sexta-feira, 26 de maio de 2017

BRASIL

Rio tem um dos chopes mais 


baratos do mundo



Chope com a enseada de Botafogo e o Pão de Açúcar. Foto de Marcelo Carnaval / Agência O Globo


Os amantes de cerveja gostam de reclamar do preço, mas um levantamento mostra que o chope do Rio é um dos mais baratos do mundo. Curtir um chope gelado de 500 ml sai por US$ 3,90 — o preço coloca a capital fluminense na 36ª posição do ranking das cervejas mais caras do mundo preparado pelo Deutsche Bank. Ao todo, são 47 cidades na lista.

É claro que o preço — cerca de R$ 12,50, considerando uma cotação de R$ 3,20 do dólar comercial nesta sexta-feira — ainda é salgado para o bolso do brasileiro. Mas o custo é maior em outras cidades do mundo. São Paulo vem um pouco atrás no ranking, no 39º lugar e com chope a US$ 3,80.

A cidade mais cara para curtir uma cervejinha é a capital da Noruega, em que se desembolsa quase US$ 10 (US$ 9,90), ou R$ 31,70. E olha que o preço chegou a ser maior. Era de US$ 12,10 em 2014 e US$ 10,10 em 2016.
 

Rio e São Paulo

Na hora de relaxar, uma cervejinha sempre faz bem, mas pode pesar no bolso. Um ranking do Deutsche Bank mostra as cidades mais caras para se tomar um chope de 500 ml. O Rio vai bem pelo menos nesse quesito. O chope custa US$ 3,90, o que coloca a cidade na 36ª posição entre as mais caras. Já São Paulo vem um pouco atrás, no 39º lugar e chope a US$
 
A segunda cerveja mais cara fica em Cingapura, onde os amantes da cerveja precisam pagar US$ 9. Em Hong Kong, na terceira posição da lista, o chope sai a US$ 7,7. O quarto lugar é ocupado pelo paraíso dos bares e restaurantes. Nova York também cobra caro de quem gosta de cerveja, com chope de 500 ml a US$ 7,4. Logo atrás de Nova York, Boston aparece em quinto lugar no ranking. Para curtir uma cerveja, é preciso pagar US$ 7,2.

Considerada a capital dos tradicionais cafés, Paris também tem muitas opções de cerveja. O chope sai a US$ 7. A cerveja de 500 ml custa US$ 6,9 na capital de Estocolmo, a sétima da lista. O preço caiu quase 30% desde 2014, quando custava US$ 8,9.
E é sempre bom lembrar que os preços se referem apenas a um chope e dificilmente os amantes da bebida ficam só no primeiro.


Fonte: O Globo



 

DF



ONU condena uso de força excessiva da PM em Brasília e ação na Cracolândia


O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou o uso "excessivo da força por parte da Polícia Militar para reprimir protestos e manifestações no Brasil", criticou a ação de domingo, 21, na Cracolândia e a violência de manifestantes. Para as entidades, o uso de armas de fogo deve estar excluído de qualquer estratégia de controle de atos de rua. 

Em um comunicado, assinado também pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) também criticou a violência policial em operativos de segurança no espaço urbano e no marco do conflito de terras.

O comunicado foi emitido dois dias depois que Brasília registrou protestos em sua Esplanada, com cerca de 35 mil pessoas. "Durante as manifestações, ocorreram atos de violência, incluindo o incêndio e a depredação de equipamentos públicos", apontou a ONU. A entidade lembrou que sete pessoas foram detidas e 49 ficaram feridas, algumas delas gravemente e uma delas com arma de fogo. "Do mesmo modo, reportou-se que a Polícia Militar utilizou gases pimenta, lacrimogêneo e balas de borracha para reprimir os protestos."  


Apesar de o decreto do presidente Michel Temer (PMDB) sobre o uso das Forças Armadas ter sido revogado, as Nações Unidas fizeram um alerta. "Instamos o Estado brasileiro a redobrar seus esforços para promover o diálogo e proteger o direito à manifestação pacífica", disse o representante da entidade, Amerigo Incalcaterra. "A manifestação pacífica é uma forma de participação própria das sociedades democráticas, em que as pessoas podem exigir seus direitos humanos e exercer ativamente suas liberdades de opinião e de expressão."
A crítica também foi direcionada aos manifestantes. Os organismos "condenam todo ato de violência e urgem aos manifestantes a exercer seus direitos à livre manifestação de forma pacífica, ao mesmo tempo em que reafirmam que a ação das forças de segurança deve respeitar em todo momento as normas internacionais de direitos humanos".

