sexta-feira, 22 de março de 2019

No Grande Círculo, Andrés Sanchez diz que Palmeiras é o grande rival, mas Flamengo o adversário institucional

Por GloboEsporte.com — São Paulo
 

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No Grande Círculo, Andrés Sanchez diz que Palmeiras é o grande rival, mas Flamengo o adversário institucional
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, é o entrevistado do programa Grande Círculo, do SporTV, nesta semana. Durante a sabatina, o dirigente comentou sobre diversos assuntos, do futebol à política, e falou sobre os principais adversários do Timão.
Para Andrés Sanchez, Flamengo e Palmeiras são os principais oponentes do Corinthians, mas de formas diferentes:
– É diferente. O Palmeiras é nosso grande rival, mas o Flamengo, institucionalmente, é o nosso adversário. O Flamengo tem que crescer a torcida todo ano, e eu tenho que crescer a minha. Os outros, também, mas para chegar no Flamengo e no Corinthians vão demorar muito. Então, minha disputa é com Flamengo, institucionalmente falando. No campo, é óbvio que o Palmeiras, para mim, ainda é o maior rival – declarou.
No programa, Andrés também destacou o potencial financeiro dos dois rivais e disse que "uma hora a conta chega". Por outro lado, o presidente do Corinthians relembrou o projeto que levou à contratação de Ronaldo Fenômeno, no fim de 2008, com o Timão recém-saído da Série B:
– Era um risco (...). O Corinthians não precisava do Ronaldo para nada no Brasil, mas muito para fora. O Ronaldo era indiferente aqui dentro, e não precisava de nada para fora. Foi um case, um casamento perfeito, e ele jogou muito bem.
A entrevista completa de Andrés Sanchez você assiste no SporTV, neste sábado, às 23h (de Brasília).
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, no Grande Círculo — Foto: ReproduçãoAndrés Sanchez, presidente do Corinthians, no Grande Círculo — Foto: Reprodução
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, no Grande Círculo — Foto: Reprodução
GLOBO ESPORTE 

Saiba a importância de ter hábitos saudáveis desde a infância

SAÚDE
O Dia Mundial da Infância, celebrado hoje, traz como destaque a importância de uma alimentação balanceada e nutritiva para a criança, o que vai refletir na fase adulta



Cristiano Assis
A médica pediatra Patrícia Silva Lima Ocelli fala sobre os benefícios de uma boa alimentação (foto: Cristiano Assis)

Uma alimentação saudável e balanceada é importante em todas as fases da vida, mas principalmente na infância. Desse modo, o Dia Mundial da Infância, celebrado hoje (21), serve de alerta aos pais para que procurem dar mais atenção à alimentação de seus pequenos. 

A médica pediatra Patrícia Silva Lima Ocelli, graduada em nutrição, explica que manter uma boa alimentação na infância é primordial para o crescimento e o desenvolvimento da criança. Durante essa fase da vida, a alimentação tem papel especial, já que a criança se relaciona com o mundo por meio das experiências sensoriais. Além disso, é durante a infância que a criança desenvolve e cultiva uma boa relação com o alimento, que levará consigo para o resto da vida. “A alimentação é fundamental para que a criança entenda os sinais biológicos de fome, sede e saciedade, aprenda como e quando se alimentar, enfim, relacione-se com o alimento. Por isso, é tão importante que se dê especial atenção às refeições dos pequenos, observando-se hora, local, companhias, o que se come e variedade de alimentos, entre outros aspectos”, explica a pediatra.

SENSORIAIS A boa alimentação cultivada desde cedo vai refletir na vida adulta, já que o paladar de uma criança é como uma “folha em branco”. “Ela conhece e explora o alimento a partir das experiências sensoriais que oferecemos a ela. E, assim, vai formando seu paladar, que determinará a escolha de alimentos ao longo da vida. Quanto mais ricas forem essas experiências, melhor será a aceitação de alimentos variados na idade adulta.” Além disso, para o desenvolvimento, são necessários nutrientes de todos os tipos, que podem ser encontrados em uma grande variedade de alimentos. “O desenvolvimento neurológico da criança é completamente dependente de uma boa nutrição. Sua capacidade cognitiva pode ser influenciada pela alimentação na infância, quando o cérebro e as sinapses estão se formando”, afirma.

