terça-feira, 26 de março de 2019

Guedes cancela ida à reunião na Câmara sobre reforma da Previdência

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante Plenária de Prefeitos da 75a Reunião Geral da FNP, fala sobre a Reforma da Previdência.

                Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 26/03/2019 - 11:46
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil  Brasília
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participará de audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, na tarde de hoje (26), para discutir a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19). A participação na audiência constava na agenda do ministro. Nesta manhã, o compromisso foi modificado e consta a participação de Guedes, a partir das 14h30, da 8ª Reunião do Conselho de Governo, no Palácio do Planalto. 
Em nota, o Ministério da Economia afirma que a equipe da Secretaria Especial de Previdência do Trabalho representará o ministro na audiência.
“O Ministério da Economia informa que a equipe técnica e jurídica da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho estará à disposição para representar o ministro Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados para esclarecer pontos da PEC 06/2019, nesta terça-feira, 26 de março. A ida do ministro da Economia à CCJ será mais produtiva a partir da definição do relator”.
Os parlamentares querem esclarecimentos sobre pontos da medida, a reforma previdenciária dos militares, a reestruturação da carreira das Forças Armadas e a necessidade de mudança do sistema de Previdência Social do país.

 
Edição: Lílian Beraldo

Governo cria grupo de trabalho para redução de tributação de cigarro

Fumante (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

           Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 26/03/2019 - 11:38
Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil  Brasília
Portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública publicada hoje (26) no Diário Oficial da União institui um grupo de trabalho para avaliar “a conveniência e oportunidade” da redução da tributação de cigarros fabricados no Brasil. De acordo com o texto, a proposta é diminuir o consumo de cigarros estrangeiros de baixa qualidade, o contrabando e os riscos à saúde decorrentes desse tipo de produto.
A publicação estabelece que o grupo de trabalho tem por objetivo a realização de estudos para proposição de melhorias à política fiscal e tributária sobre cigarros fabricados no Brasil e para proposição de medidas que visem à redução do consumo de cigarros estrangeiros de baixa qualidade e contrabandeados “e que já ocupam ilegalmente parte significativa do mercado brasileiro, com danos à arrecadação tributária e à saúde pública”.
De acordo com o texto, os estudos também devem verificar se a redução da tributação de cigarros fabricados no Brasil poderia evitar o consumo de cigarros estrangeiros de baixa qualidade e o contrabando e se essa medida poderia causar o aumento do consumo do tabaco, além de propor alterações de normas vigentes ou edição de normas complementares que eventualmente se façam necessárias para a efetiva aplicação das medidas propostas.
O grupo de trabalho será composto por representantes da Polícia Federal, da Secretaria Nacional do Consumidor e da Assessoria Especial de Assuntos Legislativos. O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai convidar, para participação nos estudos, representantes do Ministério da Economia e do Ministério da Saúde.
O relatório final de trabalho deverá ser apresentado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no prazo de 90 dias. A portaria entra em vigor hoje.
Edição: Valéria Aguiar

