quinta-feira, 4 de abril de 2019

Como bactérias que carregamos no intestino podem influenciar nosso peso

CIÊNCIAS
Você já sentiu dificuldade para perder peso mesmo seguindo à risca uma dieta balanceada? Talvez a culpa recaia sobre as bactérias de sua flora intestinal.

Nossos intestinos contêm cerca de 100 trilhões de micróbios, coletivamente conhecidos como flora intestinal — Foto: Pixabay
Nossos intestinos contêm cerca de 100 trilhões de micróbios, coletivamente conhecidos como flora intestinal. Tal como nossas digitais, cada um de nós tem seu próprio microbioma, e eles são uma combinação do que herdamos de nossas mães durante o nascimento, dietas, meio ambiente e estilo de vida.
É sabido que o intestino exerce um papel fundamental em diferentes partes do nosso corpo, incluindo digestão, fome e saciedade, por meio de múltiplos mecanismos. Mas agora os pesquisadores estão começando a descobrir as diferenças específicas entre os microbiomas de pessoas obesas e magras. Eles acreditam que essas descobertas possam levar a tratamentos mais eficientes de controle de peso.
Existem centenas de diferenças no genoma humano que nos predispõem à obesidade, o que aumenta o risco de desenvolvermos doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Fatores genéticos, somados ao sedentarismo e à má alimentação, fizeram o número de pessoas com sobrepeso e obesas catapultar por todo o mundo. No Brasil, elas já são mais da metade da população, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Estudos com gêmeos mostraram que a obesidade tem uma taxa de herdabilidade - quanto de nossas características é causada pelos genes em vez do ambiente - entre 40% e 75%.
Ou seja, fatores externos podem influenciar nosso peso. Ainda assim, embora diferenças nas bactérias que carregamos em nossos intestinos possam interferir em nossos quilinhos extras, cientistas ainda não sabem por que ou até mesmo quanto disso se deve aos nossos genes.
Você já lutou para perder peso mesmo seguindo à risca uma dieta balanceada? Pois talvez a culpa recaia sobre as bactérias de sua flora intestinal. Especificamente, as enzimas transportadas dentro delas.
"Quando comemos algo, as bactérias que carregamos em nossos intestinos digerem parte dos alimentos que nossas enzimas não conseguem digerir", explica Purna Kashyap, professor-associado da Mayo Clinic e chefe do Gut Microbiome Lab, no Reino Unido.
"Esse processo gera calorias adicionais que nossa flora intestinal pode nos devolver. Trata-se, assim, de um relacionamento mutuamente benéfico, a partir do qual as bactérias nos dão mais nutrientes do que aqueles presentes no que comemos", acrescenta.
Kashyap decidiu, então, fazer um teste. Será que em uma dieta de baixa caloria, as bactérias do intestino poderiam ser mais eficientes não só em obter calorias dos alimentos (útil, por exemplo, em momentos de escassez de comida), mas também impedir a perda de peso?
Em seu experimento, 26 participantes seguiram uma dieta de baixo teor calórico rica em frutas, legumes e verduras, e alguns não perderam tanto peso quanto os outros. Análises de suas floras intestinais mostraram que os participantes tinham níveis diferentes de dois tipos específicos de bactérias. Uma delas, a Dialister, impedia a perda de peso.
Naqueles incapazes de perder peso, essa bactéria foi capaz de digerir carboidratos e usar sua energia de forma mais eficaz, diz Kashyap.
No entanto, o especialista diz que apenas uma fração da perda de peso pode ser controlada por esses micróbios.
"Do ponto de vista da biologia, faz sentido que as bactérias possam ser um obstáculo (para o emagrecimento), mas elas só conseguem desempenhar um papel muito pequeno, pois geram apenas um número reduzido de calorias necessárias."
Embora a pesquisa não pudesse concluir de onde vem a Dialister, outra pesquisa descobriu que algumas bactérias que passamos a carregar a partir de nossa dieta podem indiretamente causar ganho de peso ao mudar o comportamento do intestino.
Nesse estudo, os pesquisadores analisaram plasma sanguíneo e amostras de fezes de 600 pessoas obesas e não-obesas, e encontraram 19 diferentes metabólitos ligados a quatro tipos de bactérias intestinais que poderiam levar ao ganho de peso, incluindo glutamato, ligado à obesidade e BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada), associados à maior secreção de insulina e ao risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Esses metabólitos podem ser parcialmente determinados pelo consumo de carne, segundo a pesquisadora Louise Brunkwall.
"O padrão metabólico que identificamos continha muitos aminoácidos de cadeia ramificada, encontrados em produtos de origem animal. Isso está em linha com outras pesquisas que mostram que uma alta ingestão de proteína aumenta o risco de várias doenças", explica ela.
Brunkall diz que a pesquisa precisa se concentrar em como a composição das bactérias intestinais pode ser modificada para reduzir o risco de obesidade, além de entender como é a aparência de intestino saudável e quais fatores alteram sua composição bacteriana.
Ainda não estão claras as diferenças no perfil de bactérias intestinais de pessoas magras em comparação com pessoas obesas, diz Oluf Pedersen, professor de Genética Metabólica no Centro de Pesquisa Metabólica Básica da Fundação Novo Nordisk da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Por outro lado, já está cientificamente comprovada a importância de se ter uma flora intestinal diversa, repleta de muitos tipos diferentes de bactérias.
Pedersen e sua equipe analisaram as floras intestinais de 123 adultos não-obesos e 169 adultos obesos, e descobriram que 23% daqueles que tinham uma baixa diversidade de bactérias eram mais propensos a serem obesos, apresentavam resistência à insulina e tinham lipídios sanguíneos elevados e níveis maiores de marcadores de inflamação no sangue.
Tudo isso aumenta o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Aqueles que eram obesos e tinham menor diversidade bacteriana estavam em uma situação pior: ganharam muito mais peso nos nove meses anteriores ao experimento.
Pedersen diz que os cientistas ainda não sabem as razões pelas quais algumas pessoas têm mais diversidade de bactérias intestinais do que outras. Por outro lado, sabem que múltiplos tratamentos com antibióticos podem contribuir para uma grande perda de bactérias que nunca se recuperam totalmente.

