algumas áreas da atividade econômica, e isso me distancia da esquerda, que entende que o governo tem que estar em todas as áreas. E eu também entendo que o poder público não pode abrir mão da participação em alguns setores que vão muito além da segurança (pública), o que me distancia da direita. O poder público não pode estar fora da habitação, do transporte, da saúde, da educação".
Direito de imagemGOVERNO DO ESTADO DE SPImage captionEm março deste ano, o governador de São Paulo, João Doria, participou de um evento com Bolsonaro e o prefeito Bruno Covas
Nos últimos anos, porém, o partido tem assumido posições mais à direita. Nas últimas eleições, por exemplo, João Doria criou o slogan "BolsoDoria" para se aproximar dos eleitores de Jair Bolsonaro. Antes disso, foi também com bandeiras conservadoras que Doria se elegeu prefeito de São Paulo.
Mas, ao longo da entrevista, Bruno Covas negou duas vezes que seu antigo companheiro de chapa seja um político de direita. "Pergunte a ele (Doria) se ele é de direita. Tenho certeza que ele vai dizer que é de centro", disse ele.
O centro do espectro político é o local onde o PSDB deve ficar no futuro, segundo o prefeito. "Acho que o PSDB precisa se reapresentar para a sociedade como um partido de centro. Esta é a vocação, é a história do partido, é a linha do partido".
Por outro lado, os tucanos se viram envolvidos em várias denúncias de corrupção. Seu ex-presidente, o hoje deputado federal Aécio Neves, é réu no Supremo Tribunal Federal por obstrução de Justiça no escândalo envolvendo a empresa JBS. "Acho que Aécio deveria ter sido expulso do partido", disse.
Em outro caso, o ex-presidente da Dersa (estatal paulista de rodovias), Paulo Preto, foi preso sob acusação de cobrar propinas que depois teriam abastecido contas de políticos tucanos.
"Nós apanhamos na última eleição em especial, acredito eu, por dois motivos", diz Covas. "Primeiro deles: a gente não fez a nossa lição de casa quando se apontou casos de corrupção envolvendo membros do PSDB. O partido não se manifestou em casos, como o envolvendo do Aécio Neves. Não fez a lição de casa de separar o joio do trigo."
Direito de imagemDIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SÃO PAULOImage captionBruno Covas ao lado de João Doria e foto de Mário Covas ao fundo; prefeito de São Paulo faz reverências frequentes ao avô
Mudança no comando tucano
Em maio, o PSDB renova sua direção - e escolhe seu presidente nacional pelos próximos dois anos. Bruno Covas apoiará um xará seu: o ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades de Michel Temer (MDB), Bruno Araújo (PE). O pernambucano é também o nome de escolha de Doria, e, assim como o governador e o prefeito, faz parte do grupo dos "cabeças pretas" do PSDB - a ala de políticos mais jovens da sigla, em contraposição aos "cabeças brancas".
"Vou apoiar o Bruno Araújo. É o meu candidato. Convivi com ele durante os dois anos em que fui deputado federal. Foi um excelente líder da minoria, tem boa cabeça, é um excelente quadro. E depois convivi com ele como secretário e prefeito num momento em que ele era ministro das Cidades", diz Covas.
O prefeito diz ainda que o núcleo de gravidade do PSDB está mudando - antigos manda-chuvas da legenda como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin estão, aos poucos, cedendo espaço.
"É claro que a partir do momento em que você tem o João Doria como governador do Estado de São Paulo, cargo mais importante hoje ocupado por um tucano; eu como prefeito de São Paulo, a maior cidade administrada por um membro do PSDB, você passa a ter a importância que o cargo dá a você", diz ele.
ESPORTES Peixe fez 3 a 0 e reverteu o placar adverso do jogo de ida, em Goiânia, quando perdeu por 1 a 0 Folha Press
Santos venceu e avançou na Copa do Brasil (Foto: Eleven/Folhapress)
O Santos venceu o Atlético-GO pelo placar de 3 a 0 na noite de desta quinta-feira (11), na Vila Belmiro, pela terceira fase da Copa do Brasil e avançou na competição. Os gols foram marcados por Carlos Sánchez, duas vezes, e Rodrygo.
O time santista entrou em campo precisando do resultado, já que havia sido derrotado por 1 a 0 no jogo de ida. A partida marcou a reabertura da Vila Belmiro após cerca de 90 dias em reformas e o torcedor compareceu em grande número.
