quinta-feira, 6 de julho de 2017

BRASIL

PF confirma fim de grupo exclusivo da Lava Jato em Curitiba
http://www.jb.com.br/media/fotos/2017/07/06/627w/pf-reforca-que-efetivo-da-superintendencia-regional-no-parana-esta-adequ_DuSuS7B.jpg
PF reforça que efetivo da Superintendência Regional no Paraná está "adequado à demanda"

A Polícia Federal, em nota enviada à imprensa na tarde desta quinta-feira (6), confirmou que os grupos de trabalho dedicados às operações Lava Jato e Carne Fraca passam agora a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor). "A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações", diz a PF em nota.
Na véspera, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, comentou nas redes sociais sobre a liberação de recursos para emendas parlamentares pelo governo federal, e alertou que "a Força-tarefa da Polícia Federal na operação Lava Jato deixou de existir".
De acordo com outra nota, encaminhada em seguida pela corporação em resposta a reportagem da Época, "cada delegado do Grupo de Trabalho da Lava Jato possuía cerca de vinte inquéritos cada um". "Com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais", acrescentou a PF, informando que "o número de policiais dedicados a essas investigações chega a 70".

A iniciativa da integração coube ao Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, delegado Igor Romário de Paula, coordenador da Operação Lava Jato no estado, e foi corroborada pelo Superintendente Regional, delegado Rosalvo Franco.
A Polícia Federal frisa que o mesmo modelo foi adotado em outras superintendências da PF, com "resultados altamente satisfatórios", citando operações da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio, do Distrito Federal e de São Paulo. 
A PF informou ainda que foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava Jato, e que o efetivo da Superintendência Regional no Paraná está "adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade".
Em maio, o número de delegados dedicados à Lava Jato em Curitiba já tinha caído de nove para quatro, sob o argumento de queda na demanda da operação e de criação de grupos em outros Estados, como Rio e Brasília.
"A força-tarefa da PF na Lava Jato deixou de existir", diz procurador em rede social

Fonte: Jornal do Brasil


BEM ESTAR

UCB oferece Pilates para mulheres hipertensas

Curso de Fisioterapia da UCB inicia projeto Pilates para Hipertensas buscando a melhora da pressão arterial e de outros benefícios para pacientes Foto: Reprodução
A Universidade Católica de Brasília (UCB) está oferecendo Pilates para mulheres hipertensas. Além de oferecer o benefício de melhora na qualidade de vida para as participantes, os pesquisadores do curso de Fisioterapia irão verificar o efeito do método Pilates na pressão arterial de mulheres hipertensas. Para participar, as mulheres precisam ter entre 35 a 59 anos, realizar acompanhamento médico para o tratamento da hipertensão e tomar medicamento de controle da pressão arterial. 

A professora Yomara Lima Mota, coordenadora do Curso de Fisioterapia da UCB, explica que este é um projeto de pesquisa que envolve atendimento. “O método Pilates possui inúmeros benefícios já comprovados na literatura, como a melhora da força muscular, do equilíbrio e da postura, entre outros. Agora, com este projeto, queremos verificar seu efeito na pressão arterial. Será um estudo randomizado e controlado, que trará grande benefício para as participantes, com a realização de exercícios físicos para o controle da pressão arterial”. 

Este é um Projeto de Pesquisa que recebe o apoio da FAP/DF e será conduzido por um grupo de professores e estudantes em fase concluinte do curso. Os atendimentos acontecerão segundas, quartas e sextas-feiras, no período da manhã, na Clínica Escola de Fisioterapia. A seleção das participantes acontece neste mês de julho e as aulas se iniciam em agosto. 

Saiba mais! O que é o método Pilates?


Desenvolvido pelo alemão Joseph Huberts Pilates durante a Segunda Guerra Mundial, o Pilates consiste numa série de exercícios com o propósito de promover equilíbrio entre mente e corpo por meio dos princípios inseridos em sua realização. Hoje, o Pilates tem ganhado espaço como um exercício físico não só para reabilitação, mas também para melhoria da saúde em geral.

