quarta-feira, 27 de março de 2019

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio de R$ 7 milhões


Publicado em 27/03/2019 - 06:47
Por Agência Brasil  Brasília
O prêmio principal da Mega-Sena poderá pagar hoje (27) R$ 7 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 2.133.
O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte estacionado na cidade paulista de Itupeva.
De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicada na poupança, renderia cerca de R$ 26 mil reais por mês.
Mega-Sena, loterias, lotéricas
Mega-Sena, loterias, lotéricas - Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O apostador poderá fazer seu jogo até as 19h (horário de Brasília), em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Edição: Aécio Amado
 Tags: MEGA-SENA

BNDES lança programa de apoio a projetos culturais


Paraty (RJ) - O casal de cordelistas Marialva Bezerra, a Querindina, e Fernando Rocha, o Macambira, vieram da cidade de Esperança, na Paraíba, para a 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

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Publicado em 27/03/2019 - 06:38
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro
Instituições sem fins lucrativos poderão se inscrever, a partir de terça-feira (2), no Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural – iniciativa-piloto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para financiar projetos culturais que deixem legado a patrimônios culturais materiais e imateriais brasileiros. As inscrições vão até 15 de agosto e podem ser feitas no endereço eletrônico www.benfeitoria.com/bndesmais.
O banco vai destinar até R$ 2 milhões do seu Fundo Cultural para projetos de patrimônio, aplicando R$ 2 para cada R$ 1 captado por projeto junto ao público em geral, até o limite de R$ 200 mil.
De acordo com o BNDES, cada projeto apoiado poderá ter valor entre R$ 30 mil e R$ 300 mil. Segundo o BNDES, conforme a arrecadação obtida, o total disponível para apoio às iniciativas culturais poderá ultrapassar R$ 3 milhões.
O programa resulta de parceria do BNDES com a SITAWI Finanças do Bem e a plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria.

Critérios de escolha

Impacto, inovação, tradição, perenidade, perfil da proponente e custo-benefício são alguns critérios que o BNDES levará em consideração na avaliação dos projetos candidatos. Estes devem se enquadrar em uma das quatro categorias de seleção (promoção e inclusão, inovação e tecnologia, educação e inspiração e preservação e memória).
A escolha dos projetos vencedores pelos comitês curadores ocorrerá em quatro fases, entre junho e setembro deste ano. Serão selecionados até 40 projetos de patrimônio cultural de interesse da sociedade em 2019. Após fase de treinamento, os projetos serão inseridos na plataforma para arrecadação junto ao público, por um período de 30 a 60 dias.
Uma nova chamada do programa está prevista para 2020, com apoio financeiro de igual valor, R$ 2 milhões. Os recursos que não forem usados na chamada de 2019 poderão ser incorporados à seleção do próximo ano.
Edição: Talita Cavalcante

STJ autoriza filha a manter corpo congelado do pai nos Estados Unidos


Publicado em 26/03/2019 - 21:21
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil  Brasília
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (26) autorizar que o corpo de um homem falecido possa ficar congelado em uma clínica nos Estados Unidos. O procedimento é conhecido como criogenia, técnica na qual o cadáver é mantido em temperaturas baixas para ser submetido no futuro a um eventual procedimento científico de ressuscitação. O serviço não é realizado no Brasil. 
O caso envolveu uma disputa judicial entre as filhas de um homem que deixou consignado, antes de morrer, em 2012, que o procedimento deveria ser realizado.  A filha mais próxima recorreu à Justiça para garantir o procedimento, mas outras duas defenderam que  o corpo deveria ser sepultado em um cemitério. 
Ao julgar o caso, por unanimidade, a Terceira Turma do STJ seguiu voto proferido pelo relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, e entendeu que a vontade do falecido, expressa por meio de suas filhas, deveria prevalecer. 
"O ordenamento jurídico confere certa margem de liberdade à pessoa para dispor sobre seu patrimônio jurídico após a morte, assim como protege essa vontade e assegura que seja observada", decidiu o relator. 
Edição: Sabrina Craide
 Tags: STJCRIOGENIA

Presidente do Inep é exonerado




Portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial

Publicado em 26/03/2019 - 21:34
Por Agência Brasil  Brasília
O professor Marcus Vinicius Carvalho Rodrigues foi demitido hoje (26) do cargo de presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
Rodrigues assumiu o cargo no último dia 22 de janeiro, em substituição a Maria Inês Fini, que ocupava a presidência do Inep desde 2016.
Doutor em Engenharia da Produção e mestre em Administração de Empresas, Rodrigues foi professores da Fundação Getúlio Vargas.
O Inep é vinculado ao Ministério da Educação e responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
 
O novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, Marcus Vinícius Rodrigues.
Marcus Vinícius Rodrigues. - Arquivo - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Edição: Luiza Damé

Filme no MIS provoca debate sobre desemprego na terceira idade






Campo Grande (MS) – Na noite desta segunda-feira (25.3) o público pôde conferir, no Museu da Imagem e do Som (MIS), um longa-metragem que aborda com muita sensibilidade um tema pesado, que é o desemprego na terceira idade. “Pela Janela”, da diretora Caroline Leone, foi selecionado pela curadoria do Cineclube Marginália, e trouxe a premiada atriz Magali Biff como a protagonista Rosália.
 