Com a vitória, o Peixe está entre os 10 clubes classificados para a quarta fase do torneio. Os confrontos serão decididos em sorteio realizado amanhã. A equipe da Vila Belmiro pode enfrentar qualquer um dos outros nove classificados. As partidas estão agendadas para os dias 17 e 24 deste mês.
O JOGO
Precisando vencer por dois gols de diferença para se classificar, o Santos começou o jogo com tudo. Antes dos 15 minutos já tinha criado quatro chances de gols: um chute cruzado de Rodrygo, um de fora de Sánchez, um escanteio que passou por Aguilar dentro da pequena área e um chute torto de Alison que Pituca colocou a cabeça e mandou por cima do gol.
Depois de 45 minutos de pressão, o Peixe conseguiu finalmente fazer o primeiro gol da noite. O meia Jean Mota cruzou do bico da área em direção ao gol e o uruguaio Carlos Sánchez apareceu para dar um leve toque, tirar do goleiro Kozlinski e fazer 1 a 0.
Apesar dos pequenos sustos do Atlético-GO, o resultado nunca esteve realmente em perigo. Mesmo assim, um gol dos goianos levaria a decisão para os pênaltis. O Peixe acabou com essa possibilidade aos 39 minutos, quando Soteldo recebeu livre dentro da área, preferiu o drible ao invés do chute e serviu o uruguaio Carlos Sánchez do outro lado. O meia fuzilou da pequena área e estufou as redes de Kozlinski para matar o jogo.
SANTOS - Everson; Victor Ferraz, Aguilar, Lucas Veríssimo e Diego Pituca; Alison (Cueva), Carlos Sánchez e Jean Mota; Soteldo, Rodrygo (Eduardo Sasha) e Derlis González (Jorge). T.: Jorge Sampaoli ATLÉTICO-GO - Maurício Kozlinski; Jonathan, Lucas Rocha, Gilvan e Nicolas (Reginaldo); Pedro Bambu, Washington (André Luís) e Jorginho; Matheus (Gilsinho), Pedro Raul e Mike. T.: Wagner Lopes
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP) Horário: 21h30 (de Brasília) Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ) Assistentes: Michael Correia e Carlos Henrique Filho (RJ) Amarelos: Gilvan, Nicolas, Jonathan, Washington e Jorginho, do Atlético-GO. Vermelho: Chistian Cueva, do Santos. Gols: Carlos Sánchez, aos 45 e minutos do primeiro tempo e aos 39 do segundo, e Rodrygo, com minuto do segundo tempo
Equipe de Valinhos. Foto: Divulgação/Prefeitura de Valinhos
O Vôlei Valinhos encara neste sábado (13) a final da Superliga B contra a equipe do Flamengo. O jogo será a partir das 11h, no Ginásio Municipal Vereador Pedro Ezequiel da Silva, em Valinhos. O time já está garantido na elite do vôlei brasileiro em 2020. As jogadoras contam com a torcida para buscar a vitória.
O time atual conta com atletas jovens e experientes, o elenco tem 15 jogadoras entre 19 e 38 anos, com média de idade de 26 anos. Entre as atletas, três são naturais de Valinhos: a capitã, camisa 7, Mari Capovila, 31 anos, e a líbero, camisa 14, Julia Rodrigues, 19 anos, além de Larissa Schneid, 18 anos, que faz parte do grupo, mas somente atua nos treinos, pois esse é o primeiro ano dela na categoria adulto.
O time tem também jogadoras brasileiras que vieram de equipes do exterior para integrar a equipe e a levantadora canadense Allison Sawatzky, 26 anos.
De acordo com a Comissão Técnica, que tem a frente o treinador André Rosendo, para essa temporada o Vôlei Valinhos buscou atletas experientes e com bagagem na modalidade desenvolvida em outros países justamente para que elas pudessem somar ao projeto, trazendo maturidade e ajudando as iniciantes.
PERFIL DAS ATLETAS - Camisa 1, Kamilla Augusto, levantadora, 28 anos. Natural de Piracicaba. Atuou por duas temporadas em equipes da Espanha.
- Camisa 3, Gabriella Pena, central, 23 anos, natural de Uberaba, em Minas Gerais. Campeã Pan Americana e Brasileira Universitária.
