terça-feira, 4 de julho de 2017

UNIVERSO

A estratégia da Nasa para, pela 1ª vez, desviar um asteroide que passará perto da Terra

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A Nasa planeja atingir o asteroide Didymos para provar sua técnica de deflexão Foto: Reprodução

O alvo é um asteroide chamado Didymos ("gêmeo" em grego), que conta com um sistema binário, ou seja, dois corpos: o Didymos A tem aproximadamente 780 metros de comprimento, e o Didymos B, um corpo menor que o envolve, tem uns 160 metros.
A previsão é de que esse asteroide passe relativamente perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância, em outubro de 2022 e depois em 2024.
É aí que a Nasa quer colocar em prática a primeira missão para demonstrar uma técnica de deflexão, isto é, de desvio do asteroide para proteger o planeta.
"O risco de impacto do asteroide é real, pergunte aos dinossauros", diz à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jean Luc Margot, professor de astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). "Diferente de outros perigos naturais como furacões, erupções vulcânicas, terremotos, etc, os impactos dos asteroides podem ser evitados com a tecnologia atual."

Como será a missão?

No momento, a Nasa trabalha no design do Teste de Redirecionamento do Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês).
"O DART será a primeira missão da Nasa para colocar na prática o que é conhecido como técnica de pêndulo cinético - bater no asteroide para mudar sua órbita - a fim de defender a Terra de um possível impacto futuro", explica Lindley Johnson, especialista em defesa planetária da Nasa em Washington.
Desenho do DART
E, para testar esse novo projeto, que ainda se encontra em uma fase preliminar, os cientistas da agência espacial acreditam que o Didymos é a melhor oportunidade.
"Um asteroide binário é o laboratório natural perfeito para esse teste", diz Tom Statler, cientista do programa do DART, em comunicado da Nasa. "O fato de o Didymos B estar em órbita ao redor do Didymos A faz com que seja mais fácil ver os resultados do impacto e garante que o experimento não mude a órbita da ambos ao redor do Sol."
Para o professor Margot, a escolha desse asteroide é boa porque ele é relativamente acessível para aeronaves espaciais e é possível medir as mudanças com imagens de radar.

Mais rápido que uma bala

Segundo a Nasa, o DART atingirá o Didymos B, o asteroide menor, "a uma velocidade de 6 km por segundo, nove vezes mais rápido que uma bala".
Com esse teste, os cientistas poderão avaliar a mudança resultante na órbita de Didymos B ao redor de Didymos A. Isso permitirá determinar as capacidades do impacto cinético como uma estratégia de mitigação de asteroides.

Fonte: BBC Brasil

POLÍTICA DF

Rollemberg deve vetar projeto que 

mostraria imagens de fetos para 

vítimas de estupro
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Foto: Reprodução
O governador Rodrigo Rollemberg já decidiu vetar o projeto de lei que pretende mostrar imagens de fetos a  mulheres vítimas de estupro e que decidam por  um aborto.Em nota, o GDF informou que considera o texto, de autoria da deputada distrital Celina leão, do PPS, macabro e uma barbárie, principalmente para mulheres vítimas de um crime.

Rodrigo Rollemberg destacou que o veto do projeto será integral em respeito aos direitos das mulheres e ressaltou que é solidário às lutas e ao combate de qualquer violência, inclusive as que se apresentam em forma de proposta de lei.

O projeto de lei foi aprovado em primeiro e segundo turnos na Câmara Legislativa local e chegou a ser publicado no Diário Oficial do DF, mas precisou passar pela análise da Secretaria de Saúde e da Procuradoria-geral do Distrito Federal antes que o governador pudesse decidir sobre sanção ou veto da matéria.

Fonte: Radioagência Nacional

AGRICULTURA

Brasil tem mais de um milhão de agricultores em cooperativas



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Faturamento de cooperados foi de R$180 bilhões em 2016. Foto: Reprodução

A agricultura no Brasil é feita de muitas mãos e as cooperativas fazem parte dessa força-motor do campo. Na primeira semana de julho é comemorada a Semana do Cooperativismo, que celebra a união de pequenos produtores para competir no mercado movimentando a economia da agricultura.
Atualmente, são mais de um milhão de agricultores cooperados no Brasil, filiados a 1500 cooperativas. Em 2016, o faturamento destes cooperados chegou a R$180 bilhões, um aumento de 13%.
As cooperativas respondem por 57% da soja, quase a metade do café (48%) e por 39% do leite produzidos no país. Além disso, as cooperativas organizam feiras e eventos e levam crédito e assistência aos pequenos municípios.
Fonte: G1 AGRO

TECNOLOGIA

Preços do Netflix no Brasil sobem 

em agosto para usuários antigos

A partir do próximo dia 2, serviço de streaming terá valores reajustados para quem já era assinante antes do dia 15 de junho.

