terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

MUNDO

Em carta ao 'NY Times', profissionais de saúde mental demonstram preocupação com instabilidade de Donald Trump

Na mensagem, psiquiatras e psicólogos falam em 'grave instabilidade emocional em discurso e ações' do presidente dos EUA.







 Uma carta assinada por um grupo de profissionais de saúde mental, publicada nesta terça (14) pelo jornal “The New York Times”, alerta sobre uma preocupação com o comportamento exibido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Segundo o texto, “a grave instabilidade emocional indicada pelo discurso e pelas ações do senhor Trump o tornam incapaz de servir de forma segura como presidente”.
Enviada ao jornal por Lance Dodes, professor assistente aposentado de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Harvard, e por Joseph Schachter, ex-presidente do Comitê de Propostas de Pesquisa da Associação Psicanalítica Internacional, a carta é subscrita por outros 33 psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais.
Segundo os autores, a preocupação citada é atribuída a um texto de Charles M. Blow publicado pelo jornal no dia 9 de fevereiro (leia aqui, em inglês).
O texto diz o seguinte:
“Charles M. Blow descreve a constante necessidade de Donald Trump de “moer a oposição sob seus pés”. Como profissionais de saúde mental, compartilhamos a preocupação do senhor Blow.
O silêncio das organizações de saúde mental do país se deve a uma resolução auto-imposta sobre avaliar figuras públicas (a Regra Goldwater da Associação Americana de Psiquiatria, de 1973). Mas esse silêncio resultou em uma falha em ceder nossa experiência a preocupados jornalistas e membros do Congresso neste momento crítico. Tememos que exista muito em risco para continuarmos em silêncio.
O discurso e as ações do senhor Trump demonstram uma inabilidade de tolerar visões diferentes das suas, levando a reações de raiva. Suas palavras e comportamento sugerem uma profunda inabilidade em desenvolver empatia. Indivíduos com esses traços distorcem a realidade para atender seu estado psicológico, atacando fatos e aqueles que os transmitem (jornalistas, cientistas).
Em um líder poderoso, esses ataques estão sujeitos a aumentar, à medida que seu mito pessoal de grandeza parece ser confirmado. Acreditamos que a grave instabilidade emocional indicada pelo discurso e pelas ações do senhor Trump o tornam incapaz de servir de forma segura como presidente”.
























MUNDO

O segredo da Islândia para fazer com que seus jovens deixassem de beber e fumar

País era um dos líderes europeus em incidência de consumo de álcool, tabaco e maconha entre os jovens no final dos anos 90, mas em menos de duas décadas se converteu em modelo a ser seguido.






 Na islândia, não é moda entre adolescentes consumir bebidas alcóolicas. E encontrar um jovem que fume tabaco ou maconha é até difícil.
Os dados sobre o uso de substâncias que causam dependência expõem um cenário em que apenas 5% dos jovens entre 14 e 16 anos dizem ter consumido álcool no mês anterior.
Além disso, apenas 3% dizem fumar tabaco diariamente e 7% consumiram maconha ao menos uma vez nos últimos 30 dias.
Enquanto isso, a média europeia é de 47%, 13% e 7%, respectivamente. Na América Latina, 35% dos jovens entre 13 e 15 anos dizem ter consumido álcool no último mês e 17% fumam diariamente, segundo dados da Unicef.
Mas a Islândia nem sempre foi um modelo a se seguir: no final dos anos 90, era um dos países europeus com maior incidência de consumo de álcool e tabaco entre jovens.
Como foi possível transformar, em menos de duas décadas, os hábitos de adolescentes no território de pouco mais de 300 mil habitantes?