- Camisa 5, Francyely Lemos (Fran Lemos), 26 anos, oposta, natural de São Bento do Una, Pernambuco. Já atuou pela equipe de Valinhos em outras temporadas, mas vinha de uma temporada no voleibol da Finlândia.
- Camisa 6, Daniele Batista (Dani Perê), 32 anos, ponteira, natural de João Pessoa, na Paraíba. Já atuou no voleibol da Espanha, Alemanha, Finlândia e França.
- Camisa 7, Mari Capovilla, 31 anos, ponteira, natural de Valinhos. É a capitã da equipe. Junto com o técnico André Rosendo, Mariana é uma das idealizadoras do projeto Vôlei Valinhos, desde 2014. Atuou em seleções brasileiras de base e em clubes da Superliga A.
- Camisa 8, Flávia Gimenes, 27 anos, central, natural de Londrina, Paraná. Está na equipe de Valinhos desde o início do projeto.
- Camisa 9, Márcia Fusieger, 33 anos, central, natural de São Miguel DOeste, Santa Catarina. Tem passagens pelo voleibol da Tailândia, Finlândia, Portugal e Espanha.
- Camisa 10, Vivian Rodrigues, 27 anos, central, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Está na equipe Vôlei Valinhos desde a temporada 2016/2017.
- Camisa 12, Allison Sawatzky, 26 anos, levantadora, natural do Canadá. É formada assistente médica pela Universidade Texas A&M e essa é sua primeira temporada no voleibol profissional.
- Camisa 13, Camila Mesquita, 19 anos, oposta. Natural de São Paulo. Campeã Sul-americana com a Seleção Brasileira Sub 18 e campeã brasileira com a Seleção Paulista.
- Camisa 14, Júlia Rodrigues, 19 anos, líbero/ponteira, natural de Valinhos. Júlia chegou à equipe adulta vinda das categorias de base, onde começou a jogar voleibol em 2012 pela cidade. É sua segunda temporada com a equipe adulta
- Camisa 16, Gabrielle Eduarda (Duda), 20 anos, ponteira, natural de São Paulo. Duda é bicampeã brasileira com a Seleção Paulista e tem passagem pelas seleções brasileiras de base.
- Camisa 18, Evelyn Delogú, 38 anos, líbero, natural de Santos. Atuou por 7 anos no voleibol da Alemanha e também teve experiência na Suíça e França.
- Camisa 19, Laís Lima, 22 anos, líbero, natural de Santa Bárbara DOeste, São Paulo. Lais está em sua terceira participação na Superliga B, a primeira com a equipe Vôlei Valinhos e também teve experiência na Suíça e França.
- (sem número) Larissa Schneid, 18 anos, ponteira, natural de Valinhos, veio das categorias de base da cidade e participa do grupo, somente nos treinos, pois é o primeiro ano dela com o adulto.
ESPORTES Órgão terá caráter consultivo e fiscalizatório e será presidido pela executiva de Esportes do Recife, Yane Marques
Yane Marques, secretária executiva de Esportes do RecifeFoto: Foto: Rafael Furtado/ Folha de Pernambuco
Foi publicada na edição desta quinta-feira (11) do Diario Oficial do Recife, a Lei 18.565/2019, que prevê a criação de um Conselho Municipal de Esportes da Cidade do Recife (CMER). O órgãodeverá atuar em caráter consultivo e fiscalizatório, ajudando a desenvolver o desporto na Cidade. O Conselho será composto por 12 membros titulares e 12 suplentes. Serão representantes não só Secretaria Executiva de Esportes, mas de várias pastas da gestão municipal. Estarão incluídos, por exemplo, gestores das áreas de Saúde, Educação e de Desenvolvimento Social.
Entre os integrantes mais técnicos da área, haverá representantes de atletas e paratletas, do Conselho Regional de Educação Física, das federações e dos clubes. Cada membro terá mandato de dois anos, podendo ser reconduzido a mais um período, e não será remunerado pela função. O CMER será presidido pelo secretário executivo de Esportes em exercício, cargo atualmente ocupado pela ex-atleta do pentatlo moderno, Yane Marques.
Em paralelo, serão criadas as comissões dos atletas e dos paratletas, cada uma com cinco integrantes. Os candidatos a compor essas comissões serão indicados pelas federações e, posteriormente, haverá uma votação para escolher os cinco representantes dos atletas e os cinco dos paratletas. Desses, sairão os titulares e os suplentes de ambos os grupos, que serão os interlocutores junto à Prefeitura.
