segunda-feira, 27 de março de 2017

ECONOMIA

Nova franquia da Adidas em


Manaus abre 12 vagas com 


salários a partir de R$ 1,5 mil




A loja será inaugurada em abril, no piso Castanheira, do Manauara Shopping. Foto: Divulgação





Com a implantação de uma nova franquia da Adidas na capital amazonense, o Grupo Gesta abre 12 novas oportunidades de trabalho e renda. As vagas na empresa têm remunerações a partir de R$ 1,5 mil, com funções nas áreas de vendas, gerência, estoque e caixa.



Para concorrer aos cargos, é necessário ter o ensino médio completo, com exceção da ocupação de gerente, para a qual é exigido nível superior. De acordo com a diretora administrativa do Grupo Gesta, Renata Marinho, os candidatos precisam ter experiência no segmento de vendas e conhecimentos de informática básica.



Para desempenhar a função de vendedor é necessário ter uma boa comunicação verbal e habilidade em negociação. Já para estoquista, é preciso organização e planejamento de estoque. Os candidatos a caixa devem ter conhecimento em controle operacional e os pretendentes à gerência, controle organizacional, liderança, planejamento estratégico, habilidade em negociação e desenvolvimento de equipe”, explica a diretora.


Os interessados devem enviar um e-mail com currículo em anexo para o endereço selecao@grupogesta.com.br.
Segundo o empreendedor e franqueado da marca, André Gesta, a nova loja Adidas ocupará um espaço físico de 271m² no Manauara Shopping e está prevista para inaugurar em abril. “Com a saída das lojas próprias de Manaus, estamos apostando que com esta franquia iremos consolidar a marca na cidade, já que temos mais duas Adidas, sendo uma no Shopping Ponta Negra e outra no Sumaúma Park Shopping”, diz o empresário.
Com as franquias em três centros de compras da capital, o empresário já visa outros projetos, como a abertura de outros empreendimentos da marca.
“Com a abertura da Adidas, no Manauara, fechamos o primeiro ciclo da marca em Manaus. A tendência é que a partir de 2018 começaremos o projeto das franquias Adidas Originals em nossa cidade”, destaca Gesta.
A loja ficará situada no piso Castanheira, do Manauara Shopping (Avenida Mário Ypiranga, Adrianópolis), e contemplará um mix de produtos de alta qualidade, como artigos esportivos, calçados, acessórios, roupas para os públicos infantil, feminino e masculino.


Fonte: D24am

CIÊNCIAS

Cientistas desvendam 600 


plantas amazônicas



Mapeamento envolve 74 botânicos de 22 instituições, que viajam para a floresta para coletar amostras. Foto: Mayra Pastore



Nem tudo são florestas e árvores gigantes, quando se fala na vegetação amazônica. Na Serra de Carajás, no sudeste do Pará, no topo de morros de 800 metros de altitude, se espalha uma vegetação rasteira que recobre os campos ferruginosos, também conhecidos como cangas. Uma pesquisa que reúne 74 botânicos de 22 instituições do País e do exterior propõe revelar parte dessas espécies, algumas em risco de extinção.



O grupo descreveu 600 espécies, entre samambaias, musgos, flores. O estudo, parceria do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Tecnológico Vale (ITV), será publicado em três volumes da Rodriguésia, prestigiada publicação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O primeiro, lançado neste mês, descreve 235 espécies.
“O bioma da floresta amazônica é o mais desconhecido do País. São 11 mil espécies descritas. A Mata Atlântica, uma tripa na parte leste do País, tem 15 mil espécies conhecidas, mais do que na floresta amazônica. Só tenho uma conclusão: falta conhecimento da flora amazônica”, afirma a botânica Ana Maria Giuliette, uma das coordenadoras do projeto, ao lado do botânico Pedro Viana.
A dificuldade de acesso e o escasso financiamento para esse tipo de pesquisa estão entre as causas para o pouco conhecimento da região. Para alcançar as áreas de cangas, muitas vezes só é possível chegar de helicóptero. “É muito difícil subir no ponto mais alto. Estradas são péssimas e há muitas árvores caídas. E é quando floresce que mais chove, o que dificulta ainda mais o trajeto”, diz ela.
A Floresta Nacional de Carajás tem 400 mil hectares. Entre 2% e 3% da região é de cangas. O Museu Goeldi fez as primeiras pesquisas sobre as plantas locais nos anos de 1970, no início da mineração em Carajás. Nos afloramentos de minério de ferro, onde não crescem árvores, pesquisadores iniciaram a coleta de pequenas plantas que recobriam a região. Em 2015, botânicos voltaram às áreas de canga para nova coleta sistemática.
“É preciso ter ideia de como são as plantas na natureza. Quando florescem? Quando produzem frutos? Tudo isso é importante quando a gente pensa em recuperação da área. A legislação diz que temos de usar sementes da mesma área para recuperar um trecho de mata. semente? Só saberemos fazendo esse acompanhamento”, afirma Ana Maria. “A União Internacional para Conservação da Natureza recomenda que esse monitoramento dure 10 anos. Estamos só começando”.
Catálogo
Entre as espécies estudadas está a flor de Carajás, espécie em perigo de extinção. A planta, uma trepadeira, pode atingir três metros. Os pesquisadores viajaram por dez dias na área da Serra Norte da Floresta Nacional de Carajás, único local em que a planta foi achada.
Após a coleta, exames de DNA revelam quais plantas são filogeneticamente próximas, ou “aparentadas”. A partir daí são identificadas família, gênero e espécie. Cada uma ganha ilustração a bico de pena e algumas têm fotografias de campo. Todas são georreferenciadas para permitir que pesquisadores as encontrem na natureza, no caso de nova coleta. E a flora é armazenada no Museu Goeldi.
“Com esse contingente de pesquisadores foi possível fazer a flora correta, autenticada, em pouco tempo como fizemos. Em nenhum lugar se produz flora em dois anos, como estamos fazendo com Carajás, com 600 espécies. Só pudemos fazer isso porque tivemos essa base coletada anteriormente pelo Museu Goeldi e porque contamos com todos os especialistas. Esse estudo permite que sejam recuperadas áreas afetadas pela mineração”, diz Ana Maria.