Pesquisa de comportamento

As razões do êxito islandês estão no programa Youth in Iceland (Juventude na Islândia), iniciado em 1998, cujo pilar está na pesquisa contínua dos hábitos e preocupações dos adolescentes.
"Se você fosse o diretor de uma empresa farmacêutica, você não lançaria um novo analgésico no mercado sem fazer uma pesquisa prévia", disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Jón Sígfusson, diretor do Centro Islandês para a Pesquisa e Análise Social, responsável pelo Youth in Iceland.
"É o mesmo com qualquer setor, desde a agricultura à infraestrutura. Por que não seria assim quando se trata de jovens?", pergunta, retoricamente.
"Muitas vezes se atua em função apenas de impressões. E isso é muito perigoso. É preciso ter informações que sejam confiáveis e, a partir disso, podem ser tomadas decisões", explica Sígfusson.
Ele explica que o programa mapeia, por meio de questionários aplicados a cada dois anos, adolescentes de todas as escolas do país.
Entre outras variáveis, são coletados dados sobre padrões de consumo, características das famílias, evasão escolar e problemas emocionais dos jovens.
Com esses elementos, são elaborados informes específicos para cada distrito e escola.
"Fazemos a coleta de dados e, dois meses depois, as escolas recebem os resultados novos", destaca o responsável pelo programa.

Responsabilidade dos adultos

O passo seguinte é analisar esses dados num trabalho conjunto entre escolas, comunidades e municípios, que identificam os principais fatores de risco e proteção contra o consumo de álcool e drogas.
A partir daí, pensa-se em como fortalecer os segundos e enfraquecer os primeiros.
"Nada aconteceu de um dia para o outro. Mas foi possível atuar porque os dados nos ensinavam, por exemplo, a grande importância do fator parental", indica Sígfusson.
"Isso mostrou a necessidade de informar os pais e lhes explicar que eles são o principal fator preventivo para seus filhos: passar tempo com eles, apoiá-los, controlá-los, vigiá-los", explica.
Segundo o diretor do Youth in Iceland, antes de começar o programa, uma das principais medidas preventivas que era ensinar às crianças os efeitos negativos do uso de drogas.
Porém, essa ação sozinha não funcionava. Foi então que o enfoque sofreu uma drástica mudança.
"Os responsáveis não são as crianças, e sim nós, adultos. Devemos criar um entorno onde eles fiquem bem e tenham a opção de preencher seu tempo com atividades positivas. Isso diminui a probabilidade de eles consumirem substâncias maléficas", afirma.
Os estudos mostraram que a maior participação em atividades extracurriculares e o aumento do tempo passado com os pais diminuem o risco de se consumir álcool e outras substâncias.
Por isso, a Islândia aumentou os recursos destinados à oferta de atividades para adolescentes, como esportes, música, teatro e dança.
E desde 2002 foi proibido que, salvo exceções, as crianças menores de 12 anos e adolescentes de 13 a 16 anos andem sozinhos na rua depois das 20h e das 22h, respectivamente.

