quinta-feira, 6 de julho de 2017

politica







lícia dispersa manifestação contra G20 na Alemanha

Tema do protesto em Hamburgo é 'bem-vindos ao inferno'. Cidade alemã recebe líderes para reunião internacional.

polícia da Alemanha tentava dispersar nesta quinta-feira (6) uma manifestação contrária à reunião do G20 em Hamburgo, na Alemanha. O tema do protesto, que é também usado como hashtag em redes sociais, é "Bem-vindos ao inferno" (#welcometohell).
A manifestação foi impedida de se deslocar quando alguns integrantes puseram máscaras, o que é proibido na Alemanha. Bloqueados pela polícia, começou a confusão entre manifestantes e policiais. No Twitter, a polícia informou que seu porta-voz foi agredido e teve de ir para um lugar seguro.
A polícia também avisou pelo Twitter que com o aumento das tensões foi necessário usar os lançadores de água. Os policiais dizem que foram alvejados por garrafas e outros objetos.
Faixa com o tema do protesto: 'G20 Bem-vindos ao inferno' (Foto: Michael Probst/AP)Faixa com o tema do protesto: 'G20 Bem-vindos ao inferno' (Foto: Michael Probst/AP)
Faixa com o tema do protesto: 'G20 Bem-vindos ao inferno' (Foto: Michael Probst/AP)
Chamada de "Welcome to Hell" ("Bem-vindos ao Inferno"), a manifestação é a mais importante entre as previstas para acontecer na cidade durante a reunião da cúpula. O protesto começou no Mercado de Peixe (Fischmarkt) de Hamburgo, no centro da cidade, às margens do Rio Elba.
À frente da marcha, um grande cartaz pedia para "esmagar o G20" ("smash G20"). Ela foi convocada por uma autodenominada "aliança autônoma anticapitalista".
O objetivo dos organizadores era rodear o Palácio dos Congressos, onde estão as delegações da reunião. Cerca de 20 mil policiais de várias partes da Alemanha foram deslocados para Hamburgo como medida antiterrorismo e para evitar a violência nas cerca de 30 manifestações previstas durante a reunião.

DF

Inverno no DF: baixa umidade do 


ar pode provocar risco à saúde

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Frio aliado ao ar seco na região aumenta a incidência de rinites, sinusites, viroses, pneumonias e asmas, especialmente, em crianças e idosos. Foto: Portal Brasil


Tempo seco, clima frio e sem chuvas. Com a chegada do inverno, no dia mais frio do ano, os termômetros chegaram a marcar 8,5°C no Distrito Federal com a sensação térmica ainda mais baixa, de 2º C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A tendência é que o índice de umidade relativa do ar abaixo dos 30% e picos de umidade abaixo de 20% permaneçam até o mês de setembro, muito abaixo do índice ideal de 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Este cenário é propício para o surgimento e transmissão de diversas doenças respiratórias e de infecções virais e bacterianas, como rinites, sinusites, pneumonias e asmas.

Como consequência, a baixa umidade do ar deixa as narinas e os olhos ressecados e ocasiona a desidratação das células, principalmente, da pele e das mucosas, com a carência de água e de sais minerais no organismo, o que causa cansaço e dor de cabeça. O principal vírus da época que atinge crianças é o influenza, causador de rinite, otite, sinusite, pneumonia, conjuntivite, asma e, em adultos, a tosse rouca com febre e dor de garganta, com agravamento à noite. Outros vírus causadores de infecções gastrointestinais com diarreias agudas são o adenovírus, o citomegalovírus, o astrovírus, o calicivírus – que têm maior incidência no Distrito Federal - e o rotavírus, que é o mais perigoso, representando 40% dos casos de diarreia aguda. De acordo com a professora do curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB), Alessandra Ribeiro Ventura Oliveira, “O influenza é o grande vilão das doenças. Antes do período de seca, todas as crianças são vacinadas contra o vírus. Mesmo assim as viroses se reproduzem no músculo do corpo, provocando mialgia, que são as dores no corpo”. 