Com uma atuação minimalista e sutil, Magali Biff consegue, na pele da operária de 65 anos, Rosália, transmitir toda a tristeza ao perder o emprego ao qual dedicou sua vida, uma fábrica de reatores na periferia de São Paulo. “Este filme marca o retorno do operário ao cinema brasileiro. Trata o tema do desemprego na terceira idade com uma abordagem muito sutil, muito delicada. É muito impressionante a atuação da Magali pelo minimalismo nos gestos, expressões, é tudo muito sutil. Ela consegue transmitir a tristeza através do pouco, sem sensacionalismo”, diz Patrick Adam, mestrando em Ciências Sociais na UFMS e um dos colaboradores do Cineclube.



Da esq. p/ dir.: Patrick Adam, Marcos Rony e Paulo Augusto, colaboradores do Cineclube Marginália

Patrick explica que o longa tem um discurso político muito poderoso, do Brasil de 2019 e da Argentina também de 2019. “A gente pensa em Reforma da Previdência, como essas fronteiras acabam sendo eliminadas entre os dois países porque a precariedade que existe hoje aqui é a mesma que existe lá”.
O casal Felipe Zottos, formado em Filosofia na UFMS e motorista de aplicativo, e Maria Eduarda Rodrigues, formada em Ciências Sociais na UFMS, gostaram muito do filme porque ele “dialoga com a modernidade”. “É um filme bem forte, me fez pensar em várias coisas, despertou várias emoções, medo do desconhecido. Gosto dessa estética mais sombria, com poucos diálogos”, diz Felipe. O casal é amigo dos colaboradores do Cineclube e disse que não assistia a filmes brasileiros já faz um tempo. “Aqui o MIS fica numa área central, é fácil de vir, e é gratuito”, diz.


Daniel Amorin, professor de português

Mesmo cansado, o professor de português Daniel Amorin fez questão de comparecer. “Trabalhei o dia todo, estou cansado, mas estou aqui, porque o filme de hoje é bom. Eu vim porque eu sinto falta de um cinema, tem muitas salas de cinema em Campo Grande mas todas elas passam a mesma coisa. O filme que eu quero ver não está no cinema. Gosto de filmes com o ritmo mais lento, que eu tenho tempo para ver as cenas, é mais gostoso de ver”.
O Cineclube Marginália é remanescente do antigo Cinema de Horror, vinculado ao curso de Letras da UFMS. Mudou seu nome para Cineclube Guarani em 2016 e, depois de votação entre seus membros, utiliza a denominação Marginália. Formado por ativistas de movimentos sociais campo-grandenses, artistas e estudantes universitários,  o Cineclube Marginália tem por objetivo descentralizar o acesso à arte e à informação e levar sessões gratuitas de filmes e debates ao MIS.
“A gente recebeu o convite para exibir aqui no Museu, achamos importante o Cineclube participar aqui, porque é uma forma de democratização desses filmes, de trazê-los ao público”, diz Marcos Rony, estudante de Artes Visuais da UFMS e um dos colaboradores do projeto.


Depois da exibição, foi realizado um bate-papo intimista entre os colaboradores do Cineclube Marginália, Patrick Adam, Marcos Rony e Paulo Augusto (Artes Cênicas/UEMS) e os presentes, que puderam degustar bolachinhas com patê de ervas finas e suco de uva. As exibições do Cineclube acontecem uma vez por mês, sempre na última segunda-feira do mês. A entrada é franca.
Karina Lima, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS)
Fotos: Ricardo Gomes













Agesul recupera ponte e libera o tráfego na MS-270, em Itaporã








Ponte sobre o Córrego Sardinha liga Itaporã a Maracaju e atende a produção agropécuária


Campo Grande (MS) – A  Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de MS (Agesul) recuperou a ponte de madeira sobre o Córrego Sardinha, na rodovia MS-270, em Itaporã, município que integra a região da Grande Dourados. A estrutura da travessia foi avariada devido à forte correnteza do córrego após o temporal que caiu na localidade, no último dia 12, com o registro de 170 milímetros de chuva.
O chefe da residência da Agesul em Dourados, Cláudio Eduardo de Lima, explicou que a ponte, que liga Itaporã a Maracaju, sofreu um deslocamento, devido ao transbordamento do córrego, e foi interditada por falta de segurança. A reconstrução de parte da estrutura foi executada em caráter emergencial, atendendo aos moradores e produtores rurais das comunidades de Peroba e Tatuí e do distrito de Itahum.
O acesso pelo córrego é essencial também para escoamento da produção local e passagem dos veículos que realizam a coleta de resíduos sólidos na cidade de Itaporã, e necessitam se deslocar até o transbordo para dar destino as suas cargas. A força da correnteza causada pelo temporal também causou prejuízos aos produtores, que perderam vários animais, entre bovinos e suínos, durante o transbordamento.



