terça-feira, 4 de julho de 2017

POLÍTICA

Ex-ministro Geddel Vieira Lima 

está atrás das grades em Brasília


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O senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin liberou para julgamento na Segunda Turma da Corte a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), no âmbito da Operação Lava Jato.
Collor é acusado, junto com a mulher e outras sete pessoas, de ter cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ao G1, a assessoria de Collor afirmou que o senador alagoano "aguarda com serenidade a decisão, confiante de que o STF repudiará as acusações irresponsáveis feitas pela PGR exclusivamente com base nas palavras de delatores".
ENTENDA: A denúncia contra Collor
Caberá ao ministro Edson Fachin, que preside a Segunda Turma do STF, marcar a data do julgamento, mas isso ainda não aconteceu.
No julgamento, os ministros vão decidir se transformam ou não o senador em réu. Compõem a Segunda Turma, além de Fachin: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
A denúncia contra Collor foi oferecida em agosto de 2015 pelo MPF e ampliada em março do ano passado, para inclusão de novas delações.
A suspeita é de que o grupo de Collor tenha recebido mais de R$ 30 milhões em propina oriunda da BR Distribuidora.
A Procuradoria Geral da República pediu devolução do dinheiro desviado (R$ 30,9 milhões) e mais R$ 154 milhões (cinco vezes o valor desviado), a título de multa por reparação de danos materiais e morais. 

 (Foto: Arte/G1)
 (Foto: Arte/G1)
Fonte: G1








POLÍTICA

Marco Aurélio determina volta de Aécio Neves ao Senado

Tucano poderá exercer normalmente o mandato de senador






O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a volta do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício de suas funções parlamentares. Assim, ele poderá exercer novamente o mandato. O afastamento do cargo tinha sido determinado pelo ministro Edson Fachin. Marco Aurélio também determinou a devolução do passaporte ao senador, o autorizou a se ausentar do Brasil e a manter contato com outros investigados. Por fim, negou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para prender Aécio.

"Em síntese, o afastamento do exercício do mandato implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular. Como, então, implementá-lo, em ato individual, sequer de colegiado, no início de investigação voltada a apurar possível prática a consubstanciar tipo penal?", argumentou Marco Aurélio.
Aécio estava afastado do cargo desde 18 de maio, em razão das delações premiadas de executivos do frigorífico JBS. Marco Aurélio é o relator dos processos do senador baseados nessas colaborações. Ao devolver Aécio ao cargo, o ministro argumentou que deve haver harmonia entre os poderes, e que o Judiciário não pode interferir no Legislativo. Segundo ele, o afastamento é uma questão que deve ser resolvida dentro do próprio Senado.


"O Judiciário não pode substituir-se ao Legislativo, muito menos em ato de força a conflitar com a harmonia e independência dos Poderes", escreveu o ministro.

Fachin foi o primeiro relator do caso. Ele atendeu ao pedido da PGR para afastar Aécio do cargo, mas não o de prisão. Posteriormente, o caso mudou de relator e foi para o gabinete do ministro Marco Aurélio. Ao assumir os processos de Aécio, ele disse inicialmente que não tomaria sozinho decisões em recursos contra determinações de Fachin, levando-os para julgamento da Primeira Turma, composta por cinco ministros, incluindo Marco Aurélio. Havia dois recursos pendentes de análise: o pedido de prisão, feito por Janot, e a solicitação para voltar ao cargo, feita pela defesa.