Cracolândia

Outro alerta da ONU se refere à desocupação da Cracolândia, promovida pela Prefeitura de São Paulo. "Várias pessoas ficaram feridas na região conhecida como Cracolândia, na cidade de São Paulo, durante uma operação de segurança para remover das ruas dependentes químicos usuários de drogas ilícitas", indicou.
"De acordo com a informação recebida, a operação teria incluído a demolição de um prédio que estava ocupado, o despejo de moradores e comerciantes da Cracolândia e o uso de bombas de gás e balas de borracha para reprimi-los", disseram as entidades.
Para a ONU, a situação gerou uma "profunda preocupação pelo uso excessivo da força por parte das forças de segurança do Estado brasileiro".
Outro exemplo usado pela entidade foi a morte de dez pessoas durante um despejo violento realizado pelas Polícias Civil e Militar em uma fazenda no Estado do Pará. A ONU quer uma investigação sobre o caso. 

Armas

Tanto a ONU como a Comissão Interamericana ainda se dizem preocupadas com os incidentes com armas de fogo em diferentes momentos das manifestações no Brasil. As entidades pediram para o "Estado adotar mecanismos para garantir o estrito apego aos princípios gerais de legalidade, proporcionalidade e absoluta necessidade no uso da força em contextos de protesta social".
"As armas de fogo devem estar excluídas dos dispositivos utilizados para o controle dos protestos sociais. O uso deste tipo de armas é uma medida extrema, e não deve utilizar-se exceto naquelas ocasiões em que as instituições policiais não possam reduzir ou deter com meios menos letais àqueles que ameaçam a vida e integridade de outras pessoas", alertou a ONU, que pede que as autoridades investiguem os casos e sancionem os responsáveis.
Ela ainda convoca o Estado a "garantir e proteger a integridade física e a segurança dos e das manifestantes". "Chamamos as autoridades brasileiras a garantir o pleno exercício dos direitos humanos no marco de um Estado democrático de Direito, o qual é condição fundamental para a promoção e proteção efetiva dos direitos humanos no país", disse Incalcaterra.
"Buscamos garantir os direitos humanos em uma situação bastante delicada no Brasil neste momento", disse o relator da Comissão Interamericana para o Brasil, James Cavallaro, que quer fazer uma visita ao Brasil para avaliar a situação. 

Fonte: Estadão 
 

CIDADES

Motoristas suspensos provocam 

acidente no Recanto das Emas



Na tarde dessa quinta-feira (25/05), agentes do Detran flagraram um acidente de trânsito no Recanto das Emas. Uma motocicleta estava parada na faixa de pedestre quando foi atingida por um veículo VW Gol. O motociclista sofreu escoriações leves e foi socorrido pelos Bombeiros.

Ao consultar o sistema, os agentes de trânsito constataram que ambos os condutores estavam com a CNH suspensa. Um teve o direito de dirigir suspenso pelo Detran e outro pela Justiça. De acordo com Código de Trânsito Brasileiro, a violação da suspensão ou da cassação, além de infração de trânsito também configura crime, com pena de 6 meses a 1 ano e multa. Os agentes registraram a ocorrência no 27° Delegacia de Polícia.

Pontos para a Vida
O Detran está promovendo a Operação Pontos para a Vida, que consiste em retirar das vias os condutores que estão com a CNH suspensa ou cassada, mas continuam dirigindo e cometendo infrações de trânsito. A partir dos pontos registrados na CNH desses infratores será produzido o Placar Pontos para a Vida.

Em um mês de Operação, foram flagrados 77 condutores, sendo 73 suspensos e quatro cassados, que mesmo após serem impedidos de dirigir, somam juntos 3.745 pontos relativos a infrações de trânsito.

O condutor suspenso que for flagrado dirigindo, além de receber a multa de R$ 880,41, responde ao processo de cassação de CNH. Nesse caso, só poderá conduzir veículo após dois anos, além de ser obrigatório realizar todo o processo de habilitação novamente.


Com informações Assessoria de Comunicação/Departamento de Trânsito do Distrito Federal


SAÚDE

Campanha de vacinação contra gripe é 

prorrogada para 9 de junho






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De acordo com a Secretaria de Saúde, 80% do grupo prioritário foram vacinados até agora. Meta é chegar em 90%. Foto: Reprodução


A campanha de vacinação contra a gripe, programada para acabar na sexta-feira (26), foi prorrogada até o dia 9 de junho.
Crianças de seis meses a quatro anos de idade, gestantes, mulheres que tenham passado por parto há menos de 45 dias, idosos maiores de 60 anos, doentes crônicos (mediante prescrição médica), profissionais de saúde e professores em atividade terão mais duas semanas para se vacinar.
Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, o estado já vacinou 80% do público prioritário para a vacina. O percentual equivale a 2,4 milhões de doses aplicadas. A meta para este ano é chegar a, pelo menos, 90%. A maior preocupação é com as crianças e gestantes, que foram os que menos buscaram as unidades de saúde para serem vacinados. Os índices estão em 62% e 64%, respectivamente.
De acordo com o coordenador estadual de imunização, João Luís Crivellaro, a procura pela vacina está mais baixa este ano. “Com as ótimas coberturas vacinais que o Paraná vem apresentando nos últimos anos, os casos e óbitos estão cada vez menores. Entretanto, as pessoas precisam continuar se vacinando para que esses números reduzam ainda mais”, enfatiza.
Crivellaro explica que a vacina demora de 10 a 15 dias para garantir imunidade, por isso a campanha é promovida antes da chegada do inverno. “A população deve ir até uma das 2,2 mil unidades de saúde o mais rápido possível para que quando as temperaturas caírem, eles já apresentem a proteção adequada”, comenta.

