sexta-feira, 12 de abril de 2019

Estado Islâmico: as mulheres e crianças que ninguém quer

MUNDO
Al-Hol é um campo de refugiados sírio que cresceu e abriga hoje 70 mil pessoas - dentro dele estão mulheres e filhos do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Crianças vivem com as mães no campo de refugiados, onde a ideologia do EI persiste em meio a parte dos seguidores — Foto: BBC

Crianças vivem com as mães no campo de refugiados, onde a ideologia do EI persiste em meio a parte dos seguidores — Foto: BBC
O campo de refugiados de al-Hol, no nordeste da Síria, é um depósito cheio de raiva e perguntas sem resposta.
Ali estão mulheres e crianças perdidas do grupo jihadista autoproclamado Estado Islâmico (EI), abandonadas pelos homens, por seu temido "califado" e por seus governos.
Algumas se agarram à ideologia alimentada pelo ódio: "Nós somos imbatíveis!", elas gritam na sua cara. Outras imploram por uma saída - um caminho para casa.
Enquanto governos ocidentais se omitem, seus filhos morrem.
Umm Usma, uma mulher belga de ascendência marroquina, se agarra à ilusão de que ajudou as mulheres e crianças da Síria nos seis anos em que está no local, a maior parte do tempo com o EI.
A ex-enfermeira pega seu nicabe - o véu que algumas mulheres muçulmanas usam para cobrir o rosto, só revelando os olhos - com uma mão enluvada de preto: "Isso é uma escolha minha", diz ela. "Na Bélgica, eu não podia usar meu nicabe - isso é minha escolha."
"Toda religião fez alguma coisa errada", acrescenta.
Enquanto ela grita com um grupo de outras mulheres vestidas de preto, uma criança gravemente queimada é empurrada em um carrinho pela mãe, através da lama. "Olhe o que eles fizeram", grita a mãe, se referindo às forças apoiadas pelos Estados Unidos.
Al-Hol é um pesadelo, um campo cuja população aumentou de 11 mil para mais de 70 mil. Ele está inchado com as consequências sombrias do pseudo-califado desmoronado. Está pronto para explodir.

O que aconteceu com o Estado Islâmico?

Após meses de luta, o EI perdeu recentemente o controle sobre Baghouz, uma aldeia no leste da Síria que era o último território ainda sob seus domínios.
Ainda que a perda do pequeno enclave perto da fronteira iraquiana tenha sido um grande revés, ela não significa, porém, a completa desmobilização do EI.
O grupo e seus afiliados seguem ativos em vários países e, por meio de seus canais de propaganda online, continuam reivindicando autoria de atentados variados.
Dois dos ataques assumidos pelo grupo no passado foram em 2016, em uma estação de metrô e no aeroporto de Bruxelas. Os atentados deixaram 32 mortos e 300 feridos.

Sem desculpas

Umm Usma diz que não precisa se desculpar por esses atentados. Na cabeça dela, um ataque contra seu país pelo grupo ao qual ela se juntou não precisa ser respondido. Ela usa o pretexto da vitimização e diz que o ocidente e seus ataques aéreos contra a última resistência da cidade de Baghouz são culpados pelo sofrimento que se instalou ali. O ódio e a violência perpetrados pelo EI são esquecidos.
Essa é a mentalidade jihadista, uma memória seletiva que apaga qualquer crime.
"Eu não vou falar sobre o que o meu marido fez, eu não sei o que ele fez", afirma Umm Usma. Ela viveu sob democracia e sob o Estado Islâmico. Ela me diz saber qual é o melhor. "Sua mente está fechada", diz ela enquanto dá as costas e vai embora.
Faz apenas duas semanas que Baghouz, o último território governado pelo EI, sucumbiu às forças lideradas pelos curdos. Os curdos agiram devagar, permitindo um cessar-fogo atrás do outro para que mulheres, crianças e feridos pudessem sair. Os aviões de guerra da coalizão que mataram civis em Mosul e Raqqa, as duas capitais perdidas do Estado Islâmico, foram mais cautelosos em relação a Baghouz.