Conforme anunciado há algumas semanas, o Netflix aumentou recentemente os preços das suas mensalidades no Brasil. Os valores mais altos, que podem chegar a até 37,90 reais mensais, já começaram a valer no último dia 15 de junho para os novos usuários - mais especificamente após o primeiro grátis concedido pela empresa.   Mas quem já era assinante da plataforma de streaming antes disso só irá desembolsar mais pela mensalidade a partir do próximo dia 2 de agosto, segundo e-mail enviado pela companhia nesta semana.   Aumentos O mais significativo será aplicado ao plano Premium, o mais caro da plataforma. A assinatura, que dá direito a assistir ao serviço em quatro aparelhos ao mesmo tempo, incluindo resolução em HD e 4K, subirá de 29,90 reais ao mês para 37,90 reais mensais.   Já o plano intermediário, que inclui duas telas simultâneas em qualidade HD, terá o valor reajustado de 22,90 reais ao mês para 27,90 reais mensais.    O plano básico, que dá direito a apenas uma tela em definição padrão, não sofreu nenhum acréscimo, sendo mantido em 19,90 reais ao mês.
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HBO e Amazon
Para efeito de comparação, o serviço de streaming da HBO, o Go, custa 34,90 reais por mês ao Brasil, mas só está disponível para clientes da Oi de alguns estados. Já o Amazon Prime Video custa 3 dólares por mês nos 6 primeiros meses - depois disso, o valor sobe para 6 dólares mensais.

Fonte: IDG Now

BRASIL

Marcelo Rezende é socorrido por 

Geraldo Luís e internado


O apresentador não estava se sentindo bem e foi levado para a unidade hospitalar para fazer uma série de exames. Foto: Record/Divulgação
O apresentador não estava se sentindo bem e foi levado para a unidade hospitalar para fazer uma série de exames. Foto: Record/Divulgação
Marcelo Rezende está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada ao Viver pela assessoria de imprensa da Record. O apresentador do Cidade alerta sentiu dores no abdômen e foi socorrido, na manhã desta segunda-feira (8), pelo amigo Geraldo Luís, apresentador do Domingo show, na mesma emissora. As informações são do colunista Flávio Ricco.
DEUS em cada momento. E um amigo sempre ao lado, o nosso SHREK REBOLATION @geraldobalanca


De acordo com a publicação, o apresentador de 65 anos não estava se sentindo bem e foi levado para a unidade hospitalar para fazer uma série de exames. Nesta segunda-feira, Rezende publicou no Instagram uma foto ao lado do colega de emissora, mas não deu detalhes do ocorrido. "Deus em cada momento. E um amigo sempre ao lado, o nosso Shrek rebolation", escreveu na legenda.


A assessoria de imprensa da Record informou ainda que o Cidade alerta será apresentado por Luiz Bacci durante toda a semana. A substituição, entretanto, já estava programada, pois Rezende teria pedido os dias de folga. 

Marcelo Rezende se destacou na TV como apresentador do programa policial Linha direta (2000), na GloboEle passou a comandar o programa Cidade alerta em junho de 2012. Nas redes sociais, o jornalista ganhou fama através dos bordões "corta pra mim" e "comandante Hamilton". As frases repercutiram e viraram memes. 

Fonte: DP

DF


No DF, faltam tornozeleiras para 

presos cumprirem prisão domiciliar

O ex-deputado federal foi para casa no sábado: outros que recebem o benefício são liberados sem monitoração. Foto: Igo Estrela/Folhapress
O ex-deputado federal foi para casa no sábado: outros que recebem o benefício são liberados sem monitoração. Foto: Igo Estrela/Folhapress

A viagem do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para Goiânia no sábado, escoltado pela Polícia Federal, para colocar a tornozeleira eletrônica e dar início à prisão domiciliar, foi uma exceção. Mas a falta do equipamento é a regra no Distrito Federal. Hoje, um preso que deve cumprir o mesmo regime sai sem o equipamento, ou seja, não é monitorado, segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Caso exista um pedido para que o detento seja monitorado, há a possibilidade de pedir autorização para executar em outro lugar, como ocorreu no caso de Loures.