No entanto, o mundo contemporâneo vem mudando o hábito de vida das pessoas. Cada vez mais os indivíduos estão consumindo congelados, fast foods e outras comidas de fácil preparo. Consequentemente, isso afeta a alimentação e os hábitos alimentares das pessoas. “A qualidade nutricional ficou em segundo plano”, lamenta Patrícia Ocelli. A especialista recomenta que a dieta na infância seja a mais natural possível. “Deve-se resgatar o hábito de preparar as refeições em casa, minimizar o consumo de alimentos industrializados, especialmente os ultraprocessados. As quantidades são individuais e variam conforme a faixa etária, mas a fome e a saciedade são ótimos guias”, ensina.


Dicas para alimentação saudável
– Evitar os alimentos industrializados
– Priorizar as refeições preparadas em casa, com ingredientes e temperos naturais
– Fazer as refeições à mesa, se possível em família

Fonte: Patrícia Silva Lima Ocelli, pediatra e nutricionista

* Estagiária sob a supervisão da subeditora Elizabeth Colares




FONTE: SAÚDE PLENA

Os ovos podem fazer mal? Talvez

ALIMENTAÇÃO
A ingestão de colesterol apresenta riscos à saúde cardiovascular

Andrew Scrivani / NYTNS
Ovo é um dos alimentos que mais gera polêmica entre os profissionais

Sorriso: Na escola também se aprende a comer bem para viver bem

SAÚDE
“Que o teu alimento seja o teu remédio e que o teu remédio seja o teu alimento”. Há bem mais de dois mil anos, o pai da medicina, Hipócrates, já defendia que, para manter a saúde do corpo, é preciso, antes de tudo, cuidar da qualidade dos alimentos que ingerimos.
Na Escola Gente Sabida, a alimentação saudável foi o tema escolhido para o projeto pedagógico que será desenvolvido com todos os alunos da escola, que atende crianças da pré-escola ao quarto ano, em uma faixa etária que vai dos quatro aos dez anos. Na segunda-feira (25), às 8 horas, será feito o lançamento oficial do projeto “A escola a favor na saúde na prevenção da obesidade”.
O objetivo do trabalho, explica a diretora da unidade, Sílvia Alves de Oliveira Gehring, é falar sobre alimentos saudáveis, demonstrar os prejuízos causados pelo exagero na hora de se alimentar e também abordar a questão do desperdício de alimentos.
O projeto da Gente Sabida vai aprofundar o tema que já é debatido em todas as unidades escolares por duas integrantes da equipe de nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação (Semec) por meio de palestras, atividades lúdicas, montagem de pratos saudáveis e reconhecimento de alimentos por meio dos sentidos (tato, olfato, paladar). A nutricionista Lidiane Kolling Oberherr explica que estas atividades de Educação Alimentar e Nutricional integram as diretrizes do Programa Nacional da Alimentação Escolar.
Ao longo do ano, a equipe de Nutrição da Semec percorre todas as unidades escolares falando tanto da importância de comer direitinho para evitar a desnutrição quanto para fugir da obesidade. “A escola é um local onde as crianças e jovens passam grande parte do dia e ela atua de maneira significativa na construção de conceitos e formação de opiniões, portanto, é um ambiente privilegiado para a promoção de bons hábitos alimentares”, explica Lidiane.
No ano passado, as palestras foram ministradas por Lidiane e pela nutricionista Jacqueline Jara da Silva em todos os Centros Municipais de Educação Infantil de Sorriso (Cemeis) e, neste ano, o trabalho está focado nas escolas, sempre de maneira contínua. Até agora, as nutricionistas já foram para a sala de aula conversar com os alunos dos 8.º e 9.º anos das Escolas Jardim Bela Vista, Papa João Paulo II, CMEB Sorriso e Primavera,
Além de trabalhar na educação alimentar dos mais de 14,5 mil alunos matriculados na rede municipal de Educação, cabe também à equipe de Nutrição da Semec elaborar o cardápio das 21.899 refeições que são servidas diariamente nas 35 unidades escolares (entre escolas e Cemeis), orientar as equipes que preparam os alimentos e também pensar em alternativas para as 110 crianças e adolescentes que são portadores de patologias relacionadas à alimentação, como alergias e intolerâncias, por exemplo.
“O cardápio da merenda escolar é elaborado e calculado de acordo com o que é estabelecido pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)”, comenta a nutricionista, lembrando que são utilizados produtos oriundos da agricultura familiar nas preparações.
DA ASSESSORIA/NÁDIA MASTELLA
FOTOS: SEMEC