Recuperação da ponte e da rodovia: parceria entre Agesul e prefeitura de Itaporã
Apoio do Estado
O prefeito de Itaporã, Marcos Pacco, informou que a parceria da Agesul foi fundamental para restaurar a ponte, que é de extrema importância para o setor agropecuário. Ele agradeceu ao governador Reinaldo Azambuja pela ação rápida visando liberar o tráfego na MS-270. “Levamos ao governador o pedido para construção de uma ponte de concreto sobre o córrego e temos certeza que seremos atendidos”, disse.
Além da ponte sobre o Córrego Sardinha, o temporal danificou outras passagens de madeiras localizadas em estradas vicinais, segundo o prefeito. A prefeitura recuperou ao menos três pontes, além dos acessos às propriedades rurais. “O primeiro impacto dessa chuva já foi superado, graças ao apoio que recebemos do Governo do Estado para que pudéssemos sanar estes prejuízos”, disse o Marcos Pacco.
Texto: Sílvio Andrade – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Walter Ramos/Prefeitura de Itaporã









Sobrevivente de feminicídio ajuda a tirar mulheres do ciclo da violência







Campo Grande (MS) – “Eu sempre acreditei que casamento era para sempre e lutava para manter meu relacionamento, até que um dia ele tentou me estrangular”. A fala é de Bruna Oliveira dos Santos, de 29 anos. Diferente de outros casos como o da violonista Mayara Amaral, covardemente assassinada em julho de 2017, em Campo Grande, a história que você vai ler agora tem um final feliz.


“Decidi que minha vida seria lutar para que outras mulheres não passem pelo que passei”, explica Bruna Oliveira.