Inflação oficial acelera puxada por alimentação e transporte

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             Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Publicado em 26/03/2019 - 11:20
Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerado uma prévia da inflação oficial no Brasil, subiu 0,54% em março, uma aceleração em relação a fevereiro, quando a taxa ficou em 0,34%. Segundo o IBGE, é a maior variação para o mês de março desde 2015, quando a taxa registrou aumento de 1,24%. No ano passado, a taxa no mês foi de 0,10%.
No trimestre, chamado de IPCA-E, o índice acumula alta de 1,18%, acima dos 0,87% registrados de janeiro a março do ano passado. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 4,18%, acima dos 3,73% do período anterior.
Apresentaram deflação os grupos artigos de residência (-0,23%) e comunicação (-0,19%). As maiores altas foram em alimentação e bebidas (1,28%) e transportes (0,59%). Somados, os dois grupos corresponderam a cerca de 80% do índice do mês
Entre os produtos que impactaram a inflação, destaque para o feijão-carioca, que teve alta de 34,56% em fevereiro e subiu 41,44% em março. A batata-inglesa também registrou aceleração no preço, com 12,39% em fevereiro e 25,59% em março. Já o tomate, que teve queda de 20,32% em fevereiro, subiu 16,73% este mês.
No grupo dos transportes, o impacto veio da passagem aérea, que subiu 7,54%, e do etanol, com alta de 2,64%. A gasolina subiu 0,28%, depois de três quedas seguidas. O reajuste das tarifas dos ônibus urbanos foi de 0,73%. Os ônibus intermunicipais registraram queda de 0,27%, influenciada pela redução média de 3% no valor das passagens no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o reajuste médio foi de 6%, e em Curitiba de 5,88%.
No grupo habitação, que apresentou alta de 0,28% em março, o item energia elétrica subiu 0,43% e o gás encanado 1,75%. A queda de 0,19% em comunicação foi causada pela redução de 1,86% no preço dos aparelhos telefônicos e de 0,50% na tarifa do telefone fixo.
Regionalmente, apenas Belo Horizonte não registrou aceleração no índice de inflação. A maior alta foi na região metropolitana de Fortaleza (0,92%) e o menor resultado foi registrado em Salvador (0,29%).
O IPCA-15 foi calculado com preços coletados de 13 de fevereiro a 15 de março de 2019 e comparados com os valores de 16 de janeiro a 12 de fevereiro de 2019, nas regiões metropolitanas do Riode Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba e nas cidades de Brasília e Goiânia.
Edição: Maria Claudia

Bolsonaro se reúne com ministros no Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de assinatura dos contratos de concessão para a construção de novas linhas transmissão de energia elétrica.

   Alan Santos/PR

Publicado em 26/03/2019 - 09:35
Por Da Agência Brasil  Brasília
O presidente Jair Bolsonaro comanda hoje (26) à tarde a 8ª Reunião do Conselho de Governo, no Palácio do Planalto, quando vai reunir os ministros para tratar dos assuntos prioritários da gestão. A proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19) deve ser um dos temas do encontro. A expectativa do governo é aprovar o texto no primeiro semestre deste ano, para isso, Bolsonaro pretende fortalecer duas frentes de comunicação sobre a reforma, uma voltada especificamente para parlamentares e outra para a opinião pública em geral.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participa dessa 8ª reunião. Ele estará na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para discutir a proposta. Os parlamentares querem que o ministro esclareça pontos da medida, a reforma previdenciária dos militares, a reestruturação da carreira das Forças Armadas e a necessidade de mudança do sistema de Previdência Social do país.
Esta é a primeira fase de tramitação do texto no Legislativo, mas que está sem relator. Devido a impasses nas articulações políticas entre Poder Executivo e Câmara dos Deputados, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), decidiu adiar a indicação do relator até que o cenário político esteja mais favorável para a aprovação da reforma no âmbito da comissão. A previsão é que o nome seja indicado até quinta-feira (28).

Edição: Valéria Aguiar

Mutirão do Emprego oferece mais de 6 mil vagas em São Paulo


Publicado em 26/03/2019 - 09:42
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil  São Paulo
Pelo menos seis mil pessoas estão hoje (26) em uma fila por vagas de emprego no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo. Os postos de trabalho são oferecidos no Mutirão do Emprego, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e o Sindicato dos Comerciários.
As vagas abrangem os segmentos de telemarketing, operador de caixa, atendente e vendedor de loja.
Segundo informações da prefeitura, a ação faz parte de uma parceria firmada entre prefeitura e sindicato. No primeiro dia do mutirão serão distribuídas as senhas para os quatro dias.
O atendimento será feito até sexta-feira (29), no prédio do Sindicato dos Comerciários, na Rua Formosa, 99, das 8h às 17h. Para se candidatar a uma vaga de emprego basta levar carteira de identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF), carteira de trabalho e currículo impresso.
“Essa união tem um único objetivo: oferecer à população uma oportunidade de reconquistar sua posição no mercado de trabalho. Com a diversidade de vagas oferecidas, os interessados podem se candidatar a uma oportunidade em que já têm experiência ou até mesmo para uma nova área de atuação”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Vagas

Para a prefeitura, os cargos com mais oportunidades são telemarketing e operador de caixa (mais de mil vagas para cada). Há ainda pontos de trabalho para pessoas com deficiência, que podem se candidatar para empacotador, balconista, repositor e jovem aprendiz. Muitas vagas de emprego têm como requisitos mínimos ensino fundamental completo e idade acima de 16 anos.
Edição: Kleber Sampaio