PRISÃO DOMICILIAR



Na Primeira Turma, foram julgados alguns recursos de outros investigados, como Andrea Neves, irmã de Aécio; Frederico Pacheco, primo deles, e o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima. Os três tiveram a prisão preventiva - que havia sido determinada por Fachin - convertida em prisão domiciliar. Houve um pedido da defesa de Aécio para as questões relacionadas a ele fossem analisadas pelo plenário do STF, composto por todos os 11 ministros, e não pela Primeira Turma. Isso atrasou a tramitação dos recursos. Com o recesso de julho, não houve tempo de o colegiado analisá-los. Assim, Marco Aurélio preferiu tomar uma decisão sozinho. O STF volta a funcionar normalmente apenas em agosto.
"Avizinham-se as férias coletivas do mês de julho, não se tendo, em tempo, Sessão da Turma. O agravante encontra-se afastado do exercício do mandato de Senador da República há 1 mês e 12 dias, presente o cumprimento do mandado de intimação em 18 de maio de 2017. Urge o implemento da jurisdição que, continuasse a relatoria com o ministro Edson Fachin, certamente ocorreria", escreveu Marco Aurélio.
Para justificar a devolução do passaporte, o ministro destacou a carreira e vida familiar de Aécio. Lembrou que ele foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 2014, "ditas fraudadas". É uma possível referência aos questionamentos feitos à chapa vencedora, composta pela ex-presidente Dilmar Rousseff e seu vice, o atual presidente Michel Temer. No começo de junho deste ano, porém, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu as acusações contra Dilma e Temer.
"No tocante ao recolhimento do passaporte, surgem ausentes elementos concretos acerca do risco de abandono do país, no que saltam aos olhos fortes elos com o Brasil. O agravante é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, Governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, Senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira", argumentou Marco Aurélio.
CONTATO COM PARENTES
Quanto à permissão para Aécio manter contato com outros investigados, Marco Aurélio lembrou que há, entre eles, parentes do senador. E depois destacou que Janot já ofereceu denúncia contra Aécio, não sendo mais necessária a proibição, uma vez que está cessada possibilidade de interferência nas investigações. Em 2 de junho, o procurador-geral denunciou o senador por corrupção passiva e obstrução de justiça. Ele é acusado de ter recebido propina de R$ 2 milhões da JBS, e de ter tentado atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Caso o STF aceite a denúncia, ele se tornará réu.
Em sua decisão, Marco Aurélio procurou atenuar possível atrito com Fachin, destacando que o quadro da época em que o colega afastou Aécio do mandato era outro, diferente do observado atualmente. "Tem-se que o quadro fático, hoje, é outro. Será que o antecessor na relatoria, o autor da decisão, mesmo assim, implementaria a medida extrema, verdadeira sanção, verdadeira pena, irreversíveis, verdadeira morte política do Senador, afastando a essência do mandato parlamentar, que é o exercício?", questionou Marco Aurélio.

Fonte: O Globo

politica








Ministro do STF libera retorno de Aécio ao Senado e nega pedido de prisão

Senador disse que recebeu a decisão com 'absoluta serenidade'. Aécio Neves é alvo de investigações com base na delação premiada de executivos da JBS.

ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou nesta sexta-feira (30) o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) das funções parlamentares. Com isso, Aécio poderá retomar as ativades no Senado.
Na mesma decisão, o magistrado negou um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador.
Na mesma decisão, o magistrado negou um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador.
Na decisão, Marco Aurélio Mello escreveu que o PSDB é um dos maiores partidos do Brasil e que Aécio tem uma carreira política "elogiável".
"O agravante [Aécio] é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira."
Por meio de nota, o senador disse que recebeu com "absoluta serenidade" a decisão de Marco Aurélio. " da mesma forma como acatei de forma resignada e respeitosa a decisão anterior. Sempre acreditei na Justiça do meu país e seguirei no exercício do mandato que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros", afirmou o Aécio (veja a íntegra da nota ao final desta reportagem).
A Secretaria-Geral do Senado informou que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi notificado da determinação do STF e que Aécio já pode retornar ao trabalho. Não é necessário nenhum outro trâmite, segundo a secretaria.






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Em vídeo no Facebook, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu o Poder Judiciário como único ente capaz de "salvar o Brasil". Elogio do tucano vem quatro dias após o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, devolver o mandato de seu correligionário Aécio Neves no Senado e rejeitar o pedido de sua prisão por obstrução da justiça; "Nem sempre uma decisão do Judiciário me agrada ou agrada que está me ouvindo. Agora, ou nós aceitamos que há regras e há o Judiciário ou, então, quem é que vai pôr ordem na casa?", questionou Fernando Henrique

POLÍTICA

Ex-ministro Geddel Vieira Lima 

está atrás das grades em Brasília


Geddel Vieira  tentava contato com a esposa de Lúcio Funaro.

 http://www.diarioonline.com.br/app/painel/modulo-noticia/img/imagensdb/original/destaque-429770-policia-federal.jpg