Fonte: D24am

TECNOLOGIA

Evento mundial de tecnologia 


chega a Manaus neste sábado


O 'Arduino Day' é um evento global que acontece no mesmo dia em vários lugares do mundo. Foto: Divulgação



No dia 1 abril, de 8h ás 18h, acontecerá, em Manaus, o 'Arduino Day', no Hub de Tecnologia e Inovação da Universidade do Estado do Amazonas (Avenida Darcy Vargas, 1200, Chapada), um dia inteiramente voltado para aprender tecnologias que vão estar presentes nas casas, nos eletrodomésticos e até mesmo nas roupas do futuro. O investimento será entre R$ 20 a R$ 80. 
Serão mais de seis palestras e quatro oficinas mostrando de maneira prática, por exemplo, como é possível criar um interruptor de luz que liga e desliga por meio de comandos enviados pelo celular a distância. Outra oficina ensinará como é possível criar inteligências artificiais que podem aprender a dirigir um carro, analisar preços de ações no mercado e até mesmo descobrir se um paciente tem câncer.
Segundo Glauco Aguiar, um dos organizadores, o 'Arduino Day' é um evento global que acontece no mesmo dia em vários lugares do mundo, quando desenvolvedores, educadores, técnicos e interessados se reúnem para aprender e ensinar novas tecnologias. 
“Esse movimento de pessoas que criam através da tecnologia suas próprias soluções e produtos ainda é algo recente no Brasil. Em outros lugares do mundo a cultura do ‘Faça-você-mesmo’ já está enraizada. O evento tem esse objetivo de juntar pessoas para ensinar, aprender e aplicar”, afirma o organizador. "Em 2016 foram mais de 330 eventos ao redor do mundo e este ano a expectativa é que sejam mais de 500".
Em Manaus, o evento é organizado coletivo Makers Manaus com o apoio do HUB de Tecnologia e Inovação da UEA , StartHub Empresa Júnior UEA, Manaós Tech, Tupinambot e Universo Acadêmico.
Mais informações e programação completa podem ser obtidas no link https://goo.gl/Y8ZRQJ ou por meio das redes sociais Makers Manaus.

Fonte: D24am

ESPORTES

Brasília e Taguatinga são


rebaixados para a Segundona 


do Candangão



Divulgação/Atlético Taguatinga
Divulgação/Atlético Taguatinga




Brasília e Taguatinga estão rebaixados para a Segunda Divisão do Campeonato Candango. Mesmo sem entrar em campo, o Brasília teve a queda decretada porque o Taguatinga jogou neste domingo (23/6) contra o Formosa e foi derrotado por 4 x 3, em partida disputada no estádio do Abadião, em Ceilândia.
Com a vitória, o Formosa chegou a 10 pontos na classificação, pontuação que não pode ser alcançada nem por Brasília nem por Taguatinga, ambos com seis. Resta apenas uma rodada do campeonato a ser disputada, no próximo fim de semana.
Finalista de três das últimas quatro edições do Candangão, campeão da Copa Verde e única equipe candanga a participar de uma edição Copa Sul-Americana, o Brasília sentiu a falta de investimentos com a troca da diretoria da equipe. O Taguatinga montou equipe modesta para a competição e desde os primeiros jogos dava sinais de que lutaria para não ser rebaixado.
A última rodada do Campeonato Brasiliense será disputada no próximo sábado (1/4). O Gama lidera com 21 pontos, seguido por Brasiliense, também com 21, e Ceilândia, com 20.

Fonte: Metrópoles

BRASIL

Como as raízes do Cerrado levam


água a torneiras de todas as


regiões do Brasil


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Plantas do cerrado atuam como uma imensa esponja, recarregando aquíferos que abastecem rios e reservatórios 
Foto: Divulgação


O rio São Francisco está secando, haverá cada vez menos água em Brasília e a cidade de São Paulo terá de aprender a conviver com racionamentos.
O alerta é do arqueólogo e antropólogo baiano Altair Sales Barbosa, que há quase 50 anos estuda o papel do Cerrado na regulação de grandes rios da América do Sul.
Ele diz à BBC Brasil que a rápida destruição do bioma está golpeando um dos pilares do sistema: a gigantesca rede de raízes que atua como uma esponja, ajudando a recarregar os aquíferos que levam água a torneiras de todas as regiões do Brasil.
Formado em antropologia pela Universidade Católica do Chile, doutor em arqueologia pré-histórica pelo Museu de História Natural de Washington e professor aposentado da PUC-Goiás, Barbosa conta que a água que alimenta o São Francisco e as represas de São Paulo e Brasília vem de três grandes depósitos subterrâneos no Cerrado: os aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí.
Os aquíferos são reabastecidos pela chuva, mas dependem da vegetação para que a água chegue lá embaixo.