Vítimas infantis

O Estado Islâmico usou suas famílias como última linha de defesa.
"Em um dia, pelo menos 2 mil pessoas foram mortas", disse um menino iraquiano que sobreviveu ao conflito. "O EI estacionou veículos em meio às tendas das famílias. Nós sabíamos que os veículos eram alvos, por isso pedimos que tirassem eles dali. Mas eles não tiraram e os veículos explodiram."
Quando o conflito acabou, os cadáveres de Baghouz foram retirados antes da chegada da mídia.
Os homens do EI não eram apenas soldados em um campo de batalha. Eles levaram com eles mulheres, crianças e outros parentes.
Nour é vítima da catástrofe. Ela está deitada em uma cama de exame na clínica do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho no campo. A menina de seis anos levou um tiro no rosto. Isso aconteceu há 15 dias e, desde então, ela só recebeu atendimento médico básico. Suas bochechas estão inchadas e seus dentes quebrados. Ela parece ter se acostumado à dor, porque só grita quando se mexe.
O tiro foi disparado por um sniper e atravessou a tenda, em Baghouz. A menina estava escondida do lado de fora com a família, parte de um exército de seguidores fervorosos dos princípios do EI que ficaram com o grupo até o fim.
Em al-Hol, muitos dos feridos de guerra são crianças. A mãe de Nour, do Turcomenistão, está doente demais para ficar de pé. Ela se deita ao lado de Nour, quase caindo da beira da cama. Seu marido, combatente do EI, já está morto.
A situação de Nour requer atenção urgente e ela é mandada para um hospital na cidade de Hassakeh. Agora, a cama da clínica é esvaziada e um novo ocupante é colocado sobre a superfície de couro preto.
Asma (deitada) e a irmã em uma clínica instalada no campo: meninas resistiram à tragédia na família; os adultos morreram de fome — Foto: BBCAsma (deitada) e a irmã em uma clínica instalada no campo: meninas resistiram à tragédia na família; os adultos morreram de fome — Foto: BBCAsma (deitada) e a irmã em uma clínica instalada no campo: meninas resistiram à tragédia na família; os adultos morreram de fome — Foto: BBC
Mas Asma, como é identificada a nova ocupante, mal parece estar lá: ela é um pedacinho fraco de gente, quase transparente de tão pálida. De tão fraca, não consegue chorar demais.
A menina parece ter nascido há poucos dias. Mas tem, na verdade, seis meses de vida. Sua irmã, maior que ela, tem o olhar abatido. Enquanto o EI lutava até o último minuto, a família delas morreu de fome.

Perigo crescente

Cerca de 170 crianças morreram desde que fugiram de Baghouz - crianças que não fizeram nada de errado. Aquelas que permanecem ficaram sob o risco de doenças. E há um perigo maior que os governos ocidentais parecem ter ignorado. Elas ainda estão sob os cuidados de pais extremistas, e a maldade deles não está sendo combatida nem reeducada - estão deixando que piore.
Aquelas que sobreviveram foram levadas para o campo de refugiados em caminhões abertos de transporte de gado, atravessando o deserto em dezenas de milhares. A aldeia perto do campo é onde certa vez o EI vendeu mulheres Yazidi como escravas.
Não muito longe dali, centenas de soldados liderados por curdos foram mortos em um único ataque do EI - cuja bandeira ainda aparece pintada na escola de dois andares da vila. As chuvas de primavera e o sol de verão, entretanto, estão deixando as cores cada vez mais fracas.
O acampamento fica às margens da aldeia: um mini-Estado, um califado desterrado, um perigo crescente que agora é maior do que a própria aldeia.
O que permanece dentro, ninguém quer. Alguns governos levaram as pessoas de volta: Rússia, Arábia Saudita e Marrocos. Os Estados Unidos levaram apenas uma mulher solteira. O Reino Unido não tem planos para repatriar combatentes ou suas famílias.
O Al-Hol é o campo onde a adolescente Shamima Begum, de Londres, foi mantida pela primeira vez e onde soube que havia perdido a cidadania britânica. A França repatriou um grupo de órfãos cujos pais morreram lutando pelo EI.
Há graus de radicalização, e as consequências imediatas de uma guerra é não haver lugar para julgar quem pode ser ressocializado, quem pode ser salvo.

