segunda-feira, 25 de março de 2019

Belterra inicia colheita de grãos com aumento da produção

Agricultura

 

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    23/03/2019 19:17h
    O governador Helder Barbalho participou, neste sábado (23), do início da colheita de soja e do plantio de milho safrinha na Fazenda Cristo Rei, em Belterra, no oeste do Pará. Este ano, a cerimônia também comemora o aumento da produção na região em relação ao ano passado. Está prevista a colheita de 3,3 toneladas por hactare, 200 quilos a mais que a colheita do ano anterior. Ao todo, o oeste paraense tem 70 mil hactares de área plantada, em três municípios: Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos.
    O início da colheita em Belterra faz parte da programação do Governo por Todo o Pará, encerrada neste sábado. Antes da cerimônia, Helder participou de reunião com produtores rurais da região, na qual ouviu e encaminhou demandas e reconheceu a importância do agronegócio para a economia local. As principais reivindicações foram referentes à agilidade para desburocratizar licenciamentos ambientais, asfaltamento da Rodovia PA-370 e concessão de títulos de terra aos produtores rurais.
    “A atividade agrícola produtiva é uma vocação que deve ser fortalecida e apoiada por parte dos governos, tanto estadual como federal, para que possamos, além de fortalecer a produção, também garantir a verticalização da economia com a industrialização de produtos e agregar valor para a produção agrícola, e com isso efetivamente gerar emprego e renda e o agronegócio gerar desenvolvimento para o povo da região”, disse.
    Anualmente, os produtores rurais cultivam o milho safrinha entre os meses de janeiro e abril, geralmente após a colheita da soja, que é celebrada pela classe trabalhadora no mês de março. Helder também garantiu que o Estado será parceiro na agilidade de processos que, dentro da legalidade, buscam licenciamento para o agronegócio. “Os produtores que são legalizados terão absoluto apoio do Estado, inclusive repassei essa orientação para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), no sentido de desburocratizar e agilizar processos de licenciamento, dar garantia e segurança jurídica de propriedade, para que o produtor possa ter assegurados seus direitos”, reforçou o governador.
    Diálogo – O presidente do Sindicato Rural de Santarém (Sirsam), Adriano Gabriel Maraschim, disse que a rodada de conversa foi satisfatória para os produtores da região, pois foi a primeira vez que um governador ouviu a categoria e apresentou soluções para as questões do setor produtivo. “Serão marcadas novas reuniões, em que colocaremos alguns pleitos dos agricultores, como o asfaltamento da PA-370 até Uruará, documentação de terra e formas de dar mais autonomia para a Secretaria de Meio Ambiente, como forma de agilizar processos”, asseverou.
    A região oeste tem 237 produtores de milho e soja. No total, 35% da produção vão para a indústria de criação de aves e 65% são exportados. O prefeito de Belterra, Jociclélio Macedo, destacou que a visita do governador abre uma nova era para o município, pois, além de demonstrar o total interesse do Estado em colaborar com a retirada dos entraves burocráticos para agilizar as demandas do agronegócio da região, também atendeu a outras demandas do município.
    “A produção rural é uma grande fonte de desenvolvimento da região, mas também temos outras riquezas que podem gerar desenvolvimento para o povo do município, como o turismo, o comércio e a indústria. Acreditamos que, a partir de agora, vamos crescer, pois Belterra estava esquecido pelo governo há oito anos. O governador garantiu que vai nos ajudar, inicialmente nas nossas demandas mais prioritárias também, como saúde”.
    Por Kátia Aguiar

    Estados da Venezuela registram novo apagão

    MUNDO
    Zonas de Caracas e do interior do país tiveram fornecimento de energia interrompido na tarde desta segunda, informou a imprensa.
    Pessoas usam celulares durante apagão em Caracas, no dia 7 de março — Foto: Matias Delacroix/AFP
    Um novo apagão foi registrado em várias zonas da capital, Caracas, no estado de Miranda, e em várias cidades do interior do país na tarde desta segunda-feira (25), de acordo com o jornal local El Nacional.
    O deputado José Guerra, de oposição ao governo de Maduro, publicou em seu Twitter uma lista com uma série de regiões em que o fornecimento de energia elétrico teria sido interrompido. "O povo exige eletricidade. Basta de abuso.", escreveu.
    De acordo com a imprensa, cerca de 15 regiões do país estavam sem luz até às 15h. No Twitter, as pessoas começaram a publicar que estavam sem energia em suas casas já pela manhã.

