segunda-feira, 25 de março de 2019

GDF promete educação bilíngue em escolas do DF no prazo de três semanas

EDUCAÇÃO DF

Alunos do ensino médio participam de programa do GDF que prepara para o Enem — Foto: Tony Winston/Agência Brasília/Divulgação
Uma das frentes da iniciativa, que busca alcançar níveis de excelência na educação, prevê escolas bilíngues. O Centro de Ensino Médio do Lago Sul – que também atende estudantes de São Sebastião e regiões próximas – será a primeira a inaugurar o modelo no prazo de três semanas, segundo estimativa do secretário de Educação, Rafael Parente.
A unidade está firmando uma parceria com a Embaixada da Espanha. O governo não detalhou como essa cooperação vai funcionar na prática, mas a ideia é estender a iniciativa com delegações de outros países para outras escolas.

Novos computadores

Na parte de inovação, os colégios deverão ser equipados com novos computadores – sendo um para cada professor ou aluno. Esta medida deve se concretizar até o começo do segundo semestre, de acordo com Parente. A proposta é que, ao concluir o Ensino Médio, os estudantes fiquem com os aparelhos.
CED 7 de Ceilândia iniciou o ano letivo com a gestão compartilhada com a PM — Foto: Victor Gomes / G1DFCED 7 de Ceilândia iniciou o ano letivo com a gestão compartilhada com a PM — Foto: Victor Gomes / G1DFCED 7 de Ceilândia iniciou o ano letivo com a gestão compartilhada com a PM — Foto: Victor Gomes / G1DF

Segurança

Já no quesito segurança, o governo pretende aplicar um sistema de reconhecimento facial de estudantes e funcionários, mas o prazo para a efetivação da medida não foi informado. A instalação de catracas está sendo avaliada, informou o secretário.
Para Rafael Parente, o investimento na formação intelectual e criativa das crianças e jovens contribui diretamente para a eficácia de outras políticas públicas:
"Quando realmente priorizarmos a educação, teremos uma consequente melhora em todas a áreas – na saúde, diminuição dos crimes, menos problemas de economia – conseguimos avançar mais."
De acordo com o plano "EducaDF", serão colocadas também cerca de 40 mil câmeras nas áreas internas e externas das escolas. O monitoramento será feito em parceria com a Polícia Militar.
O governo também planeja a implementação do botão "Toque Seguro", para chamados de emergência à PM.
Centro de Educação de Primeira Infância Cutia, na QS 127, em Samambaia Sul, no DF — Foto:  Tony Winston/Agência BrasíliaCentro de Educação de Primeira Infância Cutia, na QS 127, em Samambaia Sul, no DF — Foto:  Tony Winston/Agência BrasíliaCentro de Educação de Primeira Infância Cutia, na QS 127, em Samambaia Sul, no DF — Foto: Tony Winston/Agência Brasília
O "EducaDF" prevê a aplicação de cinco políticas de impacto macro, que serão implementadas gradualmente nesta ordem:
  1. "Sempre aprender", voltado para o acolhimento, a valorização e o fortalecimento dos profissionais da educação, oferecendo formação continuada e melhores condições de trabalho – a princípio, a medida não considera aumento salarial
  2. "Educação para a paz", que pretende criar uma cultura de paz no ambiente escolar, prevenindo todas as formas de violência e opressão e responsabilizando quem desrespeitar as regras de boa convivência – o modelo de gestão compartilhada com as polícias militar e civil é considerado primordial
  3. "Escolas que queremos", que vai oferecer atenção especial – principalmente de investimentos e projetos inovadores – para as escolas com menor desempenho e maior evasão
  4. "Excelência para todos", que prevê a construção de 100 creches e 40 escolas públicas em quatro anos, abertura de novas vagas e melhoria na qualidade da educação – a política prevê escolas bilíngues em parceria com embaixadas
  5. "iNov@", com a inserção de novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem
O governo disse que, atualmente, estão em andamento os seguintes projetos:
  • escolas de gestão compartilhada;
  • reuniões chamadas de "Café Pedagógico" entre escolas do Ensino Médio para trocar experiências;
  • obras de manutenção;
  • aulas de robótica;
  • e atualização do regimento escolar.
Esta última, segundo Parente, segue as diretrizes da gestão militar. "Os regimentos estão se aproximando aos das escolas de gestão compartilhada, porque elas estão funcionando bem."
"Os professores precisam de mecanismos de empoderamento para lidar com a violência e a indisciplina."
Escola Classe 415 Norte, em Brasília — Foto: Tony Winston/Agência BrasíliaEscola Classe 415 Norte, em Brasília — Foto: Tony Winston/Agência BrasíliaEscola Classe 415 Norte, em Brasília — Foto: Tony Winston/Agência Brasília
O governo considera 185 escolas em situação de maior vulnerabilidade, que precisam de maior atenção em políticas e investimento. Estas vão receber 15% de acréscimo do PDAF até o fim do ano. Se baterem as metas traçadas, ganham mais 15% – a mesma lógica vale para as demais unidades.
O secretário de Educação afirmou que o cronograma de aplicação das políticas, com previsões de prazos, será divulgado semanalmente.