Ideologia tóxica

As mulheres estrangeiras no campo são mantidas separadamente, sob guarda armada. Aqui a ideologia é ainda mais tóxica. Este é o lugar onde os verdadeiros seguidores do EI estão estabelecidos. Um guarda de fora aponta para a cabeça ferida. "Eles jogaram pedras na gente ontem", diz ele.
Na entrada, um saco de pedaços de frango cru está amarrado na sujeira. As mulheres estão pressionadas contra a cerca de arame, exigindo serem liberadas. Elas vieram de toda parte: Brasil, Alemanha, França, Marrocos, Somália... e a lista continua.
As mulheres ocidentais são cautelosas em falar lá dentro. Elas temem ser atacadas pelas mulheres mais radicais do campo, se forem vistas falando com um homem. Se retirarem seus véus, elas são atacadas por algumas das mulheres. Tendas têm sido queimadas em retaliação.
"As mulheres da Tunísia e da Rússia são as piores", diz Leonora Messing, de 19 anos, da Alemanha. Ela aponta para duas grandes tendas comunitárias. "Elas foram as últimas a sair de Baghouz."
Messing se juntou ao EI quando tinha 15 anos, um mês após Shamima Begum, com a mesma idade, fugir para a Síria junto com amigas. Messing se tornou a terceira esposa de um extremista alemão que agora também está sob custódia curda.
A alemã diz estar cheia de arrependimento, não só pelas circunstâncias. Isso vem desde antes da derrota do Estado Islâmico.
"Eu estava havia seis meses no EI e perguntei ao meu pai se ele podia me ajudar a mandar um intermediário me levar de volta. Eles enviaram um, mas a segurança do EI o matou. E aí eles me pegaram também porque encontraram fotos minhas no telefone dele. Eu acabei detida pela primeira vez na prisão [em Raqqa] e depois uma segunda vez na [aldeia de] Shaafa ", explica ela.
Em seus braços, ela embala um bebê de cara enrugada com dois meses de vida. Foi seu segundo filho nascido em Baghouz, enquanto o conflito se desenrolava ao redor deles.
"Eu dei à luz sozinha. Não tinha médicos, nem enfermeiras", diz ela. "Eu mandei meu marido sair. Mandei. Fiquei chorando. Você sabe como as mulheres têm fé."
Leonora Messing, se juntou ao EI quando tinha 15 anos; agora é uma das mulheres que embalam seus filhos no campo de refugiados — Foto: BBCLeonora Messing, se juntou ao EI quando tinha 15 anos; agora é uma das mulheres que embalam seus filhos no campo de refugiados — Foto: BBCLeonora Messing, se juntou ao EI quando tinha 15 anos; agora é uma das mulheres que embalam seus filhos no campo de refugiados — Foto: BBC
Messing ainda ama seu marido extremista e diz que vai esperar por ele se ele for enviado de volta à Alemanha para cumprir pena de prisão.
Ela fala sobre a morte do filho de Shamima Begum, que nasceu no campo e morreu apenas 20 dias depois. Seus dois filhos estão doentes, mas ela diz ter razões para acreditar que eles estarão seguros.
Nosso segundo encontro é interrompido. Leonora tem um compromisso. Um comboio de veículos blindados, protegido por homens armados, chega com ocidentais dentro. "O governo alemão quer consultar meus filhos", disse Messing.

Quanta misericórdia?

A secretaria de Relações Exteriores da Grã-Bretanha disse que é muito perigoso para os diplomatas britânicos viajarem para a Síria, um lugar onde não existem consulados ou embaixadas. Ainda não há planos para repatriar mulheres e crianças, muitas dos quais tiveram seus maridos mortos ou perderam a cidadania britânica.
Enquanto as nuvens de chuva ficam pesadas lá em cima, duas jovens mulheres desengonçadas caminham pelo terreno lamacento com um propósito, em direção a mim e a minha colega síria. O acampamento cheira mal, não há saneamento adequado e a chuva não está ajudando. Uma das duas mulheres carrega, curiosamente, uma bolsa de couro, com um pequeno fecho de diamante. Através dos véus que elas vestem vejo o que parecem ser os olhos das adolescentes.
"Onde estão nossos maridos? Quando eles serão soltos?" elas exigem resposta, mas sem muita ameaça. Quando meu colega encolhe os ombros, uma das mulheres diz: "pergunte a ele", apontando para mim com a mão enluvada de preto. Uma risada surge debaixo do outro vestido preto.
Elas podem receber suas respostas nos próximos dias, porque o Iraque também se prepara para levar seus cidadãos dali. Os prisioneiros de alto valor serão os primeiros e quase certamente serão executados, enquanto suas mulheres e filhos seguirão para o Iraque. Os campos já estão sendo preparados, não muito longe de al-Hol, do lado iraquiano da fronteira.
Isso vai reduzir a pressão no campo, mas não vai resolver a questão persistente que o al-Hol apresenta ao Ocidente. Quanta misericórdia deve ser demonstrada a um inimigo que não ofereceu compaixão, e o que vai ser de suas mulheres e filhos agora que o EI se foi?