Causa ou consequência?

Neste sentido, não sabemos se a diversidade de bactérias é causa ou consequência do ganho de peso. Mas evidências indicam que nossa flora intestinal pode, sim, influenciar nosso metabolismo.
Estudo descobriu que podemos aumentar diversidade de nosso microbiota intestinal aumentando consumo de fibra — Foto: Fatima Teixeira/UnsplashEstudo descobriu que podemos aumentar diversidade de nosso microbiota intestinal aumentando consumo de fibra — Foto: Fatima Teixeira/Unsplash
Estudo descobriu que podemos aumentar diversidade de nosso microbiota intestinal aumentando consumo de fibra — Foto: Fatima Teixeira/Unsplash
Um estudo descobriu que podemos aumentar a diversidade de nosso microbiota intestinal aumentando o consumo de fibra. Quando consumimos fibras, nosso intestino as decompõem em ácidos graxos de cadeia curta, incluindo o butirato, um anti-inflamatório ligado à magreza e a doenças inflamatórias mais baixas, explica Ana Valdes, autora do estudo e professora-associada da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
"Recomendo a quem tem diabetes tipo 2 fazer uma dieta rica em fibras para reduzir o nível da doença e aumentar a produção de butirato", diz ela.
"As pessoas com microbiomas mais diversificados e que comem mais fibras têm menos dietas insulinogênicas (alimentos que nos dão picos mais baixos de glicose e insulina) e, provavelmente, têm um metabolismo mais alto", acrescenta.
Segundo Valdes, "ainda precisamos fazer mais estudos, mas as bactérias intestinais podem converter a fibra em substâncias que modulam a sensibilidade à insulina e o metabolismo energético".
Sem dúvida, a evidência mais inovadora sobre a associação entre o peso e a saúde intestinal realizada até agora envolve a bactéria Christensenellaceae. Cerca de 97% de nós têm níveis detectáveis dessas bactérias em nossos intestinos, mas estudos mostraram que ela é mais predominante em pessoas magras.
Quando os pesquisadores analisaram bactérias intestinais hereditárias, a Christensenellaceae apareceu no topo da lista. Esse micro-organismo é encontrado em floras intestinais em todo o mundo e aparece desde uma idade muito precoce, inclusive nos intestinos dos bebês.
"Nunca tínhamos ouvido falar disso antes, e nos orgulhamos de ter feito essa descoberta", diz Ruth Ley, responsável pelo estudo e diretora do Departamento de Ciências de Microbiomas do Max Planck Institute for Development Biology, em Tübingen, Alemanha.
Para comprovar a importância dessa bactéria, pesquisadores transplantaram um microbioma associado a obesos, adaptados para incluir a Christensenellaceae, em camundongos e descobriram que isso os protegia contra o ganho de peso.
"Como a genética é responsável por apenas cerca de 40% dessa bactéria, não sabemos de onde vêm os outros 60%", diz Jillian Waters, que fez parte da equipe que realizou o estudo. Seu palpite é de que vêm da nossa dieta e do nosso estilo de vida. O objetivo dos pesquisadores agora é entender melhor essa relação para o desenvolvimento de possíveis tratamentos no futuro.

