quarta-feira, 27 de março de 2019

China expulsa do Partido Comunista o ex-presidente da Interpol

MUNDO
AFP 
Foto: AFP Photo/ROSLAN RAHMAN
Foto: AFP Photo/ROSLAN RAHMAN
A China expulsou o ex-presidente da Interpol Meng Hongwei do Partido Comunista, anunciou nesta quarta-feira a comissão central de inspeção disciplinar do partido.

Meng desapareceu no ano passado durante uma visita a China. A comissão disciplinar do partido informou que ele foi expulso do PC e de qualquer cargo público. 

Até agora ele permanecia formalmente como vice-ministro de Segurança Pública, apesar da investigação.

"Meng Hongwei não respeitou os princípios do partido (...) não divulgou informações pessoas como deveria ter feito e se negou a aplicar as decisões do comitê central do partido", afirmou a comissão de inspeção em um comunicado.

A expressão "violação das regras disciplinares" geralmente faz referência a atos de corrupção.

Meng "aceitou subornos e é suspeito de ter violado a lei", anunciou em outubro o ministério da Segurança Pública, sem revelar detalhes.

No fim de setembro, a esposa de Meng denunciou o "desaparecimento" do marido à polícia na França, onde fica a sede da Interpol.

Meng, nomeado no fim de 2016 para comandar a Interpol, é mais um alto funcionário chinês que caiu em desgraça após a campanha de combate à corrupção iniciada pelo presidente Xi Jinping, que chegou ao poder em 2012.

Os críticos, no entanto, suspeitam que o presidente chinês usa a campanha para eliminar os opositores internos.

A comissão de inspeção do PC tem o hábito de enviar suas investigações à justiça.

Na semana passada, Grace Meng escreveu ao presidente francês Emmanuel Macron para abordasse o tema com Xi Jinping durante a visita à França deste último.

O empreendedor que ficou milionário com app de relacionamento para muçulmanos


Shahzad Younas criou Muzmatch do zero, depois de ser demitido de seu emprego; aplicativo tem mais de 1 milhão de usuários registrados — Foto: Muzmatch/Divulgação
Quando Shahzad Younas subiu ao palco, estava muito nervoso.
Há dois anos, o então empresário britânico de 32 anos estava em San Francisco, nos Estados Unidos, e tinha diante de si um grupo de investidores. Durante alguns minutos, ele tentaria convencê-los a aportar dinheiro em seu negócio, o Muzmatch, sediado em Londres, no Reino Unido.
Ele começou sua apresentação dizendo: "Nós muçulmanos não namoramos, nós casamos".
Shahzad e seu sócio, Ryan Brodie, estavam ali porque tinham se inscrito em uma competição global para ganhar o financiamento da prestigiada firma de investimentos Y Silicon Valley, Y Combinator.
Sediada nos Estados Unidos, a empresa oferece apoio financeiro e logístico a várias novas startups por ano. Mais de 13 mil se candidataram. Shahzad e Brodie fizeram parte do seleto grupo de 800 empreendedores convidados para concorrer pessoalmente.
Enquanto Shahzad seguia com sua apresentação, os investidores riam de sua franqueza. A Muzmatch acabou recebendo US$ 1,5 milhão e foi uma das 100 novas empresas que ganharam apoio em 2017.
Hoje, diz ter mais de 1 milhão de usuários registrados em todo o Reino Unido e em cerca de 90 outros países.