Após sobreviver a uma tentativa de feminicídio Bruna procurou ajuda e orientação do Estado, passando por diversos setores até chegar no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Cuña M’Baretê, na Capital. Foi lá que recebeu apoio psicológico para recomeçar sua vida. Hoje ela atua como técnica e palestrante na Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres de Mato Grosso do Sul (SPPM-MS), encorajando mulheres que passam por situações de violência. “Assim que saí do hospital resolvi procurar ajuda do estado e depois de muita terapia e acompanhamento no CEAM eu descobri meu potencial e vi a diferença que eu podia fazer na vida de outras mulheres. Cada vez que contava a elas o que passei, eu evoluía mais rápido”, revela Bruna.
O início
No Brasil, até o final do século 19 era considerado lícito um marido traído matar a esposa em flagrante delito, sob o argumento de “defesa da honra”. Pois é. Ainda há poucas décadas agressores assim só recebiam penas leves, alegando crime passional conduzido “por amor”.
E era exatamente com essas palavras, “por amor”, que o agressor de Bruna se desculpava todas as vezes que a violentava durante o casamento, em Campo Grande. “No início era maravilhoso, ele me agradava de todas as formas, mas logo passou a me controlar, manipular meus pensamentos, vontades, me chamava de feia, dizia que eu não era inteligente e queria escolher tudo para mim. Eu achava que era normal, uma forma de carinho, até sofrer a primeira agressão física. Depois que me batia ele sempre pedia desculpas, dizia que era uma forma de mostrar que me amava, que se preocupava comigo e eu tinha esperança de que isso poderia melhorar”.
O ciclo da violência
Mas não melhorou. Em fevereiro de 2017, após sete anos sofrendo inúmeros abusos e violência dentro de casa, Bruna consegue se separar. Mas a insistência do ex-companheiro despertou novamente nela compaixão. “Eu sentia muita falta dele e acabamos voltando em julho do mesmo ano”, alegou. Tudo parecia bem até que um dia, após uma discussão, Bruna quase perde a vida estrangulada pelas mãos do marido. “Em setembro de 2017 nos separamos pela segunda e última vez. Sempre que me dava socos me pedia desculpas em seguida, mas nesse dia eu não aceitei e ele começou a me estrangular. Eu consegui fugir e iniciei o processo de separação”.
Algum tempo passou, o agressor parecia ter aceitado tranquilamente a separação e até iniciou outro relacionamento. Bruna voltou para o mesmo lar e passou a morar sozinha. Até que no dia 4 de novembro, às 4 horas da madrugada, após um dia exaustivo de trabalho ela acorda com pancadas de capacete na cabeça. Desnorteada, só percebeu o que estava acontecendo quando saiu do quarto, encontrou um facho de luz e reconheceu o agressor. Mas o pior ainda estava por vir.
“Ele pulou o muro, invadiu minha casa e me espancou ainda dormindo. Acordei sem saber o que estava acontecendo, ele me batia com o capacete e com tudo o que via pela frente. Tentei proteger meu rosto com as mãos, foi quando ele pegou um pé de cabra e quebrou meu braço em dois pedaços e continuou a golpear minha cabeça na frente de casa”, detalhou.
A perseguição seguiu por seis quadras. Bruna pedia ajuda nas casas e nas ruas, mas as pessoas recusavam. Com muito sangue no corpo, de madrugada, descalça e vestindo apenas a camisola que usava para dormir, não foi difícil obter desprezo e medo da população que acordou com os gritos de socorro.
“Parecia que eu estava em um pesadelo e não conseguia acordar. Eu corria com o corte na cabeça, segurando meu braço quebrado. Cheguei a achar que estava chovendo, mas era meu sangue que escorria. As pessoas me viam, mas recusavam ajuda. Ele me encontrava na rua, me batia e saía. Logo ele voltava e batia de novo, até que cheguei em uma avenida e lá ele me atropelou. Fiquei caída no asfalto sem acreditar no que estava acontecendo, foi quando ele desceu da moto e começou a chutar minha cabeça. Naquele momento eu desisti de viver”, confessou Bruna.
Quando retornou à consciência viu pessoas ao seu redor e conseguiu ouvir a conversa entre elas. Seu agressor justificava o ato inventando que havia sido traído e que a violentou por ciúmes. Conhecendo a sociedade e seus julgamentos não é difícil acreditar no que acontece depois: “Escutei ele dizendo que era meu marido e que me pegou em flagrante traindo ele, por isso agiu sem pensar. Alguns diziam que foi merecido, outros não quiseram se envolver no que eles julgavam ser uma briga de marido e mulher. No momento em que o soltaram e entenderam a teoria dele, ele aproveitou e fugiu. Logo as pessoas também se afastaram e novamente fiquei sozinha até receber ajuda de verdade e ser levada ao hospital”.
Rompendo ciclos
O pesadelo acabou. Hoje a vida de Bruna é ajudar outras mulheres a romperem com o ciclo da violência doméstica (tensão, ato da violência e reconciliação) e evitar que virem estatística de feminicídio.
Logo após receber alta da internação da qual passou por duas cirurgias, ela abriu um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), órgão com atendimento 24h que protege e investiga crimes de violência doméstica e sexual. De lá foi atendida na Casa da Mulher Brasileira onde passou por uma triagem especial até ser acolhida no CEAM. Foi lá que avistou um novo facho de luz que desta vez iluminava apenas a esperança de um recomeço.
“No Centro Especializado de Atendimento à Mulher comecei a entender melhor o ciclo da violência e vi que ela acontece todos os dias com inúmeras mulheres. Meu futuro se abriu. Decidi que minha vida seria lutar para que outras mulheres não passem pelo que passei. É gratificante levar meu depoimento e ver que elas se identificam e podem romper seus ciclos ouvindo a história de outra pessoa”, afirmou.
Políticas públicas para  mulheres
Considerada uma “pandemia global” pela Organização das Nações Unidas (ONU), a violência contra a mulher tem aumentado desenfreadamente.  Em contrapartida, nos últimos anos as políticas públicas para as mulheres conquistaram atenção especial do Governo do Estado. Em Mato Grosso do Sul o órgão gestor é a Subsecretaria de Políticas Pública para as Mulheres (SPPM), ligada diretamente a Secretaria Subsecretaria Especial de Cidadania (Secid) por meio da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov). É ela quem dialoga e articula com os diversos segmentos da sociedade civil, executando programas e ações que garantam a cidadania plena das mulheres.
“O Mato Grosso do Sul é sem dúvida um dos Estados mais comprometidos com as políticas públicas para a mulher. Muitas ainda não percebem que estão presas em um ciclo perigoso do qual correm risco de vida.  É aí que o Governo do Estado tem um papel fundamental de apoio às vítimas de violência, tanto de acolhimento quanto de conscientização, no meu caso me ajudou em todas as esferas”, finalizou Bruna.
(Assista abaixo o depoimento da Bruna).
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Alexander Onça – Subsecretaria Especial de Cidadania (Secid).
Foto: Acervo Pessoal.