Projetos culturais

Quadra de esportes na Escola Classe do Setor P Norte — Foto: Andre Borges/Agência BrasíliaQuadra de esportes na Escola Classe do Setor P Norte — Foto: Andre Borges/Agência BrasíliaQuadra de esportes na Escola Classe do Setor P Norte — Foto: Andre Borges/Agência Brasília
Aplicação de projetos de cultura, arte e esporte por meio de parcerias com entidades privadas também estão entre as medidas para a criação de uma "cultura de paz".
As ações serão aplicadas de forma gradativa, começando pelas escolas que apresentam os maiores índices de violência. Para a efetivação da medida, a Secretaria de Educação considera primordial a gestão compartilhada das escolas com a Polícia Militar e a Polícia Civil.
Quatro delas já funcionam com este modelo e a intenção do governo é que outras 36 passem a funcionar desta forma até o fim da gestão.

Educação militar

Desde o começo do ano letivo, quatro escolas públicas, localizadas na Estrutural, Ceilândia, Recanto das Emas e Sobradinho, estão sob gestão compartilhada com a PM.
Segundo o GDF, essas regiões foram escolhidas para abrigar a iniciativa porque apresentam "alto índice de criminalidade" e têm estudantes com "baixo desempenho" escolar.
Alunos do CED 7 de Ceilândia hastearam a bandeira no primeiro dia de gestão compartilhada com a PM — Foto: Victor Gomes / G1DFAlunos do CED 7 de Ceilândia hastearam a bandeira no primeiro dia de gestão compartilhada com a PM — Foto: Victor Gomes / G1DFAlunos do CED 7 de Ceilândia hastearam a bandeira no primeiro dia de gestão compartilhada com a PM — Foto: Victor Gomes / G1DF
O custo para aplicação da proposta em cada escola é orçado em R$ 200 mil por ano. Essa despesa é custeada pela Secretaria de Segurança Pública.
Para a expansão do modelo, o Executivo deve, primeiro, enviar um projeto de lei à Câmara Legislativa do DF, que precisa aprová-lo. O governo não deu estimativa de quando deve entregar PL, porque depende de uma decisão federal.
"Antes, precisamos que seja publicado um decreto federal para liberar os reservistas [das polícias] para atuar nas escolas. Não existe uma definição clara sobre isso", explicou o secretário de Educação.
Mesmo assim, a pauta já levantou polêmica entre os distritais. Líderes partidários fecharam acordo para votar um projeto de decreto legislativo que pede a suspensão do modelo militar.

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25/03/2019 - 21h48


Em visita a Goiânia (GO), integrantes da comissão externa da Câmara dos Deputados sobre o desastre de Brumadinho (MG) constataram a falta de segurança em barragens em Goiás. Os deputados participaram nesta segunda-feira (25) de debate público na Assembleia Legislativa goiana, com representantes de órgãos estaduais ligados a meio ambiente, energia e mineração.
O coordenador da comissão, deputado Zé Silva (SD-MG), manifestou preocupação diante dos riscos nas barragens e da falta de legislação estadual específica sobre o tema. "Goiás ainda não tem legislação sobre segurança de barragem e precisa urgentemente dessa legislação, até porque já identificaram, mesmo sem catalogação, 9 mil barragens de múltiplos usos, sendo 10 fiscalizadas pela Agência Nacional de Mineração. E como é o cenário comum da falta de estrutura da agência, os técnicos que fiscalizam nem são de Goiás, são de Brasília", disse o deputado.
As primeiras propostas sobre um programa estadual de segurança e eficiência de barragens já começaram a tramitar na Assembleia Legislativa de Goiás. Autora do pedido de debate público no estado, a deputada Flávia Morais (PDT-GO) afirmou que, em âmbito nacional, a comissão externa da Câmara busca o aperfeiçoamento da legislação federal para garantir a exploração sustentável da mineração.
"Vamos construir um texto legal para que a exploração mineral não traga risco para pessoas ou deteriore o meio ambiente. O setor de mineração é importante para a economia, mas tem que ser sustentável. Buscamos isso por meio dos debates e acredito que, em breve, vamos ter uma lei que consiga tratar das peculiaridades da mineração de modo sustentável e trazer segurança para todos", disse a deputada.
Além de Zé Silva e Flávia Morais, participaram do debate os deputados mineiros Júlio Delgado (PSB) e André Janones (Avante).
Barragens no Pará
A comissão externa de Brumadinho também programou para esta semana visitas técnicas a barragens de Oriximiná e de Barcarena, no Pará.
Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Pierre Triboli
Com informações da Assembleia Legislativa de Goiás