O ex-ministro Geddel Vieira Lima já está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele chegou no início da madrugada desta terça-feira (4), vindo de Salvador. A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso ontem (3) pela Polícia Federal em Salvador por tentar, de acordo com a PF, obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Em janeiro deste ano, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-ministro, alvo da Operação Cui Bono, que investiga o suposto esquema de corrupção na Caixa no período entre 2011 e 2013 – período em que Geddel ocupou a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição.
Ao decretar a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, autorizou a busca e apreensão de aparelhos celulares do investigado e a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos. O objetivo é buscar elementos para comprovar os contatos de Geddel com a esposa do doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Lava Jato.
Na decisão, o juiz diz que Geddel entrou em contato por diversas vezes com a esposa de Funaro para verificar a disposição do marido preso em firmar acordo de colaboração premiada, o que pode caracterizar um exercício de pressão sobre Funaro e sua família. Segundo o magistrado, não é a primeira vez que Geddel tenta persuadir pessoas ou pressioná-las, lembrando o episódio em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel de atuar para a liberação da construção de um imóvel em Salvador.
Para o juiz, há provas até o momento da participação de Geddel no esquema de irregularidades apuradas na Operação Cui Bono e, se permanecer solto, ele pode atrapalhar as investigações.
“É que em liberdade, Geddel Vieira Lima, pelas atitudes que vem tomando recentemente, pode dar continuidade a tentativas de influenciar testemunhas que irão depor na fase de inquérito da Operação Cui Bono, bem como contra pessoas próximas aos coinvestigados e os réus presos Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Lúcio Bolonha Funaro”, diz o juiz em sua decisão.

Defesa
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima definiu como “absolutamente desnecessário” o decreto de prisão preventiva do político. Em nota à imprensa, o advogado Gamil Föppel disse que há “ausência de relevantes informações” para basear a decisão e definiu como “erro” da Justiça Federal a autorização para a prisão.
Föppel diz ainda que o ex-ministro, desde o início das investigações, se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, mas nunca foi intimado pela Justiça. Para a defesa, isso representa  uma “preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para a grande imprensa, do que efetivamente à apuração de todos os fatos”.
A defesa de Geddel diz ainda que o empresário Joesley Batista, em seu depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR) como parte do acordo de deleção premiada, teria sido “enérgico em pontuar que jamais pagou propina” ou qualquer vantagem indevida a Geddel.
"Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o senhor Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais", diz a nota.
Fonte: Agência Brasília


politica





Michel Temer passa domingo em Brasília sem agenda oficial

No sábado, Temer se reuniu com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para discutir sua defesa que será entregue à CCJ da Câmara


Michel Temer


O presidente Michel Temer voltou para Brasília na noite do sábado, 1, depois de ter passado o dia em São Paulo, sem agenda oficial. O presidente seguiu direto para o Palácio do Jaburu e não tem compromissos oficiais previstos para este dia.
No sábado, Temer se reuniu com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para discutir sua defesa que será entregue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, para rebater a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR afirma que Temer praticou o crime de corrupção passiva ao lado de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, libertado ontem por ordem do Supremo Tribunal Federal.
Na CCJ Temer terá até dez sessões plenárias para apresentar a sua defesa e de mais cinco para o relator, ainda não designado, emitir seu parecer. O relator vai produzir um parecer para informar se a comissão é contra ou a favor do pedido de autorizar a abertura de ação penal. Da CCJ, o pedido deve seguir ao Plenário, onde a votação é nominal, com necessidade de dois terços dos deputados (342 dos 513) para que o STF possa instaurar processo.
Enquanto traça sua estratégia de defesa, o governo busca consolidar uma base de apoio no Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), possui hoje sobre sua mesa 24 pedidos de impedimento de Temer. Todos aguardam decisão sobre sua admissibilidade ou arquivamento. O mais antigo deles foi protocolado há sete meses, em 28 de setembro de 2016. De 25 já feitos, Maia arquivou apenas um pedido.

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Temer lota a agenda com parlamentares no dia em que sua denúncia começa a tramitar

Defesa do presidente quer derrubar acusação neste semestre, antes do recesso






O presidente Michel Temer, em cerimônia no dia 26 de junho - Evaristo Sá / AFP

BRASÍLIA - No dia em que começa a tramitar denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o peemedebista lotou a agenda com pelo menos 22 parlamentares. Nesta terça-feira, dos 16 deputados confirmados para reuniões no Palácio do Planalto, oito não responderam à enquete do GLOBO e dois se disseram indecisos.

Nesta terça-feira, começa a tramitação da denúncia na CCJ da Câmara e será escolhido um relator. No dia seguinte, a defesa do presidente deve se manifestar à comissão e tentar encurtar as dez sessões a que tem direito. O objetivo é derrubar a denúncia ainda neste semestre.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/temer-lota-agenda-com-parlamentares-no-dia-em-que-sua-denuncia-comeca-tramitar-21550708#ixzz4lsrL0xTn 
stest 


O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), admitiu ontem que a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima trará maior "instabilidade política" e será explorada pela oposição, mas confirmou o calendário do governo - revelado pelo O GLOBO - de votar a denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição da Câmara no dia 13 (quinta-feira
Ontem, o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) visitou Temer.
- Temer está muito bem. Fui dar um abraço de solidariedade - disse Mudalen.