“Um Olhar Além das Grades” utiliza arte no tratamento de detentos com transtornos psicológicos






Campo Grande (MS) – Expressar sentimentos e conflitos pessoais por meio da arte tem sido uma possibilidade de trabalhar, de forma terapêutica, a sociabilização de apenados que cumprem pena em medidas de segurança. Cada peça confeccionada representa os anseios e emoções daqueles que, apesar dos transtornos psicológicos, possuem talentos e precisam despertar novos valores para um futuro diferente quando retornarem à sociedade.
O projeto “Um Olhar Além das Grades” é realizado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio do Módulo de Saúde do Complexo Penitenciário. Unindo arte e psicologia, o grupo realiza encontros duas vezes por semana no Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) e no Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” – presídio de segurança máxima da capital.
De acordo com a psicóloga responsável, agente Rozimeire Zeferino, a terapia em grupo desenvolvida com os internos de medidas de segurança e com indicação de psicoterapia existe desde 2015, mas há um ano foi incrementada com a arteterapia. “Nosso objetivo nunca foi formar artistas, e sim, fazer da arte um mecanismo de exprimir seus sentimentos, de expressar um pouco das angústias, frustrações e ansiedades que o interno tem, e claro que nesse meio descobrimos alguns talentos”, destaca a psicóloga, afirmando que é respeitado o ritmo individual, já que o projeto não possui fins lucrativos.
Com as peças que foram surgindo, como pintura em quadro e caixas em MDF com decoupagem, foi realizada a exposição delas na “Feira do Artesão Livre – Especial de Natal”, realizada no final do ano passado, no Fórum da capital. “Foi um sucesso, os trabalhos deles foram muito bem aceitos e resolvemos expor este ano novamente na feira do Dia das Mães”, revela Rozimeire, explicando que os reeducandos que já possuem habilidades e técnicas profissionais ajudam os outros internos que não têm muito conhecimento artístico.
Com experiência e habilidades artísticas, o interno M. de O. V., 37 anos, confecciona peças em argila e realiza desenhos em grafite. Por meio da especialidade em técnicas de sombreamento, o reeducando compartilha todo seu conhecimento com o grupo. “Auxilio os outros internos, alguns que têm mais dificuldade e dou uma atenção especial, então aqui acabo exercitando a dedicação com o próximo, mesmo porque, o trabalho artesanal não é fácil mesmo, tem que ter atenção e força de vontade”, conta, afirmando que essa é uma oportunidade de interação, mantendo a mente ocupada com o que mais gosta de fazer.



Reeducando com habilidades artísticas compartilha experiência com outros internos.

Toda a renda arrecadada com a comercialização das peças é revertida para o próprio projeto, na aquisição de novos materiais. Este ano, estão sendo desenvolvidos montagem de terços e vasos de flores, pintura em porcelana, origamis, decoupagem, esculturas em argila, desenhos com grafite, artesanato em sabonetes, entre outros.
Ao todo, 23 internos participam do projeto, sendo 14 no Instituto Penal e 9 no presídio de segurança máxima. As atividades são subordinadas à Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen e têm como objetivo facilitar a resolução de conflitos pessoais, incentivar a busca pelo autoconhecimento e o desenvolvimento da personalidade, promovendo um potencial criativo desses reeducandos.
Conforme a diretora do Módulo de Saúde, Angélica Rosa de Almeida, desde que a arteterapia foi implantada no grupo, grandes avanços já foram conquistados com os internos, principalmente em relação ao respeito e à disciplina. “Durante o trabalho manual que desenvolvem, os sentimentos deles também são exercitados como a irritabilidade, a ansiedade e a impaciência”, afirma, destacando que o grupo surgiu para quebrar todos os preconceitos e provar que também são capazes de voltar ao convívio social com novos valores e comportamentos.
Preso há um ano e meio, o interno E. N. de O., 40 anos, revela que a terapia em grupo abriu novos horizontes. “Aqui é um momento de liberdade que eu tenho, solto minha imaginação por meio da arte e o que me inspira é só a criatividade. Cada artesanato que fazemos tem um valor sentimental, porque artesanato é peça única”, relata o reeducando que confecciona artesanato com linhas de crochê e técnicas de lapidação em sabonete.


Psicóloga Rozimeire destaca o sucesso do grupo baseado na arteterapia.