“A criação do Conselho era algo buscado já há um tempo. A gente fez ele com caráter consultivo, sem muito poder para chegar e dizer que vai mudar tudo, que está tudo certo ou errado, mas é um segmento que precisamos consultar quando vamos tomar decisões relacionadas a políticas públicas voltadas para eles”, explicou Yane. “Demorou pra sair, mas ficou bem bonitinho. E a ideia é essa, gastar energia com o que realmente os representantes acharem que a gente deve gastar energia. Ganhar tempo e encurtar os caminhos para acertar mais”, completou a secretária executiva de Esportes da Cidade. Segundo ela, não há previsão exata para o início do trabalho do Conselho de fato. No momento, a pasta está agilizando a composição do mesmo.
MUNDO MF Press Global A internet e o mundo virtual tem também seus perigos e armadilhas, e nem mesmo os famosos escapam de se tornarem vítimas de seus ardis. A Miss Mundo Surda Thaisy Payo passou por uma situação desagradável ao perder o controle da sua conta no Instagram, que foi ‘sequestrada’ por um hacker, que exigiu que a Miss pagasse um resgate para obter novamente o controle. O caso gerou um grande problema para Thaisy Payo, que tem diversas parcerias firmadas através de posts no perfil. Perder a conta no Instagram para ela seria traumático. O hacker exigiu 600 reais, que depois viraram mais 5000: “primeiro o hacker exigiu um deposito em uma conta internacional, na Turquia, do valor de 600 Reais. Em seguida disse que o valor era pouco e pediu mais 5000. Gastei 5600 Reais e mesmo assim só consegui retomar o controle da minha conta através de uma assessoria externa. Tive de pegar um empréstimo para pagar o resgate. A situação me causou muitos problemas, perdi muitos seguidores também”, conta.
A miss mundo Thaisy Payo – Foto: Reprodução / Instagram
O delegado de polícia civil e escritor Thiago Garcia comentou o caso e afirmou que o ocorrido pode ser considerado crime e tem consequências fora do mundo virtual: “a conduta do sequestro de contas de rede social pode caracterizar basicamente dois crimes. O primeiro é referente ao artigo 154a do Código Penal, crime de invasão de dispositivo informático, que foi criado após o caso da Carolina Dieckmann, que teve suas fotos vazadas na internet, e também crime de extorsão, tipificado no artigo 158 do Código Penal. Para ambos estão previstos penas”.
No entanto, o Dr. Thiago Garcia relata que crimes cibernéticos tem uma dificuldade adicional devido ao anonimato da internet: “Infelizmente há certa dificuldade no que diz respeito a crimes eletrônicos. No entanto, recomendamos às vitimas que registrem boletim de ocorrência, pois a polícia tem obtido certo sucesso na investigação desses crimes”.
Pelo menos 16 pessoas morreram, e 30 ficaram feridas na explosão de uma bomba em um mercado da cidade de Quetta, no sudoeste do Paquistão - informou o chefe da polícia da província de Baluchistão, Mohsin Butt.
Segundo ele, oito das vítimas pertenciam à comunidade da minoria Hazara, que já sofreu ataques.
O agente de polícia Abdul Razaq Cheema disse que a explosão aconteceu no bairro de Hazarganji, em Quetta, capital do Baluchistão.
Um jornalista da AFP no local viu corpos ensanguentados e pessoas feridas que gritavam pedindo ajuda.
Um oficial da polícia local, que estava no mercado de frutas e verduras e sobreviveu à deflagração, contou que havia muita gente no momento em que a bomba explodiu, logo cedo pela manhã.
Nas primeiras horas do dia, os caminhões chegam com verduras procedentes de fora da cidade, para que os comerciantes as distribuam em Quetta.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até o momento.
Na fronteira com Afeganistão e Irã, o Baluchistão é a maior e mais pobre província do Paquistão, marcada por insurgências étnicas, sectaristas e separatistas.
Um trem de carga descarrilou no centro da China e se chocou contra uma casa, matando dois de seus ocupantes e quatro funcionários a bordo do comboio - informaram autoridades locais nesta sexta-feira (12).
Imagens feitas por um drone mostram 14 vagões da locomotiva amontoados, ao pé de um imóvel parcialmente destruído.