BBC

Empresa de Santa Cruz está entre as maiores exportadoras do Brasil

MERCADO
Imply foi destaque em uma publicação do site da revista Exame

Foto: Banco de Imagens


A santa-cruzense Imply Tecnologia foi destacada no site da revista Exame por ter figurado, segundo dados do Ministério da Economia, entre as 5 mil maiores exportadoras do Brasil em 2018. A reportagem aborda a atuação da Imply no setor esportivo e afirma que a empresa é “referência em fornecimento de sistemas de controle de acessos em estádios de futebol, com presença massiva nas arenas que receberam a Copa do Mundo de 2014”.O texto ainda destaca um dos principais projetos executados pela Imply – o do estádio do Club Athletico Paranaense, que foi o primeiro a contar com 100% dos acessos controlados por biometria –, além de realizações no exterior, em países como Marrocos, Uruguai, Paraguai e Chile. O próximo projeto de peso da empresa será a instalação de painéis eletrônicos gigantes no Morumbi, em São Paulo, que receberá a abertura da Copa América.


Portal Gaz

Nem Vettel, nem Hamilton! Bottas reage com Mercedes e lidera segundo treino livre na China

ESPORTES

Finlandês supera o tempo de alemão da Ferrari e anota a melhor marca do fim de semana; Vettel é segundo, com Verstappen em terceiro; Leclerc abandona treino cedo para checagem do carro

Por GloboEsporte.com — Xangai, China


No segundo treino livre para o GP da China, na madrugada desta sexta-feira, nem Sebastian Vettel, nem Lewis Hamilton. O mais veloz foi Valtteri Bottas, que colocou a Mercedes no topo da tabela de tempos. Com 1m33s330, o finlandês fez a melhor marca do fim de semana até agora, desbancando o tempo anotado pelo alemão da Ferrari na primeira sessão.
Bottas foi seguido de pertinho por Sebastian, atrás por apenas 0s027. Max Verstappen foi o terceiro, com Hamilton em quarto. Se mais cedo foi Ricciardo quem colocou a Renault entre os grandes, agora foi a vez de Nico Hulkenberg brilhar com o carro amarelo. O alemão foi o quinto mais veloz. 
Foto: F1
Assim com o primeiro treino, a sessão seguinte transcorreu sem maiores incidentes. O pentacampeão Hamilton mostrou que também é mortal e rodou ao sair dos boxes com pneus frios. O piloto britânico conseguiu retornar à pista sem danos na Mercedes.

Cabeça fria

Já Charles Leclerc precisou abandonar o treino mais cedo, com quase 30 minutos para o fim do treino. Segundo a Scuderia, o monegasco recolheu o carro para que o time italiano pudesse realizar checagens no sistema de resfriamento da sua Ferrari.

Primeira troca da Honda

Daniil Kvyat foi mais um piloto a perder um precioso tempo de treino. Isso porque a STR precisou trocar o seu motor Honda - essa é a primeira troca de uma unidade japonesa na temporada. Segundo a fabricante, foi descoberta uma anomalia no motor do carro do russo e o time acabou decidindo pela troca.

O que eles estão fazendo?

Sebastian Vettel se surpreendeu com o desempenho dos carros da Racing Point nesta sexta-feira durante o tempo que andou atrás de Lance Stroll. O suficiente para dizer que eles são mais rápidos na sexta do que no domingo durante a corrida.

Haas vai ficando para trás

O time que começou a temporada de maneira forte, parece estar perdendo rendimento. No Barein, a performance já foi pior do que em Melbourne. Na China não tem sido tão diferente. Na última sessão, a dupla do time americano ficou com o 16º e 17º lugares. Romain Grosjean, ainda não se sabe como, conseguiu destruir a asa dianteira do carro, que ficou arrastando pelo asfalto chinês.