FONTE: MT NOTÍCIAS NET

Brasil é um país manchado por escândalos, dizem pecuaristas dos EUA


Em comunicado, associação de criadores de gado critica a retomada das conversas que pode liberar de novo o comércio bilateral de carne bovina

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

jbs-carne-boi-frigorifico-estados-unidos-eua (Foto: JBS/Divulgação)




A Associação de Criadores de Gado dos Estados Unidos (USCA) manifestou sua oposição à possibilidade de retomada de compra de carne bovina in natura brasileira por parte dos americanos. Em comunicado, a entidade classifica o Brasil como um mau ator no mercado, cuja sanidade animal coloca em risco a saúde do rebanho local.
“A Associação de Criadores de Gado dos Estados Unidos se opõe fortemente ao comprometimento da saúde do rebanho bovino doméstico em prol do aumento das exportações de carne bovina, especialmente de um país marcado por escândalos”, diz a nota.
A possibilidade de uma retomada das vendas de carne bovina in natura do Brasil para os Estados Unidos foi tema do encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump, nesta semana. Em comunicado conjunto, foi informado que o governo americano concordou em agendar “rapidamente” uma visita técnica ao Brasil tendo em vista a reabilitação dos embarques.
Liberação anterior dessas exportações tinha sido conseguida depois de décadas de negociações bilaterais. No entanto, em meados do ano passado, os Estados Unidos suspenderam as compras alegando problemas sanitários. Foram identificados abscessos na carne vendida para o país, consequência da aplicação de vacinas contra a febre aftosa.
“As preocupações dos criadores de gado americanos foram validadas, uma vez que o Brasil não cumpriu vários requisitos da sua relação comercial com os Estados Unidos”, pontua o comunicado da USCA, datado de 19 de março.
Os pecuaristas americanos reforçam que seriam “catastróficos” os efeitos de uma epidemia de febre aftosa no país, não apenas sobre a indústria de carne, mas sobre a economia nacional. Citando da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), a Associação afirma que perdas podem chegar a US$ 14 bilhões, incluindo a renda dos criadores o consumo e as relações comerciais.
O comunicado da USCA lembra ainda da Operação Carne Fraca, que investigou suspeitas de irregularidades e de corrupção na indústria de carnes brasileira. Ressalta que a operação revelou que inspetores estariam recebendo propinas para permitir a venda de carne vencida, sob laudos sanitários falsos.
Menciona também um pedido da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec) ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para mudar uma diretriz relacionada a defeitos em contêineres. Na visão dos pecuaristas, seria mais uma tentativa dos brasileiros de “contornar” regulamentos americanos de segurança alimentar.
“A USCA se mantém fortemente contrária a qualquer reabertura do comércio de carne bovina com o Brasil. Apelamos ao presidente Donald Trump e ao secretário Sonny Perdue que considerem as preocupações com a saúde do gado americano para garantir que a proteína preferida no país mantenha sua oferta abundante”, diz a entidade.j
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Globo Rural