A decisão de empreender

Mas, voltando no tempo, não era um grupo de investidores que Shahzad tinha que convencer, era a si mesmo.
Naquela época, ele estava trabalhando para um banco na City, o distrito financeiro de Londres. Ele gostava de seu trabalho, mas ao mesmo tempo percebia cada vez mais que havia uma lacuna no mercado para um aplicativo de namoro decente destinado a muçulmanos que buscavam um amor dentro de sua comunidade religiosa.
"Na época, havia sites realmente básicos para os muçulmanos, ou grandes aplicativos de namoro que não chegavam a conhecer nossa cultura", diz Shahzad, que nasceu e foi criado em Manchester, no norte da Inglaterra.
"Na comunidade muçulmana, muitos de nós confiavam e ainda confiam em casamenteiros [para encontrar uma esposa ou marido]. São tias na comunidade que conhecem as famílias e que juntariam o filho de uma com a filha de outra família."
O app é usado em 90 países pelo mundo — Foto: Muzmatch/Divulgação
Shahzad queria que o Muzmatch fosse um aplicativo de encontro digital para muçulmanos que buscassem alguém para casar.
Mais tarde, em 2013, por uma jogada do destino, Shahzad foi demitido. Ele decidiu, então, apostar no aplicativo.

Tempo de maturação

"Acordava às 6 da manhã todos os dias e ia para a cama por volta de uma ou duas da manhã", diz ele. "Trabalhava do meu quarto, e foi intenso. Tive de aprender a construir um aplicativo a partir do zero", lembra.
"Mas sabia que tinha tudo para dar certo. A oportunidade era imensa - há 1,8 bilhão de muçulmanos ao redor do mundo, e eles estavam completamente esquecidos."
Shahzad fez um "soft launch" do aplicativo em 2014, mas suas técnicas de marketing foram um pouco diferentes dos aplicativos de namoro maiores.
"Eu ia a grandes mesquitas depois das orações de sexta-feira e distribuía cartões para o aplicativo", diz ele. "Também ia a qualquer tipo de evento familiar muçulmano que sabia que estava acontecendo, e colocava os cartões nos limpadores de parabrisa dos carros."
Assistir ao crescimento de seu próprio negócio pode ser difícil e levar tempo. No começo, Shahzad diz que ficava muito ansioso.
"Me lembro dos primeiros meses em que checava a todo o momento o Google Analytics, que me mostrava em tempo real quantas pessoas estavam no aplicativo", diz ele.
Uma vez, diz ele, havia apenas 10 pessoas no Muzmatch.
Mas Shahzad não esmoreceu. Com o tempo, o número de usuários chegou aos milhares, graças principalmente ao boca a boca positivo. Logo as pessoas começaram a contar a Shahzad como tinham encontrado seus maridos ou suas esposas.
"Quando ouvi a primeira história de sucesso, percebi que estava no caminho certo", diz ele.
Em 2016, o negócio ganhou um novo sócio, Ryan, um desenvolvedor de aplicativos de 26 anos.
Juntos, eles redesenharam completamente o Muzmatch, a partir do feedback de seus primeiros clientes.
Eles acrescentaram, por exemplo, 22 novas perguntas sobre o perfil dos usuários, como a religião de uma pessoa e com que frequência ela reza.
O Muzmatch também permite que os usuários optem por não ter uma foto de perfil ou, ao contrário, desfocá-la. Também podem escolher se querem que as transcrições de seus bate-papos no aplicativo sejam enviadas a um dos pais ou a outro responsável.
Shahzad diz que, embora Ryan não seja um muçulmano, ele realmente "entende a missão do aplicativo".
A empresa agora tem um segundo escritório em Bangladesh, o país com a quarta maior população muçulmana do mundo, depois de Indonésia, Índia e Paquistão.
Eden Blackman, fundador do site de namoro e aplicativo Would Like to Meet, diz que o Muzmatch está na vanguarda dos aplicativos de namoro mais especializados.
"Nos últimos anos, o namoro étnico e religioso deixou de ser um nicho. O Muzmatch está liderando nessa frente ", diz ele.
Com um segundo escritório em Bangladesh, a Muzmatch opera um modelo de negócios "freemium". O serviço básico é gratuito, mas a partir de £10 (R$ 50) por mês, o usuário tem acesso a recursos extras, como visualização ilimitada de perfis, além de ter seu próprio perfil visto por mais pessoas.
A empresa diz que seu faturamento anual é agora superior a 4,5 milhões de libras (R$ 22,5 milhões).
Como o aplicativo continua a crescer em popularidade, Shahzad diz que seus usuários em potencial são os cerca de 400 milhões de muçulmanos solteiros em todo o mundo.
"Agora temos milhares de casamentos e bebês [graças ao Muzmatch]", diz ele. "Pensar sobre eles todos os dias me faz sentir que todo esse trabalho árduo no começo valeu a pena."