    Apagão mais longo da história

    No dia 7 de março começou um apagão que paralisou o país por uma semana, sendo o mais longo da história da Venezuela.
    O apagão afetou 22 dos 23 estados venezuelanos, além da capital, Caracas, provocando a interrupção da água e o colapso do setor eletrônico bancário e dos hospitais.
    Os cortes de eletricidade são frequentes no país. Enquanto o governo os atribui a sabotagens da oposição, a oposição fala em abandono da infraestrutura e corrupção.

    FONTE: G1

    Deputado vai parar no hospital após briga com vereador



    Segundo boletim médico, o deputado Emerson Petriv fará acompanhamento ambulatorial para tratar uma lesão e pode ser submetido a uma cirurgia

    Notícias ao Minuto Brasil
    HÁ 2 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
    POLÍTICA LONDRINA
    Odeputado federal Emerson Petriv (PROS), conhecido como Boca Aberta, deixou o Hospital do Coração de Londrina (PR), neste domingo (24). Ele estava internado na unidade desde sábado (23), quando se feriu em uma briga com o vereador Amauri Cardoso (PSDB).
    Segundo boletim médico, o parlamentar fará acompanhamento ambulatorial para tratar uma lesão e pode ser submetido a uma cirurgia, dependendo da evolução do quadro.
    A briga aconteceu durante a 14ª Conferência Municipal de Saúde de Londrina, do lado de fora de uma universidade particular.
    Imagens que circulam na internet mostram o vereador dando um soco no rosto do deputado. Na sequência, eles continuam discutindo. Cardoso tenta entrar no carro e ir embora, mas Boca Aberta o agarra e a confusão recomeça. No vídeo acima é possível ver o vereador caído após a confusão.
    Ambos informaram ao "G1" terem registrado boletim de ocorrência relatando as agressões.
    Ao deixar o hospital, Boca Aberta disse que vai entrar com pedido de cassação contra Cardoso por quebra do decoro parlamentar, além de pedir a prisão do vereador por lesão corporal e por ter usado uma arma branca (um soco inglês) na briga.
    O vereador afirma que durante o evento, antes da confusão, ele falou sobre a necessidade de respeito aos profissionais de saúde, e sugeriu que fosse lida uma moção de repúdio da Associação Médica, que cita a conduta de Boca Aberta. E por isso teria sido cercado pelo deputado na saída.

    Trump reconhece formalmente controle israelense das Colinas de Golã

    MUNDO
    Assinatura do documento, que marca uma mudança na política norte-americana, acontece durante visita a Washington do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu.
    Por G1

    Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra nesta segunda-feira (25) sua assinatura no decreto em que reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã  — Foto: Saul Loeb / AFPPresidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra nesta segunda-feira (25) sua assinatura no decreto em que reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã  — Foto: Saul Loeb / AFPPresidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostra nesta segunda-feira (25) sua assinatura no decreto em que reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã — Foto: Saul Loeb / AFP
    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu formalmente nesta segunda-feira (25) o controle israelense das Colinas de Golã, região tomada por Israel da Síria em 1967.
    "Isso estava em curso há muito tempo", afirmou Trump, ao lado do premiê Benjamin Netanyahu, que está em visita à Casa Branca, em Washington.
    Trump declarou que as relações entre Israel e Estados Unidos "nunca foram tão fortes" e que reconhece o direito de defesa absoluto de Israel face às "agressivas ações" de grupos terroristas e do Irã.
    A assinatura do decreto marca uma mudança na política norte-americana e rompe décadas de consenso internacional sobre a região.
    O governo sírio qualificou a decisão de Trump como "violação da soberania e da unidade do território sírio", informou a agência Reuters citando uma fonte anônima do Ministério das Relações Exteriores da Síria.
    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, afirmou que "está claro que o status de Golã não mudou". Para a ONU, continua a valer a resolução do Conselho de Segurança, de 1981, que declarou que a "decisão de Israel impor suas leis, jurisdição e administração nas colinas sírias ocupadas é nula e sem efeito internacional".
    Com a eleição de Israel marcada para daqui a apenas duas semanas, Netanyahu está nos EUA para mostrar seus laços estreitos com Trump. A previsão era de que ele ficasse no país até o fim da semana, mas depois que um foguete lançado da faixa de Gaza atingiu o centro de Israel,ele anunciou que anteciparia a volta para esta segunda-feira (25).
    Netanyahu enfrenta uma possível acusação em três casos de corrupção e nega qualquer irregularidade. Ele deve explorar para o seu público doméstico o encontro com Trump, destacando o que ele chama de “o mais forte vínculo entre um líder israelense e um presidente norte-americano [na história]".