Entre os aliados, a ideia era votar na CCJ inicialmente no dia 12, mas o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira pediu a Temer mais uma dia para apresentar a defesa, o que fará nesta quarta-feira.
No cenário ideal, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), poderia marcar para sexta-feira (14) a votação em plenário. Mas poderá ficar para a semana do dia de 18, que pelas regras é a data de início do recesso, oficial ou extraoficial. O problema de deixar para a semana seguinte é que os parlamentares já contavam deixar Brasília no dia 15.
- A maioria dos deputados da base aliada tem assumido o compromisso de que rejeitará a denúncia. Não estou dizendo que toda a base vai votar contra a denúncia, mas há a certeza de que hoje temos a maioria e os votos suficientes para poder rejeitá-la na CCJ - disse o líder.
Para ele, os parlamentares devem pensar "no país" neste momento e não no período pré-eleitoral.
DESTINO NA GANGORRA
O placar na CCJ se transformou em gangorra, oscilando de 35 a 30 votos a favor de Temer e contra a denúncia, mas há reclamações do comportamento dos aliados de neste momento quererem barganhar.
A ofensiva do primeiro presidente do Brasil a ser denunciado por crime cometido durante o mandato será centrada nos deputados que ainda não declararam como votarão.

As audiências com deputados devem aumentar ao longo desta terça-feira, já que diariamente a assessoria do Palácio do Planalto faz acréscimos à agenda, principalmente depois que os encontros já aconteceram.
É preciso que 342 deputados votem, no plenário da Câmara, pela aceitação da denúncia por corrupção passiva contra Temer para o processo seguir adiante. Caso isso aconteça, a denúncia volta ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o pleno julgará se torna o presidente réu. Se a maioria dos ministros entenderem pelo prosseguimento do processo criminal, Michel Temer é afastado da Presidência por até seis meses, prazo que o julgamento tem para ser concluído.
Irão ao Planalto os seguintes deputados: Ronaldo Fonseca (PROS-DF), indeciso; Evandro Gussi (PV-SP), não respondeu; Goulart (PSD-SP), não respondeu; Christiane de Souza (PR-PR), sim; Bruna Furlan (PSDB-SP), não respondeu; Luiz Lauro Filho (PSB-SP), não respondeu; Wilson Filho (PTB-PT), não respondeu; Lelo Coimbra (PMDB-ES), não respondeu; Rogério Peninha (PMDB-SC), indeciso; José Priante (PMDB-PA), não; Aníbal Gomes (PMDB-CE), não; Alfredo Kaefer (PSL-PR), não respondeu; Átila Lins (PSD-AM), não encontrado; Darcísio Perondi (PMDB-RS), não; Sinval Malheiros (PODE-SP), sim; Roberto de Lucena (PV-SP), não respondeu. Ainda será recebido pelo presidente o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), que é deputado federal licenciado e pode voltar à Câmara para votar, além de seis senadores.












politica






No dia da formação da CCJ, Temer recebe 22 parlamentares em agenda de mais de 13 horas

Presidente quer que defesa seja apresentada até quarta-feira para que tenha condições de ser votada no plenário antes do recesso