Formada em artes visuais, a voluntária Bianca Graziele Marcelino Freitas descobriu, a partir de visitas ao presídio, por meio de um projeto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que poderia ajudar com seu conhecimento. Ela atua na parte técnica e ensina os reeducandos a confeccionarem as peças, desde a parte do corte à pintura de cada obra. “Já senti um grande avanço deles, não sabiam nem utilizar os pinceis e a tinta, eram trabalhos bem grosseiros e agora é tudo mais sofisticado. É gratificante para mim, saber que estou contribuindo de alguma forma”, assegura, ressaltando que a arte tem esse poder de dar maior visibilidade para transtornos psicológicos, atuando como terapia e com possibilidade de aumentar a coordenação motora e a concentração.
O diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, reforça que as ações desenvolvidas dentro das unidades penais do estado, como a arteterapia, visam proporcionar um cumprimento de pena digno e uma oportunidade de reintegração social. “Nosso objetivo é estimular mudanças de atitudes nos apenados, inclusive àqueles que estão em medida de segurança, como os que realizam acompanhamento psiquiátrico”, finaliza o dirigente.
Texto e fotos: Tatyane Santinoni – Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).








Agepan investe em tecnologia para melhoria de processos organizacionais






Campo Grande (MS) – A tecnologia a serviço da melhoria dos processos internos, da interação com usuários e prestadores de serviço e, consequentemente, da execução da regulação e fiscalização dos serviços públicos. Essa é uma aposta da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agepan), que vem aperfeiçoando e implantando novos sistemas informatizados para melhorar tarefas e resultados.
A Assessoria de Tecnologia da Informação (TI), por meio de seu Escritório de Projetos, desenvolve atualmente o programa e-Agepan, que consiste na execução de projetos de Análise e Melhorias dos Processos Organizacionais e no desenvolvimento de Sistemas Setoriais alinhados aos Novos Processos Organizacionais. Dentro do e-Agepan estão, entre outros, o e-Ouvidoria, já em funcionamento e em fase de aperfeiçoamento.
O Escritório de Projetos está dando prosseguimento também ao projeto e-Transporte, iniciando o desenvolvimento do Módulo Cadastro. Esse módulo prevê a recepção digital, análise e avaliação dos documentos de cadastros das empresas, assim como o processamento dos seus pagamentos totalmente online e a emissão do Certificado de Regularidade Cadastral assinado digitalmente. É um serviço que atende às empresas de todas as modalidades do transporte intermunicipal de passageiros que a Agência fiscaliza – as operadoras de linha regular e as de fretamento (eventual, incluindo o turístico, e contínuo, onde se enquadram o estudantil e o de trabalhadores).
Migração de sistemas
 Ainda em atendimento à Diretoria de Transportes, Rodovias e Portos e à Câmara de Transportes, foi iniciada a migração do Sistema de Gestão de Informações do Sistema de Transporte Intermunicipal (GISIT) Desktop para o GISIT Web. O objetivo é garantir que o setor não tenha os seus trabalhos interrompidos devido a atualização dos computadores, considerando que o GISIT Desktop funciona somente no Windows XP, já sem suporte pela Microsoft e pela SGI (Superintendência de Gestão da Informação).
Gizele Oliveira – Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan).

Zoom Education apresenta ‘Maio Amarelo Kids 2019’ pelo youtube hoje







Campo Grande (MS) – No trânsito, o sentido é a vida. Esse é o tema proposto pelo Contran (Conselho Nacional do Trânsito) para o Maio Amarelo de 2019 e o Observatório Nacional de Segurança Viária apresentará o ‘Maio Amarelo Kids’ deste ano ao vivo, pelo youtube, nesta terça-feira (26), às 17h (horário de Brasília).
Maio Amarelo Kids é um game com uma proposta de conteúdo de educação para o trânsito, lançado no ano passado pelo Observatório Nacional em parceria com a ZOOM Education for Life. O jogo estará disponível para download nas plataformas iOS e Android a partir do dia 1de maio.
Conforme a diretora de educação do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Elijane Coelho, o projeto é uma ação educativa baseada em tarefas que devem ser realizadas pelas crianças no aplicativo ou no site durante todo o mês de maio. “A proposta busca reter a atenção dos pequenos para o comportamento seguro no trânsito por meio da competição saudável”, concluiu.
A diretora explica que as ferramentas tecnológicas estão nas mãos das crianças desde muito cedo. “Usar esta tecnologia de forma positiva, direcionando os estudantes para a cidadania e a empatia no trânsito certamente é muito produtivo”, esclareceu.
“A participação é gratuita, basta baixar o aplicativo ou acessar o site. É importante que professores, coordenadores e diretores de escola assistam a essa apresentação que será exibida hoje, para que possam entender a metodologia e divulgá-la para seus alunos. Vale ressaltar que o ‘Maio Amarelo Kids’ premia escolas e estudantes com melhor desempenho durante o mês”, encerrou.
Para assistir à apresentação, basta acessar o canal da Zoom Education neste link.
Viviane Freitas – Departamento Estadual de Trânsito (Detran MS).