Banana: Fraca demanda pressiona cotações



Entre 18 e 22 de março, as cotações da banana nanica caíram nas regiões produtoras acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea

Banana: Fraca demanda pressiona cotações

No Vale do Ribeiro (SP), por exemplo, a variedade apresentou desvalorização de 9%, sendo comercializada a R$ 1,60/kg. Esse cenário se deve, principalmente, à demanda enfraquecida, apesar do reduzido volume na praça.
Em Linhares (ES), por sua vez, os preços da nanica caíram 14%, por conta do Norte de Minas, que apresentou um leve aumento do volume da variedade – vale lembrar que a proximidade dessas duas regiões faz com que exista uma influência na formação de preço. Por ser uma fruta popular, colaboradores do Hortifruti/Cepea relataram que o mercado não está mais absorvendo a banana com um preço mais elevado, o que limita um possível aumento das cotações futuras.

Data de Publicação: 26/03/2019 às 12:50hs
Fonte: Cepea

Portal do Agronegócio


SANIDADE ANIMAL: Estudo aponta cenários para área livre de aftosa sem vacinação



Uma análise sobre o status de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação foi apresentada na terça-feira (19/03) ao secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e lideranças do agronegócio paranaense

SANIDADE ANIMAL: Estudo aponta cenários para área livre de aftosa sem vacinação

Exportações - Segundo o estudo, se o Paraná conquistar esse status sanitário só as exportações de carne suína poderão dobrar das atuais 107 mil toneladas para 200 mil toneladas por ano. A análise foi apresentada pelos técnicos Marta Cristina Dinis de Oliveira Freitas (Adapar) e Fábio Peixoto Mezzadri (Deral).
Parcela - Este cenário é previsto se o Paraná conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por China, Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária, e representam 64% do comércio mundial de carne suína. Com o reconhecimento de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, o Paraná poderia exportar, sem restrições, para esses países que compram cerca de 5 milhões de toneladas de carne suína por ano, o equivalente a seis vezes as exportações atuais.
Cadeias produtivas beneficiadas - De acordo com a análise dos técnicos, as cadeias produtivas de carne bovina, de aves e leite também serão beneficiadas com o acesso a mercados que pagam mais por um produto de reconhecida qualidade sanitária. O Paraná poderá ser um importante produtor de carne bovina e autossuficiente na produção de bezerros, com o impulso do programa Pecuária Moderna, desenvolvido em parceria pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Faep, Emater, Adapar e Iapar.
Mecanismos - O programa tem trabalhado mecanismos para aumentar a criação de bezerros em áreas com declives do Estado. Essa iniciativa representa uma grande oportunidade de desenvolvimento para regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Econômico do Estado (IDH), além de suprir um possível “deficit de animais”.
Potencialidades - O estudo apresentou as potencialidades previstas para as várias cadeias produtivas de carnes, se for concretizado esse projeto. Na bovinocultura de corte, destaca o potencial para incorporação de até 4 milhões de cabeças de bovinos de corte em áreas que, atualmente, estão subutilizadas, o que compensaria o deficit potencial de 400 mil a 500 mil bezerros por ano, em caso de fechamento de fronteira com outros Estados.
Prospecção - Também foi apresentada pelos técnicos uma prospecção mais modesta da evolução do rebanho bovino entre os anos de 2019 a 2025. Mesmo com índices produtivos bastante conservadores, o estudo demonstrou que poderá ser produzido um volume adicional de bezerros machos e fêmeas na ordem de 1,12 milhão de cabeças no período avaliado.
Incremento - Considerando um valor médio de R$ 1,2 mil por cabeça, esse volume de animais geraria um incremento de movimentação financeira da ordem de R$ 1,35 bilhão na economia do Estado. Esse montante de animais supriria o possível “deficit” com folga, e ainda sobrariam animais para aumentar a exportação de carnes, concluiu o estudo.
Fechamento de fronteiras - Caso o Governo do Paraná decida por iniciar o processo, a última campanha de vacinação será em maio, para animais jovens de zero a 24 meses. Depois disso, não haverá mais vacinação, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
Transporte - Finalizada a campanha de vacinação, o Ministério da Agricultura irá fechar fronteiras interestaduais com os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, impedindo o transporte de bezerros para engorda e animais para abate em território paranaense. O Ministério deverá editar uma Instrução Normativa impedindo o trânsito de cargas vivas para o Paraná, preservando o território estadual.
Impacto - O estudo aponta que essa medida trará impacto imediato em apenas cerca de 30 produtores rurais, que representam 50% das movimentações relacionadas a ingressos de bovinos no Paraná. Na média dos últimos três anos entraram no Estado 100.936 animais bovinos para abate, cria ou engorda, representando 1,08% em relação ao rebanho do Estado, avaliado em 9,36 milhões de cabeças.
Auditorias - De acordo com o secretário Norberto Ortigara, o Ministério da Agricultura já fez duas auditorias de avaliação do serviço sanitário paranaense, exercido pela Adapar, para conferir se está apta a empreender o processo de área livre de febre aftosa sem vacinação.
Conclusão - Na vistoria entre 15 e 19 de janeiro de 2018, o Ministério concluiu que a Adapar tem um dos melhores serviços sanitários do País e o Estado está apto a avançar de bloco a qual pertence no Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).
Bloco - O Paraná saltaria do quarto bloco a qual pertence, ao lado dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, para avançar sozinho no processo de conquista do status.
Fundepec - Entre os destaques da avaliação está a constituição do Fundepec (Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná), criado em 1995, para recolher recursos da iniciativa privada que dão suporte ao setor público para viabilizar ações de defesa sanitária no Estado. O Fundepec, entre várias ações, indeniza o produtor em caso de sacrifício de animais se for necessário.
Presenças - Compareceram à reunião o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Paraná, Cleverson Freitas; o presidente da Federação da Agricultura no Estado do Paraná, Ágide Meneguette; o presidente do Sindicato da Indústria da Carne, Péricles Salazar; o diretor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná, Marcos Brambila; o representante da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra; o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir Dariva; e técnicos da Seab e Adapar.