Corinthians pega Chape e Santos enfrenta Vasco na Copa do Brasil

ESPORTES
A quarta fase da Copa do Brasil já tem os confrontos definidos. Após os jogos de volta da última quinta-feira, o sorteio foi realizado nesta manhã de sexta na sede da CBF, no Rio de Janeiro, e os destaques ficaram por conta dos times paulistas: o Corinthians decide a vaga em casa contra a Chapecoense, enquanto o Santospega o Vasco e decide fora de seus domínios.
Esta é a última fase antes das oitavas de final, quando o restante dos times, como Palmeiras e São Paulo, entram na competição. Os jogos acontecerão em esquema de ida e volta, sendo o primeiro confronto já na semana que vem, no dia 17 de abril, e o segundo na semana seguinte, no dia 24.
Confira abaixo todos os confrontos decididos por sorteio (os times da esquerda fazem o primeiro jogo em casa):
Juventude-RS x Bragantino-PA ou Vila Nova-GO (Juventude decide fora)
Fluminense-RJ x Santa Cruz-PE (Fluminense decide fora)
Chapecoense-SC x Corinthians-SP (Corinthians decide em casa)
Santos-SP x Vasco-RJ (Santos decide fora)
Bahia-BA x Londrina (Londrina decide em casa)
Com os mandos de campo sorteados, Corinthians, Vasco, Santa Cruz, Londrina e Bragantino ou Vila Nova  decidem a vaga para as oitavas em casa, ou seja, no dia 17 de abril atuarão nos domínios do adversário e, na semana seguinte, no dia 24 de abril, decidirão o confronto dentro de casa.
Não houve divisão de potes, ou seja, todos os classificados poderiam se enfrentar, e o mando de campo foi decidido em sorteio logo depois. A última vaga será do vencedor da partida entre Bragantino-PA e Vila Nova – o confronto é válido pela terceira fase e está atrasado devido à anulação de um jogo do Aparecidense contra a Ponte Preta, ainda na primeira fase do sorteio.
Assim como na fase anterior, a quarta fase da Copa do Brasil será disputada em jogos de ida e volta. Em caso de empate no placar agregado, a decisão será definida nos pênaltis. Esta é a última etapa antes das oitavas de final, quando o restante dos times classificados para a Libertadores entrarão.
Os cinco clubes que avançarem para as oitavas de final garantirão, cada um, mais de R$ 2,5 milhões, assim como Atlético Mineiro, Athletico Paranaense, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras e São Paulo, os oito clubes na Libertadores, mais Fortaleza (campeão da Série B), Paysandu (campeão da Copa Verde 2018) e Sampaio Corrêa (campeão da Copa do Nordeste 2018).

Fonte:GAZETA ESPORTIVA 


Zoológico de Brasília abre temporada de visitas noturnas aos animais

DF

As atividades, que são pré-agendadas, ocorrem às terças e quintas-feiras


Os visitantes poderão acompanhar os cuidados diários com os animais do zoo(foto: Divulgação)
A partir da próxima terça-feira (16/4), os brasilienses podem desfrutar do passeio noturno do Zoológico de Brasília. As atividades do Zoo Noturno ocorrem às terças e quintas-feiras, com o limite máximo de 40 pessoas por edição. 

De acordo com o Zoo, a atividade consiste em uma caminhada orientada para o público (somente são permitidos participantes com mais de oito anos de idade) em roteiro predeterminado, na qual o visitante conhece animais de hábitos noturnos por meio de uma abordagem didático-pedagógica.

Outra atração que volta à agenda é a ZooExperiência, uma visita guiada, disponível a partir de quarta-feira (17/4), sempre de quarta a sexta-feira, com limite de 30 participantes. São seis novos roteiros que trazem aos visitantes a oportunidade de conhecer o trabalho da instituição e a experiência de aprender e acompanhar alguns cuidados diários com os animais, como os condicionamentos feitos com hipopótamos, zebras e girafas. 

Tais procedimentos seguem a rotina pré-agendada do zoológico, o que faz com que as atividades das visitas ocorram em consonância com a agenda.

Interessados em participar dessas atividades devem entrar em contato por e-mail. A Diretoria de Educação Ambiental enviará um formulário obrigatório para agendamento e as sugestões de roteiros para visitas guiadas. O agendamento só é confirmado após o reenvio do formulário devidamente preenchido, no mínimo cinco dias úteis antes da visita.

Visite

Zoo Noturno e ZooExperiência
 
A partir da próxima terça-feira (16), no Zoológico de Brasília.
Valores: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Alunos de escola pública em excursão da instituição de ensino são isentos.
Inscrições: atendimento.deam@gmail.com

Fonte: Correio Braziliense

Governo do DF ocupa sede e questiona valor de dívida

GDF
Foto: Bruno Fortes


Sem mesa, cadeira, telefone ou pelo menos uma boa faxina, o governo do Distrito Federal promete iniciar, nos próximos dias, a mudança de sua sede para um novo complexo de prédios erguido em Taguatinga, a 22 quilômetros do Palácio do Buriti, em Brasília. Na semana passada, o governador Ibaneis Rocha (MDB) chegou a dizer que cerca de 500 servidores já trocariam de CEP nesta sexta-feira, 12, mas voltou atrás. Um contrato que libera a estrutura para uso do governo deve ser assinado nesta sexta e a mudança efetiva dos servidores deve ser feita nos próximos seis meses. 
Sem mesa, cadeira, telefone ou pelo menos uma boa faxina, o governo do Distrito Federal promete iniciar, nos próximos dias, a mudança de sua sede para um novo complexo de prédios erguido em Taguatinga, a 22 quilômetros do Palácio do Buriti, em Brasília. Na semana passada, o governador Ibaneis Rocha (MDB) chegou a dizer que cerca de 500 servidores já trocariam de CEP nesta sexta-feira, 12, mas voltou atrás. Um contrato que libera a estrutura para uso do governo deve ser assinado nesta sexta e a mudança efetiva dos servidores deve ser feita nos próximos seis meses. 