Secretário de Governo destaca necessidade de modernização do estado






À frente da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica pelo segundo mandato consecutivo, Riedel defende a modernização da máquina pública para aumentar a eficiência dos serviços prestados à população
Campo Grande (MS) – Reformas, mudanças e modernização do estado. Confira abaixo os melhores momentos da entrevista que o Secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, concedeu no início desta semana (25.3) ao programa Tribuna Livre da FM Capital.
O Estado vem passando por uma série de transformações, como por exemplo: reforma da previdência, aumento da jornada de trabalho para 8 horas diárias e enxugamento da máquina pública. Como essas mudanças impactam na modernização do Estado?
Eduardo Riedel – As reformas são importantes e necessárias para dar mais eficiência ao serviço público ofertado à sociedade. O país atravessa um momento difícil e rediscutir o modelo do sistema público é fundamental para o Brasil avançar. É claro que essas mudanças trazem consequências, mexem com a zona de conforto, mas precisamos refazer conceitos administrativos sob pena do estado falir. Precisamos rever nossas práticas e melhorar nossa eficiência como gestores.
De que maneira essa mudança na carga horário do servidor público estadual pode otimizar o serviço ofertado à população?
Eduardo Riedel – Esse é nosso principal objetivo e, para que isso aconteça, estamos revendo nossas práticas, readequando a jornada de trabalho e avançando na adoção de novas plataformas tecnológicas para melhorar o atendimento à população com serviços essenciais.
Com base na sua experiência administrativa no setor privado quais as medidas preventivas que o Estado precisa adotar para não ter surpresas negativas no futuro?
Eduardo Riedel – Começamos esse processo lá atrás tomando medidas austeras como o enxugamento da máquina pública. Posteriormente, veio a reforma da nossa previdência. Em relação ao futuro, vejo com otimismo o cenário para Mato Grosso do Sul. Somos um Estado promissor e cheio de oportunidades para investidores. Nossa gestão trata a educação com seriedade, porque acredita no ensino como uma ferramenta para impulsionar outros setores no futuro. Nesse sentido, o grande desafio é conseguir alinhar educação, sustentabilidade com crescimento econômico. Em relação ao agronegócio, estamos estruturados e o turismo na nossa região cresce ativando serviços e gerando renda.
O orçamento da União prevê repasses para saúde, educação e segurança, você acredita que Governo Federal irá incrementar os valores destas áreas para os estados?
 Eduardo Riedel – Não temos essa expectativa de que o Governo Federal terá recursos expressivos a serem repassados aos estados da Federação. O Planalto tem uma agenda fiscal extremamente complicada. Lembrando que o Brasil apresenta déficit primários há anos e por isso estamos pagando essa conta toda agora com a recessão. Não vamos criar falsas expectativas de que seremos contemplados com grandes quantias para saúde, educação e segurança.
O período em que se discute a negociação salarial dos servidores se aproxima. Como está a negociação?
 Eduardo Riedel – O processo começa a se intensificar agora por conta da database (período no qual começa a vigorar o valor do reajuste acordado entre os sindicatos) no mês de maio. Sempre buscamos construir um diálogo transparente com as categorias, não existe outra saída. Cabe a nós mostrar a realidade financeira do estado e aos sindicatos, apontar caminhos, sugerir alternativas para juntos formamos um resultado satisfatório.
Texto e foto: Alexsandro Nogueira – Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov).

Agência do Fácil Guaicurus é fechada para reparar danos causados por temporal






Campo Grande (MS) – A Agência do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) instalada no Fácil Guaicurus, no bairro Universitário, está temporariamente fechada por conta dos estragos causados pelo temporal da última semana, em Campo Grande.
Segundo informações do Diretor de Administração e Finanças do Departamento, Jairo Luiz Martins Vasques, um levantamento está sendo feito para apurar quais as medidas necessárias a serem tomadas.
De acordo com o diretor, estão sendo estudadas as melhores opções para dar início ao processo licitatório da obra, mas, por enquanto, os servidores foram realocados para o Fácil Aero Rancho e Shopping Campo Grande.
Os usuários que deram entrada em documentos junto a Agência Guaicurus devem se dirigir até a unidade no Aero Racho para a retirada.
Vivianne Nunes – Departamento Estadual de Trânsito (Detran MS).