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    Etec de Americana revitaliza área pública em parceria com prefeitura

    Etec de Americana revitaliza área pública em parceria com prefeitura

    Estudantes se uniram em projeto que visa dar nova destinação a um terreno da administração municipal, antes usado como depósito de lixo
    Seg, 25/03/2019 - 15h33 | Do Portal do Governo
    A Escola Técnica Estadual (Etec) Polivalente de Americana se uniu à Secretaria do Meio Ambiente do município para contribuir com a revitalização de um espaço público na cidade.
    Conduzido pelos professores Denise Álvares Bittar e Emerson Casagrande, com a participação dos alunos do terceiro ano do curso técnico de Edificações integrado ao Médio, o trabalho vai implantar, a princípio, um sistema de captação e reaproveitamento de água e melhorias no calçamento.
    A coordenadora da pasta municipal, Katia Birke, fez o convite à Etec após se inteirar da forte vocação da unidade na realização de projetos, que resultam em prêmios em feiras científicas. A parceria se efetivou no início de 2019 para solucionar problemas encontrados na área de mais de 8 mil metros quadrados batizada de Jardim São Roque.
    O terreno, que estava sendo utilizado como depósito de lixo, recentemente foi reapropriado pela comunidade local, com ajuda de outras duas escolas.
    “A Etec é uma referência em ensino para toda a região. Um fator determinante para a parceria foi o comprometimento e a abertura da escola para discussão da temática ambiental”, diz a secretária. “O conhecimento e a experiência da Etec vão trazer ainda mais credibilidade à iniciativa, favorecendo novas parcerias e trabalhos  comunitários.”
    Iniciado este ano na disciplina de projeto para o Trabalho de Conclusão de Curso, o estudo oferece uma oportunidade para os alunos colocarem em prática o aprendizado de sala de aula. As turmas têm o levantamento prévio da área para realizar o projeto arquitetônico das intervenções.
    A primeira ação prevê a construção de  uma cisterna para armazenar a água da chuva, aproveitando o caimento de um galpão já existente, e a implantação de um sistema de irrigação dos jardins de todo o espaço com a água de reuso.
    “Os próprios estudantes serão responsáveis pela pesquisa e pelas adaptações necessárias no local”, conta a professora Denise. “A proposta principal do projeto não é a inovação, mas a ação social. Trabalhamos para que o aluno possa atuar na sua comunidade, desvendar os problemas do seu entorno e identificar seu papel social.”
    A segunda ação deve ser a renovação da proposta paisagística com calçamento fotoluminescente, que absorve luz durante o dia para iluminar a pista durante a noite, por até oito horas. Para isso, os estudantes atuarão simulando as atividades práticas do técnico em Edificações, com visitas técnicas ao local, medições, constituição de desenhos e montagem.
    Além desses projetos, que poderão ser inscritos em feiras com autoria de pequenos grupos, os demais alunos devem ser envolvidos em outras melhorias, ao longo do trabalho. Os alunos também deverão participar de iniciativas envolvendo atividades voluntárias, como arrecadação de recursos para desenvolver as intervenções e participação em ações com a comunidade local.
    “A proposta é economizar e também contar com a colaboração de parceiros da escola”, diz Denise. “Sempre friso com os alunos que o trabalho voluntário, além de dignificar traz bons frutos, até para quando eles forem para o mercado de trabalho. A iniciativa vale tanto durante a vida estudantil como profissional”.