Projeto internacional

Os resultados obtidos pela Islândia levaram à criação, em 2006, do programa Youth in Europe (Juventude na Europa), cujo objetivo é expandir a metodologia do país nórdico a outras localidades do continente.
Em apenas dez anos, mais de 30 municípios europeus adotaram o projeto.
"Nunca trabalhamos com países inteiros porque, por um lado, é muito difícil ter o apoio do governo nacional. E, sobretudo, porque este é um trabalho que deve ser desenvolvido a nível local", afirma Sígfussen, que também dirige o projeto europeu.
Todas as cidades participantes conduzem os mesmos questionários. Assim elas têm uma ideia dos hábitos dos adolescentes e dos fatores de risco e proteção em cada lugar.
"Essa metodologia é participativa, comunitária e se faz de baixo para cima, baseada em evidências científicas. É o que nós tentamos imitar do modelo da Islândia", aponta Patricia Ros, diretora do Serviço de Prevenção de Vício da Prefeitura de Terragona, que participa desde 2015 do Youth in Europe.
Foram coletados dados de 2,5 mil jovens de escolas do município espanhol.
"São coisas tão óbvias que todo mundo", diz Ros. "O esporte, por exemplo. Qualquer criança de 5 anos entende que quem pratica esporte se droga menos. Mas o que não entendem é que quando a criança passa para ensino secundário (entre 12 e 16 anos), pelo menos em Terragona, não há mais atividades extracurriculares", afirma.
"Então, claro que é o esporte. Mas temos que colocá-lo ao alcance da maioria desses adolescentes que, quando acabam as aulas, não têm muitas alternativas ao ócio", acrescenta.
Como no caso islandês, as medidas tomadas após a análise dos dados dependerão de cada momento e de cada bairro.
A exemplo do que acontece na cidade espanhola, cada município participante adota a metodologia islandesa para buscar suas próprias respostas.
"Claro que as culturas são diferentes. Não podemos dizer que o que funciona na Islândia vai funcionar em outros lugares", diz Sigfusson.
"Mas se estivermos num município, digamos, da América Latina, e trabalharmos com gente de lá que conhece como funciona seu sistema, o primeiro passo seria a realização de uma mapeamento para ver como é a situação. E partir daí, localizaríamos os fatores preventivos para se avançar", explica.
"Alguns me dizem que é um enfoque quase ingênuo, porque é muito lógico. Mas é assim mesmo", conclui.




POLÍTICA

Celso de Mello indefere pedidos e mantém Moreira Franco como ministro


Moreira Franco foi nomeado por Temer ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência
  • Moreira Franco foi nomeado por Temer ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Foto: Valter Campanato/ABr

  • O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello decidiu nesta terça-feira (14) manter no cargo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Temer, Moreira Franco (PMDB-RJ), ao negar pedido de liminar dos partidos Rede e PSOL para que a nomeação fosse suspensa.
    Em sua decisão, Celso de Mello afirma que a indicação para o cargo de ministro não leva à obstrução ou paralisação de eventuais investigações.
    Mello é o relator no STF de dois mandados de segurança, impetrados pelas legendas. Elas pediam a suspensão da nomeação de Moreira Franco para o recém-criado ministério da Secretaria-Geral da Presidência da República, alegando que a atitude do presidente Michel Temer teve como único objetivo garantir foro privilegiado ao colega de partido, que foi citado na delação de um ex-executivo da Odebrecht. Como ministro, é investigado apenas pelo STF, e não pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância do Judiciário.
    "A mera outorga da condição político-jurídica de Ministro de Estado não estabelece qualquer círculo de imunidade em torno desse qualificado agente auxiliar do Presidente da República, pois, mesmo investido em mencionado cargo, o Ministro de Estado, ainda que dispondo da prerrogativa de foro "ratione muneris", nas infrações penais comuns, perante o Supremo Tribunal Federal, não receberá qualquer espécie de tratamento preferencial ou seletivo, uma vez que a prerrogativa de foro não confere qualquer privilégio de ordem pessoal a quem dela seja titular", diz o ministro do STF em seu despacho.
    Celso de Mello também rejeitou o argumento dos partidos de que haveria desvio de finalidade na nomeação de Moreira Franco. Segundo ele, a explicação do presidente Temer foi suficiente neste sentido.
    "Não constitui demasia assinalar, neste ponto, que o decreto presidencial ora impugnado, à semelhança de qualquer outro ato estatal, reveste-se de presunção "juris tantum" de legitimidade, devendo prevalecer, por tal razão, sobre as afirmações em sentido contrário, quando feitas sem qualquer apoio em base documental idônea que possa infirmar aquela presunção jurídica", justificou o ministro, citando o "atributo da legitimidade e da veracidade".
    Mello havia dado um prazo de 24 horas a Temer para prestar esclarecimentos sobre a nomeação de Moreira Franco. O presidente atendeu ao pedido do ministro na sexta-feira (10). Ele enviou ao STF uma longa justificativa elaborada pela AGU (Advocacia Geral da União) e pela Casa Civil.
    A explicação do presidente entregue ao STF sustentava cinco razões para que Celso de Mello não acatasse os mandados de segurança: o direito da Presidência de criar e extinguir ministérios; a inexistência de desvio de finalidade na nomeação; a diferença do caso de Lula; as qualidades de Moreira Franco para o cargo; e a manutenção da ordem pública administrativa com a nova pasta.
  • Ao longo do texto, a AGU defendeu que Moreira Franco já fazia parte do governo e que em seu novo cargo ele não só seguirá com as antigas funções, como assumirá novas tarefas. A explicação justifica que a criação de um novo ministério fez parte da reorganização do governo.
    O relatório, inclusive, cometeu uma gafe com o sobrenome do aliado peemedebista por duas vezes, confundindo Franco com Alves. Moreira Alves foi ministro da Suprema Corte.
    A decisão de Celso de Mello se sobrepõe e põe fim a uma guerra de liminares na Justiça Federal em torno da indicação de Moreira Franco. Ao todo, três cassavam a nomeação e outras três liberavam. A primeira delas foi dada pelo juiz federal Eduardo Rocha Penteado, da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, que suspendeu na quarta-feira (8) em decisão liminar (provisória). Já Alcides Martins Ribeiro Filho, do TRF-2, no Rio, manteve a nomeação, mas retirou a prerrogativa do foro.
  • Caso Lula