Taxar o agro pode trazer grandes prejuízos ao país, dizem especialistas


Tentando reequilibrar as contas públicas, alguns estados apostam em tributos para aumentar a arrecadação; produtores temem altas nos custos

Taxar o agro pode trazer grandes prejuízos ao país, dizem especialistas
Na tentativa de reequilibrar as contas públicas, os estados brasileiros têm adotado uma estratégia prejudicial ao setor agrícola: aumentar impostos. O governo de Mato Grosso, por exemplo, elevou a contribuição do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Em Santa Catarina, dois decretos foram editados: um retira os incentivos fiscais de produtos e insumos agrícolas, outro sobe o imposto.
O economista Newton Marques diz que a pressa em aumentar a arrecadação pode causar efeito inverso a longo prazo. “A tendência é que a demanda por produtos que estão sendo taxados retraia. Com isso, vai provocar um efeito no faturamento dessas empresas”, declara.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja de São Paulo (Aprosoja SP), Gustavo Chavaglia, taxar o agronegócio é um tiro no pé. “Quando você desonera, acelera a economia e o consumo, e isso é positivo para o Brasil e para o estado”, defende.
O governo federal também prepara aumento de taxas para o agronegócio. A última proposta, que faz parte da reforma da Previdência, é o fim das isenções previdenciárias para os produtores que exportam. O texto ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.
A proposta se junta a outras mais antigas, como a revogação do Convênio 100, que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado em produtos agropecuários comercializados entre as unidades federativas. O fim da Lei Kandir, compensação pelas perdas de arrecadação com ICMS que a União não repassa aos estados, também preocupa.
“Na ânsia de arrecadar, os estados tentam derrubar uma legislação que propicia desenvolvimento, principalmente de fronteiras agrícolas. A gente acha que o caminho não é esse e precisamos debater muito antes que isso seja modificado”, afirma o presidente da Aprosoja de Goiás, Adriano Barzotto.
Segundo o coordenador do Núcleo Econômico da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon, os custos de produção podem subir até 11% com essas mudanças.
O governo de Jair Bolsonaro também quer regulamentar o decreto que retira subsídios da energia elétrica. Granjeiros e irrigantes seriam os mais afetados. “São produtos consumidos diretamente pela população: verduras, legumes, frutas, leite, ovos, carne de frango, carne suína, etc. A gente acha que isso pode ter um impacto negativo, aumentando a inflação”, declara o assessor técnico da CNA, Gustavo Goretti.
Especialistas têm trabalhado em soluções viáveis. “Uma delas é que os descontos sejam dados para as atividades rurais, não para quem está na zona rural, como é hoje”, diz Goretti.


Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:40hs
Fonte: Cana Rural

Portal do Agronegócio




Centro-sul deve ter salto de 7% em produção de açúcar na safra 2019/20, aponta mercado


Em 2018/19, o setor maximizou a fabricação de etanol, graças a retornos mais generosos, mas agora a tendência é de que haja um ligeiro incremento na alocação de matéria-prima para a produção do adoçante

Centro-sul deve ter salto de 7% em produção de açúcar na safra 2019/20, aponta mercado

As usinas do centro-sul do Brasil devem produzir 7 por cento mais açúcar na safra 2019/20, que se inicia em abril, em meio a um incremento de moagem de cana e perspectivas de valorização da commodity por causa do déficit global de oferta que se desenha à frente, mostrou uma pesquisa da Reuters divulgada nesta sexta-feira.
Em 2018/19, o setor maximizou a fabricação de etanol, graças a retornos mais generosos, mas agora a tendência é de que haja um ligeiro incremento na alocação de matéria-prima para a produção do adoçante.
Na média de estimativas de oito consultorias e empresas do segmento, o centro-sul deve produzir 28,4 milhões de toneladas de açúcar em 2019/20, ante 26,5 milhões em 2018/19, que marcou o menor volume em dez anos. Quanto à fabricação de etanol, esta deve cair para 29,3 bilhões de litros, após um recorde de 30,5 bilhões no ciclo anterior.