Casos

Do início do ano até a última sexta-feira (19), o Paraná registrou 66 casos de gripe com duas mortes, segundo o governo. A maior parte causado pelo vírus influenza A (H3) sazonal, com 57 registros em 12 regionais de Saúde. Também foram contabilizados oito casos de influenza B e um caso de H1N1. 

Fonte: G1

ESPORTES

Flamengo x Botafogo é marcado para Volta Redonda de forma provisória


Estádio Raulino de Oliveira antes de Fluminense x Botafogo (Foto: Igor Siqueira)
Estádio Raulino de Oliveira antes de Fluminense x Botafogo (Foto: Igor Siqueira)

O clássico entre Flamengo e Botafogo, pela quarta rodada do Brasileirão, foi marcado para o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O jogo está agendado para as 11h do dia 4 de junho.

A opção pelo estádio no Sul Fluminense foi a alternativa provisória encontrada diante da falta de laudos para a Arena da Ilha. O Flamengo indicou à CBF o Luso-Brasileiro, mas ainda não conta com a documentação necessária. A entidade, no entanto, deixou a possibilidade de alteração se o clube entregar a papelada até cinco dias antes do jogo, ou seja, 30 de maio.


O prazo de cinco dias para alterações no local dos jogos é aplicado para mudança de estádios da mesma cidade, mas a CBF abriu a concessão por entender que não haveria prejuízo aos clubes.

Seja qual for a definição (Raulino ou Ilha), fato é que a torcida do Flamengo será maioria, já que o mando é rubro-negro e a proporção a ser aplicada nesse caso é a de 90/10.

O Flamengo, assim, evita a utilização do Maracanã, que demanda alto custo de aluguel e operacional. No Maraca também houve a "faísca" para a crise mais recente entre as diretorias dos rivais. O Botafogo não gostou da iluminação rubro-negra no jogo pela semifinal do Carioca, vencido pelo Fla. 


Fonte: Lance

LAVA JATO

Nova Fase da Lava Jato investiga fraudes financeiras na Petrobras


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A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão, de prisão preventiva, de prisão temporária e de condução coercitiva  Foto: Reprodução

quinta-feira, 25 de maio de 2017

GOVERNO

Temer faz 3º pronunciamento para dizer que fica:‘Meus amigos, o trabalho continua’



Nesta quinta-feira (25), Michel Temer (PMDB) gravou um pronunciamento comentando os protestos realizados ontem em Brasília, na Esplanada dos Ministérios. Esse é o terceiro pronunciamento do peemedebista em uma semana, desde que seu governo entrou em crise com a revelação de conversas gravadas entre ele e o empresário Joesley Batista, da JBS. A diferença é que, desta vez, Temer não chamou imprensa e lançou apenas o vídeo com a fala.
No pronunciamento, Temer repetiu expressões que já havia usado em suas falas anteriores, nos dia 18 e 20 de maio. Mais uma vez, ele disse que “o Brasil não parou e não vai parar” e enumerou medidas que foram aprovadas pela base aliada no Congresso. “O Brasil não parou e não vai parar. Continuamos avançando e votando matérias importantíssimas no Congresso Nacional. As manifestações ocorreram com exageros, mas deputados e senadores continuaram a trabalhar em favor do Brasil e aprovaram número expressivo de medidas provisórias, sete em uma semana”, declarou.
Novamente, ele repetiu a intenção de seguir no governo. “Meus amigos, o trabalho continua, vai continuar. Temos muito ainda a fazer e esse é o único caminho que meu governo pretende seguir, colocar o Brasil nos trilhos. Portanto, vamos ao trabalho”, afirmou.
O peemedebista, que perdeu partidos na base durante a semana, aproveitou o pronunciamento para “exaltar os trabalhos da Câmara”, que na última madrugada aprovou seis medidas provisórias (MP), sem a participação da oposição. Entre elas, a MP 759/16, que muda as regras de regularização fundiária e de terras ocupadas na Amazônia Legal e a MP 767/16, denominada por ele como “pente-fino no auxílio- doença”. A medida endurece as regras e aumenta o período de carência na concessão de auxílio-doença, da aposentadoria por invalidez e do salário-maternidade no caso de o segurado perder essa condição junto ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e retomá-la posteriormente.
Segundo a Agência Brasil, o texto também cria um bônus para os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o objetivo de diminuir o número de auxílios concedidos há mais de dois anos sem a revisão legal prevista para esse prazo.
A manifestação de quarta-feira em Brasília, pedindo a saída de Temer da presidência e contra as reformas trabalhista e da Previdência Social propostas por seu governo, mobilizou cerca de 45 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal. Os organizadores estimaram em cerca de 150 mil.
Com registros de violência policial – incluindo uso de armas de fogo contra manifestantes – o protesto teve feridos no enfrentamento entre forças de segurança e civis. Temer chegou a emitir um decreto pedindo o auxílio das Forças Armadas na capital até o dia 31 de maio. Criticado por ministros do STF e aliados, nesta quinta, ele voltou atrás.