Diferença entre o Pilates e outras formas de exercícios

A utilização dos princípios diferencia o método pilates de outros métodos. Um desses princípios é a respiração, cujos movimentos de inspiração e expiração devem ser sincronizados com os exercícios; sendo contraindicada a apneia (prender o ar). Outro princípio bastante importante é a constante contração do abdômen, o famoso (para quem faz pilates) power house, ou mais popularmente conhecido umbigo nas costas, que tem por objetivo manter o equilíbrio do corpo durante a realização dos exercícios. Há também outros princípios, como a concentração e a precisão, entre outros, que influenciam na qualidade da execução dos movimentos.

Numa pesquisa da UCB publicada na revista Journals Bodyworks and Movement Theraphy, em 2015, os autores mostram que um exercício simples de fortalecimento de abdominal, com a aplicação dos princípios do Pilates, aumentam a atividade tanto da musculatura abdominal, quanto dos músculos paravertebrais (músculos das costas) e esta contração simultânea é ótima para aumentar a estabilidade da coluna lombar, região tão acometida por dores em toda a população. “Podemos dizer que o Pilates é uma moda saudável, quando o seu objetivo é a melhora da força muscular, da postura, do equilíbrio, da pressão arterial, dentre outros objetivos que podem ser alcançados pelo método e são cientificamente comprovados”, complementa Yomara.

Serviços:
Pilates para Hipertensas na UCB

Período de triagem e agendamento: mês de julho (de segunda a sexta-feira, período vespertino).
Local: Clínica Escola de Fisioterapia UCB, Câmpus I – QS 07 – Lote 01 – Pistão Sul – DF
Sala: Recepção da Clínica Escola de Fisioterapia – Bloco F
Telefone: (61) 3356-9141

Critérios de seleção do paciente:

• Ser mulher com idade entre 35 a 59 anos.
• Realizar acompanhamento médico para o tratamento da hipertensão.
• Tomar medicamento de controle da pressão arterial.
• Trazer o encaminhamento do médico.
• Trazer comprovante de residência.
• Trazer documentos pessoais.

O projeto Pilates para Mulheres Hipertensas da UCB é gratuito e voltado para mulheres que não praticam nenhum tipo de exercício físico. 

-- 
Imprensa UCB


ESPORTES

Filho de Tite, Matheus Bacchi se destaca como auxiliar técnico na seleção

 

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Foto: Reprodução IstoÉ

 

 