O comboio de 25 vagões, que transportava mineral de alumínio, saiu da via férrea por volta das 22h horas locais (12h em Brasília) em Gongyi, província de Henan, informou a prefeitura nas redes sociais.
Os corpos das seis vítimas foram encontrados na madrugada desta sexta.
As autoridades abriram uma investigação para estabelecer as causas do acidente.
ESPORTES Diego comemora o primeiro gol do Flamengo na vitória sobre o San José-BOL Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo
Ainda não foi desta vez que o Flamengo encantou a torcida na Copa Libertadores, apesar de se aproximar da vaga nas oitavas de final. O Rubro-negro superou as vaias no intervalo depois de um primeiro tempo confuso e goleou o San José da Bolívia por 6 a 1, hoje, no Maracanã. Os gols foram de Diego, Everton Ribeiro (2), Arrascaeta, Vitinho e Pará - Saucedo fez para o rival. Mesmo com um a mais desde os cinco minutos da primeira etapa, os cariocas levaram sustos do modesto time boliviano e deixaram a torcida impaciente no intervalo.A equipe de Abel Braga se mostrou desorganizada em diversos momentos, sobretudo defensivamente. No fim, o resultado veio mais pela fragilidade adversária do que por um bom desempenho do time da Gávea.VEJA TAMBÉMJogo do Flamengo bate recorde de audiência no Facebook
Promessa do Flamengo acerta transferência para Juventus
Com o resultado, o Flamengo chegou aos nove pontos no Grupo D e pode se classificar já na próxima rodada. Para isso, basta empatar com a LDU, dia 24 de abril, em Quito. Caso perca, a decisão da vaga ficará para a última rodada, quando terá um difícil duelo contra o Peñarol, fora de casa.Fla consegue o que queria logo no início
Como já se esperava, o Flamengo partiu para cima do San José logo no início da partida e conseguiu rapidamente o que queria. Aos 3 minutos, escanteio foi cobrado pela direita. Bruno Henrique desviou na primeira trave, e Diego cabeceou para o fundo do gol. Festa da torcida no Maracanã, e cenário favorável logo de cara.
San José tem jogador expulso aos 5 minutos
O panorama melhorou aos 5 minutos. Toco era o último homem e foi expulso por falta em Bruno Henrique. O Flamengo ficou com um jogador a mais diante de um adversário que aparentemente não tinha força para impor qualquer dificuldade.Mas o Flamengo levou sustos mesmo assim...Com um cenário absolutamente favorável, o Flamengo até produziu, mas pouco para o que se esperava por conta das condições. O time teve chances de ampliar o placar e não o fez. Pelo contrário. Tomou o empate aos 18 minutos, em gol de Saucedo (com impedimento na origem da jogada), e quase sofreu outro gol do atacante nos minutos finais da etapa inicial.
Everton Ribeiro marca, mas Fla não empolga
Diante de um adversário mais fraco, o Flamengo fez o mínimo que se esperava e saiu para o intervalo em vantagem no placar. Aos 31 minutos, o time encaixou rápido contra-ataque com a dupla Everton Ribeiro e Bruno Henrique. Coube ao primeiro tirar do goleiro e deixar o Rubro-negro em vantagem. Mesmo assim, a equipe foi para o vestiário vaiada pela torcida presente ao Maracanã.
Arrascaeta faz golaço e dá tranquilidade ao Flamengo
Ovacionado pela torcida, Arrascaeta trouxe a tranquilidade que o Flamengo precisava aos 11 minutos do segundo tempo. Everton Ribeiro deu belo passe para o uruguaio dentro da área. Ele dominou no peito, cortou para o pé direito e chutou forte para delírio dos rubro-negros. Foi o suficiente para obter o resultado desejado.Everton Ribeiro, Vitinho e Pará fecham o placar
Com o placar resolvido, o Flamengo teve um pouco mais de tranquilidade para jogar e foi capaz de assinalar mais dois gols. Everton Ribeiro fez aos 34 minutos, e Vitinho, de pênalti, marcou aos 37. Pará ainda marcou aos 43. Festa da torcida no Maracanã pela goleada, mas a certeza de que o time ainda não exibiu o futebol que todos esperam em 2019.