*Com informações da Agência Brasil


JUSTIÇA

Operação da PF investiga irregularidades nas obras da Ferrovia Norte-Sul


A Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) deflagram na manhã de hoje a Operação De Volta aos Trilhos, que investiga crimes de lavagem de dinheiro decorrente do recebimento de propina nas obras da Ferrovia Norte-Sul.
A operação, que é um desdobramento da Lava Jato e uma nova etapa das operações O Recebedor e Tabela Periódica, cumpre dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva em Goiás e Mato Grosso.
A operação baseia-se em acordos de colaboração premiada assinados com o MPF/GO pelos executivos das construtoras Camargo Corrêa e da Andrade Gutierrez, que confessaram o pagamento de propina ao então presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, bem como em investigações da Polícia Federal em Goiás, que levaram à identificação e à localização de parte do patrimônio ilícito mantido oculto em nome de terceiros (laranjas).
Os principais alvos da operação são Juquinha, seu filho Jader Ferreira das Neves e o advogado Leandro de Melo Ribeiro. Os dois primeiros são suspeitos de continuarem a lavar dinheiro oriundo de propina, mantendo oculto parte do patrimônio. O advogado Melo Ribeiro é suspeito de ser laranja de Juquinha e seu filho e de auxiliá-los na ocultação do patrimônio.
A pedido do Ministério Público, a Justiça de Goiás determinou as prisões preventivas de Jader e de Leandro, além das conduções coercitivas de Juquinha, do advogado Mauro Césio Ribeiro (sócio e pai de Leandro), de Jeovano Barbosa Caetano e de Fábio Junio dos Santos Pereira, suspeitos de prestarem auxílio para a execução de atos de lavagem.
As buscas e apreensões têm como alvo as casas dos investigados, a sede das empresas Pólis Construções e Noroeste Imóveis, que funcionariam no escritório de advocacia de Mauro Césio e Leandro Ribeiro, bem como a sede da Imobiliária Água Boa.
Condenação
Juquinha e seu filho já foram condenados na operação Trem Pagador (Ação Penal nº 18.114-41.2013.4.01.3500) a, respectivamente, 10 e 7 anos de reclusão por formação de quadrilha e lavagem de aproximadamente R$ 20 milhões provenientes da prática de crimes de cartel, fraudes em licitações, peculato e corrupção nas obras de construção da Ferrovia Norte-Sul, praticados por Juquinha quando presidiu a empresa pública Valec. Ambos aguardavam o julgamento de seus recursos em liberdade.
As prisões foram pedidas porque se apurou que os investigados, mesmo depois de condenados, continuavam a cometer crimes de lavagem de dinheiro. De acordo com nota do MPF/GO, ambos estão "em plena atividade criminosa", além de estarem produzindo provas falsas no processo para ludibriar o juízo e assegurar impunidade. Eles são acusados também de custearem parte de sua defesa técnica com dinheiro de propina.
Um dos objetivos da Operação é o sequestro e apreensão de bens que, de acordo com o Ministério Público estão em nome de terceiros como forma de ocultar a real propriedade e a origem dos recursos usados para a sua aquisição.

Fonte: Agência Brasil

LAVA JATO



Cláudia Cruz é absolvida em processo da Lava Jato em Curitiba


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Mulher do ex-presidente da Câmara de Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi acusada de ter se beneficiado 

de propina recebida pelo marido. Foto: Reprodução Youtube


A mulher do ex-presidente da Câmara de Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, foi absolvida dos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas em ação relacionada à Operação Lava Jato. A sentença do juiz Sérgio Moro foi publicada nesta quinta-feira (25). Segundo Moro, não há prova suficiente de que ela teria agido com dolo. O Ministério Público Federal afirmou que vai recorrer da decisão.
Correção: O G1 errou ao afirmar que a pena atribuída a João Augusto Rezende Henriques seria de 13 anos. Segundo a Justiça Federal, Moro definiu que a pena dele será de sete anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. A informação foi corrigida às 19h37.)
O MPF havia pedido em suas alegações finais que a Cláudia Cruz fosse condenada e cumprisse a eventual pena em regime fechado. Com a absolvição, ela não será presa.
Este era o único processo criminal da mulher de Cunha na Operação Lava Jato. Ela ainda é ré em outra ação movida pelo MPF, em âmbito cível, na qual é acusada de improbidade administrativa.