Barbosa afirma que muitas plantas do Cerrado têm só um terço de sua estrutura acima da superfície e, para sobreviver num ambiente com solo oligotrófico (pobre em nutrientes), desenvolveram raízes profundas e bastante ramificadas.

"Se você arrancar uma dessas plantas, vai contar milhares ou até milhões de raízes, e quando cortar uma raiz e levá-la ao microscópio, verá inúmeras outras minirraízes que se entrelaçam com as de outras plantas, formando uma espécie de esponja."

Esse complexo sistema radicular retém água e alimenta as plantas na estação seca. Graças a ele, as árvores do Cerrado não perdem as folhas mesmo nem mesmo no auge da estiagem - diferentemente do que ocorre entre as espécies do Semiárido, por exemplo.

Barbosa conta que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas, vertendo o líquido não absorvido para lençóis freáticos no fundo. Dos lençóis freáticos a água passa para os aquíferos.


O professor diz que essa dinâmica começou a ser afetada radicalmente nos anos 1970, com a expansão da pecuária e de grandes plantações de grãos e algodão pelo Cerrado.
A nova vegetação tem raízes curtas e não consegue transportar a água para o fundo.
Pior: entre a colheita e o replantio, as terras ficam nuas, fazendo com que a água da chuva evapore antes de penetrar o solo. Em alguns pontos do Cerrado, como no entorno de Brasília, o uso de água subterrânea para a irrigação prejudica ainda mais a recarga dos aquíferos.
Em fevereiro, Brasília começou a racionar água pela primeira vez na história - e meses antes do início da temporada seca.

Migração de nascentes

Conforme os aquíferos deixaram de ser plenamente recarregados, Barbosa diz que se acelerou na região um fenômeno conhecido como migração de nascentes.
Para explicar o processo, ele recorre à imagem de uma caixa d'água com vários furos. Quando diminui o nível da caixa d'água, o líquido deixa de jorrar dos furos superiores.
Com os aquíferos ocorre o mesmo: se o nível de água cai, nascentes em áreas mais elevadas secam.


Especialista afirma que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas
Especialista afirma que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas
Foto: ICMBio / BBCBrasil.com
Ele diz ter presenciado o fenômeno num dos principais afluentes do São Francisco, o rio Grande, cuja nascente teria migrado quase 100 quilômetros a jusante desde 1970.
O mesmo se deu, segundo Barbosa, nos chapadões no oeste da Bahia e de Minas Gerais: com a retirada da cobertura vegetal, vários rios que vertiam água para o São Francisco e o Tocantins sumiram.
O professor diz que a perda de afluentes reduziu o fluxo dos rios e baixou o nível de reservatórios que abastecem cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Em 2017, segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o número de municípios brasileiros em situação de emergência causada por longa estiagem chegou a 872, a maioria no Nordeste.
Já em São Paulo as chuvas de verão aumentaram os níveis das represas e afastaram no curto prazo o risco de racionamento. Mas Barbosa afirma que a maioria dos rios que cruza o Estado é alimentada pelo aquífero Guarani, cujo nível também vem baixando.
O aquífero abastece toda a Bacia do Paraná, que se estende do Mato Grosso ao Rio Grande do Sul, englobando ainda partes da Argentina, Paraguai e Uruguai.

Fotografia do passado

Bastaria então replantar o Cerrado para garantir a recarga dos aquíferos?
A solução não é tão simples, diz o professor. Ele conta que o Cerrado é o mais antigo dos biomas atuais do planeta, tendo se originado há pelo menos 40 milhões de anos.
Segundo ele, olhar para o Cerrado é como olhar para uma fotografia do passado.


Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil aponta que 872 cidades ficaram em situação de emergência por causa da estiagem em 2017
Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil aponta que 872 cidades ficaram em situação de emergência por causa da estiagem em 2017
Foto: Rubens Matsushita, ICMBio / BBCBrasil.com
"O Cerrado já atingiu seu clímax evolutivo e precisa, para o seu desenvolvimento, de uma série de fatores que já não existem mais."
Ele exemplifica: há plantas do Cerrado que só são polinizadas por um ou outro tipo de abelhas ou vespas nativas, várias das quais foram extintas pelo uso de agrotóxicos nas lavouras. Essas plantas poderão sobreviver, mas não serão mais capazes de se reproduzir.
O Cerrado também é uma espécie de museu porque muitas de suas plantas levam séculos para se desenvolver e desempenhar plenamente suas funções ecológicas. É o caso dos buritis, uma das árvores mais famosas do bioma, que costuma brotar em brejos e cursos d'água.

Barbosa costuma dizer que, quando Cabral chegou ao Brasil, os buritis que vemos hoje estavam nascendo.
Mesmo plantas de pequeno porte costumam crescer bem lentamente. O capim barba-de-bode, por exemplo, leva mais de mil anos para atingir sua maturidade. Barbosa diz ter medido as idades das espécies com processos de datação em laboratório.