Quando Tite foi anunciado como novo treinador da seleção brasileira em 2016, um nome despertou atenção: Matheus Bacchi. Filho do comandante, o auxiliar técnico e tecnológico da equipe nacional precisou superar uma série de dúvidas levantadas pela torcida por conta justamente de trabalhar com o pai, para mostrar a sua real importância na arrancada do Brasil, que, com oito vitórias seguidas, já garantiu vaga na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
“Meu dia a dia fora dos períodos de convocações é na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Temos a rotina diária de trabalho, onde faço análise de adversários e de atletas convocáveis, além de estudar comportamentos táticos das equipes do Brasil e do mundo”, explicou Matheus Bacchi, de 28 anos, em entrevista exclusiva ao Estado. “Também analiso o nosso desempenho nas últimas partidas e viajo para ver jogos e treinos de jogadores que podem ser convocados, no Brasil e no mundo”, completou.
Ser filho de alguém com diversas conquistas como Tite pesa quando o assunto é o futuro. Com o sonho de também ser treinador, Matheus Bacchi espera, aos poucos, trilhar os seus próprios passos. “É muito difícil almejar seguir os passos de alguém tão vitorioso, competente e completo. O que eu tenho como objetivo, sim, é ser técnico de futebol, seguindo o meu caminho”, afirmou. “Tenho a consciência que sempre vou levar comigo a bagagem de ter um pai que é referência mundial na profissão”.
Engana-se, porém, quem pensa que ele está na seleção apenas pela questão familiar. Para chegar ao cargo que ocupa, precisou provar para o próprio pai que estava pronto. O primeiro trabalho como auxiliar foi no Caxias, em 2015. O clube do interior do Rio Grande do Sul é emblemático para o atual técnico do Brasil, já que foi lá que conquistou o seu primeiro título de expressão à beira do gramado. Na ocasião, venceu o Grêmio na finalíssima do Campeonato Gaúcho de 2000, dentro do estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Do Caxias, onde permaneceu durante o campeonato estadual, foi para a Europa para aperfeiçoar os conhecimentos no Barcelona. Lá, permaneceu por uma semana, antes de voltar ao Brasil e seguir o seu trabalho como auxiliar no Corinthians, que era treinado por seu pai. Após isso, se tornou peça fundamental na comissão técnica do comandante.
“Fiz curso de ‘coaching’ no Brasil e estágios no Shakhtar Donetsk, Inter de Milão, Barcelona e Flamengo. Hoje continuo estudando cada vez mais, independente de onde estou, sei que sempre preciso buscar conhecimento profissional e pessoal”, revelou.
Antes de se tornar auxiliar técnico e tecnológico, Matheus Bacchi ainda sonhava em ser jogador de futebol, como Tite. Com a dificuldade de estudar e jogar ao mesmo tempo no Brasil, fez intercâmbio nos Estados Unidos e se formou em Ciência do Exercício na Carson Newman University.
“Sempre ouvi do meu pai que precisava me qualificar se um dia quisesse trabalhar no futebol. Então procurava conciliar estudo e futebol quando ainda jogava no Rio Grande do Sul. Acabei indo para os Estados Unidos para conseguir conciliar porque já não estava conseguindo isso no Brasil. Essa experiência me acrescentou muito, tanto dentro quanto fora de campo, na questão técnica e tática do futebol. Por estar convivendo com muitos atletas e treinadores de diferentes locais do mundo, cada um tem uma ideia e visão distinta”, contou Matheus Bacchi, que destacou a força dada por Tite.
“Aprendi muito com os europeus a jogar em linha de quatro, as coberturas, áreas de ação. Mecanismos de sistemas táticos que até então no Brasil não eram muito utilizados, o que com certeza me deu uma segurança maior ao retornar pro País” afirmou. Ele ainda contou que tanto seu pai quanto sua mãe, Rose, o apoiaram. “Meus pais me apoiaram muito. Eu trocava muitas ideias com meu pai sobre o que eu aprendia com essas diferentes culturas e ideias de ver futebol”, disse.
Com o intercâmbio para os Estados Unidos cada vez mais comum no Brasil, Matheus Bacchi vê a possibilidade de estudar e treinar como determinante para a ida. “Acredito que muitos jovens brasileiros veem a chance de continuar estudando e praticar um esporte em bom nível de competitividade e por isso acabam optando pelo intercâmbio. No Brasil fica difícil, pois muitos destes jovens não conseguem conciliar”, finalizou.
 
Fonte:Estadão Conteúdo

ESPORTES

Médico português da ABCD revela: ‘

A situação do doping no Brasil é 

grave’

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(Foto: Divulgação) - Médico português da ABCD revela situação grave de doping


O Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) dificultaram o controle de doping de atletas do País às vésperas da Olimpíada do Rio-2016 e “sufocaram” a operação de combate às irregularidades. As denúncias são feitas pelo médico português Luis Horta, então consultor internacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Ele deixou o País antes dos Jogos.
O que o senhor encontrou quando chegou ao Brasil?
Fiquei contente com a constatação das autoridades de que era preciso criar uma política de Estado contra a dopagem. O principal objetivo era o de criar um programa forte, independente e que não tivesse conflito de interesses para harmonizar o controle. O combate já existia no Brasil. Mas era muito desarticulado. Me agradou o investimento.
E o que ocorreu?
Nos dois primeiros anos, as coisas andaram bem. Tivemos ajuda da Casa Civil. Foi fundamental. As coisas pareciam caminhar. Criamos ferramenta para qualquer atleta saber se um medicamento tinha substâncias proibidas. Montamos um programa bem elaborado, prevendo controles em competições e fora de torneios, coleta de urina e sangue, o início do passaporte biológico. Criamos o regime jurídico contra a dopagem, algo fundamental. E considero que o Código Brasileiro Antidopagem foi um dos legados que deixei.
À medida que os Jogos se aproximavam, como foi o trabalho?
Alguns primeiros sinais de obstáculos aparecem antes da exoneração de Marco Aurélio Klein (ex-secretário nacional da ABCD, que o contratou). E aparecem após uma teleconferência com o COB, na qual o diretor executivo de Esportes, Marcus Vinícius Freire, dizia que não estava contente com a forma pela qual os testes fora de competição estavam ocorrendo. Ele dizia que estávamos fazendo controles demais e com falhas. E isso estava trazendo problemas na preparação dos atletas.
O que ocorreu depois?
Era o momento da transição e o começo do novo governo (de Michel Temer). Quando entrou o novo governo e o novo responsável pelo Esporte, começamos a sentir que estavam colocando entraves na operação.
De que forma?
Cada vez era mais difícil conseguir viagens para que os nossos oficiais de controle fizessem os testes. Tínhamos problemas para transportar o material. Sofríamos atrasos. Fazíamos um plano de controle para uma semana e não conseguíamos cumprir por conta dos entraves. Chegou a um ponto que o Ministério do Esporte passou a exigir que, com o pedido de viagem, fosse anexado o local, o dia e a hora dos testes e o nome dos atletas. Ora, isso já diria tudo.
E o que o senhor fez?
Eu disse ao Klein que existia uma clara estratégia para sufocar o trabalho e a ABCD. Foi o que aconteceu. Dias depois, ele foi exonerado. Klein jamais recebeu explicação sobre sua exoneração. Eu vi que, obviamente, fariam a mesma coisa comigo. Como eu já estava renovando meu contrato, decidi que voltaria para Portugal.
E o que ocorreu com o controle do doping no Rio-2016?
Uma força-tarefa havia sido criada para o Rio-2016, envolvendo COI, Wada, Rio-2016 e ABCD. Formamos 106 oficiais de controle e 23 de coleta de sangue. Nenhum desses 23 estava na lista do Rio-2016 (responsável por elaborar a lista das pessoas que trabalhariam no controle). Alguns deles chegaram a trabalhar para a CBF durante a Copa. Mas existiam outros dos quais não tínhamos conhecimento de quem eram.
De que forma isso afetou o controle do doping nos Jogos?
No lugar de usar os oficiais de coleta de sangue que a ABCD treinou, decidiram usar uma empresa privada. O que ocorreu, na prática, era que as coletas, em alguns momentos, não foram feitas. Assim, o Laboratório no Rio, com investimentos pesados do governo em tecnologia, não recebeu as amostras de sangue em quantidade suficiente. Parte do investimento não foi utilizado. Outro problema registrado foi com os “escoltas”, que são as pessoas que acompanham o atleta desde o momento em que ele é notificado para o controle até a coleta. Nós formamos quase uma centena deles. Esses líderes de escolta não foram usados pelos organizadores.
O senhor saiu da ABCD com sentimento de que o objetivo era ganhar medalhas a todo custo?
Parece que havia essa estratégia. Se um organismo, que tem importância enorme na realização dos Jogos e na preparação da missão de atletas, tem atitude dessas, sufocando nossas atividades, e as pessoas que entram não estão interessadas em resolver os problemas é, no mínimo, estranho. E nos leva a pensar que muito provavelmente havia essa estratégia.
Com tudo o que o senhor viu no Brasil, qual é a real dimensão do doping no esporte nacional?
É grave. Tivemos acesso às informações. Antes de chegar, já sabia que era difícil. Mas nunca pensei que fosse tão grave e que as estratégias de dopagem fossem tão sofisticadas. Tivemos acesso à informação de atletas que compravam produtos em borracharias, em farmácias, sem receituário.


MÚSICA

Katy Perry faz show no Brasil, em 

dezembro




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Katy Perry faz show no Brasil em dezembro, de acordo com informações de Gretchen
Foto: Divulgação

Katy Perry vai fazer show no Brasil, em dezembro. A informação foi divulgada pela eterna rainha do rebolado e mais nova queridinha da diva pop americana, Gretchen, em coletiva de Imprensa no Recife, nesta quinta-feira (6). É que a relação entre as duas anda tão estreita depois que a pernambucana estrelou o clipe da música "Swish, Swish", que foi uma das primeiras a ficar sabendo da novidade. Gretchen, inclusive, quer ter encontro com Katy em solo brasileiro, mas nada definido ainda. 