"Tenho um problema para resolver e estou atrás da solução dele desde que ganhei as eleições. É um absurdo que uma obra monumental como aquela fique abandonada", disse Ibaneis. "Vou tomar posse do que é nosso de direito. Faremos as obras complementárias que precisam ser feitas."

A ocupação do Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad) terá início dez anos depois de o projeto ser iniciado pelo então governador José Roberto Arruda, que, no mesmo ano de 2009, foi flagrado recebendo um pacote de dinheiro em sua sala e foi preso. 

Para receber as chaves do local, Ibaneis selou um acordo com o consórcio Centrad, formado por Odebrecht e Via Engenharia. As empreiteiras são alvo de investigação da Polícia Federal. Delatores da Lava Jato afirmaram que o empreendimento envolveu repasse de propina. Enquanto tenta se entender com a PF, o consórcio quer receber pela construção do local. 

A obra foi contratada por meio de uma parceria público-privada (PPP). A ideia era que o consórcio Centrad investisse na construção, que, depois de pronta, passaria a ser explorada pela empresa. O governo do Distrito Federal pagaria R$ 22 milhões por mês para o consórcio - ao fim de 22 anos, teria desembolsado cerca de R$ 6 bilhões pelo Centrad. Esse acordo foi descartado pela atual gestão e o contrato será revisto.

A questão agora é definir como fica o custo da obra em si e seus financiamentos. Entre obras e empréstimos, a empresa afirma que acumula uma dívida de R$ 1,5 bilhão para receber. O governo do DF, que não colocou nenhum centavo no empreendimento, não reconhece essa dívida. Com o imbróglio, o contrato de PPP foi rasgado. Para liberar o prédio, a questão do passivo ficou fora do acordo de mudança. As dezenas de processos judiciais e a suspeita de pagamento de propina também passaram ao largo da proposta.

Acordo
Com isso, o governo assume os prédios e sua manutenção. Os demais direitos de cada parte ficaram para depois. "O acordo inclui a posterior avaliação dos direitos de cada um e auditorias", declarou o governo do Distrito Federal.

Do lado do consórcio, a mudança faz com que a empresa deixe de gastar R$ 500 mil por mês. Os prédios estão prontos há mais de quatro anos, mas nunca foram usados. Do lado do governo, Ibaneis alegou que tem pressa porque poderá economizar com os atuais aluguéis que paga todo mês. São cerca de R$ 9 milhões mensais com locação de prédios espalhados por Brasília. 

Por meio de nota, o consórcio Centrad declarou que tem atuado para facilitar a ocupação do complexo e que "qualquer solução financeira ou relativa à ocupação do empreendimento deverá ser definida com a participação da concessionária, do governo do DF e dos bancos".

Inauguração sem estrutura
Com dezenas de processos na Justiça e dívida bilionária, a estrutura de Taguatinga chegou a ser "inaugurada" no dia 31 de dezembro de 2014. Em seu último dia no Palácio do Buriti, o então governador Agnelo Queiroz (PT) - que seria preso meses depois - foi ao Centrad para cortar a fita e anunciar a sede pronta. Não havia, porém, nenhum tipo de estrutura de escritório disponível no local.

Em janeiro de 2015, quando assumiu o Buriti, o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu se mudar para a nova sede, mas logo passaria a criticar os termos do contrato firmado com as empreiteiras e a entrega da obra.

Naquele mês, uma liminar judicial suspendeu a carta de habite-se (auto de conclusão da obra) do empreendimento e travou os pagamentos que o governo do DF começaria a fazer para usar a Centrad. O habite-se foi declarado nulo. Agora, o governador Ibaneis Rocha (MDB) diz que suas secretarias "estão tomando as providências para que o habite-se seja emitido".

Na semana passada, o Ministério Público de Contas entrou com uma ação no Tribunal de Contas do Distrito Federal pedindo a suspensão imediata da transferência de sede do governo, "em razão da patente inexistência de planejamento para a realização da mudança".


O complexo de 15 prédios com capacidade para receber até 13 mil servidores. O governo do Distrito Federal afirmou que a estrutura, em uma área de 182 mil metros, deve começar a receber os gabinetes do governador e do vice-governador, além das áreas de comunicação, Casa Civil e Casa Militar. O plano é que aproximadamente 70% dos servidores da administração direta se mudem para o local, o que não inclui áreas como saúde, educação e segurança. Ao todo, o GDF tem 130 mil servidores. 