Data de Publicação: 26/03/2019 às 12:40hs
Fonte: Agência de Notícias do Paraná


Portal do Agronegócio


Carne bovina: vendas fracas no varejo



Após o fluxo de vendas ter melhorado na segunda semana de março, nos últimos sete dias houve uma diminuição nas filas dos açougues e supermercados

Carne bovina: vendas fracas no varejo

Este comportamento já era, de certa forma, esperado neste período do mês, já que o poder aquisitivo da população vai diminuindo conforme o final do mês se aproxima.
Com a demanda mais tímida, os preços da carne caíram, na média de todos os cortes, 0,1% em Minas Gerais e 0,7% no Rio de Janeiro.
Já no Paraná as cotações subiram 0,1% nas mesmas condições e em São Paulo os preços da carne bovina vendida no varejo ficaram praticamente estáveis. Nestes estados o setor tem preferido trabalhar com estoques justos, o que colaborou com a sustentação das cotações.

Data de Publicação: 26/03/2019 às 12:30hs
Fonte: Scot Consultoria

Portal do Agronegócio




PIB do agronegócio fica estável em 2018


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio ficou estável em 2018, com recuo de 0,01% na comparação com o ano anterior, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)
PIB do agronegócio fica estável em 2018
Os setores de insumos e agroindústrias tiveram alta dentro da cadeia no ano passado, de 12,4% e 1,66%, respectivamente, em relação a 2017. O segmento primário teve queda de 2,66%, e o de serviços retraiu 1,25% no mesmo período de comparação.
O resultado foi influenciado principalmente pela pecuária, que fechou 2018 com queda de 10,91%, diante dos “efeitos da baixa demanda interna e da restrição de importantes mercados internacionais ao longo de 2018”. Tiveram queda os segmentos de serviços (15,24%), agroindústria (10,44%) e primário (6,44%). Apenas os insumos tiveram resultado positivo na cadeia.
Já a agricultura teve desempenho positivo e fechou o ano com alta de 4,6% no PIB. Apenas o setor primário recuou (0,11%). O segmento de insumos cresceu 16,36%. O de agrosserviços subiu 5,74% e a agroindústria teve expansão de 5,21%.
Dezembro – O PIB do agronegócio em dezembro fechou negativo em 0,10% na comparação com novembro. Houve queda nos setores primário (0,2%), agroindústria (0,19%) e serviços (0,15). Os insumos tiveram alta de 1,33% no mês passado.