    A decisão de Celso de Mello vai de encontro ao que foi definido pelo próprio STF em 2016. No dia 18 de abril, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ministério da Casa Civil, feita pela então presidente Dilma Rousseff.
    Na ocasião, Mendes citou conversas telefônicas de Lula interceptadas pela Polícia Federal, entre elas a que a presidente disse que enviaria o termo de posse ao antecessor para que usasse "em caso de necessidade", e argumentou que o ex-presidente foi nomeado para evitar sua prisão.
    Em documento formulado pela AGU (Advocacia Geral da União) e pela Casa Civil e enviado pelo Planalto ao STF, Temer negou qualquer semelhança entre os casos de Lula e Temer. O presidente alegou que seu ministro já fazia parte do governo e não estava sendo investigado, diferentemente do que ocorria com Lula.
    "Naquele caso, tratava-se de ato de nomeação de um cidadão, no momento sem qualquer vínculo formal com o governo, para um Ministério há muito existente na estrutura da Presidência da República. No presente caso, como se abordará mais a frente, trata-se de uma impugnação a um ato de nomeação de ocupante de cargo de natureza especial em razão de reestruturação da organização ministerial", disse o texto assinado por Temer.

    'Angorá'

    Moreira ocupava no governo Temer o cargo de secretário-executivo do Programa de Parceria para Investimentos e foi nomeado como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência três dias depois de a presidente do STF, Cármen Lúcia, homologar as delações dos 77 executivos da Odebrecht que fizeram acordo de colaboração premiada com a Lava Jato.
    Um dos principais líderes do PMDB e amigo de Temer, Moreira é citado na delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. O novo ministro, apelidado de "Angorá" pelos executivos da empreiteira, teria pedido doações de recursos para o PMDB, segundo o relato de Melo Filho, que diz ter contribuído na expectativa de que a empreiteira fosse beneficiada por decisões do governo.
    Moreira Franco nega ter cometido irregularidades.
  • Fonte: UOL, em Brasília e São Paulo Texto: de Felipe Amorim




BRASIL

Suspeito de assaltar loja em Sorocaba morre baleado por dono

Outro comparsa tentou escapar, mas acabou preso em flagrante.
Dupla tentou render dono, que é agente penitenciário e estava armado.






Loja de suplementos sofreu tentativa de assalto em Sorocaba  (Foto: Adriana Fratini/Arquivo Pessoal)



Um rapaz de 18 anos morreu na tarde desta terça-feira (14) durante um assalto a uma loja de suplementos alimentares localizada na avenida Washington Luiz, no Jardim Faculdade, em Sorocaba (SP). Outro comparsa, de 31 anos, tentou escapar, mas foi preso em flagrante.