    Colinas de Golã

    Israel conquistou grande parte das Colinas de Golã – 1,2 mil quilômetros quadrados – durante a Guerra dos Seis Dias em 1967 e anexou a área em 1981, mas a comunidade internacional nunca reconheceu a anexação.
    Trump já rompeu com o consenso internacional ao reconhecer unilateralmente em dezembro de 2017 Jerusalém como capital de Israel.
    O movimento do presidente sobre Golã foi amplamente visto em Israel, onde Trump é uma figura popular, como uma tentativa de apoiar Netanyahu na eleição.
    Trump já havia cumprido dois itens principais da lista de desejos de Netanyahu, reconhecendo Jerusalém como capital de Israel em 2017 e movendo a embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidadeem maio passado.
    Essas medidas enfureceram os palestinos, que querem Jerusalém Oriental, também capturada por Israel em 1967, como a capital de um Estado na Cisjordânia ocupada e Gaza.
    Também os coloca firmemente contra um plano de paz que Washington promete apresentar após a eleição israelense.
    Para Trump, o abraço de Netanyahu ressoa com os evangélicos dos EUA, um núcleo eleitoral importante para o líder republicano, que vai buscar a reeleição em 2020.
     — Foto: Karina Almeida/ Arte G1 — Foto: Karina Almeida/ Arte G1— Foto: Karina Almeida/ Arte G1

    Ataque em Israel

    Durante a cerimônia em que foi assinado o acordo, Trump classificou de "ataque desprezível" o lançamento de um foguete da Faixa de Gaza, que deixou sete feridos em Israel.
    Em resposta, o Exército israelense lançou ataques na Faixa de Gaza. Netanayahu afirmou que os ataques militares contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza são uma represália contra a "agressão sem sentido".
    "Enquanto falamos, Israel está respondendo energicamente a esta agressão sem sentido. Israel não vai tolerar isso. Não vou tolerar", disse Netanyahu.

    Príncipe Charles e Camilla chegam a Cuba em visita oficial

    MUNDO
    Herdeiro da coroa britânica e a duquesa da Cornualha são os primeiros membros da realeza britânica a visitar a nação comunista

    Milícias curdas pedem que EI seja julgado em corte internacional na Síria

    MUNDO

    Forças sírias têm sob sua custódia milhares de combatentes do EI que foram capturados nos últimos três anos durante a ofensiva

    Por EFE


    Damasco — As forças curdas que conquistaram o último reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pediram nesta segunda-feira, 25, à comunidade mundial a criação de um tribunal internacional em território sírio para julgar os jihadistas.
    As Forças da Síria Democrática (FSD), aliança armada liderada por curdos, pediram um julgamento dos combatentes do EI por “crimes contra a humanidade” de maneira “justa” e de acordo com as leis internacionais.
    “Chamamos a comunidade internacional a criar um tribunal internacional para julgar estes terroristas do EI no norte e nordeste da Síria. Os tribunais têm que estar no mesmo lugar onde aconteceu o ato criminoso e onde foram detidos os criminosos”, afirmaram as FSD em comunicado.
    A chamada das FSD foi feita “em particular” aos países de origem dos civis e combatentes do EI que estão sob custódia das milícias curdas.
    A esses países as FDS pediram que “cooperem e ofereçam apoio” para a criação destes tribunais e que ajudem a coordenar todos os assuntos jurídicos e logísticos.
    As FSD têm sob sua custódia milhares de combatentes do EI que foram capturados nos últimos três anos durante a ofensiva, na qual libertaram do domínio jihadista amplos territórios no norte e nordeste da Síria.
    A ofensiva das FSD, que contou com o apoio da coalizão internacional, concluiu no sábado com a tomada da população de Al-Baguz, situada às margens do rio Eufrates e perto da fronteira iraquiana.