A ação penal sentenciada nesta quinta tem outros três réus:
Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, empresário português: foi absolvido dos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro por falta de provas.
Jorge Antônio Zelada, ex-diretor da Petrobras: condenado por corrupção passiva, com pena de 6 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.
João Augusto Rezende Henriques, lobista: condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com pena de 7 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.
Zelada e Henriques já estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. 

Ambos foram condenados anteriormente na Lava-Jato.
De acordo com as investigações da força-tarefa da Lava Jato, Cláudia Cruz foi favorecida, por meio de contas na Suíça, de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida pelo marido. Ainda conforme a acusação, o dinheiro teve origem em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África.
Esse valor foi depositado em contas na Suíça - alvo de outro processo, em que apenas Eduardo Cunha era réu e foi condenado. Da parte que o MPF diz que foi repassada para Cláudia Cruz, 176.560 francos suíços seguem depositados na Europa. Na sentença, Moro determinou que esse valor, equivalente a R$ 566 mil, seja confiscado.
“Evidentemente, não há nada de errado nos gastos em si mesmos, mas são eles extravagantes e inconsistentes para ela e para sua família, considerando que o marido era agente público. Deveria, portanto, a acusada Cláudia Cordeiro Cruz ter percebido que o padrão de vida levado por ela e por seus familiares era inconsistente com as fontes de renda e o cargo público de seu marido", disse Moro em sua decisão.
"Embora tal comportamento seja altamente reprovável, ele leva à conclusão de que a acusada Cláudia Cordeiro Cruz foi negligente quanto às fontes de rendimento do marido e quanto aos seus gastos pessoais e da família. Não é, porém, o suficiente para condená-la por lavagem dinheiro”, completou o juiz.
Na outra ação na qual ela é ré, na área cível, o Ministério Público Federal pede a perda de R$ 4,4 milhões encontrados na conta bancária de Cláudia Cruz, o pagamento de multa de três vezes o valor, além da suspensão dos direitos políticos e a proibição de firmar contratos com o poder público por 10 anos.
Investigações
A denúncia foi aceita por Moro em junho do ano passado. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cláudia tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em um montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos, entre 2008 e 2014.
As investigações apontaram que o valor é totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de seu marido.
Os recursos na conta de Cláudia Cruz foram utilizados para pagar compras de luxo feitas com cartões de crédito no exterior - entre elas artigos de grife como bolsas, sapatos e roupas, ainda conforme o MPF.

"Quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem nas contas Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil), todas pertencentes a Eduardo Cunha", afirmou o MPF.
As contas de Cunha escondidas no exterior, ainda de acordo com o MPF, eram utilizadas para receber e movimentar propinas, que eram produtos de crimes contra a administração pública praticados por ele.À época da denúncia, Cunha afirmou que as contas de Cláudia no exterior estavam "dentro das normas da legislação brasileira", foram declaradas às autoridades e não foram abastecidas por recursos ilícitos.

Fonte: G1


DF

Propina de Agnelo foi entregue no 

canteiro de obras do Mané Garrincha, 

diz delator

Resultado de imagem para Valores 'vultosos' foram recebidos por operador de ex-governador, segundo ex-executivo da Andrade Gutierrez; defesa de Agnelo não se pronunciou. Ele, Arruda e Filippelli foram presos nesta terça.
PF prende assessor de Temer e dois ex-governadores do DF Foto: Reprodução TV Globo

O esquema de propina relacionado à construção do estádio Mané Garrincha envolveu repasse de "vultosos valores" em dinheiro no próprio canteiro de obras da arena, no centro de Brasília. A quantia seria destinada ao ex-governador Agnelo Queiroz (PT), preso nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal. O ex-vice Tadeu Filippelli (PMDB) e o ex-governador José Roberto Arruda (PR) também foram detidos.
Segundo um dos delatores da Andrade Gutierrez, o ex-executivo Rodrigo Leite Vieira, os altos valores foram entregues ao empresário Jorge Luiz Salomão como um "repasse das construtoras". Salomão aparece nos pedidos de investigação do Ministério Público Federal (MPF) como um dos operadores que arrecavadam o dinheiro das empreiteiras para repassar a políticos.
O estádio Mané Garrincha foi construído por um consórcio formado pela Andrade Gutierrez com a empresa local Via Engenharia. Segundo ex-executivos da Odebrecht, a contratação envolveu um "acordo de mercado" – a empreiteira apresentou proposta fraca na disputa pelo Mané e, em troca, conseguiu levar as obras da Arena Pernambuco, em Recife, por um preço maior.
A decisão emitida nesta terça pelo juiz da 10ª Vara Federal Vallisney de Souza Oliveira não explicita os valores que, segundo a investigação, teriam sido pagos em propina aos políticos e servidores públicos. Ao todo, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 50 milhões em bens de dez citados, além de outros R$ 100 milhões do patrimônio da Via Engenharia.
Fonte: G1