Baixos preços do açúcar ao longo do ano passado, com mínimas em uma década, levaram o setor sucroenergético brasileiro a focar no etanol, que ainda se mantém competitivo ante a gasolina após a Petrobras adotar uma política de preços de combustíveis em linha com o mercado internacional.
Mas a previsão é de que até o fim do ano as coisas estejam diferentes. Devido a reduções de produção de açúcar em diversas geografias, espera-se que a safra global 2019/20, a partir de outubro, observe déficit de oferta, potencialmente dando sustentação às cotações da commodity na Bolsa de Nova York.
“Nosso cenário de preços indica que o preço do açúcar tem viés de alta durante toda a safra. E o etanol, que hoje está com preço muito bom, vai cair até meados do ano, como sempre cai. A gente acredita que mais para a metade do ano o açúcar pode estar pagando mais que o etanol por causa do cenário global. Então é aí que aparece o viés mais açucareiro”, disse o sócio-diretor da Job Economia, Julio Maria Borges.
Com efeito, uma outra pesquisa recente da Reuters mostrou que as cotações da commodity, atualmente na casa dos 12 centavos de dólar por libra-peso, devem superar 14 centavos de dólar no fim do ano na bolsa ICE.
Já o analista Fábio Meneghin, da Agroconsult, explicou que aumento esperado pela consultoria de cerca de 9 por cento na produção da commodity, a 28,8 milhões de toneladas, ocorrerá por “uma safra de cana um pouco maior, além do mix de produção voltando alguns pontos percentuais para o açúcar”.
Ele ponderou, contudo, que o ciclo 2019/20 ainda será majoritariamente alcooleiro. “A paridade entre o açúcar e etanol continua favorável ao biocombustível, mas a vantagem média do etanol deverá ser menor em 19/20.”
MOAGEM
Conforme a média das estimativas coletadas pela Reuters, o centro-sul deve registrar processamento de 572,4 milhões de toneladas de cana na nova temporada, um pouco acima dos 570 milhões amplamente esperados pelo mercado na atual safra 2018/19.
As estimativas, contudo, divergem bastante.
A Agroconsult, por exemplo, projeta moagem de 575 milhões de toneladas e não descarta um volume ainda maior, na casa de 590 milhões, caso “se confirmem as previsões de chuva em março e abril”.
A Copersucar, líder global em comercialização de açúcar e etanol, considera 590 milhões de toneladas em sua estimativa mais otimista, com aumento da produtividade agrícola puxado por “um menor envelhecimento do canavial na região centro-sul do Brasil, caso as condições climáticas se confirmem dentro de um cenário de normalidade”.
Já a Job Economia vê o oposto, prevendo processamento até 1,4 por cento menor, para 562 milhões de toneladas, no ponto mais baixo da estimativa da consultoria.
Para João Paulo Botelho, da INTL FCStone, apesar de chuvas regulares a partir de fevereiro, com impactos positivos sobre a cultura, “a idade avançada dos canaviais e a menor área disponível para colheita devem manter a moagem abaixo da temporada passada”. A consultoria vê processamento de 564,7 milhões de toneladas.
Os canaviais no centro-sul do Brasil apresentam envelhecimento acima do ideal, o que reduz a produtividade, em um reflexo direto de baixos investimentos pelo setor, dadas as dificuldades financeiras nos últimos anos.
A expectativa é de que essa situação mude conforme o RenovaBio, a política nacional de biocombustíveis, ganhe tração. Nesta semana, a Raízen Energia, maior grupo sucroenergético do mundo, já anunciou que pretende renovar mais de 100 mil hectares de canaviais em 2019/20.

Data de Publicação: 22/03/2019 às 11:30hs
Fonte: Reuters