    Museu Catavento celebra 10 anos com programação especial

    Museu Catavento celebra 10 anos com programação especial

    Exposições temporárias, espetáculo de química e show musical fazem parte das atrações a partir desta terça-feira (26) até o fim do mês
    Seg, 25/03/2019 - 16h13 | Do Portal do Governo
    A partir desta terça-feira (26) até o fim do mês, o Museu Catavento terá uma programação especial para comemorar os 10 anos da inauguração do equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
    Entre as atrações estão duas exposições temporárias, “10 anos do Catavento” e “Exposição de carros antigos”, o espetáculo “Química em Show” e apresentação da Banda Sinfônica das Fábricas de Cultura da zona leste. Veja mais detalhes abaixo:
    Exposição temporária 10 ANOS DO CATAVENTO
    A exposição 10 ANOS DO CATAVENTO será composta por 10 painéis com imagens do acervo fotográfico do museu, que ilustrarão momentos inusitados, dos bastidores à montagens de exposições, assim como momentos e personagens emblemáticos que ajudaram a construir essa trajetória de uma década.
    A partir de 26 de março – ao longo do dia.
    Local: Varanda frontal.
    Apresentação musical – Banda Sinfônica Fábricas da Cultura
    A Banda Sinfônica das Fábricas Cultura Zona Leste fará apresentação em comemoração aos 10 anos do Museu Catavento com repertório popular e temas famosos do cinema. A banda é formada por aprendizes das Fábricas de Cultura, equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e faz parte do Projeto Musicando.
    O Projeto Musicando busca o fazer musical no território da zona leste; repertório de pesquisa baseado na música de concerto brasileira: “Danças e Ritmos Brasileiros”, em diálogo com a música de concerto mundial, além da integração de aprendizes das unidades da zona leste com outros que já se destacam por terem entrado em grupos e instituições de ensino profissionais de música no país e no exterior.
    Direção artística: Ênio Antunes
    Regência e direção musical: Marcelo Correa e Moisés Inácio
    Educador de percussão: Fernando Gamba
    Dia 27 de março – 16h.
    Local: Auditório.
    Espetáculo QUÍMICA EM SHOW
    A ONU promulgou 2019 como o Ano Internacional da Tabela Periódica, marcando os 150 anos de sua descoberta pelo cientista Dimitir Mendeleev. No aniversário do Museu Catavento, jovens cientistas (monitores e educadores do museu) mostrarão o que é a química no dia-a-dia com um divertido espetáculo.
    O público será convidado a assistir demonstrações dos diversos experimentos com fenômenos interessantes e atrativos, que vão desde misturar líquidos até segurar fogo com as próprias mãos sem se queimar. Os líquidos mudam de cor, os sólidos passam por variações e os gases são liberados.
    Além disso, será possível presenciar diferentes tipos de energia como a luz, o som e o calor e experiências como Luminol, Bomba de Hidrogênio com oxigênio, entre outros, que vão unir educação e diversão.
    30 e 31 de março – 11h30, 13h30 e 15h.
    Local: Auditório.
    Exposição de carros antigos        
    A exposição de carros antigos estará no pátio externo do Museu Catavento. Para a ocasião, cerca de 100 veículos de diferentes marcas e épocas poderão ser apreciados pelos visitantes ao longo do dia. Além da exposição, também acontecerá uma feira com peças para veículos antigos.
    31 de março – ao longo do dia.
    Local: área externa.
    Sobre o museu
    O Museu Catavento foi inaugurado em março de 2009 e tem mais de 250 instalações divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade). Cada seção foi elaborada com iluminação e sons diferentes, que contribuem para criar atmosferas únicas e envolventes.
    Atrações como borboletário, sala de realidade virtual Dinos do Brasil, simuladores, aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escaladas, onde é possível ouvir histórias de personalidades da história, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo.
    Na área externa também é possível conferir equipamentos como a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.

    serviço

    Museu Catavento 10 anosOnde: Palácio das Indústrias – Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP.
    Telefone: (11) 3315-0051
    Quando: terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h).
    Quanto: R$ 10 e R$ 5 meia-entrada para estudantes, idosos e portadores de deficiência.
    Entrada gratuita às terças-feiras.Idade mínima para visitação: recomendado para crianças a partir de sete anos.
    Como chegar: www.cataventocultural.org.br/mapas.asp
    Acesso por transporte público: estação de metrô Pedro II e terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II.
    Estacionamento: R$ 15 até 4 horas (para visitantes do museu). Adicional por hora: R$ 5 (capacidade para 200 carros). Ônibus e vans: R$ 30. Adicional por hora: R$ 10.
    Infraestrutura: acesso para pessoas com deficiência locomotora.