BRASIL

Acompanhado de 20 agentes, Fernandinho Beira-Mar é transferido em voo da FAB
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O traficante foi transferido após a deflagração da Operação Epístolas, que através de investigações mostrou que, mesmo do presídio, o detento ainda comandava negócios que chegaram a movimentar R$ 9 milhões nos últimos anos.  Foto: Reprodução

O traficante Luiz Fernando da Costa, de 49 anos, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, foi transferido da Penitenciária Federal de Porto Velho na manhã desta quinta-feira, 25. Por segurança, o destino final do preso não foi informado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e deve ser divulgado somente após seu desembarque.Beira-Mar foi levado por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com cerca de 20 agentes federais. 


O comboio do Sistema Penitenciário Federal e da Polícia Federal chegou por volta das 9h50 ao Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, na capital rondoniense. O embarque foi por volta das 11 horas.O traficante foi transferido após a deflagração da Operação Epístolas, que através de investigações mostrou que, mesmo do presídio, o detento ainda comandava negócios que chegaram a movimentar R$ 9 milhões nos últimos anos. A ação da PF prendeu dez parentes do detento.


Fonte: Estadão Conteúdo


MEIO AMBIENTE

Pesquisa da UCB extrai ouro do lixo e 

preserva o meio ambiente

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Projeto de pesquisa desenvolvido na Universidade Católica de Brasília é reconhecido em diferentes países como modelo de sustentabilidade, reaproveitamento e soluções para o lixo eletrônico Foto: Faiara Assis



Você sabia que cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são gerados por ano no mundo? E que entre os países emergentes, o Brasil é o que mais gera lixo eletrônico por habitante? Os dados apontados pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) mostram que a cada ano o nosso país descarta cerca de 97 mil toneladas de computadores, 2,2 mil toneladas de celulares e 17,2 mil toneladas de impressoras. Só fica atrás da China e Estados Unidos.

Com essa preocupação, em 2010 os cursos de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade Católica de Brasília (UCB) criaram o Projeto de Extensão “Reiniciar: E-Lixo Universitário” com a proposta de oficina prática e inclusão digital na UCB, por meio do reaproveitamento e remontagem de configuração de máquinas. Desde 2015 o projeto foi reformulado e transformado em pesquisa, o que gerou novos avanços, descobertas e reconhecimentos internacionais.

A professora Graziela Ferreira Guarda, coordenadora do projeto na UCB, explica que o E-lixo desenvolve pesquisas dentro da temática do Lixo Eletrônico com dois grandes eixos: a hidro metalurgia, por meio da lixiviação, que é um processo químico de transformação da matéria prima. “Nós pegamos os pinos das placas de equipamentos eletrônicos e fazemos o choque com ácidos. Desse processo temos a modificação da matéria-prima, transformada em pó (ouro ou prata) e submetida à análise”, explica. E as pesquisas com lisímetros. “Onde inserimos o lixo eletrônico na natureza, em um ambiente simulado, e mapeamos os impactos que eles causam. Nós observamos o que a natureza pode sofrer com a contaminação desses metais tóxicos”, complementa a coordenadora.

Atualmente o projeto E-lixo é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e conta com o apoio de outros cursos como Relações Internacionais, Engenharia Ambiental e Sanitária e o curso de Química.  Tem produzido resultados significativos com a extração de ouro e prata e, agora, inicia a extração do Índio (In), um metal raro e muito versátil, presente nas telas de celulares. “Nossa proposta é tirar do lixo alguma coisa que tenha valor. Estamos transformando a matéria-prima, removendo o material que constituem essas placas e fazendo um reaproveitamento desses materiais. Fora isso, trabalhamos o viés ambiental, com a proteção da natureza. É uma forma de reduzir essas contaminações causadas por esse lixo descartado”, ponderou Graziela

TI Verde – Uma preocupação do projeto E-lixo

A indústria de equipamentos eletroeletrônicos é umas das que mais cresce no mundo. A modernização e a diversidade de equipamentos promovem uma cultura de consumo e descarte desses objetos, gerando um grande problema ambiental. “As estatísticas mostram que o consumo no Brasil é muito grande. Em média esses equipamentos são trocados a cada seis meses”, afirmou a professora. 