Fonte AE

Bolsonaro anuncia decreto para caçadores e colecionadores de armas

GOVERNO

Segundo presidente, medida vai "facilitar vida" desses grupos

O presidente Jair Bolsonaro faz transmissão ao vivo ao lado do porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, e da intérprete de libras, Elizângela Castelo Branco.
O presidente Jair Bolsonaro faz transmissão ao vivo ao lado do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo; do porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, e da intérprete de libras, Elizângela Castelo Branco - Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro anunciou hoje (11) que, na semana que vem, vai editar um decreto voltado para caçadores, atiradores e colecionadores de armas no país. A informação foi dada durante uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook, que contou com a participação do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, do deputado federal Major Vitor Hugo (PLS-GO) e do secretário Especial de Pesca e Aquicultura, Jorge Seif. "Vai dar o que falar também. Está prontinho um decreto sobre os CACs. O que é CAC? Colecionador, atirador e caçador. Ouvimos gente na ponta da linha, essas pessoas, ouvimos gente do Exército, [ouvimos] Polícia Federal. Lógico, já houve choque de conflitos, mas democraticamente eu decidi por vocês. O decreto deve sair na semana que vem", afirmou.  O presidente disse que convidará parlamentares integrantes da bancada da segurança pública para o evento de assinatura do decreto no Palácio do Planalto e ressaltou que a medida vai "facilitar e muito" a vida de colecionadores, atiradores e caçadores.Bolsonaro ainda prometeu novas medidas relacionadas à segurança pessoal. Segundo ele, o governo quer apresentar um projeto de lei, inspirado em uma proposta do deputado federal Rogério 
Peninha Mendonça (PMDB-SC), de 2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento e altera a legislação sobre armas e munições no Brasil, flexibilizando as normas em vigor. 
"Outros decretos sobre isso virão. E pretendemos apresentar rum projeto de lei, ouvindo o deputado Peninha, que tem o PL 3722. A gente quer simplificar o PL do Peninha, vamos ouvi-lo e, em sendo um projeto nosso [do governo] nós temos como pedir urgência constitucional e tramita mais rapidamente", afirmou o presidente.   




Em janeiro, numa das primeiras medidas de seu governo, Bolsonaro flexibilizou a posse de armas de fogo no país. Com a medida, os critérios para registro e posse de armas ficam mais objetivos e, na prática, qualquer cidadão de 25 anos ou mais, sem antecedentes criminais e com emprego e residência fixa, poderá ter em sua posse até quatro armas de fogo.

Horário de verão
Durante a transmissão, o presidente da República fez um balanço dos primeiros 100 dias de governo e confirmou que o decreto que acaba com o
próximo horário de verão (2019/2020) também será publicado na semana que vem, com cerimônia no Palácio do Planalto. Ele deve convidar
parlamentares que já apresentaram projetos de lei sobre o assunto e atribuiu ao deputado João Campos (PRB-GO) a sugestão de cancelar o horário de verão. 
Após consultar o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que apontou pouca efetividade na economia energética, Bolsonaro concordou com a decisão e ainda citou transtornos para a saúde com a mudança anual de horário em boa parte do país. "De certa forma, muita gente tem seu relógio biológico agredido nesse novo horário de verão, ou seja, as pessoas ficam sonolentas durante o serviço ou ficam acordadas a noite. Há uma certa alteração no relógio biológico e isso influencia na produtividade do ser humano no final da linha", disse. 

Conselhos

Bolsonaro também destacou a decisão de reduzir o número de conselhos com participação social no Poder Executivo. Ele alegou necessidade de desburocratização e desperdício de recurso público.



"Nós estamos revogando conselhos. São aproximadamente 1.000 conselhos no governo federal, a gente quer reduzir para 50. E vamos fazê-lo com toda certeza nas próximas semanas. Tem conselho aqui que tem 100 titulares e 100 suplentes e quando esse pessoal vêm para a Brasilia, quem paga a conta é você, é passagem aérea, hospedagem, entre outras coisas", disse. 
Além de lembrar a redução de 29 para 22 ministérios em seu governo, o presidente citou a revogação de 250 decretos normativos que ainda estavam em vigor, apesar de terem perdido o efeito ao longo do tempo.

Ensino domiciliar

Bolsonaro também defendeu a edição do projeto de lei que regula a educação domiciliar de crianças e adolescentes, prática conhecida como homeschooling. A medida foi enviada hoje ao Congresso Nacional."Tem muitos pais que vivem um local remoto, distante, e têm competência, capacidade e podem colaborar no ensino dos filhos. E muitos pais dizem até que, tendo em vista o que acontece no ensino brasileiro, eles ficariam mais tranquilos com a criança em casa do que na escola. Vamos abrir essa possibilidade desde que o Parlamento concorde com essa proposta".