Carla Araujo, O Estado de S.Paulo
04 Julho 2017 | 07h47
BRASÍLIA - Disposto a derrubar a denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) o mais rápido possível, o presidente Michel Temer (PMDB) vai usar esta terça-feira, 4, para uma extensa agenda dedicada a parlamentares. No dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) inicia os trabalhos com a escolha do relator da denúncia, Temer vai ter uma agenda com mais de 13 horas de audiência e receberá 22 parlamentares, sendo 16 deputados e seis senadores. Além disso, há uma reunião prevista com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que é da cota de ministros parlamentares e tem influência sobre o partido.
Michel Temer
Presidente Michel Temer pretende que defesa seja apresentada até esta quarta-feira Foto: Dida Sampaio/Estadão
Temer quer que sua defesa seja apresentada até quarta-feira, 5, na CCJ para que ela tenha condições de ser votada em plenário antes do recesso. Segundo fontes do Planalto, o advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira já trabalha na defesa desde que a denúncia foi apresentada por Rodrigo Janot, no último dia 26. Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar que as provas - como a gravação com Joesley Batista - são ilícitas e que há vício na origem da denúncia.
Auxiliares do presidente ressaltam ainda que, com a entrega da defesa na quarta-feira, há condições de que a denúncia seja apreciada em plenário antes do recesso, no próximo dia 17. Apesar do otimismo, um interlocutor do Planalto reconheceu que o cenário é muito incerto e há vários fatores que fogem do controle do governo, como uma possível obstrução ou pedido de vista. A romaria de parlamentares no Palácio do Planalto visa continuar a articulação e garantir os 172 votos necessários para derrubar a denúncia no plenário.
Agenda. A agenda de Temer começa às 8 horas com o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Meia hora depois, o presidente recebe o senador Wilder Morais (PP-GO). De meia em meia hora na parte da manhã até o meio dia ainda estão previstos encontros com o deputado Evandro Gussi (PV-SP), com o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), com o ministro da Saúde, com o senador Telmário Mota (PTB-RR), com a deputada Christiane de Souza Yared (PR-PR) e com a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP).
Do meio dia às 15 horas, a agenda ainda está aberta, o que possivelmente dá brechas para mais encontros de articulação. Temer retoma os compromissos às 15 horas com o senador Roberto Rocha (PSB-MA). E seguindo o modelo de audiências de meia em meia hora recebe o deputado Goulart (PSD-SP), o senador Pedro Chaves dos Santos Filho (PSC/MS), o senador José Maranhão (PMDB-PB), o deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP).
Às 17h30, a reunião com o deputado Wilson Filho (PTB-PB), vice-líder do PTB, terá a presença do ex-senador Wilson Santiago, Presidente do PTB na Paraíba.
Depois, continuando a agenda de reuniões de 30 minutos, Temer recebe às 18 horas, o deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), que é líder da maioria na Câmara dos Deputados. Na sequência, estão com agenda marcada com o presidente os deputados Rogerio Peninha Mendonça (PMDB-SC), José Priante (PMDB-PA), Anibal Gomes (PMDB/CE), Alfredo Kaefer (PSL/PR) e Átila Lins (PSD-AM).  
À agenda das 21 horas prevê reunião conjunta com os deputados Darcisio Perondi (PMDB/RS) e Sinval Malheiros (PODE/SP) e, por fim, a última agenda prevista é com  o deputado Roberto de Lucena (PV-SP), às 21h30. 

politica







Temer tem agenda parlamentar cheia nesta terça-feira



A agenda do presidente Michel Temer está bastante movimentada nesta terça-feira (4). Ele tem audiências marcadas com 24 políticos – a maioria deputados federais e quase todas audiências individuais.

Temer busca apoio para arquivar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A CCJ deve definir nesta terça-feira o relator. 

A partir das informações dos donos da JBS, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Michel Temer praticou corrupção passiva.

Cabe aos deputados autorizar ou não a abertura de processo contra o presidente, no Supremo Tribunal Federal (STF).

AGRONEGÓCIO

Clima quente nos próximos dias 


para as regiões produtoras nos 


EUA volta a impulsionar soja em 


Chicago



Resultado de imagem para foto de feijão

Nesta segunda-feira (3), os preços da soja subiram mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT), em um pregão que encerrou uma hora mais cedo em função do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, com o retorno dos negócios apenas na quarta-feira.



Vlamir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting, destaca que vários fatores positivos coincidiram no início dessa semana, como o clima norte-americano, o otimismo do mercado financeiro e os relatórios altistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).



Os negócios voltaram a fluir e a recomendação é que os produtores aproveitem esses momentos de alta. A temperatura pode chegar até a 40ºC no Meio Oeste americano nos próximos dias, pegando as lavouras em fase de florescimento.



Na quarta-feira, o mercado deve trabalhar com condições positivas novamente. Por enquanto, o mercado climático ainda é de previsões - caso haja uma mudança nas estimativas, a tendência não deve ser a mesma.



As exportações acumuladas dos Estados Unidos estão em 52,5 milhões de toneladas, próxima da projeção do USDA, que provavelmente deve se ampliar. As exportações brasileiras somaram 9,2 milhões de toneladas em junho, com 44 milhões de toneladas acumuladas no embarque, sinalizando uma boa demanda e dando suporte para a CBOT.
A condição da safra de trigo nos Estados Unidos é uma das piores em 30 anos, o que está trazendo fôlego para os demais grãos.
No Brasil, todos os portos tiverem negócios, com preços quase lineares, na faixa dos R$72,50. Houveram também negócios no interior em patamares proporcionais. Grande parte dos movimentos de hoje foi direcionado para as exportações e pode ter chegado na casa dos 2 milhões de toneladas negociadas no Brasil todo.


Para a safra nova, houveram negócios de R$76,50 nos portos e de R$70 no interior.





Fonte: Notícias Agrícolas

Agronegocio






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6 benefícios do Óleo de Groselha Negra. O 6º você não vai acreditar!