Parceria com animais

Sabe-se hoje da existência de cerca de 13 mil tipos de plantas no Cerrado, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo. Dessas espécies, segundo o professor, não mais que 200 podem ser produzidas em viveiros.
Ele conta que a ciência ainda não consegue reproduzir em laboratório as complexas interações entre os elementos do bioma, moldadas desde a era Cenozóica.
Barbosa diz, por exemplo, que muitas plantas do Cerrado têm sementes que são ativadas apenas em situações bem específicas. Algumas delas só têm a dormência quebrada quando engolidas por certos mamíferos e expostas a substâncias presentes em seus intestinos.
Há ainda sementes que precisam do fogo para germinar. Contrariando o senso comum, Barbosa diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado e podem ocorrer de duas formas.


O Cerrado tem hoje cerca de 13 mil tipos de plantas, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo
O Cerrado tem hoje cerca de 13 mil tipos de plantas, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo
Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil / BBCBrasil.com
Uma delas se dá quando blocos de quartzo hialino, um tipo de cristal, agem como lentes que concentram a luz do sol, superaquecendo a vegetação.
A outra ocorre pela interação entre algumas plantas e animais do Cerrado, entre os quais a raposa, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o cachorro-do-mato-vinagre.
Segundo Barbosa, esses mamíferos carregam no pêlo uma carga eletromagnética que, em contato com gramíneas secas, provoca faíscas.

O professor diz que o fogo é necessário não só para ativar sementes, mas para permitir que gramíneas secas, que não têm qualquer função ecológica, sejam substituídas por plantas novas.
"Se a gramínea seca fica ali, não tem como rebrotar, então é preciso dessa lambida de fogo natural pra limpar aquele tufo."
Os incêndios também são importantes, segundo ele, para que o solo do Cerrado continue pobre - afinal, foi nesse solo que o bioma se desenvolveu.
"O fogo é paradigma para quem pensa na preservação. Se você pensa como agrônomo, o fogo é nocivo, porque acentua o oligotrofismo do solo."

Estancar os danos

Quando deixa de haver incêndios naturais, os animais e insetos nativos desaparecem e as plantas do Cerrado são derrubadas, é quase impossível reverter o estrago, diz Barbosa.
Mesmo assim, ele defende preservar toda a vegetação remanescente para estancar os danos.
Barbosa diz torcer para que, um dia, a ciência encontre formas de recuperar o bioma.


Especialista diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado
Especialista diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado
Foto: Sedec/MT / BBCBrasil.com
"Claro que você não vai reocupar toda a área que está produzindo [alimentos], mas você pode pelo menos tentar amenizar a situação nas áreas de recarga de aquíferos."
Sua preocupação maior é com a fronteira agrícola conhecida como Matopiba, que engloba os últimos trechos de Cerrado no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nos últimos anos, a região tem experimentado uma forte expansão na produção de grãos e fibras.
"Se esse projeto continuar avançando, será o fim: aí podemos desacreditar qualquer possibilidade, porque não teremos nem matriz para experiências em laboratório."
Nesse cenário, diz Barbosa, os aquíferos do Cerrado rapidamente se esgotarão.
"Os rios vão desaparecer e, consequentemente, vai desaparecer toda a atividade humana da região, a começar das atividades agropastoris."
"Teremos uma convulsão social", ele prevê. 


Fonte:



DF

Ceilândia celebra 46 anos com desfile cívico e apresentações musicais 

 

 

A população de Ceilândia deu início à comemoração dos 46 anos da região neste sábado (25) com um desfile cívico que contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Uma manifestação isolada não atrapalhou o evento, amplamente apoiado pelos moradores.
O governador Rodrigo Rollemberg participou das comemorações dos 46 anos de Ceilândia, que começaram com um desfile cívico.
O governador Rodrigo Rollemberg participou das comemorações dos 46 anos de Ceilândia, que começaram com um desfile cívico. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Participaram do desfile estudantes das escolas públicas da região e crianças do Corpo de Bombeiros Mirim e da Guarda Mirim da Polícia Militar. A festa teve também a apresentação de escolas de samba e do cantor Denilson Bhastos, ceilandense que disputou o programa The Voice em 2016.
Outro evento na manhã de hoje foi a cerimônia de corte do bolo de aniversário, com 46 metros. Grupos de sanfoneiros locais tocaram Asa Branca, clássico do nordestino Luiz Gonzaga, e Parabéns pra Você.
“Ceilândia tem muito o que comemorar. É uma cidade com, cada vez mais, qualidade de vida e está recebendo investimentos importantes, como toda a infraestrutura do Sol Nascente, o novo restaurante comunitário, dois terminais de ônibus, recapeamento de vias, entre outros”, citou Rollemberg.


As comemorações continuaram com uma homenagem aos produtores rurais e a grupos de cavalgada na área comum da Escola Classe 3, na QNM  3.
Sobre a interrupção do desfile por um grupo de professores que invadiu a via, Rollemberg disse que não chegou a atrapalhar o evento. “Essa é a manifestação de uma minoria que não respeita a democracia. Demonstra uma grande falta de educação. É lamentável porque a comunidade estava se apresentando de forma muito bonita.”

Feira Central agora tem estacionamento reformado

A entrega da reforma do estacionamento da Feira Central de Ceilândia, na CNM 2, no Setor M, é um dos presentes que a região administrativa recebe por seus 46 anos. O asfalto foi refeito, e as faixas, repintadas. Os trabalhos custaram R$ 408.477,57, recursos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

Com isso, os comerciantes têm melhor condição de desenvolver as atividades, de acordo com o governador Rollemberg, que reinaugurou o estacionamento neste sábado (25). “Estamos fazendo muito mais, como a expansão da praça de alimentação. A feira vai ficar melhor ainda”, disse.
A recuperação do estacionamento e dos acessos à feira beneficia todos, segundo o presidente da Associação dos Feirantes de Ceilândia, Johnatan Araujo. O feirante fica satisfeito, o cliente também.”