Tratamento personalizado

Enquanto isso, pesquisadores do Instituto Weizmann, em Israel, encontraram uma forma de personalizar o tratamento para beneficiar a saúde intestinal e reduzir o risco de desenvolver diabetes, doença que está associada à obesidade.
Eles pediram a mil voluntários que medissem o nível de açúcar no sangue a cada cinco minutos, além de registrar o que comeram, como dormiram e se sentiram durante uma semana. Descobriram, então, que eles reagiam de forma diferente a diferentes alimentos.
"Muitos alimentos geraram reações que esperávamos nas pessoas. Por exemplo, comer alimentos sem açúcar mantinha o nível de açúcar constante na maioria das pessoas. Já a ingestão de alimentos açucarados faziam com que esses níveis aumentassem. Mas o grau em que isso acontece varia muito entre as pessoas", diz Eran Segal, responsável pelo estudo.
Especialistas recomendam moderação no consumo do tomate — Foto: Divulgação/Prefeitura de TatuíEspecialistas recomendam moderação no consumo do tomate — Foto: Divulgação/Prefeitura de Tatuí
Especialistas recomendam moderação no consumo do tomate — Foto: Divulgação/Prefeitura de Tatuí
"Tomates são um alimento que aumenta bastante os níveis glicêmicos para algumas pessoas, assim, sua ingestão deve ser controlada. Já para outras, um alimento específico pode ser prejudicial, mas, quando combinado com outro, gera benefícios".
A partir dos dados coletados, os pesquisadores desenvolveram um algoritmo que poderia determinar a composição bacteriana do intestino de uma pessoa e prever como os níveis de açúcar no sangue reagiriam a diferentes alimentos. Eles pediram a 25 participantes para comer alimentos considerados "bons" para o açúcar no sangue durante uma semana. Em seguida, alimentos considerados "ruins". As dietas mudaram as reações de açúcar no sangue e equilibraram com sucesso os níveis de açúcar no sangue.
O algoritmo foi licenciado para a start-up Day Two, que oferece serviços em Israel e nos EUA, e planeja expandir para o Reino Unido em um futuro próximo.
Segal está agora conduzindo pesquisas sobre pessoas com pré-diabetes e diabetes e observando se dietas customizadas projetadas por meio do algoritmo, quando mantidas por um período de tempo mais longo, podem reverter o pré-diabetes e o diabetes.
Os pesquisadores acreditam que outros tratamentos personalizados estarão disponíveis nos próximos cinco anos - mas ainda há muito trabalho a ser feito.
As bactérias em nossas entranhas, diz Kashyap, são capazes de reações bioquímicas complexas.
"Precisamos entender agora como essas bactérias influenciam cada um desses processos, levando à obesidade e diabetes, que são doenças complexas e multifatoriais", pondera.
"Nossa flora intestinal é mutável; podemos modificá-la. Se pudermos descobrir como as bactérias do intestino a influenciam, poderemos customizar tratamentos, o que terá um impacto na obesidade do paciente. Não há dúvidas de que o microbioma é parte dessa solução", conclui.