O estudante do 7º semestre de Engenharia Ambiental e Sanitária da UCB, Marcelo Silva dos Santos, bolsista no projeto E-lixo, explica que uma das propostas do projeto é fazer com que o lixo eletrônico capturado, normalmente descartado em aterros sanitários, lixões, no meio ambiente sem nenhum critério de avaliação de coleta, retome para a cadeia produtiva. “Todo esse lixo é composto por polímeros, ferro, cobre e metais preciosos. Então, conclui-se que a reutilização é economicamente lucrativa e ambientalmente correta. O resultado da extração desse material pode voltar à cadeia produtiva em outra forma, às vezes, até da mesma forma, porque se quiser reutilizá-lo em equipamentos eletrônicos não tem problema”, afirmou o futuro engenheiro.  

A rentabilidade econômica é a linha de pesquisa do Vitor Neves Palmeira, estudante do 7º semestre de Relações Internacionais. Há pouco mais de um ano no Projeto E-lixo, Vitor investiga o comércio internacional do lixo eletrônico. “Existem grupos ilegais, de crime organizado, que trabalham com isso. É um mercado que envolve muito dinheiro, justamente por essa questão da extração de ouro. Esses grupos acabam retirando o lixo eletrônico de grandes produtores como a União Europeia e Estados Unidos e enviam de forma clandestina para os países da África, da Ásia e principalmente da China para fazerem a extração”, revela. Vitor Neves afirma que mesmo com a Convenção de Basiléia, que procura coibir o tráfico ilegal e prevê a intensificação da cooperação internacional para a gestão ambientalmente adequada desses resíduos, falta fiscalização e o crime ocorre.

Já Regianne Sousa Martins, também integrante do E-lixo há pouco mais de um ano, pesquisa a parte de política nacional de resíduos sólidos, principalmente a logística reversa do uso dos equipamentos eletroeletrônicos. “A política reversa é a responsabilidade compartilhada desses equipamentos, indo desde o produtor até o consumidor, no ciclo de início e fim da vida útil desses objetos. Como já existe uma lei de responsabilidade, eu quis saber se as empresas estão cumprindo ou não a lei”, explica Regianne. A pesquisadora identificou que de 5 empresas fornecedoras, apenas duas recolhem os equipamentos que perderam a vida útil. Dessas, a Itautec é uma referência. Outra descoberta da estudante foi a coleta realizada por empresas que não produzem, mas que apenas comercializam e recolhem o lixo eletrônico, como a Leroy Merlin.

Regianne Martins afirma que uma saída para as empresas reduzirem a quantidade de lixo eletrônico no mundo, seria a virtualização dos equipamentos e o reaproveitamento do lixo eletrônico. “Quando elas recolhem, elas podem de forma legal, ter retorno financeiro com esses equipamentos”.

Como sugestão de solução para o fim do lixo eletrônico global, Marcelo também aponta uma educação ambiental, tal qual as pessoas conhecem atualmente. “Existem as coletas seletivas de lixo orgânico, seco, vidro, papel, eu penso que deveria popularizar a consciência da coleta do lixo eletrônico. Isso facilitaria um descarte consciente e a reutilização desse lixo”, sugere.

Reconhecimento Nacional e Internacional

Os artigos desenvolvidos pelo projeto de pesquisa E-lixo da Universidade Católica de Brasília têm recebido reconhecimento e são apresentados em congressos internacionais. Recentemente, o E-lixo foi apresentado no Congresso Interamericano de Resíduos Sólidos, em Cuenca, no Equador, ocorrido de 25 a 28 de abril. Esse evento é o mais importante de resíduos sólidos organizado pela AIDIS - Asociación Interamericana de Inginería Sanitaria Ambiental, e acontece a cada 2 anos, em diferentes países da América Latina. A UCB foi a única universidade particular brasileira presente no evento, ao lado outras instituições federais de Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia. “Nesta oportunidade, identifiquei que a Universidad de Lima – Perú, bem como a Pontifícia Universidad Católica de Chile, estão produzindo pesquisas similares as nossas. A ideia é estreitarmos os laços para produzirmos juntos pesquisas comparadas entre os países, sobre lixo eletrônico e legislação”, explica a professora Graziela.

No segundo semestre haverá apresentação da publicação referente ao projeto E- Lixo, em San Margherita di Pula, na Itália. Esse é um dos simpósios mais importantes do mundo na área, e o estudante Vítor Neves fará apresentação de sua pesquisa.

Fonte: Imprensa UCB
Foto: Faiara Assis
Pesquisadores do projeto E-lixo

SAÚDE

Bombeiros do DF são parceiros dos bancos de leite desde a década de 80
Profissionais são os responsáveis pela coleta do alimento junto às doadoras Créditos: Secretaria de Saúde do DF