Antes da solenidade pelos 46 anos de Ceilândia, o governador vistoriou as obras da Escola Classe Guariroba, em Samambaia. O espaço tem 20,6 mil metros quadrados e atenderá 500 crianças.
Serão 11 salas de aula, quadra poliesportiva, brinquedoteca e biblioteca, além de quatro sanitários femininos, quatro masculinos e dois adaptados para pessoas com deficiência. A estrutura terá ainda 25 vagas de estacionamento. A previsão de entrega é de 90 dias, e o investimento foi de R$ 3,5 milhões.

Fonte: Agência Brasília


 

DF

A gestão dos recursos hídricos 


começa em casa



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Professor do curso de Engenharia Civil da UCB dá orientações para período de racionamento. Carlos Ferreira fala sobre como identificar vazamentos e a correta instalação da caixa d’água. Foto: Divulgação


O racionamento no DF não tem previsão para terminar. Neste cenário de crise, muitas residências não contavam com reservatório de água e foram surpreendidas, tendo que fazer instalações rápidas para não ficarem completamente sem água. O professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB) e especialista em hidráulica, Carlos da Costa Ferreira, avalia que é fundamental o consumidor conseguir identificar os vazamentos em sua residência.

Um problema recorrente nas regiões que passam por racionamento é a pressão nos canos com o retorno da água. Por isso, o professor Carlos Ferreira orienta que não é necessário fechar os registros, pois aumenta ainda mais as pressões na rede. “Durante o desabastecimento, as tubulações se enchem de ar e, quando o fornecimento de água é reestabelecido, esse ar tem dificuldade de sair da rede, o que pode causar rompimento nos tubos e conexões”.

Outra reclamação comum feita pelos moradores, com relação à qualidade e ao aspecto da água, é a coloração escura e enferrujada. O professor explica que a situação acontece devido à forte pressão e velocidade da água durante o restabelecimento da rede. “A água faz uma verdadeira limpeza das tubulações, que estavam com sedimentos acumulados. Muitos moradores chegam a questionar a viabilidade do uso da água, mas basta realizar um processo denominado ‘decantação’. Deixe a água descansar num recipiente por um tempo e utilize para atividades diárias, como lavagem de carros, quintais e calçadas, descarga do vaso sanitário e regar as plantas”.

Segundo Carlos, a operação das redes é de responsabilidade da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) e o estabelecimento da água é feito de forma gradativa e monitorada para evitar danos. “Em caso de rompimentos, o morador deve acionar imediatamente a companhia de abastecimento para providenciar o devido reparo e manutenção. No caso de lesão, deve entrar com uma solicitação para ressarcimento dos danos materiais causados pelo rompimento”, explicou.

Saiba como fazer a correta instalação da caixa d’água
Primeiramente, para escolher a caixa d’água mais adequada, é necessário mensurar o consumo diário de água dos moradores. No DF, o cálculo é feito levando em consideração uma estimativa de 153 L/hab.dia. “Basta multiplicar esse valor pelo número de habitantes da casa e depois multiplicar por dois. Esse valor garantirá uma autonomia de dois dias para a família. Isso significa que numa casa onde moram três pessoas, será gasto uma média de 918 litros de água da caixa em dois dias de racionamento”.

A caixa d’agua deverá ficar localizada no local mais alto da casa, pois o abastecimento dos tubos acontece por “gravidade”.

• Verifique se o local suporta o peso da caixa d’água cheia.
• A caixa d’água deve estar sempre tampada e em perfeito estado, livre de rachaduras, trincas e buracos, que podem se tornar pontos de contaminação.
• As caixas d’água devem ser limpas pelo menos duas vezes ao ano.

Caça-vazamentos


Os principais meios de vazamento em casa são goteira nas torneiras, chuveiros e descargas, que são visíveis e podem ser sanados com reparo ou substituição das peças. Carlos Ferreira aponta algumas dicas simples para identificar o problema em casa:

• No vaso sanitário, a dica é remover a tampa da caixa e tentar escutar qualquer barulho de perto.
• Feche todas as torneiras, chuveiros, válvulas e registros. Se o hidrômetro continuar girando, é um alerta para vazamento em casa.
• Feche todas as torneiras e registros, marque o nível de água na caixa d’água e observe se, após alguns minutos, o nível do reservatório baixou.
• Nas áreas de jardim e terreiro, observe as áreas de terra fofa e úmida, além de regiões onde a grama está mais verde do que o restante. Nesses locais há grandes indícios de vazamentos não visíveis.


Fonte: Imprensa UCB 

ESPORTES

Juiz que errou ao marcar 


pênalti em clássico é afastado



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Ontem (26), o clássico entre Vasco e Flamengo acabou em empate, mas o segundo gol do Vasco veio após um lance polêmico. 
O juiz, Luiz Antônio Silva dos Santos, marcou um pênalti para o Vasco, por ter achado que Renê encostou a mão na bola quando, na verdade, a bola tocou na barriga do jogador.​
​Luiz e seu assistente, Daniel do Espírito Santo vão ser afastados do quadro de árbitros por tempo indeterminado, como decidiu o  Grupo de Gerenciamento de Problemas (GGP) da Federação de Futebol do Rio (Ferj).