A PF não possui tornozeleiras, já que “trata-se de equipamento relacionado à execução penal, nas suas modalidades cautelar ou definitiva”, explicou o órgão em nota. Cabe às unidades da Federação a aquisição do material. Como a ordem de prisão domiciliar era de órgão federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), a execução poderia ser feita em outro estado.

Enquanto isso, na capital, a licitação para a aquisição de 6 mil tornozeleiras eletrônicas, que começou neste ano, está completa. Serão gastos R$ 11,6 milhões anuais com o serviço. E a Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) trabalha com uma expectativa de que o funcionamento do sistema ocorra até o fim de agosto. A empresa vai fornecer o equipamento, por demanda, conforme as decisões judiciais. “Os equipamentos serão usados conforme decisão da Justiça para os casos em que considerar o monitoramento eletrônico mais eficaz ou apropriado do que a prisão em uma penitenciária”, explicou a pasta, em nota.

Neste momento, o projeto encontra-se na fase final de ajustes quanto às competências de cada órgão público para estabelecer o funcionamento do serviço, por exemplo, como será a instalação da tornozeleira no monitorado, definindo local, horário e documentação necessária. Cada tornozeleira e a estrutura necessária para operar o serviço, como computadores, vão custar em torno de R$ 160 por mês.

Saber a situação dos sistemas de monitoramento em todo o país não é tarefa fácil. O Ministério da Justiça, que deveria monitorar o desenvolvimento do sistema carcerário do Brasil, não tem dados atualizados sobre isso. A pasta informa, apenas, que repassa recursos para a compra de equipamentos, mas as unidades da Federação também os adquirem com recursos próprios.

No fim de dezembro do ano passado, o Departamento Penitenciário Nacional repassou R$ 12,8 milhões para o estados investirem em aparelhamento e monitoração eletrônica. Apenas Bahia e Ceará não receberam, porque não tinham Fundo Penitenciário estadual à época. Apesar do repasse de recursos, o Ministério não tem o levantamento atualizado de quantos detentos são monitorados atualmente no Brasil por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Licitações
Em 2010, com a alteração na Lei de Execução Penal, que permitiu o uso da tornozeleira eletrônica, as licitações para a compra do equipamento começaram a surgir nos estados. A tornozeleira permite que se monitorem infratores em regime aberto, semiaberto, em prisão domiciliar e os contemplados com saídas periódicas.

Além do controle das atividades dos presidiários fora do sistema carcerário, outras vantagens do uso dessa ferramenta são a diminuição da superlotação em presídios e o custo. Cada detento custa, ao estado, em média R$ 2 mil, enquanto uma tornozeleira e a manutenção do equipamento é de R$ 250, explica o presidente da Spacecom, Savio Bloomfield.

A empresa de Curitiba, atua no fornecimento do equipamento em 19 estados, como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Goiás. A Spacecom foi acionada, para fornecer a tornozeleira de Loures. “Quando há problemas emergenciais, nós auxiliamos. Mas isso não pode virar regra. Nós temos algumas pendências financeiras com outros estados, chegando a suspender alguns serviços por falta de pagamento”, relatou Savio.

Muitos pensam que os estados compram as tornozeleiras. As empresas vencedoras fornecem o equipamento durante o contrato. Essas tornozeleiras são compatíveis com o sistema de monitoramento próprio da empresa e pertencem a ela.

Em Goiás, por exemplo, a empresa tem uma central de monitoramento dentro da própria Secretaria de Segurança Pública. Mas as tornozeleiras da empresa são conectadas a um centro de monitoramento principal em Curitiba. Caso o prisioneiro ultrapasse o perímetro em que deve ficar ou esteja fora de casa em um determinado horário – ou a qualquer momento, em caso de prisão domiciliar— a Spacecom é notificada e informa as autoridades competentes. “Além disso, nós cuidamos da reposição, da manutenção e de todos os equipamentos para a monitoração”, explicou.

"Quando há problemas emergenciais, nós auxiliamos. Mas isso não pode virar regra. Nós temos algumas pendências financeiras com outros estados, chegando a suspender alguns serviços por falta de pagamento"
Savio Bloomfield, presidente da Spacecom.