BBC 

Empresa britânica paga salário para pessoa viajar o mundo e descobrir novas comidas

MUNDO

O 'emprego dos sonhos' ainda oferece R$ 255 mil por ano e cobre todas as despesas relacionadas à viagem.

Empresa britânica paga salário para pessoa viajar o mundo e descobrir novas










Provar novos sabores e descobrir experiências gastronômicas únicas ao redor do mundo. Se isto é o que te move para suas próximas viagens, saiba que existe um “emprego ideal” que oferece tudo isso e, de quebra, você ganha um salário anual de cerca de R$ 255 mil. 
CARLINA TETERIS VIA GETTY IMAGES
Uma empresa britânica chamada Vibrant Vegan Co. está em busca de um “Director of Taste” (ou algo como “diretor do sabor”, em tradução livre). Este profissional teria como única tarefa viajar o mundo, provar novas comidas e fazer relatórios sobre tais experiências. 
A empresa do Reino Unido procura profissional que queira viajar para lugares como Índia, China, Turquia, Chile, México e Japão em busca de novos sabores, ingredientes exóticos e inspirações para receitas diferentes.
Além de viajar para diversos cantos do mundo com tudo pago (acomodação, voos e alimentação), a empresa ainda oferece um salário de 50 mil libras, ou cerca de R$ 255 mil, e um mês de férias por ano.
A Vibrant Vegan Co. é uma empresa de entrega de refeições vegetarianas. Mas calma, não precisa ser vegetariano para se candidatar ao emprego. 

Os únicos pré-requisitos para a vaga são ter ao menos 3 anos de experiência na área de alimentação ou já ter trabalhado como chef, além de ter fluência na língua inglesa ― já que a empresa é britânica. Uma graduação na área é considerado um diferencial. 
Se você quer tentar a sorte, clique aqui para saber mais sobre o “emprego dos sonhos” e como se candidatar a ele. 

Huffpostbrasil

Fortuna bilionária complexa cresce dentro da startup mais valiosa do mundo

MUNDO
O engenheiro de software Zhang Yiming produzia aplicativos para compartilhar piadas antes de se concentrar na agregação de notícias. Essa mudança de rumo revelou-se lucrativa.
O fundador da Bytedance, de 35 anos, tem um patrimônio de cerca de US$ 13 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index, que torna-o a nona pessoa mais rica da China e uma das mais rápidas dos tempos modernos a acumular uma fortuna enorme.
A empresa, fundada em 2012, tem mais de 1 bilhão de usuários mensais ativos em oito aplicativos móveis, incluindo um agregador de notícias alimentado por inteligência artificial e uma plataforma de compartilhamento de vídeos.
Zhang é o mais jovem bilionário por mérito próprio da Ásia no índice Bloomberg, que monitora as 500 pessoas mais ricas do mundo. Sua rápida acumulação de riqueza é um sinal de que a China não perdeu seu talento para criar fundadores de empresas extremamente ricos, apesar da desaceleração da economia. Também ajuda a explicar por que as autoridades parecem estar adotando uma postura mais tolerante em relação a uma estrutura corporativa favorecida pelos magnatas da tecnologia do país, A fortuna de Zhang é mais difícil de calcular do que a dos fundadores da Baidu e da Tencent Holdings, em parte porque sua empresa ainda não é negociada na bolsa. Também é difícil porque a Bytedance é estruturada da mesma forma que essas duas gigantes da tecnologia – um sistema de propriedade complicado conhecido como entidade de participação variável (VIE, na sigla em inglês).
Dos 44 magnatas chineses no índice de riqueza da Bloomberg, oito são empresários da tecnologia com VIEs listadas fora da China. O patrimônio líquido combinado dos bilionários ultrapassava US$ 150 bilhões em 21 de março, e suas participações não eram conhecidas publicamente antes de as empresas solicitarem aos órgãos reguladores a abertura de capital em Nova York ou Hong Kong.
As VIEs nunca foram defendidas formalmente pelo governo chinês. Mas, em um reconhecimento de sua importância, as autoridades passarão a permitir que as VIEs abram o capital no país, autorizando que sejam negociadas em uma nova bolsa focada em tecnologia, que deve ser lançada nos próximos meses.a maioria dos quais optou por abrir o capital de suas empresas no exterior.