Segundo a especialista, um alerta para procurar um hospital é observar se a criança apresenta falta de ar, cansaço ou dores de cabeça. “Toda mãe conhece seu filho. Há crianças que estão com pneumonia, mas só reclamam depois de uma semana porque apresentam falta de ar. Se o seu filho está com febre por 72 horas e mantém o seu estado geral, deve levá-lo ao pronto-socorro, mesmo que ele esteja brincando e ativo. Isso porque algumas infecções virais provocam sete dias de febre. Em bebês, os indícios para uma pneumonia são a falta de apetite e a febre, por exemplo”.

A palavra-chave na prevenção de doenças é a hidratação, pois os vírus e as bactérias se aderem facilmente a células ressecadas. Para a professora Alessandra Ventura, os umidificadores de ar são benéficos desde que não fiquem ligados por longas horas e não estejam em contato com paredes mofadas ou úmidas para evitar a proliferação de fungos no local. “Os umidificadores devem ser usados por pequenos períodos de tempo e ao utilizá-los em casas sem cerâmica, por exemplo, haverá grande risco de fungos no local, o que afeta doenças respiratórias”, explicou. 

Para se ter uma ideia, de acordo com registros dos últimos 21 anos - de janeiro de 1994 a maio de 2015 - de atendimentos do pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), o mês de abril representa um volume 23% maior no número de atendimentos realizados na emergência pediátrica no período. Em 2014, houve um aumento de mais de 30% na demanda em relação a 2013, sendo que o mês de maio é o campeão em atendimentos registrados devido a incidência de doenças respiratórias, com maior potencial de gravidade em crianças. As estatísticas do HMIB indicam um comparativo mais de seis vezes maior de internações por doenças respiratórias do que por doenças infecciosas gastrointestinais, que ocorrem com maior incidência nos meses de estiagem, como o rotavírus, uma causa relevante de diarreia em menores de cinco anos.

Alessandra é gastropediatra no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Ela aponta como período de maior número de casos no pronto-socorro pediátrico os meses de março a junho, com média de 6.500 atendimentos no ano de 2014. “Neste período climático, poeira, poluição e pelos de animais ficam mais tempo suspensos no ar. Assim, as células do sistema imunológico têm mais dificuldade de chegar às vias aéreas, quando o aporte dessas células é reduzido. “Esses agentes contribuem para a ocorrência de doenças como rinite e conjuntivite alérgicas. No ano passado, entre as crianças lactentes, até completar o primeiro ano de idade, a prevalência de bronquiolite foi de 98,7%, seguida por infecção das vias aéreas superiores, com taxa de 57%, a pneumonia com 54% e a asma com 32% de casos registrados”, frisou. 

Seca duradoura, clima desfavorável
Desde 2015, o volume de chuvas tem sido baixo com registro de somente 154 milímetros, enquanto a média para o período deveria ser de 246 milímetros. A dissertação de Mestrado em Geografia de Renato Emanuel Silva, da Universidade Federal de Uberlândia, aponta que o clima tem relação direta com as doenças respiratórias. Em sua análise, a estação seca, combinada à baixa umidade do ar e à ausência de ventos, é um cenário propício à concentração de gases poluentes, o que “agrava ainda mais problemas respiratórios”. 

Apesar de ser sucesso na diversão das crianças nas férias, o cinema pode ser um grande problema para alérgicos devido ao ar condicionado e ao carpete. Para a gastropediatra, algumas recomendações podem ajudar a enfrentar a seca de forma amena, com o uso de toalhas molhadas e bacias de água no ambiente. “É preciso acrescentar muito líquido à dieta habitual da criança, hidratar a pele com produtos sem perfume e, nas vias aéreas, utilizar soro fisiológico de quatro a seis vezes ao dia. Neste período, em crianças alérgicas, é preciso procurar um médico especializado, enquanto crianças intolerantes e com alergia alimentar devem seguir uma dieta adequada e ter cuidado também com a hidratação”, disse.