Fonte: DP

POLITICA





Delação da Odebrecht: deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) é suspeito de receber R$ 1 milhão

Deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) (Foto: Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados)


deputado federal Lúcio Quadros Vieira Lima, do PMDB-BA, é suspeito de ter recebido repasse de R$ 1 milhão da Odebrecht para ajudar a aprovar legislação favorável aos interesses da companhia, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O inquérito pede a investigação de fatos relacionados aos senadores Romero JucáEunício Lopes de Oliveira e Renan Calheiros, bem como os deputados federais Rodrigo Maia e Lúcio Vieira Lima com base em delações de Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Cláudio Melo Filho, Emílio Alves Odebrecht, José de Carvalho Filho e Marcelo Bahia Odebrecht.
Segundo o inquérito, os delatores afirmaram que as medidas provisórias 470/2009, 472/2010 e 613/2013 foram aprovadas após a Odebrecht pagar milhões de reais a diversos políticos do Executivo e do Legislativo.

POLÍTICA

Ex-ministro Geddel Vieira Lima 

está atrás das grades em Brasília


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O senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin liberou para julgamento na Segunda Turma da Corte a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), no âmbito da Operação Lava Jato.
Collor é acusado, junto com a mulher e outras sete pessoas, de ter cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ao G1, a assessoria de Collor afirmou que o senador alagoano "aguarda com serenidade a decisão, confiante de que o STF repudiará as acusações irresponsáveis feitas pela PGR exclusivamente com base nas palavras de delatores".
ENTENDA: A denúncia contra Collor
Caberá ao ministro Edson Fachin, que preside a Segunda Turma do STF, marcar a data do julgamento, mas isso ainda não aconteceu.
No julgamento, os ministros vão decidir se transformam ou não o senador em réu. Compõem a Segunda Turma, além de Fachin: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
A denúncia contra Collor foi oferecida em agosto de 2015 pelo MPF e ampliada em março do ano passado, para inclusão de novas delações.
A suspeita é de que o grupo de Collor tenha recebido mais de R$ 30 milhões em propina oriunda da BR Distribuidora.
A Procuradoria Geral da República pediu devolução do dinheiro desviado (R$ 30,9 milhões) e mais R$ 154 milhões (cinco vezes o valor desviado), a título de multa por reparação de danos materiais e morais. 

 (Foto: Arte/G1)
 (Foto: Arte/G1)
Fonte: G1








POLÍTICA

Marco Aurélio determina volta de Aécio Neves ao Senado

Tucano poderá exercer normalmente o mandato de senador






O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a volta do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício de suas funções parlamentares. Assim, ele poderá exercer novamente o mandato. O afastamento do cargo tinha sido determinado pelo ministro Edson Fachin. Marco Aurélio também determinou a devolução do passaporte ao senador, o autorizou a se ausentar do Brasil e a manter contato com outros investigados. Por fim, negou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para prender Aécio.

"Em síntese, o afastamento do exercício do mandato implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular. Como, então, implementá-lo, em ato individual, sequer de colegiado, no início de investigação voltada a apurar possível prática a consubstanciar tipo penal?", argumentou Marco Aurélio.
Aécio estava afastado do cargo desde 18 de maio, em razão das delações premiadas de executivos do frigorífico JBS. Marco Aurélio é o relator dos processos do senador baseados nessas colaborações. Ao devolver Aécio ao cargo, o ministro argumentou que deve haver harmonia entre os poderes, e que o Judiciário não pode interferir no Legislativo. Segundo ele, o afastamento é uma questão que deve ser resolvida dentro do próprio Senado.


"O Judiciário não pode substituir-se ao Legislativo, muito menos em ato de força a conflitar com a harmonia e independência dos Poderes", escreveu o ministro.

Fachin foi o primeiro relator do caso. Ele atendeu ao pedido da PGR para afastar Aécio do cargo, mas não o de prisão. Posteriormente, o caso mudou de relator e foi para o gabinete do ministro Marco Aurélio. Ao assumir os processos de Aécio, ele disse inicialmente que não tomaria sozinho decisões em recursos contra determinações de Fachin, levando-os para julgamento da Primeira Turma, composta por cinco ministros, incluindo Marco Aurélio. Havia dois recursos pendentes de análise: o pedido de prisão, feito por Janot, e a solicitação para voltar ao cargo, feita pela defesa.