BBC
     

    Baleia de quatro patas descoberta no Peru nadava no mar e andava em terra

    CIÊNCIAS
    Peregocetus pacificus, encontrado por paleontólogos belgas no deserto peruano, viveu há cerca de 43 milhões de anos e atingia quatro metros de comprimento
    Ilustração mostra como seria o Peregocetus pacificus, ancestral das baleias que tinha quatro patas e capacidade de se locomover em terra e no mar Foto: Reprodução
    Cientistas belgas descobriram, numa região desértica próxima à costa peruana, fósseis de um animal parecido com uma baleia de quatro patas que viveu tanto no solo quanto no mar há cerca de 43 milhões de anos.
    A descoberta é importante para se entender um período crucial na evolução dos cetáceos. O mamífero de quatro metros, batizado de Peregocetus pacificus , ilustra o momento intermediário anterior ao que as baleias se adaptaram completamente à vida marinha. O anúncio foi feito nesta quinta-feira por cientistas do Real Instituto Belga de Ciências Naturais.
    Com quatro patas que lhe permitiam sustentar seu corpo em terra, o Peregocetus poderia ser capaz de sair do mar para dar à luz ou para descansar, estimam os cientistas. Mas seus membros tinham um formato que favorecia o nado e que possivelmente lhe dificultava a locomoção em terra.
    Com um focinho alongado e dentes robustos, o Peregocetus era capaz de capturar presas aquáticas de tamanho médio.
    "Acreditamos que ele se alimentava na água, e que sua locomoção era mais fácil nela do que fora", afirmou o paleontólogo Olivier Lambert, que liderou a pesquisa, publicada no periódico especializado "Current Biology".
    Ele também explicou que algumas vértebras da região da cauda "têm muita semelhança com a de mamíferos semi-aquáticos como as lontras, o que indica que ela era usada predominantemente para deslocamento subaquático".
    A evolução das baleias era pouco entendida até a década de 1990, quando os fósseis das baleias mais antigas foram encontrados.
    Diversos fósseis mostraram que as baleias se desenvolveram há pouco mais de 50 milhões de anos, onde atualmente estão o Paquistão e a Índia, a partir de mamíferos que vagavam em terra, parentes distantes dos hipopótamos, mas com o tamanho de um cão de porte médio. Eles levaram milhões de anos para se espalhar pelo mundo.
    O Peregocetus descoberto pelos belgas é o esqueleto de baleia quadrúpede mais completo fora da Índia e do Paquistão, e o primeiro na região do Pacífico e no hemisfério sul.
    Sua presença no Peru, afirma Lambert, sugere que as baleias quadrúpedes se espalharam do Sudeste Asiático para o Norte da África, atravessando de lá o Atlântico Sul rumo às Américas.
    Ao longo do tempo, os membros frontais dos cetáceos evoluíram para nadadeiras, e os traseiros tornaram-se meros vestígios. A linhagem das baleias tornou-se completamente marítima há cerca de 40 milhões de anos.

    O GLOBO

    Comer mal mata mais do que fumar

    SAÚDE
    mediaEstudo publicado pelo jornal Le Monde desta quinta-feira, 4 de abril, revela que uma em cada cinco mortes no mundo é provocada pela má alimentação.Fotomontagem RFI
    Um estudo publicado pelo jornal Le Monde desta quinta-feira (4) revela que uma em cada cinco mortes no mundo é provocada pela má alimentação. A pesquisa, que avalia o impacto para a saúde de hábitos alimentares desequilibrados, foi realizada em 195 países, entre eles o Brasil.