Estrutura complexa

A Bytedance é, por enquanto, uma VIE de capital fechado com uma estrutura complexa que envolve camadas de empresas controladoras.
Sua principal unidade, Jinri Toutiao, pertence a Zhang e ao vice-presidente sênior da Bytedance, Zhang Lidong, através de uma controladora registrada em Pequim, de acordo com o Sistema Nacional de Divulgação de Informações de Crédito Empresarial da China.
Zhang prometeu sua participação de 98,8 por cento para outra empresa de Pequim, que por sua vez é de propriedade de uma companhia registrada em Hong Kong. Essa entidade, na qual Zhang é diretor, pertence a uma empresa registrada nas Ilhas Cayman. Os diretores não serão divulgados a menos que haja um prospecto de abertura de capital.
O Bloomberg Billionaires Index calculou o patrimônio líquido de Zhang estimando que sua participação seja de 65 por cento e atribuindo à empresa a avaliação de US$ 20 bilhões, valor fornecido em 2017 por pessoas com conhecimento do assunto. A análise pressupõe que sua participação foi diluída por meio de rodadas de financiamento.
Diz-se que a Bytedance foi avaliada em US$ 75 bilhões no final de 2018, o que teria tornado-a a startup mais valiosa do mundo – mas esse número não foi usado no cálculo do patrimônio líquido porque os detalhes não foram confirmados.
Um porta-voz da Bytedance preferiu não fazer comentários sobre o patrimônio de Zhang nem sobre a estrutura de propriedade.
Zhang usa uma VIE porque as regulamentações chinesas limitam o investimento estrangeiro em mais de 30 setores, inclusive internet, telecomunicações e educação.
A estrutura VIE – que permite que companhias offshore controlem empresas chinesas domésticas por meio de acordos contratuais – contorna essas regras e possibilita, por exemplo, que a empresa controladora da Baidu tenha sede no exterior (e seja negociada nos EUA) sem deixar de ser uma força dominante na China.
Bloomberg


Cris Dias não renova e será substituída por Carol Barcellos na Globo



Jornalista trabalhava na emissora carioca desde 2006

Cris Dias não renova e será substituída por Carol Barcellos na Globo
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 8 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA FIM DE VÍNCULO


Após 13 anos atuando no jornalismo esportivo da TV Globo, a apresentadora Cris Dias não terá seu vínculo renovado e deixará a emissora em junho. A informação foi dada pelo jornal O Globo e confirmada pelo canal.
"A Globo e Cris Dias encerrarão seu vínculo de trabalho ao fim do contrato da jornalista, em junho. A partir desta quinta-feira, dia 28, Carol Barcellos apresenta o noticiário esportivo do 'Bom Dia Brasil', conciliando o posto com suas funções na reportagem", diz nota da Globo.
Com passagens por "Globo Esporte" e "Esporte Espetacular", Cris atualmente participava do programa "Bom dia Brasil".






Empresas do Japão querem investir no Brasil, diz embaixador


Segundo ele, os investimentos estão atrelados às reformas da Previdência e Tributária em tramitação no Congresso Nacional