Fonte: AGÊNCIA BRASIL 

Desabamento de prédios no RJ deixa ao menos 2 mortos e 5 feridos

TRAGÉDIA 
Dois edifícios desabaram na manhã desta sexta-feira (12), em Muzema, comunidade na zona oeste do município. Bombeiros procuram por vítimas

Dois edifícios desabaram na manhã desta sexta-feira (12), em Muzema Reprodução/Record TV





desabamento de dois prédios em Muzema, comunidade localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, deixou ao menos dois mortos e cinco feridos, na manhã desta sexta-feira (12).
A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros, que trabalha nos escombros com uma lista de 17 nomes de pessoas que estariam desaparecidas. A comunidade da Muzema foi uma das áreas atingidas pelo temporal que caiu no Rio no início desta semana.
De acordo com a corporação, o desabamento ocorreu por volta de 6h48. Duas equipes de resgate, uma de Jacarepaguá e outra da Barra da Tijuca, foram encaminhadas para o local. Minutos depois, às 7h20, a corporação isolou a área. Equipes da Defesa Civil foram acionadas e estão em direção ao local.
A corporação, por volta de 8h24, atualizou também o número de feridos. Segundo os Bombeiros, dois foram socorridos e encaminhados para hospitais da região.
Fortes chuvas
O município ainda se recupera do forte temporal que deixou dez mortos e dezenas de desalojados na segunda-feira (8). De acordo com a Defesa CIvil, foram recebidos 1.025 chamados desde às 17h de segunda-feira (8), até as 18h20 de quarta-feira (10).  Até o momento, foram realizadas 128 interdições de imóveis em decorrência das chuvas. Entre os pedidos de atendimento, estão vistorias em área de deslizamento de encosta e barranco, desabamento de estrutura e ameaça de desabamento. 

Ao todo, 59 sirenes soaram em 36 das 103 comunidades de alto risco geológico monitoradas pelo sistema de alertas sonoros da cidade para chuvas fortes nos últimos dias. Não houve acionamentos na quarta-feira — as sirenes são acionadas pela Defesa Civil municipal após monitoramento e avaliação dos índices críticos de chuva por meteorologistas do Sistema Alerta Rio.


R7

Terceira maior frota de barcaças fluviais do mundo facilita logística no Paraguai


MUNDO

País exporta 85% da produção por meio de hidrovias. São mais de três mil barcaças e 200 rebocadores que transportam mercadorias pelos rios Paraguai e Paraná Fonte:GAÚCHA ZH

Rio Paraná é uma das principais vias de escoamento da produção Kiko Sierich / Especial


O crescimento constante do Produto Interno Bruto (PIB) paraguaio na última década, a maior variação entre os países da América do Sul (veja mais abaixo), fez com que os paraguaios superassem o Brasil e a Argentina na confiança dos investidores internacionais. 
– Enquanto o Brasil e a Argentina sofreram com instabilidade política nos últimos anos, o Paraguai ficou fazendo o trabalho de casa, com ajuste das contas, organização fiscal e programa anticorrupção – destaca Esther Storch, sócia-diretora da Dasagro, corretora e consultoria de agronegócios.
O ambiente propício a investimentos encorajou multinacionais a desembarcarem no país, com destaque a indústrias de beneficiamento de grãos.
– Até 2012, por exemplo, existiam poucas empresas de moagem de soja no país. Hoje, os principais players estão presentes – completa Esther.
A questão logística é outro atrativo, em uma nação sem acesso ao mar e com distâncias internas curtas. O Paraguai exporta 85% da produção por meio de hidrovias. São mais de três mil barcaças e 200 rebocadores que levam mercadorias a portos argentinos e uruguaios. Esses números levam o país a ocupar a terceira posição mundial em número de barcaças fluviais do mundo – atrás apenas de Estados Unidos e China. No total, são 35 terminais de grãos, 24 no rio Paraguai e 11 no rio Paraná, e outros 12 em construção.  
A facilidade de importação e exportação também ajuda a atrair empresas ao país – de diversos setores, do agroindustrial ao têxtil e de plásticos.
– O regime de maquila favorece a instalação de capital estrangeiro, de brasileiros, espanhóis, argentinos, chineses e americanos – exemplifica Claudio Gomes, diretor da consultoria Centro Empresarial Empresarial Brasil Paraguai.
A Lei da Maquila, que taxa em apenas 1% de tributo os negócios que abrirem fábricas no Paraguai e exportarem a totalidade da produção, foi instituída no começo dos anos 2000. A medida foi adotada justamente para reduzir a dependência das exportações de produtos primários. De lá para cá, o país protagonizou ascensão macroeconômica.