Fonte: 90 Min

BRASIL

Pastor é assassinado a tiros


durante culto no RJ 



O pastor Custódio Gonçalves da  Assembleia de Deus Ministério Apascentando Ovelhas  Foto: Reprodução internet
       

O pastor evangélico Custódio Gonçalves foi assassinado a tiros na noite deste domingo, em Itaboraí (RJ). O crime ocorreu dentro da igreja Assembleia de Deus Ministério Apascentando Ovelhas, no bairro Santo Antônio, onde Custódio ministrava cultos desde 2015.
Os tiros foram registrados às 21h20, durante uma celebração na igreja. Segundo a Polícia Civil, o pastor tinha mais de 60 anos e morreu em decorrência dos disparos.
Ainda não há informações sobre quem teria cometido o crime. A investigação, que está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, já teve acesso às câmeras de segurança do local e espera identificar o responsável nas próximas horas. A Polícia afirmou que as diligências estão em andamento e que não fala sobre possíveis suspeitos.

Fonte: Veja.com


 

DF


 Informe:Interrupção 



no fornecimento de água



de Sobradinho - 29/03



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Foto: Divulgação Internet



A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - Caesb comunica que realizará manutenção no sistema de abastecimento de água na próxima quarta-feira (29/03/2017) e, para isso, o abastecimento de água será interrompido das 8h às 21h nas seguintes localidades:
 
SOBRADINHO:
Quadra 01; Quadra 02; Quadra 06 (somente os conjuntos E, F, G, H e Centro de Ensino 6);
Setor de Expansão Econômica de Sobradinho I;
Quadra Central.

A Companhia informa, ainda, que toda unidade usuária deverá contar com reservação de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. Com isso, os usuários não deverão ser afetados pela interrupção no fornecimento de água. Segundo o Parágrafo Único, o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água, e posteriormente pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório predial.

Mais informações para a população pelo número: 115.

Fonte: Assessoria de Comunicação -Caesb






 

MUNDO

Ciclone força milhares de pessoas a


sair de casa no nordeste da 


Austrália



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Moradores deixam suas casas na Austrália com a chegada da ciclone 'Debbie' (Foto: Reprodução/Associated Press)



Milhares de australianos saíram de casa nesta segunda-feira devido à chegada de um ciclone a cidades litorâneas de Queensland, onde as autoridades pediram que 30 mil pessoas se retirassem de áreas baixas mais suscetíveis a inundações e ventos de até 300 km/h.
O ciclone Debbie deve ganhar força antes de tocar o solo no Estado do nordeste do país no início da terça-feira, e o Escritório Australiano de Meteorologia estimou uma tempestade de categoria 4, só um nível abaixo da categoria mais perigosa.
A preocupação crescente levou o governo estadual a alertar cerca de 25 mil pessoas que vivem em partes de Mackay, cidade localizada cerca de 950 quilômetros ao norte da capital estadual Brisbane, a procurar locais mais elevados no sul.
"Por causa da intensidade deste ciclone... estamos muito preocupados, no momento, com a perspectiva de uma inundação costeira em Mackay", disse a primeira-ministra do Estado, Annastacia Palaszczuk, a repórteres, nesta segunda-feira.
"Está muito claro que a hora de as pessoas saírem é agora".
A debandada de Mackay será a maior vista na Austrália desde que o ciclone Tracy atingiu Darwin, cidade do norte do país, em 1974.
As autoridades estaduais já haviam aconselhado milhares de moradores de dois municípios centenas de quilômetros ao norte de Mackay a partir, embora algumas estivessem se preparando para enfrentar a tempestade.
Imagens de televisão mostraram residentes em áreas nos arredores de Townsville, cerca de 400 quilômetros ao norte de Mackay, protegendo casas e lojas com sacos de areia e placas de madeira compensada.
"Vamos fazer uma tentativa e trabalhar juntos", disse Mike Kennedy, morador de Cungulla, à Australian Broadcasting Corporation.
Palaszczuk avisou que esta será a tempestade mais intensa a se abater sobre o Estado desde que o Ciclone Yasi destruiu lares, plantações e resorts em ilhas em 2011.
As autoridades criaram 15 centros de retirada em partes mais seguras de Mackay como forma de providenciar abrigo para as pessoas mais ameaçadas e impossibilitadas de partir, acrescentou a premiê.
Minas de carvão e portos suspenderam suas operações e várias empresas aéreas cancelaram vários voos de e para a região nesta segunda-feira e na terça, mas dados da Thomson Reuters Eikon mostram que o ciclone não deve atingir a maioria das minas de carvão da região.

Fonte: Reuters

MUNDO

Procuradoria pede prisão de


ex-presidente sul-coreana por 


corrupção






Após perder a imunidade presidencial ao ser destituída no último dia 10 de março, a ex-presidente se submeteu a um intenso interrogatório.Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Após perder a imunidade presidencial ao ser destituída no último dia 10 de março, a ex-presidente se submeteu a um intenso interrogatório.Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil           
O Ministério Público da Coreia do Sul pediu hoje (27) a um tribunal a detenção da ex-presidente Park Geun-hye por acusações de corrupção. As acusações estão relacionadas ao caso "Rasputina", que já provocou sua destituição como chefe de Estado no início do mês. A informação é da Agência EFE.