PRISÃO DOMICILIAR



Na Primeira Turma, foram julgados alguns recursos de outros investigados, como Andrea Neves, irmã de Aécio; Frederico Pacheco, primo deles, e o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima. Os três tiveram a prisão preventiva - que havia sido determinada por Fachin - convertida em prisão domiciliar. Houve um pedido da defesa de Aécio para as questões relacionadas a ele fossem analisadas pelo plenário do STF, composto por todos os 11 ministros, e não pela Primeira Turma. Isso atrasou a tramitação dos recursos. Com o recesso de julho, não houve tempo de o colegiado analisá-los. Assim, Marco Aurélio preferiu tomar uma decisão sozinho. O STF volta a funcionar normalmente apenas em agosto.
"Avizinham-se as férias coletivas do mês de julho, não se tendo, em tempo, Sessão da Turma. O agravante encontra-se afastado do exercício do mandato de Senador da República há 1 mês e 12 dias, presente o cumprimento do mandado de intimação em 18 de maio de 2017. Urge o implemento da jurisdição que, continuasse a relatoria com o ministro Edson Fachin, certamente ocorreria", escreveu Marco Aurélio.
Para justificar a devolução do passaporte, o ministro destacou a carreira e vida familiar de Aécio. Lembrou que ele foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 2014, "ditas fraudadas". É uma possível referência aos questionamentos feitos à chapa vencedora, composta pela ex-presidente Dilmar Rousseff e seu vice, o atual presidente Michel Temer. No começo de junho deste ano, porém, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu as acusações contra Dilma e Temer.
"No tocante ao recolhimento do passaporte, surgem ausentes elementos concretos acerca do risco de abandono do país, no que saltam aos olhos fortes elos com o Brasil. O agravante é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, Governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, Senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira", argumentou Marco Aurélio.
CONTATO COM PARENTES
Quanto à permissão para Aécio manter contato com outros investigados, Marco Aurélio lembrou que há, entre eles, parentes do senador. E depois destacou que Janot já ofereceu denúncia contra Aécio, não sendo mais necessária a proibição, uma vez que está cessada possibilidade de interferência nas investigações. Em 2 de junho, o procurador-geral denunciou o senador por corrupção passiva e obstrução de justiça. Ele é acusado de ter recebido propina de R$ 2 milhões da JBS, e de ter tentado atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Caso o STF aceite a denúncia, ele se tornará réu.
Em sua decisão, Marco Aurélio procurou atenuar possível atrito com Fachin, destacando que o quadro da época em que o colega afastou Aécio do mandato era outro, diferente do observado atualmente. "Tem-se que o quadro fático, hoje, é outro. Será que o antecessor na relatoria, o autor da decisão, mesmo assim, implementaria a medida extrema, verdadeira sanção, verdadeira pena, irreversíveis, verdadeira morte política do Senador, afastando a essência do mandato parlamentar, que é o exercício?", questionou Marco Aurélio.

Fonte: O Globo

politica








Ministro do STF libera retorno de Aécio ao Senado e nega pedido de prisão

Senador disse que recebeu a decisão com 'absoluta serenidade'. Aécio Neves é alvo de investigações com base na delação premiada de executivos da JBS.

ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou nesta sexta-feira (30) o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) das funções parlamentares. Com isso, Aécio poderá retomar as ativades no Senado.
Na mesma decisão, o magistrado negou um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador.
Na mesma decisão, o magistrado negou um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador.
Na decisão, Marco Aurélio Mello escreveu que o PSDB é um dos maiores partidos do Brasil e que Aécio tem uma carreira política "elogiável".
"O agravante [Aécio] é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira."
Por meio de nota, o senador disse que recebeu com "absoluta serenidade" a decisão de Marco Aurélio. " da mesma forma como acatei de forma resignada e respeitosa a decisão anterior. Sempre acreditei na Justiça do meu país e seguirei no exercício do mandato que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros", afirmou o Aécio (veja a íntegra da nota ao final desta reportagem).
A Secretaria-Geral do Senado informou que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi notificado da determinação do STF e que Aécio já pode retornar ao trabalho. Não é necessário nenhum outro trâmite, segundo a secretaria.






politica








Em vídeo no Facebook, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu o Poder Judiciário como único ente capaz de "salvar o Brasil". Elogio do tucano vem quatro dias após o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, devolver o mandato de seu correligionário Aécio Neves no Senado e rejeitar o pedido de sua prisão por obstrução da justiça; "Nem sempre uma decisão do Judiciário me agrada ou agrada que está me ouvindo. Agora, ou nós aceitamos que há regras e há o Judiciário ou, então, quem é que vai pôr ordem na casa?", questionou Fernando Henrique

POLÍTICA

Ex-ministro Geddel Vieira Lima 

está atrás das grades em Brasília


Geddel Vieira  tentava contato com a esposa de Lúcio Funaro.