FICHA TÉCNICA FLAMENGO 6 X 1 SAN JOSÉ
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)Árbitro: Piero Maza (CHI)Auxiliares: Christian Schiemann (CHI) e Claudio Ríos (CHI)Cartões amarelos: Willian Arão (Flamengo); Rodríguez (San José-BOL)Cartão vermelho: Toco (San José-BOL)Gols: Diego, aos 3min do primeiro tempo; Saucedo, aos 18min do primeiro tempo; Everton Ribeiro, aos 31min do primeiro tempo e aos 34min do segundo tempo; Arrascaeta, aos 11min do segundo tempo; Vitinho, aos 37min do segundo tempo; Pará, aos 43min do segundo tempoFlamengoDiego Alves; Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê (Trauco); Cuéllar, Willian Arão e Diego (Vitinho); Arrascaeta, Everton Ribeiro (Lucas Silva) e Bruno HenriqueTécnico: Abel BragaSan José-BOLLampe; Juárez (Rojas), Rodríguez, Toco e Jair Torrico; Ovando, Didi Torrico e Gutiérrez; Sanguinetti, Ramallo (Marcelo Gomes) e Saucedo (Alessandrini)Técnico: Miguel Ponce
A Política Nacional sobre Drogas do governo Jair Bolsonaro altera de forma expressiva a lógica do tratamento de dependentes. A prioridade é buscar a abstinência, em vez da redução de danos, o que geralmente ocorre em atendimentos nos serviços públicos especializados, como Centros de Atenção Psicossocial.
A professora da Universidade de Brasília (UNB) Andrea Gallassi, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, observa que “na redução de danos a abstinência é a consequência esperada, mas cada pequeno ganho na diminuição do uso durante o processo de tratamento é bastante valorizada”. Para o secretário nacional de Cuidado e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro Júnior, no entanto, tal forma de tratamento não oferece os resultados esperados. “Veja os números de pessoas dependentes.”
Na nova lógica do governo, ganha espaço a oferta das terapias em comunidades terapêuticas. Ligadas principalmente a entidades religiosas, essas instituições pregam a abstinência para pessoas que ali se internam. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, anunciou, na Marcha dos Prefeitos, a expansão dos convênios com esses estabelecimentos. De acordo com o secretário, uma vez publicada a nova política será preciso fazer uma adaptação nos serviços de atendimento, com capacitação de profissionais. Além disso, serão revistos projetos e iniciativas.
O Ministério da Saúde afirmou que apoiaria todas as medidas com base em resultados cientificamente comprovados. Integrantes da pasta dizem não haver estudos que comprovem a superioridade da redução de danos em relação a terapias que pregam a abstinência. Para especialistas, no entanto, a medida é considerada um retrocesso.
Cordeiro Júnior afirmou que não se alteram as possibilidades de internação. Elas podem ser de forma voluntária, involuntária (feita a pedido de uma terceira pessoa) ou compulsória (por determinação da Justiça). “Quanto melhor for a assistência aos pacientes, menos internações compulsórias devem ocorrer.”
Sem critério
Preparado com a participação dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, Cidadania e o da Mulher, Família e Direitos Humanos, o documento silencia em um ponto considerado essencial por organizações não governamentais e pela Comissão de Juristas formada pela Câmara dos Deputados: a criação de critérios objetivos para distinguir o usuário do traficante de drogas. A Lei de Drogas deixa a cargo da autoridade policial, do promotor e do juiz definir cada caso. Como o jornal adiantou, o texto do governo não vai alterar tal regra.
“Se fosse estabelecida uma quantia máxima para porte, haveria o risco de traficantes driblarem a fiscalização, portando apenas o mínimo necessário”, avaliou Cordeiro Júnior. Para o secretário, a regra atual é usada de forma adequada por autoridades policiais e pelo Judiciário. “Eles têm autoridade, a experiência para fazer a avaliação”, disse.
O novo texto destaca a necessidade de se fazer a prevenção do uso de drogas nas escolas e deixa clara a sua discordância com a liberação do uso ou a comercialização de entorpecentes. À primeira vista dispensável, as duas manifestações no texto têm endereço certo: o Supremo Tribunal Federal, que deverá em junho voltar a discutir a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por sua vez, tem entre as propostas de resolução a que permite o plantio de maconha para uso medicinal. O plano menciona ainda a intenção de estrangular o narcotráfico por meio do combate à lavagem de dinheiro e à corrupção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.