Os investigadores consideram que Park é suspeita de suborno, abuso de poder, coação e de revelar segredos de Estado a sua amiga Choi Soon-sil, conhecida como "Rasputina", por sua proximidade com a ex-presidente, segundo comunicado da procuradoria divulgado por veículos de comunicação do país.

"Seria injusto não pedir uma ordem (de detenção), levando em conta que sua cúmplice Choi Soon-sil, assim como os funcionários que seguiram suas ordens e aqueles que pagaram subornos, foram todos detidos", destaca o texto.

Após perder a imunidade presidencial ao ser destituída no último dia 10 de março, a ex-presidente se submeteu, na semana passada, a um intenso interrogatório dos procuradores que durou mais de 21 horas. Park, de 65 anos, insistiu em sua inocência.

"Foram recolhidas muitas provas até agora, mas como a suspeita nega a maioria das acusações, existe a possibilidade de que tenha destruído provas", acrescenta o comunicado da procuradoria.

Os investigadores ressaltam que as acusações são muito sérias, já que acreditam ter provado que Park abusou "de seu poderoso cargo e autoridade" na hora de permitir que Choi extorquisse empresas e repassasse segredos de Estado, apesar de a amiga não ter qualquer cargo público.

Se o tribunal do distrito central de Seul emitir a ordem pedida pela procuradoria, Park se tornará o terceiro chefe de Estado sul-coreano a ser detido depois do general Chun Doo-hwan e de Roh Tae-woo.

Ela foi destituída no último dia 10, quando o Tribunal Constitucional considerou que feriu a Carta Magna ao confabular com sua amiga Choi Soon-sil para criar uma rede de troca de favores.

A decisão representou a primeira cassação de um chefe de Estado sul-coreano na democracia e obrigou o gabinete do presidente interino , Hwang Kyo-ahn, a convocar pela primeira vez eleições antecipadas, já marcadas para o dia 9 de maio.

Até agora, 30 pessoas foram acusadas pelo escândalo da "Rasputina", que envolve 53 empresas, entre elas gigantes como a LG, Hyundai e Samsung, cujo presidente de fato, Lee Jae-yong, está detido desde fevereiro, processado por supostamente ter aprovado o pagamento de subornos à rede criada por Choi.

Fonte: Agência Brasil 

MUNDO

Avalanche deixa mortos e


 desaparecidos no Japão





Resultado de imagem para Equipes de resgate trabalham para encontrar estudantes desaparecidos no Japão
Equipes de resgate trabalham para encontrar estudantes desaparecidos no Japão Foto: UOL Imagens





Pelo menos oito adolescentes morreram e outras 30 pessoas ficaram feridas depois que uma avalanche surpreendeu nesta segunda-feira um grupo de estudantes em uma pista de esqui do centro do Japão.
Cerca de 60 adolescentes e professores de sete colégios estavam na pista de esqui do complexo Nasuonsen Family Ski Resort da cidade de Nasu - cerca de 200 quilômetros ao norte de Tóquio - no momento da avalanche, segundo informações das autoridades da região divulgadas pela emissora pública "NHK".
O departamento regional de bombeiros recebeu uma ligação de emergência por volta das 9h20 (horário local, 21h20 de domingo em Brasília).
Oito menores foram achados sem sinais vitais, enquanto outras 30 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave, segundo a agência de notícias "Kyodo".
A polícia e as equipes de resgate continuam vasculhando a área para determinar se há mais pessoas enterradas sob a neve.
A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) tinha ativado no dia anterior um alerta para avalanches na região depois que se acumularam até 33 centímetros de neve em apenas oito horas.
O governo japonês já iniciou um esquema especial para responder a esta tragédia.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou durante uma sessão parlamentar que seu governo "fará qualquer esforço para responder a este desastre" e que "a prioridade se concentra agora em resgatar as vítimas".
Os estudantes se encontravam no complexo realizando um programa de alpinismo, que começou no sábado e que deveria ter concluído ao meio-dia desta segunda-feira. 

Fonte: EFE

MUNDO


Brasil, Chile e Uruguai se


preparam para retirar 

 

tropas do Haiti


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Capacetes azuis do Uruguai no Haiti em 23 de janeiro de 2006
AFP/Arquivos / ROBERTO SCHMIDT