Segundo ela, pele, olho e boca são afetados pela mudança de temperatura. “No clima seco, a pele coça e surgem as infecções. O nariz queima, com a sensação de ardência, pois o esforço para respirar é muito maior. As crianças costumam chegar ao pronto-socorro reclamando de dor torácica e até taquicardia, muitas vezes, ocasionada por uma rinite, que dificulta a respiração. Por isso apresentam tosse seca, falta de ar e cansaço”.

Liga acadêmica de Alergia e Imunopatologia Em março deste ano, a LAI lançou seu primeiro Manual de Alergia Alimentar, que tratou de diversas alergias, como leite de vaca, ovo, carne de bovina, soja, trigo, amendoim e frutos do mar, além da relação entre a alergia alimentar, o uso de fórmulas e a asma.

Está previsto para agosto um minicurso com a discussão dos temas para o próximo manual da Liga acadêmica de Alergia e Imunopatologia.

O manual está disponível no 
portal da UCB!


Fonte: Imprensa UCB

politica






Conselho de Ética mantém arquivamento de pedido de cassação de Aécio Neves

   
Da Redação | 06/07/2017, 15h20 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h47





























O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar rejeitou nesta quinta-feira (6) o recurso contra o arquivamento do pedido de abertura de processo para a cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) por quebra de decoro. Foram registrados 11 votos contrários ao recurso e apenas quatro a favor.
Embora só precisasse se posicionar em caso de empate, o presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que há um mês havia rejeitado preliminarmente a petição contra Aécio, fez questão de também registrar voto contrário.
O recurso, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foi subscrito por cinco integrantes titulares do Conselho, entre eles o vice-presidente, Pedro Chaves (PSC-MT). Na votação, no entanto, o vice mudou de posição, votando pela manutenção da decisão de João Alberto pelo arquivamento do pedido.

Violação de decoro

Randolfe, na apelação, contestou os argumentos de João Alberto de que a representação se baseou em “meras informações jornalísticas”, o que seria suficiente para justificar a rejeição preliminar. Ele reconheceu que as delações dos executivos do grupo JBS, que envolveriam Aécio em irregularidades, assim como as provas, estavam naquele momento protegidas por sigilo junto Supremo Tribunal Federal (STF), mas que isso não era empecilho.
Como explicou Randolfe, os fatos e as provas poderiam ter sido colhidos junto ao tribunal, por meio de pedido do Conselho de Ética para que fossem compartilhadas. Segundo ele, esse caminho foi claramente indicado pelos signatários no texto da representação.
Randolfe também sustentou que, pelo Código de Ética, não há necessidade de que as provas estejam previamente formadas. A seu ver, essa exigência não passou de uma “inovação” com o único objetivo “abortar” toda e qualquer investigação que venha a ser solicitada ao conselho.
— Para que um processo seja levado a efeito, as provas não devem existir de pronto. Basta haver justa causa com indícios mínimos e suspeita razoável de violação do decoro parlamentar — declarou.
Randolfe mencinonou elementos que fazem parte da delação dos executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS, inclusive gravações de conversas e vídeos referentes à entrega de R$ 2 milhões a um representante de Aécio, além de entendimentos para venda de imóvel da sua família para o grupo empresarial, por R$ 40 milhões, duas vezes acima do valor do mercado.

Preservação de garantias

Os senadores que defenderam a manutenção do arquivamento disseram ser preciso manter o respeito ao Estado de Direito e à preservação das garantias constitucionais. E que não haveria razão para se instaurar um processo por "fatos sem provas".
Pedro Chaves salientou que o ministro Marco Aurélio, do Supremo, reformou decisão do colega Edson Fachin e devolveu a Aécio ao pleno exercício da função parlamentar, que havia sido suspensa. Na sua visão, esse ato inverteu argumentos e serviu para assinalar que não deve haver cassação sem condenação.
O senador Telmário Mota (PTB-RR afirmou que a transferência de dinheiro para Aécio, acertada com Joesley Batista, foi um pedido de empréstimo feito “a alguém que ele pensava ser um amigo”.