Empresas do Japão querem investir no Brasil, diz embaixador
Na semana em que o presidente Jair Bolsonaro isentou os japoneses da exigência do visto de turismo e de negócios, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, disse à Agência Brasil que aumentou o número de executivos japoneses interessados em vir para o país conhecer os projetos brasileiros e investir. Segundo ele, os investimentos estão atrelados às reformas da Previdência e Tributária em tramitação no Congresso Nacional.
“O governo Bolsonaro está apenas começando, espero que o novo governo tenha uma política de liberação da economia e política de livre comércio”, afirmou Yamada, informando que as empresas observam o Brasil com “muita expectativa”. “Se a política se estabiliza e a economia caminhar bem não só as empresas japonesas, mas muitas companhias do mundo terão muito interesse em investir no Brasil.”
De acordo com o embaixador, há cerca de 700 empresas japonesas atuando no Brasil. De acordo com ele, este número não cresce há cinco anos . No entanto, o diplomata está otimista com os possíveis avanços que virão. “Compartilhamos valores fundamentais básicos como democracia, direitos humanos e justiça. Queremos desenvolver ainda mais essa parceria não só no contexto bilateral mas nos fóruns internacionais.”
G20
Com a confirmação da presença de Bolsonaro na Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias do mundo), em junho, em Osaka (Japão), o embaixador disse que o encontro deverá intensificar as relações Brasil e Japão.
A exemplo do governo dos Estados Unidos, o embaixador disse que o Japão apoia a entrada do Brasil no grupo de países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“As empresas japonesas têm muito interesse em investir no Brasil agora. Sinto que o interesse de empresas japonesas sobre o Brasil está se recuperando”, disse. Segundo o diplomata, há um interesse mundial no Brasil, como observa a partir de relatórios de bancos sobre a economia no mundo.
Exportações
Yamada destacou que as autoridades brasileiras e japonesas estão em contato permanente para destravar os obstáculos à exportação. Segundo ele, os principais obstáculos se concentram nas questões fitossanitárias.
“O Japão tem um sistema muito rígido na questão sanitária. Se houver alguma carne contaminada isso afetaria o Japão. Uma vez concluindo o estudo sanitário, a carne poderá voltar a entrar no mercado japonês. O tema sanitário não é político, é técnico.
O embaixador ressaltou que o “frango brasileiro quase domina o mercado japonês”. Porém, os produtores brasileiros querem elevar os números. Pelos dados oficiais, o Brasil exporta para o Japão principalmente minérios de ferro e concentrados, além de celulose e café cru. Do Japão, o Brasil compra óleos combustíveis, peças de veículos, aparelhos, automóveis, motores e pneus.

Data de Publicação: 27/03/2019 às 17:00hs
Fonte: Agência Brasil

Portal do Agronegócio



Anticoncepcional masculino passa em testes iniciais nos Estados Unidos

Os cientistas de Washington estão muito otimistas de que conseguirão concluir um contraceptivo eficienteFoto: Arquivo / Pixabay

Cientistas americanos anunciaram nesta terça-feira (26), que um anticoncepcional masculino passou nos testes iniciais de segurança humana. A notícia foi divulgada durante o Endocrine 2019, encontro anual médico realizado em Nova Orleans, nos EUA. Pesquisadores da Universidade de Washington e da La BioMed estão liderando os estudos.
Atualmente, as únicas opções contraceptivas para os homens são preservativo ou vasectomia. A nova pílula foi criada para ser consumida uma vez ao dia, como alguns medicamentos femininos, e contém hormônios desenvolvidos para impedir a produção de espermatozoides.

Apesar do avanço, o anticoncepcional pode demorar mais de uma década para chegar ao mercado, isso se continuar sempre aprovado nos testes laboratoriais. 
A pílula feminina surgiu em 1960 e foi considerada uma revolução no controle de natalidade. Para os homens, o grande desafio dos cientistas é garantir que a diminuição na produção dos espermatozoides não diminua o desejo sexual ou comprometa a ereção.
Mesmo assim, os cientistas de Washington estão muito otimistas de que conseguirão concluir um contraceptivo eficiente, pois 40 homens participaram dessa primeira etapa e os resultados foram promissores. "Nossos resultados sugerem que esta pílula, que combina duas atividades hormonais em uma, diminuirá a produção de espermatozoides preservando a libido", afirma Christina Wang, uma das médicas pesquisadoras envolvidas com os estudos.

Estadão Conteúdo