Fonte: Folha PE/Roberta Jungmann

DEBATE




Uso e legalização da maconha 


dividem opiniões no Brasil



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Paraíba tem o primeiro cultivo legal de maconha para uso medicinal.
Grupos defendem a legalização no combate contra o tráfico de drogas. Foto: Reprodução

O uso da maconha e a discussão sobre a legalização são assuntos polêmicos no Brasil. A maconha é a droga mais consumida no país. O primeiro cultivo legal para uso medicinal do país acontece na Paraíba. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) é a única no Brasil que produz óleos a partir da maconha para tratamento de várias doenças, com autorização da Anvisa. O plantio foi autorizado pela Justiça Federal.
Químicos, farmacêuticos e agricultores trabalham seis meses no processo de produção até chegar ao óleo de cannabis. A ABRACE está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico, e que ainda não é regulamentada pela Anvisa. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a associação para tomar o extrato de THC. Frederico Waclawovsky faz parte de um grupo de médicos que estuda o uso da cannabis como remédio: “A gente está tendo resultados muito positivos. A gente solicita que as medicações vigentes não sejam descontinuadas. Esse é um tratamento em conjunto”.
PREP maconha (Foto: TV Globo) 
 
Óleo medicinal produzido a partir da maconha
 
 
A Associação Brasileira de Psiquiatria não reconhece o componente THC da maconha como medicamento. “O único que tem ação medicinal é o canabidiol, porque ele tem o efeito tranquilizante e não afeta diretamente as funções neuronais. O delta 9 TCH acaba antecipando o início da esquizofrenia, uma doença grave em psiquiatria. Tudo isso já está rastreado cientificamente”, afirma Itiro Shirakawa, da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Sheila Geriz e Júlio Pinto Neto usam o óleo de cannabis no filho Pedro, que tem crises de convulsão, e comemoram a melhora do filho. A fisioterapeuta do menino, Thaís Andrade, também vê avanços: “Ele chegava muito sonolento, não conseguia fazer a fisioterapia, chegava muito irritado e tinha crises durante a sessão. Depois, ele começou a permanecer mais tempo, menos irritado, isso foi melhorando bastante e a gente conseguiu progredir nos exercícios”.
Plantações escondidas
A maior área de plantação de maconha no Brasil, conhecida como “Polígono da Maconha”, abrange 13 cidades da Bahia e de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco. Quarenta e cinco mil pessoas estão envolvidas no plantio da maconha na região, segundo Paulo Fraga, sociólogo da Universidade Federal de Juiz de Fora.

A maconha é plantada em ilhas que pertencem à União. “Acredita-se que o Polígono da Maconha hoje seja responsável por 40% do consumo da maconha no Brasil”, diz o advogado Paulo César de Oliveira, da reserva da Polícia Militar.
Paulo César faz parte de um grupo de policias militares, promotores e juízes que defendem a legalização das drogas: “Eu não vejo outra solução para tanto encarceramento e morte”. Quase 190 mil pessoas estão presas no Brasil por tráfico de drogas. É um terço da população carcerária.
Guerra contra o tráfico
O combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro já dura mais de três décadas. No ano passado, a polícia matou 673 pessoas na capital e na Baixada Fluminense, de acordo com o Instituto de Segurança Pública do RJ.

PREP maconha (Foto: TV Globo)
No começo de junho, moradores de Santa Teresa se reuniram para discutir a violência na região e a política de guerra às drogas na cidade. “Eu acho que a polícia deve se aproximar das pessoas no sentido de comunicar as suas questões. A questão das drogas não pode ser vista como uma questão policial. Debater a legalização é muito importante”, opina Orlando Zaccone, delegado da Polícia Civil.
Zaccone é membro da LEAP, Agentes da Lei Contra a Proibição. São delegados, policias, juízes e carcereiros que são contra a proibição das drogas e defendem a legalização e regulamentação. Segundo a juíza aposentada Maria Lúcia Karam, também integrante da LEAP, as drogas podem ser profundamente destrutivas na vida de uma pessoa, mas a guerra às drogas é muito pior.
Em Fortaleza, a capital mais violenta do Brasil, facções criminosas disputam o domínio do tráfico de drogas. Em um fim de semana, 14 pessoas foram assassinadas por arma de fogo na capital. Nas cenas dos crimes, moradores dizem que o tráfico de drogas é quase sempre a causa da violência. "Sou contra a descriminalização da droga. Não é porque está se perdendo a guerra (contra a drogas) que você tem que se render ao inimigo", diz André Santos Costa, secretário de Segurança Pública do Ceará.
Uso recreativo
Em Campina Grande, na Paraíba, um grupo de quatro pessoas cultivam maconha para uso recreativo em um clube canábico. Eles alugaram uma casa para o cultivo. "É para o nosso consumo. Não vendemos porque seríamos um braço do tráfico", diz um deles.