Ética

O senador João Capiberibe (PSB-AP), ao contrário, disse que gravações e vídeos mostram claramente um interposto combinando “transação criminosa”em nome de Aécio.
— Se não dermos sequência a esse processo, nós vamos desgastar profundamente o Senado da República. Está em jogo a imagem do Congresso e do Conselho de Ética — afirmou Capiberibe, observando que a população está com olhos voltados para os parlamentares.
O senador Lasier Martins (PSD-RS) salientou que o pedido feito ao conselho é natureza ética, e que pesam sobre o colega acusações por fatos que não estão bem “esclarecidos”, o que justificaria a investigação. O arquivamento, alertou, reforçará críticas habituais que “enxovalham” o conselho.

"Turba"

Romero Jucá (PMDB-RR) apelou para que os membros do conselho agissem com "responsabilidade e serenidade", sem se deixar levar pela pressão da “turba” que pede “linchamento”.  Jucá disse que o arquivamento se justifica por uma razão simples: a denúncia contra o senador Aécio acabou de ser levada ao Supremo e, por enquanto, só há uma versão para os fatos.
— Querer aqui impor ao senador Aécio Neves qualquer tipo de penalidade por conta de uma versão colocada pelo Ministério Público, me desculpem, é algo prematuro, injusto, e que não é democrático nem constitucional — afirmou Jucá.

"Ameaças veladas"

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), um dos que assinaram o recurso ao conselho, louvou a decisão do ministro. Observou que medidas cautelares no sentido de restringir a atuação de parlamentares são próprias de “regimes autoritários”. Ressalvou, no entanto, que o próprio ministro assinalou que ao Senado é assegurado o direito de examinar os fatos no âmbito de processo administrativo e político, por quebra de decoro, o que ele disse ser indispensável no caso.
— Ninguém disputa uma eleição porque quer participar do Conselho de Ética e ser o algoz de seus colegas. Não é qualquer desejo sádico que nos move. No entanto, estamos aqui, nossos colegas nos indicaram, e temos um dever institucional a cumprir, não para julgar o amigo o inimigo, mas sim para cumprir as regras regimentais, os preceitos do Código de Ética e os direitos e deveres constitucionais — disse.
Valadares disse ainda que chegou a seu conhecimento “ameaças veladas” de que senadores que apoiassem o pedido contra Aécio poderiam ser surpreendidos com seus nomes numa “enxurrada” de novas representações ao Conselho de Ética. A seu ver, isso seria uma inaceitável tentativa de intimidação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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PEC cria filtro de relevância para recursos especiais ao STJ

   
06/07/2017, 15h28 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h33
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 10/2017) cria um filtro de relevância nos recursos especiais. A PEC determina que quem recorrer de uma decisão judicial ao Superior Tribunal de Justiça deve argumentar por que a corte deve analisar o caso. Para isso, deve demonstrar qual a questão legal que repercute na sociedade deve ser analisada pelo STJ. A expectativa dos ministros do STJ é que com a análise da admissibilidade, o número de contestações caia pela metade. A PEC foi apresentada pela senadora Rose de Freitas (PMDB–ES) quando ela era deputada federal e já aprovada pela Câmara. Após tramitação no Senado, está pronta para votação em Plenário. Ouça os detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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Oposição domina segundo dia de debates da reforma trabalhista

