quarta-feira, 27 de março de 2019

EA anuncia demissão de 350 funcionários e culpa as "mudanças no mundo"

MUNDO
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FONTE: Canaltech


Nesta terça-feira (26), a menos de uma semana do fim de seu ano fiscal, a EA anunciou a demissão de 350 funcionários — o equivalente a cerca de 4% de toda sua força de trabalho. Essas demissões ocorrerão nos setores de marketing, publicações e operacional da empresa, e impactarão não apenas a sede da empresa nos Estados Unidos, como também as filiais do Japão e da Rússia.
Em um comunicado oficial publicado no site da empresa, o CEO da EA, Andrew Wilson, afirmou que as demissões são a forma que a empresa encontrou para se adaptar aos novos desafios da indústria e às mudanças do mundo, garantindo ainda que essas demissões servirão para aumentar a qualidade dos serviços proporcionados pela empresa. O executivo ainda afirma que essa não foi uma decisão fácil, e que a companhia dará todo o auxílio para que esses funcionários demitidos encontrem novos empregos.
A EA não é a única do mercado de games a anunciar demissões em massa este ano. Em fevereiro, a Activision Blizzard também demitiu cerca de 8% de seus funcionários, praticamente ao mesmo tempo em que o relatório fiscal da empresa revelava que ela tinha atingido um lucro recorde no último trimestre, e essas demissões em massa em empresas economicamente saudáveis têm deixado cada vez mais preocupados os trabalhadores da indústria de jogos, e têm tornado as conversas sobre sindicalização da categoria cada vez mais frequentes.

Por enquanto, nenhum dos sindicatos dos Estados Unidos se reuniu com qualquer grupo de trabalhadores de alguma empresa para iniciar o processo de sindicalização dos trabalhadores da indústria de videogames, mas muitos membros desta indústria acreditam que 2019 será o ano em que teremos a primeira sindicalização da categoria de desenvolvedores de jogos no país.
Fonte: Gamespot

Venezuela entra em terceiro dia de apagão

MUNDO
Segundo blecaute prolongado do mês deixa mais de 17 estados sem energia desde segunda-feira. Comércios estão fechados e fornecimento de água foi prejudicado.
Comércio fechado em Caracas, na Venezuela, durante terceiro dia de apagão nesta quarta-feira (27) — Foto: Christian Hernandez/AFP


Comércio fechado em Caracas, na Venezuela, durante terceiro dia de apagão nesta quarta-feira (27) — Foto: Christian Hernandez/AFP


Mais de 17 estados da Venezuela entram no terceiro dia de apagão nesta quarta-feira (27), 20 dias depois do começo do maior blecaute da história do país, informou a imprensa local.
As pessoas relatam já sentir os reflexos da falta prolongada de energia. "As mercadorias estragam, não há água, o transporte quase não funciona, não há comunicação. Não sei o que acontece com a minha família, a insegurança aumenta", afirmou à AFP Néstor Carreño, gerente de uma pizzaria de um bairro nobre de Caracas que teve que fechar as portas.
Panelaços e buzinaços foram registrados na madrugada de terça-feira para quarta-feira, com a capital completamente no escuro, de acordo com a agência AFP. Em alguns bairros, a energia chegou a ser reestabelecida, mas logo depois foi cortada.

2° apagão do mês

A falha começou na segunda-feira (25) às 13h22 (14h22 de Brasília) e provocou o colapso do fornecimento de água, das redes de telefonia e internet e dos bancos eletrônicos.
Segundo um comunicado divulgado por Nicolás Maduro pelo Twitter, "o sistema nacional de eletricidade sofreu dois ataques terroristas desonestos nas mãos de violentos" com "objetivos desestabilizadores".
O primeiro ataque, afirmou Maduro, teria ocorrido às 13h29, horário local, na segunda-feira, na área de geração e transmissão da usina hidrelétrica de Guri, no estado de Bolívar, que fornece 80% da energia da Venezuela. O segundo teria sido registrado às 21h47.
Em um discurso no Parlamento de maioria opositora, o líder opositor e autoproclamado presidente, Juan Guaidó, rebateu a versão do governo. "Não há nenhuma explicação sensata, confiável, já que não é um ciberataque. Agora é uma sabotagem, eles militarizaram todas as instalações elétricas", afirmou o opositor. Ele convocou apoiadores para um protesto contra o blecaute no próximo sábado (30). 



As falhas no fornecimento de energia são comuns no país. Enquanto o regime de Maduro diz que o problema é causado por sabotagem da oposição e dos Estados Unidos, a oposição afirma que o problema é consequência da falta de investimento em infraestrutura e da corrupção.