Reconhecidos pelo Ministério da Saúde como serviço de referência nacional, os bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal são considerados os melhores do Brasil. A assistência, inaugurada na década de 80, é prestada à população da capital por meio da Secretaria de Saúde em parceria com o Corpo de Bombeiros do DF, que é o responsável pela coleta do leite na casa das doadoras.
O sargento da corporação Éder Cardoso atua no Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) há 10 anos. Ele conta que, desde o início do trabalho, sempre se sentiu envolvido com a causa por ser um ato de promoção à vida. Atualmente, ele é o condutor do veículo que realiza o recolhimento dos frascos. "É um serviço de atendimento completamente nobre, porque são vidas que salvam outras vidas. A atuação dos bombeiros não existe sem o trabalho dos profissionais dos bancos de leite da rede, pois funciona como uma cadeia onde todos estão conectados", explica Cardoso. Éder revela que se sente motivado por ver o resultado do seu trabalho alcançando tantos bebês.
Além dele, a sargento Tânia Alencar também presta atendimento na unidade do HRC há 23 anos. Ela atua, juntamente com Éder, na coleta do leite materno, no ensinamento das mães doadoras sobre o preparo do frasco que armazenará o alimento, realização da higiene pessoal antes de iniciar o processo, qual o local adequado para retirar o leite e outros procedimentos ligados à doação.



"Quando uma mãe decide colaborar, fazemos uma primeira visita com o intuito de explicar como funciona cada passo. Após isso, passamos a visitar semanalmente cada doadora e, com isso, criamos laços com todas elas. É muito gratificante ver como nosso trabalho promove a valorização da vida. É como uma corrente do bem, onde uma história influencia várias outras",
declara Tânia.
*DOAÇÃO –* A educadora física Lígia Teres, de 33 anos, é mãe de Maximus Macedo, de dois meses. Mãe pela primeira vez, ela comenta que, desde os primeiros dias de vida do filho, produziu muito leite e sempre sobrava o bastante para alimentar outras crianças. Foi quando decidiu procurar ajudar para saber como virar uma doadora. Semanalmente, Lígia doa dois frascos de 300 ml. "Com o tanto de leite que tinha, meu seio doía muito. Resolvi doar, porquese trata de um ato de amor, onde é possível oferecer alegria e esperança a outras mães que, por algum motivo, não puderam amamentar seus filhos. Vou continuar doando enquanto produzir leite", ressalta a doadora ao relembrar de um ditado ensinado pelos bombeiros: "O seio da mãe não é um depósito, é uma fábrica".

Lígia ressalta a importância da doação como uma forma de possibilitar o crescimento de outros bebês que precisam do leite materno para se desenvolver. "Cada mililitro doado é relevante e é um ciclo onde quanto mais a mãe retira e doa, mais ela tem. Defendo esse trabalho feito pelos bancos de leite, bombeiros e mães doadoras."

Fonte: Portal Saúde DF

BRASIL

Forças Armadas brasileiras enviam últimas 

tropas ao Haiti



A primeira tropa embarcou no aeroporto internacional de Viracopos (SP) - Foto: Divulgação Exército Brasileiro

As últimas tropas brasileiras, que comporão o 26º Contingente Brasileiro (CONTBRAS) na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), já começaram a ser enviadas ao país. Até 1º de junho, 970 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea cumprirão a missão por mais seis meses, até o encerramento, já definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 15 de outubro deste ano.

Para finalizar a missão, são 850 militares do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT – sigla em inglês), com efetivos das três Forças, e 120 da Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY – sigla em inglês), do Exército Brasileiro.

Em 16 de maio partiu o primeiro voo, com aproximadamente 250 militares, do aeroporto internacional de Viracopos (SP). Mais 3 voos, 22 e 27 de maio e  1º de junho completam o contingente. Quando em solo haitiano, será realizada a cerimônia de ativação do 26º CONTBRAS, com a presença de autoridades da ONU no Haiti e do Force Commander, general Ajax Porto Pinheiro. 
Na solenidade do embarque do primeiro efetivo, o comandante militar do Sudeste, general João Camilo Pires de Campos, que esteve no evento, destacou o trabalho realizado, até hoje, no país caribenho. “O Brasil deixou uma marca de qualidade no Haiti, reconhecida”, afirmou.
A Marinha do Brasil integra o contingente com os Fuzileiros Navais, pertencentes ao Comando da Força de Fuzileiros de Esquadra, do Rio de Janeiro. Os militares do Exército são da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), de Caçapava (SP), e os da Força Aérea são do 4º Comando Aéreo Regional.
O BRABAT 26 tem a missão de manter um ambiente seguro e estável no Haiti, em apoio às atividades de assistência humanitária e de fortalecer as instituições nacionais haitianas. Além disso, como último Contingente Brasileiro, o batalhão terá a responsabilidade de realizar a desmobilização do pessoal e do material. Os militares  deverão desmontar toda a estrutura brasileira em terras haitianas para facilitar a repatriação.
Segundo a ONU, no período que ficarão ainda no Haiti, as Forças Armadas brasileiras realizarão a passagem de função para a Missão das Nações unidas de Apoio à Justiça no Haiti (MINUJUSTH), que permanecerá no país pelos próximos dois anos.

Fonhte: DefesaNet/Major Sylvia Martins