   
Da Redação | 06/07/2017, 14h20 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h14
A oposição dominou o segundo dia de discussão do projeto de reforma trabalhista (PLC 38/2017) no Plenário do Senado. Os dois primeiros oradores, senadores Jorge Viana (PT-AC) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protestaram diante da perspectiva de o Senado abrir mão de sua prerrogativa como Casa revisora e não promover qualquer alteração no texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Viana criticou o governo de Michel Temer por agir, por meio de sua base, para impedir o Senado de acrescentar emendas ao PLC 38/2017 e acelerar a aprovação da reforma trabalhista. O petista chegou a admitir seu apoio a uma “real” modernização da legislação trabalhista, para alinhá-la às mudanças operadas pela revolução tecnológica no mundo do trabalho. Mas sustentou que este não é o caso da reforma proposta por Temer, “que empurra o Brasil para trás ao tirar direitos dos trabalhadores”.
Assim como Viana, Randolfe considerou ainda “mais inadequada” a aprovação de uma reforma trabalhista em meio a um contexto de instabilidade política. E clamou ao Senado que exerça seu papel revisor e não deixasse passar “uma das medidas mais drásticas contra os trabalhadores”: a possibilidade de mulheres grávidas e lactantes trabalharem em locais insalubres.
— Nem no início do mais brutal capitalismo tinha uma condição de servidão como essa — bradou Randolfe.

Ulysses

O coro pela atuação revisora do Senado na votação da reforma trabalhista foi reforçado pelos senadores Paulo Rocha (PT-PA) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Ambos defenderam a rejeição do PLC 38/2017. Para Rocha, a reforma vai legalizar o “bico”, precarizar a qualidade dos empregos e enfraquecer os sindicatos. Já Valadares tachou de “falácia” o argumento governista de geração de milhões de empregos, sustentando que a reforma irá, na verdade, “subtrair direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora”.
Um dos líderes na cruzada da oposição contra a reforma trabalhista, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que sua votação deveria seguir o rito defendido por Ulysses Guimarães: sem acordo, que se vote artigo por artigo. A exemplo dos oposicionistas que o antecederam no debate desta quinta-feira (6), Paim considerou muito grave o fato de o Senado abdicar de sua atuação como Casa revisora do Congresso Nacional no exame da reforma trabalhista.
— Estão proibindo os senadores de fazer um destaque. Não pode, é irracional, é o abuso do abuso do abuso do Poder Executivo, que acha que manda nos senadores – protestou Paim.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Fim de desoneração tributária vai ao Plenário da Câmara

   
Anderson Vieira | 05/07/2017, 13h19 - ATUALIZADO EM 05/07/2017, 20h06
comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 774/2017 concluiu nesta quarta-feira (5) a votação da proposta, que segue agora para o Plenário da Câmara dos Deputados para depois passar pelo Senado. O texto principal já havia sido aprovado, mas os destaques ficaram pendentes.
A MP acaba em parte com a desoneração tributária adotada pela ex-presidente Dilma Rousseff, quando a contribuição previdenciária patronal era baseada na receita bruta da empresa, restabelecendo o recolhimento obrigatório sobre a folha de pagamento.
Alguns setores da economia, no entanto, foram excluídos da MP e tiveram benefícios mantidos, como transportes de passageiros (rodoviário, ferroviário e metroviário), construção civil e comunicação. Na votação dos destaques desta quarta-feira, foram beneficiados também transporte rodoviário de cargas (emenda 8), máquinas e equipamentos industriais e agropecuários (emenda 13) e fabricantes de ônibus e carrocerias de ônibus (emenda 11).
Antes disso, o relator, senador Airton Sandoval (PMDB-SP), já havia determinado que poderão continuar recolhendo a contribuição social com base na receita bruta as empresas das áreas de tecnologia da informação, transporte coletivo de passageiros, comunicação, telesserviço (call centers); projetos de circuitos integrados, couro, calçado, confecção e vestuário, além de empresas estratégicas de defesa.
Outra emenda acolhida pelo relator e aprovada, a de número 50, diz respeito a condicionantes para que as empresas mantenham seu benefício, como evitar a alta rotatividade de mão de obra e reduzir a taxa média de acidentes de trabalho.
Conforme o texto aprovado, o fim da desoneração passa a valer para janeiro de 2018. A contribuição previdenciária sobre a receita bruta é instrumento de desoneração da folha de pagamento adotada pelo Brasil a partir de 2011 com o propósito inicial  de aumentar a competitividade de alguns setores específico da economia. Todavia, seu alcance foi sendo ampliado  com o passar do tempo, chegando a 56 atividades econômicas.