Apagão mais longo da história

No dia 7 de março começou um apagão que paralisou o país por uma semana, sendo o mais longo da história da Venezuela.
  • Veja perguntas e respostas sobre o apagão
Pessoas usam celulares durante apagão em Caracas, no dia 7 de março — Foto: Matias Delacroix/AFPPessoas usam celulares durante apagão em Caracas, no dia 7 de março — Foto: Matias Delacroix/AFPPessoas usam celulares durante apagão em Caracas, no dia 7 de março — Foto: Matias Delacroix/AFP
O apagão afetou 22 dos 23 estados venezuelanos, além da capital, Caracas, provocando a interrupção da água e o colapso do setor eletrônico bancário e dos hospitais.

FONTE: G1

Jiu-Jitsu abre espaço para mulheres no mundo da luta e unidade da Gracie Barra 'rouba a cena' no Rio de Janeiro

MUNDO


As mulheres, cada vez mais, invadem o mundo das lutas, espaço antes dominado somente pelo público masculino, aumentando a presença feminina nos tatames e ringues das academias, seja por conta da possibilidade de um corpo sarado, autodefesa ou até mesmo competição.
Na academia Gracie Barra, unidade São Cristóvão, no Rio, é inegável que cada vez mais presenciamos mulheres praticando artes marciais. Para os mestres Caio Rodolfo, Adjal Manoel e Betinho, a aula inicia-se com aquecimento e alongamento, além de exercícios funcionais com posições de Defesa Pessoal e Jiu- Jitsu esportivo. As técnicas utilizadas durante os encontros podem ser feitas por qualquer pessoa, sem limite de peso ou idade. Isso porque elas não exigem força, apenas técnica. Trabalham integralmente o corpo, proporcionam perda de peso, definem o abdômen, pernas, glúteos e braços, dão condicionamento físico, aumento de força, flexibilidade, velocidade e equilíbrio na coordenação motora.
"Vale lembrar que o conhecimento da técnica das artes marciais salvou a vida de uma das alunas do caso que chocou o Brasil, em Suzano. O esporte proporciona às mulheres o conhecimento necessário para se defender contra situações como de agressões físicas e de abuso sexual".
SERVIÇO:
Academia Gracie Barra – São Cristóvão
Rua São Cristóvão, nº 351- 3o andar, em São Cristóvão – Rio de Janeiro (RJ) 

Contato: 3439-0507

EXTRA

Fim da obrigatoriedade do horário de verão divide opiniões na Alemanha

MUNDO
Medida aprovada pelo Parlamento Europeu nesta terça-feira vale para os 28 países da União Europeia e está de acordo com consulta pública realizada em 2018.
Por do sol em Berlim, na Alemanha — Foto: Manuela Aragão/TV Globo


Por do sol em Berlim, na Alemanha — Foto: Manuela Aragão/TV Globo
Por do sol em Berlim, na Alemanha — Foto: Manuela Aragão/TV Globo
A União Europeia decidiu nesta terça-feira (26) extinguir a obrigatoriedade do horário de verão nos 28 países que fazem parte do bloco. A partir de 2021 cada nação poderá escolher em qual horário quer ficar permanentemente.
A votação surgiu após uma consulta pública realizada no ano passado. 4,6 milhões de pessoas votaram e 84% delas foi a favor do fim da obrigatoriedade do horário de verão. Apesar dessa consulta publica ter sido uma das mais populares da Europa, ela ainda está longe de ter atingido todos os cidadãos do bloco, que são mais de 500 milhões.
Em Berlim, capital da Alemanha, as opiniões estão divididas. Muita gente acha que acabar com o horário de verão em alguns países da União Europeia pode gerar conflitos econômicos. É o caso do professor Roland Meier que diz que é importante que a Europa decida um horário comum, como bloco, para que não existam alterações para companhias internacionais, por exemplo. “Além disso, acho que o horário de verão traz a sensação de que o dia dura mais tempo”, completou.
Já a aposentada Gisela Müller acredita que a decisão sobre o horário de verão não precisa ser discutida em bloco. “Acho importante que cada um possa definir o horário de acordo com o que for melhor para a sua população. Não acredito que uma hora faria muita diferença para as relações entre os países da União Europeia”.
O técnico de informática Gilbert Weber diz que prefere o fim do horário de verão porque se sente acordando mais cedo durante esse período. “No último domingo de março, quando temos que adiantar o relógio, ainda não está muito quente na Alemanha, e assim fica pior para acordar e começar o dia”.
O horário de verão existe na Alemanha desde 1980 e no resto da União Europeia desde 1996. Os países terão até abril de 2020 para comunicar à Comissão Europeia em Bruxelas em qual horário pretendem se manter permanentemente, o de verão ou o de inverno.

FONTE: G1
Parlamento aprova fim do horário de verão obrigatório
Bom Dia Brasil

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