PREP maconha (Foto: TV Globo) 
José Mujica fala sobre legalização da maconha
 
No Uruguai, a partir dessa semana está permitida a venda de maconha para uso recreativo. É a última etapa de um processo de quatro anos de discussões sobre o cultivo e a distribuição. No país, a maconha será vendida nas farmácias. Só cidadão uruguaios, que se cadastrarem, poderão comprar a droga. Até agora, há 1,6 mil inscritos. Essa etapa de venda encontra resistência dos donos de farmácia e de parte da população.
A legalização da maconha foi aprovada durante o governo do ex-presidente José Mujica. Segundo ele, a intenção foi tirar os consumidores da ilegalidade e acabar com o narcotráfico: “Nós não estamos de acordo com o consumo de alucinógenos, nenhum vício é bom. Para nós, é uma doença que não poderemos tratar se mantermos a maconha na clandestinidade. O que posso dizer ao Brasil é que se vocês querem mudar e estão há 50 anos fazendo a mesma coisa, vocês têm que pensar em experimentar outro caminho”.

Fonte: Globo Repórter

politica







Conselho de Ética mantém arquivamento do pedido de cassação de Aécio

Colegiado do Senado tomou a decisão por 11 votos a 4. Representação contra senador do PSDB havia sido apresentada por PSOL e Rede com base em denúncias da delação dos donos da JBS.

politica









Depósitos superam saques em R$ 6 bi e poupança tem melhor junho em 4 anos

Dados foram divulgados nesta quinta (6) pelo Banco Central. Segundo o governo, depósitos somaram R$ 174,53 bilhões e saques, R$ 168,44 bilhões.

Banco Central informou nesta quinta-feira (6) que os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 6,08 bilhões em junho.
Este foi o melhor resultado para o mês de junho nos últimos quatro anos. Pelo segundo mês consecutivo houve mais depósitos do que saques.
Ao todo, segundo o BC, os depósitos somaram em junho R$ 174,53 bilhões e os saques, R$ 168,44 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas dos poupadores somaram R$ 3,75 bilhões.
Em junho do ano passado, a retirada líquida de recursos da poupança, ou seja, acima dos depósitos somou R$ 3,71 bilhões.
Saldo da poupança
Para meses de junho, em R$ bilhões
5,115,119,459,453,223,22-6,26-6,26-3,71-3,716,086,08201220132014201520162017-7,5-5-2,502,557,51012,52016 : -3,71
Fonte: Banco Central

Primeiro semestre

No acumulado dos seis primeiros meses deste ano, informou o BC, foi registrada saída líquida (retiradas maiores do que depósitos) de R$ 12,29 bilhões da poupança.
Mesmo com o saldo negativa, esse foi o melhor resultado para este período desde 2014 - quando houve o ingresso de R$ 9,61 bilhões na poupança.
Nos primeiros semestres de 2015 e de 2016, a poupança teve perda líquida de recursos de, respectivamente: R$ 38,54 bilhões e de R$ 42,6 bilhões.
Em todo o ano passado, R$ 40,7 bilhões foram retirados da poupança. O resultado foi o segundo pior da série histórica, que começou em 1995, atrás somente de 2015, quando foram sacados R$ 53,5 bilhões.
Saldo da poupança para o 1º semestre
Em R$ bilhões
15,4815,4828,2728,279,619,61-38,54-38,54-42,6-42,6-12,29-12,29201220132014201520162017-60-40-20020402016 : -42,6
Fonte: Banco Central