Pressão

Diante das reivindicações de vários setores, o relator disse acreditar que a fase mais difícil da tramitação da MP ficou para trás. Ele admitiu, no entanto que podem ocorrer novas mudanças, com a inclusão de novos beneficiários, como o setor têxtil.
— O mais difícil passou, pois na comissão se cria uma ideia do que é possível e do que é justo. Quando vai ao Plenário, pode haver modificação, mas já existe ao menos um entendimento mínimo que cria um parâmetro do que pode ou não ser alterado — afirmou.

Debates

Na fase de debates, o deputado Pepe Vargas (PT-RS) lamentou o que ele considera uma incoerência no texto aprovado. O parlamentar lembrou que a MP visa principalmente a preservar setores com alta concorrência externa e intensivos em mão de obra. Todavia, empresas que se encaixam nesse perfil ficaram de fora da desoneração em detrimento de outros ramos de atividade.
— A indústria moveleira, por exemplo, não teve seu benefício mantido. Já empresas de TV e jornalísticas continuarão sendo beneficiadas. Incluir os meios de comunicação é tentar fazer um agrado achando que o setor vai dar uma colher de chá ao governo — criticou.
O senador Lasier Martins (PDT-RS), que é jornalista, rebateu o argumento, alegando que a comunicação vive a maior crise dos últimos 40 anos, com jornais fechando e com emissoras de rádio e TV em grandes dificuldades financeiras.
— As redes sociais afastaram anunciantes e não podemos enfraquecer a mídia no Brasil, que é muito importante para a democracia. Só lamento que o setor de móveis não tenha sido contemplado, mas vamos batalhar no Plenário — afirmou.
Com a aprovação do parecer, a comissão mista encerra suas atividades. O colegiado, presidido pelo deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), realizou uma audiência pública sobre o tema, quando empresários previram demissões, caso as desonerações fossem revistas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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PEC cria filtro de relevância para recursos especiais ao STJ

   
06/07/2017, 15h28 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h33
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 10/2017) cria um filtro de relevância nos recursos especiais. A PEC determina que quem recorrer de uma decisão judicial ao Superior Tribunal de Justiça deve argumentar por que a corte deve analisar o caso. Para isso, deve demonstrar qual a questão legal que repercute na sociedade deve ser analisada pelo STJ. A expectativa dos ministros do STJ é que com a análise da admissibilidade, o número de contestações caia pela metade. A PEC foi apresentada pela senadora Rose de Freitas (PMDB–ES) quando ela era deputada federal e já aprovada pela Câmara. Após tramitação no Senado, está pronta para votação em Plenário. Ouça os detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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Divulgada lista dos pré-selecionados para o Parlamento Jovem 2017

Programa permite que estudantes vivenciem o trabalho de um deputado federal, participando de debates e votações
Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
13° Edição do Parlamento Jovem Brasileiro 2016. Preparativos para atuação nas comissões
Estudantes no Parlamento Jovem de 2016
A lista dos pré-selecionados para o Parlamento Jovem Brasileiro 2017 foi divulgada na página do programa na internet. Os estudantes pré-selecionados serão convocados por e-mail para fazerem sua inscrição no sistema de seleção final da Câmara dos Deputados.
Nesta nova fase, uma comissão formada por servidores da Câmara dos Deputados que atuam diretamente no processo legislativo fará a análise e seleção final dos projetos.
Mais informações sobre o processo seletivo, como o número de vagas em cada estado e os critérios de seleção nessa etapa, estão no item 4 do Manual de Procedimentos.
O resultado final do processo seletivo será divulgado em 14 de agosto no portal e na fan page do PJB no Facebook. O evento será realizado de 25 a 29 de setembro de 2017, na Câmara dos Deputados. Serão selecionados 78 projetos.
Da Redação

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