Data de Publicação: 26/03/2019 às 12:20hs
Fonte: CNA

Portal do Agronegócio



Trigo: Produtor está em alerta com possibilidade de isenção da TEC


A possibilidade de isenção da TEC para importação de trigo, anunciada pelo governo na semana passada, tem deixado produtores nacionais em alerta

Trigo: Produtor está em alerta com possibilidade de isenção da TEC
A possibilidade de isenção da TEC (Tarifa Externa Comum) para importação de trigo, anunciada pelo governo na semana passada, tem deixado produtores nacionais em alerta. Isso porque, de acordo com levantamento do Cepea, o mercado doméstico já mostra sinais de fraca demanda – boa parte dos moinhos tem estoque e programação de recebimento, pelo menos até a entrada da nova safra – e a importação poderia desestimular as negociações internas e pressionar os valores.
No geral, alguns agentes consultados pelo Cepea apostam na revogação da isenção de TEC, o que favoreceria a comercialização no mercado doméstico. Já outros acreditam que a isenção de fato ocorra e isso poderia fazer com que os preços nacionais oscilem conforme a paridade de importação. Em meio a este ambiente de incertezas, colaboradores consultados pelo Cepea preferiram se ausentar de novas negociações e aguardar informações oficiais a serem divulgadas.

Data de Publicação: 26/03/2019 às 12:10hs
Fonte: Cepea

Portal do Agronegócio




Itália prende brasileiros por esquema ilegal de cidadania


Mais de 800 cidadanias e 200 passaportes serão cancelados

Itália prende brasileiros por esquema ilegal de cidadania
Notícias ao Minuto Brasil
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MUNDO FRAUDE
Uma megaoperação da polícia da Itália levou à prisão hoje (26) de ao menos cinco brasileiros e de um padre que atuavam em esquemas ilegais para a concessão de cidadania italiana.
As autoridades italianas acreditam que mais de 800 cidadanias e 200 passaportes foram emitidos pelo grupo, que teria lucrado 5 milhões de euros com o esquema, atuando na província de Verbano Cusio Ossola, na região do Piemonte, no norte da Itália.
Esses 800 brasileiros terão seus documentos italianos anulados.
Um deles era um jogador da Chapecoense, morto no acidente aéreo de 2016 e cuja identidade foi mantida em sigilo pela polícia. Na época do acidente na Colômbia, o atleta estava inscrito como residente de Ossola.
De acordo com a polícia, duas pessoas foram presas em Ornavasso, duas em Domodossola e uma em Meina, totalizando cinco prisões.
No entanto, circula a informação que ao menos sete detenções foram realizadas hoje.
Eles respondem por crimes como falsidade ideológica e corrupção.
Um dos membros do grupo teria convencido um padre da província de Pádua, no Vêneto, a falsificar um atestado de batismo para um solicitante de cidadania italiana.
O grupo atuava na falsificação de documentos, reconstruindo relações parentais de imigrantes italianos que, na realidade, nunca existiram. Os documentos eram usados para a solicitação de cidadania a brasileiros.
A operação, batizada de "Super Santos", foi coordenada pelo procurador Sveva de Liguoro, após a Prefeitura de Macugnaga desconfiar do elevado número de brasileiros firmando residência na cidade.
As investigações duraram mais de um ano e desmascararam a organização criminosa que tentava enganar os oficiais italianos.
O grupo gerenciava cerca de 60 apartamento em cidades como Verbania e Novara, onde acomodavam os solicitantes de cidadania.
Eles cobravam cerca de 7 mil euros (R$ 30 mil) para um pacote que incluía a confecção dos documentos falsos, a residência na Itália, o auxílio no processo para a solicitação de cidadania e passeios turísticos ao Lago Maggiore.
"Eles conseguiram obter quase mil cidadanias italianas falsas, com um volume de 5 milhões de euros. Oitocentos brasileiros investigados, sete prisões. São os números do enorme 'negócio' ilegal descoberto pela operação 'Super Santos'", disse o vice-premier italiano e ministro do Interior, Matteo Salvini. "É preciso respeito e controle", pediu o político da Liga Norte. (ANSA)