    Em 2017, onze milhões de pessoas, isto é, 20% do total de óbitos registrados em todo o mundo, morreram em consequência de uma alimentação inadequada. Comer mal mata mais do que o consumo de cigarros, responsável por oito milhões de mortes por ano no mundo.
    Os primeiros fatores de risco são o excesso de sal, um consumo insuficiente de cereais integrais e uma dieta pobre em frutas, aponta a reportagem.
    O estudo foi realizado por 130 pesquisadores que integram o Global Burden of Disease (GBD, ou Painel Global de Doenças), do Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME, na sigla em inglês) de Seatle. Ele foi publicado inicialmente na quarta-feira (3) na revista médica The Lancet.
    Década de ações pela nutrição
    Le Monde lembra que as Nações Unidas lançaram em 2016 uma década de ações pela nutrição. A pesquisa do GBD sobre o impacto da má alimentação confirma a necessidade de ampliar os esforços em matéria de saúde pública nessa aérea. "Este estudo é um sinal de alerta. Se não adotarmos uma dieta sadia, para nossa saúde mas também para o meio ambiente, não iremos muito longe", adverte Francesco Branca, diretor do departamento de nutrição da Organização Mundial da Saúde (OMS), entrevistado pelo jornal.
    A pesquisa vem corroborar a necessidade crescente de se levar em conta os problemas de alimentação em nível mundial. "Há uma conscientização cada dia mais importante sobre o impacto da nutrição no desenvolvimento de doenças crônicas", aponta Mathilde Touvier, diretora de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica francês, que representou a França no estudo mundial. “A nutrição não é mais um problema de segundo plano, como pensávamos há 20 anos”, salienta a pesquisadora.
    Fenômeno atinge todos os países
    O estudo, financiado pela fundação Bill e Melinda Gates, mostra que nenhum país escapa do impacto da má alimentação. Nenhuma das 21 grandes regiões geográficas observadas em 2017 apresentou um consumo ideal do conjunto de 15 componentes alimentares estudados.
    Mas algumas delas se saem melhores do que outras em alguns quesitos. Na Ásia central, por exemplo, a quantidade consumida de legumes é considerada boa. Nos países ricos da Ásia-Pacífico, como Japão e Coreia do Sul, as pessoas consomem porções suficientes de ômega três. Já Caribe, Ásia do Sul e África subsaariana, apresentam consumo adequado de leguminosas.
    Mas, sem surpresas, os países pobres são os mais atingidos pelo fenômeno. Por exemplo, a má alimentação mata dez vezes mais pessoas no Uzbequistão do que em Israel, que é o país que tem a menor taxa do número de óbitos provocados por uma dieta inadequada, 89 em cada 100 mil habitantes. Depois de Israel, vêm a França, Espanha e Japão. O Brasil integra esse pelotão do grupo de países com menos fatores de risco.

    FONTE: rFi

    Museu paraense estimula jovens a conhecer ciências

    BRASIL
    Novas turmas no Clube do Pesquisador Mirim estarão abertas a partir do dia 8 de abril
    Resultado de imagem para Museu paraense estimula jovens a conhecer ciências

    O Clube do Pesquisador Mirim é uma ação do museu com o objetivo de estimular crianças e adolescentes a terem conhecimento sobre ciências. Os jovens desenvolvem uma pesquisa científica durante um ano e precisam apresentar um produto final quando encerrar esse período. 
    Luís comentou que o material é incorporado à biblioteca do museu e pode ser utilizado por diversas crianças.

    "O material não fica estático, é bem dinâmico e é utilizado em diversas programações do serviço de educação", afirmou.


    As turmas do clube estão disponíveis para estudantes do 3° ano no ensino fundamental até o 1° ano do médio. É possível acessar o edital no site do museu.