Ainda segundo informações da Polícia Militar, os dois crminosos chegaram de bicicleta e invadiram a loja de suplementos alimentares. Durante a ação, eles renderam um funcionário e um prestador de serviço.
O proprietário da loja, que também é agente penitenciário, estava armado e reagiu, provocando um tiroteio. A porta de vidro ficou estilhaçada após ocorrência. O suspeito atingido fugiu, mas após outra troca de tiros, foi baleado, caiu no córrego da Água Vermelha e morreu
Equipes da Polícia Militar foram até o local do assalto (Foto: Mayara Corrêa/G1)



Corpo foi retirado de córrego e levado ao IML de Sorocaba (Foto: Mayara Corrêa/G1)






BRASIL

Mulher de 32 anos é esfaqueada em uma casa lotérica de Açucena

Testemunhas contaram à polícia que marido da vítima foi autor dos golpes.
Ela foi encaminhada para um hospital em Ipatinga.






A polícia procura pelo autor de uma tentativa de homicídio no Centro de Açucena (MG) na tarde desta terça-feira (14). De acordo com a Polícia Militar, um homem invadiu uma casa lotérica e começou a esfaquear uma mulher de 32 anos.
Segundo as primeiras informações, populares impediram que a agressão continuasse. A polícia suspeita que a motivação do crime seja passional; testemunhas alegaram que o autor dos golpes é o marido da vítima.
O socorro da vítima foi feito por populares e a mulher foi encaminhada para um hospital em Ipatinga. O G1 não conseguiu contato com a unidade hospitalar para saber o estado da vítima. O autor foi identificado, porém, até a publicação desta matéria, não foi encontrado.





BRASIL

Tocantins tem áreas em alerta amarelo e laranja para chuvas e alagamentos

Cidades da região oeste do estado têm risco de alagamentos.
Várias regiões sofreram com tempestades desde o início de 2017.



Morador flagrou o momento da queda de raio na capital (Foto: Marcílio Ferreira/ Arquivo Pessoal)




O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) voltou a emitir alertas em função das fortes chuvas no Tocantins para esta terça feira (14). Durante a tarde, todo o estado está em alerta amarelo, que significa que há possibilidade de tempestades e ventos fortes. Na parte da noite há alerta laranja para quatro cidades. Formoso do AraguaiaLagoa da ConfusãoMarianópolis do Tocantins e Pium, todas na região oeste.
O alerta laranja significa que há risco de alagamentos, deslizamentos e enchentes em rios. Em Formoso do Araguaia isso já aconteceu na semana passada, quando uma viatura da polícia ficou ilhada e os policiais precisaram sair pelas janelas. O alerta continua ativo durante toda a quarta-feira (15).

Distribuidora de gás desabou próximo de córrego (Foto: Guaraí Notícias/Divulgação)

A Defesa Civil orienta quem identificar situações de risco a desligar aparelhos elétricos e a procurar abrigo caso identifique rachaduras nas casas ou no terreno. Os ventos podem chegar até 60 km/h e o acumulado de chuvas pode chegar até 100 milímetros nas cidades com alerta laranja e 60 milímetros no restante do estado. O normal nesse período é a queda de até 50 milímetros de chuva para uma semana inteira.
Além do Tocantins, os alertas também são válidos para os estados de Mato Grosso, Rondônia, Maranhão e partes do Amazonas, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Alagamentos
Várias cidades do Tocantins estão sofrendo com problemas de drenagem nesse período chuvoso. Nesta segunda-feira (13) um depósito de gás desabou em Guaraí após uma tempestade. Também choveu bastante em Colinas do Tocantins, onde duas pessoas ficaram ilhadas após um córrego transbordar.
No final de janeiro Palmas também enfrentou problemas. As ruas alagaram em algumas partes da cidade em função dos bueiros entupidos e da falta de rede de escoamento nos dias 18 e 21. Motoristas tiveram problemas para atravessar ruas em que os carros ficaram praticamente encobertos e moradores tiveram prejuízo com a água invadindo algumas casas.