Secretaria de Saúde intensifica apoio aos municípios no combate à dengue em Mato Grosso do Sul







Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, através da Superintendência Geral de Vigilância em Saúde, tem auxiliado os municípios no combate à Dengue, Zika e Chikungunya neste período de alta incidência do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças.
Para auxiliar os municípios no tratamento contra a doença, a SES enviou insumos do programa da dengue, através do caminhão da CAF, aos 79 municípios. Foram distribuídos 37,1 mil frascos de soro fisiológico, 14,5 mil frascos de dipirona e 29,7 mil de paracetamol.
Também foi enviado material gráfico de sengue para orientação de profissionais dos 79 municípios via NRS – cartaz de classificação de risco e exames para identificação da fragilidade de vasos sanguíneos e tendência de sangramento.
A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores dá suporte técnico e logístico para que todos os municípios de Mato Grosso do Sul possam elaborar estratégias de ações de combate.
A Secretaria Estadual de Saúde está em contato constante com os municípios com alta incidência de notificações, tanto na parte de Controle de Vetores como na assistência e vigilância epidemiológica. As ações são interligadas. Quando se decreta epidemia algumas condutas são orientadas como, por exemplo, colocar em ação os planos de resposta a epidemia contidos no Plano de Contingência Estadual e Municipal.
O Governo do Estado também investiu em estrutura, distribuindo equipamentos e materiais as prefeituras. Os municípios de Mato Grosso do Sul também receberam 4,5 mil uniformes, 2,6 mil bolsas de lonas totalmente equipadas, 880 máscaras, 620 macacões, 3,7 mil luvas, 1 mil botinas, 4,5 mil filtros, 170 bonés, 36 mil sacos de lixos, 630 óculos de proteção, 570 mil folders, 720 faixas, 23 mil cartazes, 1 mil banners, 60 mil litros de inseticida Malathion e 575 quilos de larvicida Pyriproxufen.
A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores também disponibilizou 16 máquinas de UBV pesado para os municípios de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Coxim, Naviraí, Corguinho, Rio Negro, Aquidauana, Bataguassu, Ponta Porã, Sidrolândia, Terenos, Água Clara e Bonito. Também foram distribuídas 56 bombas costais motorizadas no Estado.
Foram capacitados 79 coordenadores de Endemias, para atuação em cada município, 189 supervisores de Endemias, 359 agentes de Endemias, 26 técnicos de laboratório e 162 técnicos operacionais.
Para dar agilidade na detecção da doença, a Secretaria Estadual de Saúde adquiriu com recursos próprios Kits de diagnostico capazes de realizar 25 mil exames. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) realiza exames dos 79 municípios. Para o diagnóstico da dengue, zika e da febre chikungunya, são realizados os exames de biologia molecular (PCR) e sorologia (Elisa), feitos por kits IgM, NS1 e IgG. Os resultados ficam prontos em quatro horas, dando prioridade para pacientes graves, internações e óbitos. 

Airton Raes, Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Foto/Arquivo Chico Ribeiro





Ministro da Economia vai apresentar plano emergencial de apoio aos estados em 30 dias, revela Reinaldo Azambuja





Campo Grande (MS) – Em reunião com o governador Reinaldo Azambuja e outros gestores estaduais nesta terça-feira (26), o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o Governo Federal trabalha na elaboração de um plano fiscal emergencial de apoio aos 27 estados brasileiros. A proposta, que prevê a liberação de recursos, será apresentada em 30 dias ao Congresso Nacional, onde deve ser apreciada concomitante a reforma da previdência.
Paulo Guedes conversou por mais de três horas com os gestores durante a terceira reunião do ano do Fórum de Governadores, realizada no Palácio do Buriti, em Brasília (DF). “O ministro apresentou uma série de medidas para apoiar os estados. Alguns estão praticamente insolventes, sem pagar folha salarial. Outros passam por dificuldades, conseguem honrar obrigações, mas tem pouca capacidade de investimentos. Essa medida será para ajudar”, explicou Reinaldo Azambuja.
Segundo o gestor sul-mato-grossense, os governadores elencaram três medidas emergenciais para o ministro – projetos de leis que já tramitam no Congresso: a partilha da cessão onerosa, que autoriza a distribuição da verba obtida com o leilão de áreas do pré-sal para estados e municípios; a antecipação de recebíveis, que melhora o desempenho do custeio da máquina pública; e a reforma da previdência, que vai contribuir para redução do déficit fiscal das unidades federativas.
“Todos estados precisam dos recursos. Alguns para pagar folha, outros para fazer investimentos. Em Mato Grosso do Sul, podemos melhorar custeio, em áreas como a segurança pública; aumentar investimentos na infraestrutura, em rodovias e portos; e aplicar em áreas consideradas importantes para o Estado”, exemplificou o governador, acompanhado dos secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) e Pedro Chaves (Relações Institucionais).



Encontro reuniu governadores de todo o País em Brasília
Ainda no encontro com Paulo Guedes, os governadores trataram de temas relacionados ao pacto federativo, ao Finex (Fundo de Financiamento às Exportações), à Lei Kandir, que isenta o pagamento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviços.
Bruno Chaves, Subsecretaria de Comunicação (Subcom), com informações de Clodoaldo Silva.
Fotos: Clodoaldo Silva