    Serviço
    Inscrições: De 8 a 17 de abril
    Local: Serviço de Educação do Museu Goeldi, localizado no Parque Zoobotânico (Av. Magalhães Barata, 376, São Brás, com entrada pelo portão da Travessa Nove de Janeiro)
    Resultado: a partir do dia 28 de abril

    FONTE: EBC/ NACIONAL JOVEM

    Cabreúva troca óleo de cozinha usado por produtos de limpez

    BRASIL
    A Secretaria de Meio Ambiente de Cabreúva, em parceria com a empresa BioLirium, disponibiliza aos moradores da cidade uma forma adequada de realizar o descarte do óleo de cozinha usado, para evitar a contaminação do meio ambiente. Há seis pontos de troca espalhados pela cidade, e quem contribuir doando acima de 2 litros de óleo usado, ganha um produto de limpeza.
    A troca é da seguinte maneira:
    2 litros de óleo = 500 ml de detergente ou 1 sabão em pedra
    6 litros de óleo = 5 litros de desinfetante ou 5 litros de água sanitária
    10 litros de óleo = 5 litros de detergente
    Quem escolhe os produtos que vai levar é o morador, de acordo com a disponibilidade no estoque.
    O óleo de cozinha quando descartado de forma incorreta causa um impacto enorme no ecossistema, quando esse óleo chega de alguma forma aos mananciais naturais, ele tem um poder de poluição estrondoso, sendo que a cada litro de óleo descartado no sistema de esgoto pode contaminar cerca de 25 mil litros de água.
    Os pontos para a eco-troca são:
    Secretaria do Meio Ambiente
    Praça Alberto Mesquita Camargo, S/N – Centro.
    Ecoponto do Vilarejo
    Rua Monsenhor André Mortari, nº 101 – Vilarejo.
    Ecoponto do Vale Verde
    Avenida Vale Verde, S/N – Vale Verde.
    Ecoponto do Pinhal
    Rua David Marcassa Lopes, nº 577– Pinhal.
    Associação Comercial
    Rua Maranhão, 492 – Jacaré.
    Fundo Social de Solidariedade de Cabreúva
    Rua Paraíba, 703 – Jacaré
    Mais informações, na Secretaria de Meio Ambiente, no telefone (11) 4528-5016.

    FONTE: PORTAL NOVO DIA

    Jacaré e jiboia são resgatados pela Adema em Aracaju

    BRASIL

    Casos foram registrados na Zona Norte e de Expansão da capital sergipana.
    Jacaré e jiboia são resgatados pela Adema em Aracaju — Foto: Adema/Divulgação
    Um jacaré-do-papo-amarelo e uma jiboia foram resgatados nesta quinta-feira (4) pela Administração Estadual de Meio Ambiente (Adema) em Aracaju.
    O jacaré foi encontrado em um condomínio residencial, no Bairro Aruana, na Zona de Expansão da capital. O animal media aproximadamente 1,20m de comprimento e estava em um lago. Após a avaliação clínica dos veterinários do órgão foi possível constatar que o animal estava arisco, mas sem enfermidades e não apresentava problemas locomotores.
    Os veterinários ressaltam ainda que o aparecimento de jacarés na região da Grande Aracaju é mais constante em períodos chuvosos e alerta a população para os cuidados na hora que um animal desses for encontrado.
    A jiboia foi encontrada nas imediações de uma residência, no Loteamento Nova Liberdade 3, no Bairro Olaria, Zona Norte de Aracaju. “O réptil media aproximadamente dois metros e após análise clínica veterinária, foi constatado que o espécime estava isento de enfermidades, estando apto à soltura. O animal foi solto em área de reserva ambiental”, disse a veterinária Camila Dantas.
    Ocorrências como essas podem ser direcionadas à Adema, de segunda à sexta-feira, das 10 às 13h, através do telefone 79 3198-7190.

    FONTE: G1 SERGIPE