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O ex-ministro Geddel Vieira Lima já está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele chegou no início da madrugada desta terça-feira (4), vindo de Salvador. A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso ontem (3) pela Polícia Federal em Salvador por tentar, de acordo com a PF, obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Em janeiro deste ano, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-ministro, alvo da Operação Cui Bono, que investiga o suposto esquema de corrupção na Caixa no período entre 2011 e 2013 – período em que Geddel ocupou a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição.
Ao decretar a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, autorizou a busca e apreensão de aparelhos celulares do investigado e a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos. O objetivo é buscar elementos para comprovar os contatos de Geddel com a esposa do doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Lava Jato.
Na decisão, o juiz diz que Geddel entrou em contato por diversas vezes com a esposa de Funaro para verificar a disposição do marido preso em firmar acordo de colaboração premiada, o que pode caracterizar um exercício de pressão sobre Funaro e sua família. Segundo o magistrado, não é a primeira vez que Geddel tenta persuadir pessoas ou pressioná-las, lembrando o episódio em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel de atuar para a liberação da construção de um imóvel em Salvador.
Para o juiz, há provas até o momento da participação de Geddel no esquema de irregularidades apuradas na Operação Cui Bono e, se permanecer solto, ele pode atrapalhar as investigações.
“É que em liberdade, Geddel Vieira Lima, pelas atitudes que vem tomando recentemente, pode dar continuidade a tentativas de influenciar testemunhas que irão depor na fase de inquérito da Operação Cui Bono, bem como contra pessoas próximas aos coinvestigados e os réus presos Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Lúcio Bolonha Funaro”, diz o juiz em sua decisão.

Defesa
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima definiu como “absolutamente desnecessário” o decreto de prisão preventiva do político. Em nota à imprensa, o advogado Gamil Föppel disse que há “ausência de relevantes informações” para basear a decisão e definiu como “erro” da Justiça Federal a autorização para a prisão.
Föppel diz ainda que o ex-ministro, desde o início das investigações, se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, mas nunca foi intimado pela Justiça. Para a defesa, isso representa  uma “preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para a grande imprensa, do que efetivamente à apuração de todos os fatos”.
A defesa de Geddel diz ainda que o empresário Joesley Batista, em seu depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR) como parte do acordo de deleção premiada, teria sido “enérgico em pontuar que jamais pagou propina” ou qualquer vantagem indevida a Geddel.
"Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o senhor Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais", diz a nota.
Fonte: Agência Brasília


politica





Michel Temer passa domingo em Brasília sem agenda oficial

No sábado, Temer se reuniu com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para discutir sua defesa que será entregue à CCJ da Câmara


Michel Temer


O presidente Michel Temer voltou para Brasília na noite do sábado, 1, depois de ter passado o dia em São Paulo, sem agenda oficial. O presidente seguiu direto para o Palácio do Jaburu e não tem compromissos oficiais previstos para este dia.
No sábado, Temer se reuniu com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para discutir sua defesa que será entregue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, para rebater a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR afirma que Temer praticou o crime de corrupção passiva ao lado de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, libertado ontem por ordem do Supremo Tribunal Federal.
Na CCJ Temer terá até dez sessões plenárias para apresentar a sua defesa e de mais cinco para o relator, ainda não designado, emitir seu parecer. O relator vai produzir um parecer para informar se a comissão é contra ou a favor do pedido de autorizar a abertura de ação penal. Da CCJ, o pedido deve seguir ao Plenário, onde a votação é nominal, com necessidade de dois terços dos deputados (342 dos 513) para que o STF possa instaurar processo.
Enquanto traça sua estratégia de defesa, o governo busca consolidar uma base de apoio no Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), possui hoje sobre sua mesa 24 pedidos de impedimento de Temer. Todos aguardam decisão sobre sua admissibilidade ou arquivamento. O mais antigo deles foi protocolado há sete meses, em 28 de setembro de 2016. De 25 já feitos, Maia arquivou apenas um pedido.