Brasil, Chile e Uruguai, os países latino-americanos que lideram os capacetes azuis no Haiti, se preparam para a retirada de suas tropas do país, ao fim de 13 anos de missão, desgastados pelas consequências dos desastres naturais, dos escândalos sexuais e das sequelas do cólera.
"Fora tropas do Haiti", lê-se em um muro em frente ao palácio legislativo do Uruguai, lembrando o acalorado debate em torno do tema pelos parlamentares uruguaios, que esperam tomar uma decisão em abril sobre a retirada de seus mais de 250 soldados deslocados para o país caribenho.
No Brasil, o Ministério da Defesa disse à AFP que aguardará a determinação da ONU e parece relutante a considerá-la concluída.
"Essa foi uma missão muito importante para o Brasil porque coincide com o tempo em que o governo Lula buscava posicionar-se como líder no mundo e ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, lembrou à AFP María Cristina Rosas, acadêmica da Universidade Nacional Autônoma do México e autora de vários livros sobre missões de paz.
"O governo brasileiro atualmente não passa por seu melhor momento, sua imagem internacional deteriorou-se e o país precisa continuar fortalecendo sua projeção", avaliou.
Já o Uruguai não parece tão resistente a mudanças.
"No dia 15 de abril estaremos em condições de regressar", anunciou Jorge Menéndez, ministro da Defesa uruguaio, em dezembro.
Para Gonzalo Novales Mayol, presidente da comissão de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados uruguaia, o Haiti não está pronto para ficar sozinho.
"Acho que isso poderia ser feito paulatinamente até que nosso país irmão Haiti consiga consolidar uma democracia", disse à AFP Novales Mayor, do opositor Partido Nacional.
Jovenel Moïse assumiu a presidência do Haiti em fevereiro, depois de uma longa crise que começou com a anulação das eleições em 2015 e passou também por seu adiamento um ano depois, por conta dos danos provocados pelo furacão Matthew.
O Chile também anunciou a partida de seus quase 350 soldados do Haiti, o país mais pobre da região América Latina e Caribe.
"É hora de concluir a participação dos efetivos militares que estão na Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti)", disse há cerca de um mês Marcos Robledo, ministro da Defesa chileno.
A decisão de retirar os militares da primeira missão de paz na América Latina liderada por países da região terá que ser ratificada pelos congressos nacionais.
- Fonte de tensão -
A ONU chegou ao Haiti em 1990 com uma missão de observação nas primeiras eleições do país, vencidas por Jean Bertrand Aristide, derrubado por um golpe militar no ano seguinte.
As missões foram mudando suas características até chegar na Minustah, em 2004, uma missão de paz que, segundo especialistas, chegou a reunir até 20.000 militares no terreno.
Nesse tempo o Haiti passou por calamidades. Um terremoto em 2010 resultou na morte de 220.000 pessoas, incluindo o chefe da missão dos capacetes azuis. Depois do terremoto veio a epidemia de cólera, que matou mais de 9.000 pessoas, e em outubro do ano passado o furacão Matthew, que deixou 550 vítimas fatais.
A imagem da missão da ONU foi abalada pelo contágio do cólera, introduzido por soldados do Nepal no país após o terremoto, e pelas denúncias de centenas de mulheres haitianas que, em 2015, admitiram ter mantido relações sexuais com capacetes azuis em troca de serviços e de bens materiais.
"Pelo ponto de vista das ONGs na América Latina (que denunciam os abusos dos capacetes azuis e a falta de interesse dos governos da região), pode-se dizer que chegou o momento de a Minustah se retirar", disse à AFP Juan Battaleme, especialista em segurança regional e diretor do curso de Relações Internacionais da Universidade Argentina da Empresa.
Para o especialista, os capacetes azuis se transformaram em uma "fonte de tensão no Haiti", sem levar melhores condições de segurança.
A missão no Haiti está entre as quatro mais denunciadas de casos de abuso sexual no mundo, , segundo a ONU, que pretende nomear um defensor dos direitos das vítimas.
Depois que os Estados Unidos anunciaram um corte na ajuda econômica dada à organização, o secretário-geral Antonio Guterres propês em documento concluir a Minustah até outubro, com a retirada dos 2.370 militares que atualmente estão no país, substituindo-os por 295 policiais.


Fonte: AFP

MUNDO

Egito e Chile retomam 



importações de carne 



brasileira


Resultado de imagem para exportação de carnes brasileira
Foto: Reprodução




Egito e Chile decidiram neste sábado retomar as importações de carne brasileira depois de terem tomado medidas de suspensão após escândalo deflagrado pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal.
Em 2016, as importações de carne brasileira pelo Egito somaram 690 milhões de dólares, segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). As do Chile, por sua vez, responderam por 441 milhões de dólares.
Em comunicado, o ministério de Agricultura egípcio informou que reabriu o mercado para importações autorizadas de empresas brasileiras, acrescentando que as remessas estariam sujeitas aos controles tanto no Brasil quanto no desembarque no Egito.
O governo chileno também anunciou neste sábado a derrubada das suspensões, segundo fontes diplomáticas, após uma equipe sanitária do país ter visitado o Brasil nesta semana e ter recebido explicações do ministério de Agricultura.
No caso chileno, ainda continuarão suspensas as importações advindas das 21 fábricas sob investigação na Carne Fraca, que já tiveram suas licenças de exportação suspensas pelo governo brasileiro.
Neste sábado, a China também anunciou a reabertura do mercado para a carne brasileira após intensa mobilização do governo para a retomada dos desembaraços aduaneiros.
O governo coordena esforços para impedir o embargo e reverter suspensões à carne brasileira após a operação da PF ter revelado que frigoríficos pagavam propina a fiscais do ministério da Agricultura para obterem a liberação de produtos.
A intenção é circunscrever as restrições às plantas que estão sob suspeita. Entre elas, estão unidades de gigantes do setor, como JBS e BRF.


Fonte: Reuters(Por Dominic Evans e Anthony Boadle; Edição de Marcela Ayres)
 

MUNDO

Escada rolante em Hong


 Kong muda de direção e


 deixa 18 feridos; assista







Em Hong Kong, a escada de um shopping center mudou de direção repentinamente e aumentou sua velocidade causando ferimentos em 18 pessoas.O acidente ocorreu neste sábado (25) no shopping Langham Place, distrito de Mong Kok.Um porta-voz do local disse que a escala, de 45 metros, passou por inspeção recentemente, mas que, diante dos fatos, uma investigação será realizada no local. 


Fonte: Agências de Notícias