BRASIL

Idosa é encontrada morta enrolada em colchão em casa

Suspeito é um catador de recicláveis que confessou ter asfixiado a vítima.
Caso foi registrado como latrocínio; polícia de Bariri investiga o caso.






O corpo de uma mulher de 81 anos foi encontrado em casa enrolado em um colchão dentro de um caixote, em Bariri (SP), na tarde de segunda-feira (13). Segundo a polícia, o suspeito é um catador de recicláveis, de 32 anos, que estava na casa dela para limpar o porão. A vítima morreu asfixiada, informou a polícia.
A Polícia Militar foi acionada por parentes da vítima que comunicaram o desaparecimento dela. O suspeito do crime já foi preso e, segundo a polícia, confessou que asfixiou a mulher e depois a enforcou. O caso foi registrado como latrocínio, que é roubo seguido de morte, e será investigado. A PM não informou o que foi roubado da casa.







BEM ESTAR

Até que idade bebês devem ser amamentados? Dra. Ana Escobar comenta

Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que bebês sejam amamentados até dois anos de idade ou mais, sem limite definido.







Na semana passada, a modelo Tamara Ecclestone - filha do chefe executivo da Fórmula 1, Bernie Ecclestone - foi alvo de críticas nas redes sociais depois de postar uma imagem amamentando sua filha, que tem quase três anos.
A foto despertou um debate sobre por quanto tempo mães devem amamentar seus filhos. Mas afinal, até que idade os bebês devem ser amamentados?
Segundo a pediatra Ana Escobar, é recomendado que as mães amamentem seus filhos pelo tempo que conseguirem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que bebês tenham amamentação exclusiva até os 6 meses de idade e amamentação associada a outros tipos de alimento até os dois anos de idade ou mais, sem estabelecer um limite.

BEM ESTAR

Ebola: 3% dos infectados foram responsáveis por 61% dos contágios

Epidemia de 2014 deixou um total de 11.310 mortos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).







Durante a epidemia do vírus ebola na África Ocidental em 2014 e 2015, apenas cerca de 3% das pessoas infectadas foram responsáveis por 61% dos contágios, concluiu um estudo publicado na segunda-feira na revista americana "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Os "superpropagadores" da infecção têm um papel tão importante nas epidemias que é essencial identificá-los melhor para conter com maior eficácia os focos infecciosos, explica a equipe internacional da pesquisa, realizada pela Universidade de Princeton, Universidade do Estado de Oregon, London School of Hygiene and Tropical Medicine e Institutos Nacionais da Saúde americanos.
Em 2014, a epidemia de ebola teve um alcance sem precedentes na África, ao mesmo tempo em que fracassaram as primeiras medidas de controle, destaca o estudo.
A epidemia deixou um total de 11.310 mortos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os cientistas acreditam que uma melhor compreensão destes "superpropagadores" do vírus teria permitido localizá-los e intervir com maior eficácia, em vez de colocar todos os esforços no total da população.
Os pesquisadores concluíram que, no caso do surto de ebola em 2014, estas pessoas pertenciam a um determinado grupo etário e se encontravam mais entre a população do que nos centros de tratamento.
Assim, continuaram propagando a infecção depois de que muitos dos primeiros doentes haviam sido levados aos centros de atenção, onde a transmissão estava muito mais controlada.
Segundo os pesquisadores, se estes "superpropagadores" tivessem sido completamente identificados, quase dois terços das infecções poderiam ter sido evitadas.
"Agora vemos que estes superpropagadores desempenham um papel mais importante do que se pensava inicialmente", afirma Benjamin Dalziel, professor de Biologia na Universidade do Estado de Oregon e autor principal do estudo.
O especialista explica que a maioria dos dados sobre a epidemia vinha principalmente de pacientes dos centros de atenção, e poucos do resto da população.