segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

MUNDO

Advogado mexicano sem documentos ajuda imigrantes em desafio a Trump

'Eu sei que algum dia prestarei juramento como cidadão americano. Mas não preciso de um papel que me diga que sou americano', disse César Vargas.





Cèsar Vargas chegou a Nova York aos cinco anos, depois de cruzar a fronteira com o México por baixo de uma cerca. Hoje, aos 33 anos, é advogado e defende os imigrantes que não têm documentos como ele, na turbulenta era Trump.
Vargas se encontrou com a repórter da AFP em um dia gelado no Battery Park, em frente à Estátua da Liberdade, um símbolo de esperança para várias gerações de imigrantes que chegaram a Nova York.
"Eu sei que algum dia prestarei juramento como cidadão americano. Mas não preciso de um papel que me diga que sou americano. Eu sou, eu vou lutar pelo direito de todos de conseguirem seu sonho americano", afirma o advogado.
Depois de graduar-se em Direito, Vargas entrou em uma batalha legal de quatro anos para poder exercer sua profissão. Há um ano conseguiu vencer e se converteu no primeiro advogado abertamente ilegal de Nova York.
"Foi uma grande vitória. O estado de Nova York enfrentou o governo federal e disse que não importava meu status migratório, que eu podia ser advogado", conta em inglês, o idioma com o qual se sente mais à vontade.

A vida em uma bolsa

Vargas cresceu em uma família humilde da periferia de Puebla, no centro do México. Lembra que muitas vezes só tinham café e pão doce para comer. Eram oito filhos.
Alguns anos depois de enviuvar, sua mãe, Teresa, ficou sabendo que quatro de seus filhos, que já haviam partido para os Estados Unidos, estavam dormindo na praia, sem teto, e decidiu imigrar com os menores para ajudá-los.
"Ainda me lembro de nosso último dia no México. Minha mãe foi me buscar na escola e nos levou à catedral de Puebla para rezar, e disse: 'Deus, cuide de nós'. Tenho uma foto diante da catedral. Minha mãe guardava numa bolsa de plástico, na qual cabia nossa vida".
O começo não foi fácil. No Brooklyn, Teresa, que é analfabeta, cozinhava, vendia comida, cuidava de crianças, catava latas que depois vendia por cinco centavos de dólar para reciclar.
Vargas cresceu e viu com os próprios olhos como muitos advogados enganavam os imigrantes com falsas promessas de documentos e honorários extorsivos.
"Foi quando decidi defender a mim mesmo, não ficar dependente. Precisava contar minha história", comentou.
E, em 2010, decidiu revelar que não tinha documentos, justo em um evento para defender a reforma migratória no Congresso americano.
"Isso me fez entender o poder de minha história. Deixei de me sentir envergonhado por não ter documentos. Eu me senti liberado. Este sou eu. Não tenho que me esconder. Senti que devia ser ativista e ajudar a outros como eu", explica.
Mas seu caso mais importante, que é a razão de sua vida, é conseguir documentos para sua mãe, que já tem mais de 70 anos.

Luta contra o medo

Vargas, que na campanha eleitoral foi assessor do ex-pré-candidato democrata Bernie Sanders, não sabe o que exatamente fará Trump, que prometeu deportar milhões de imigrantes ilegais e ordenou construir um muro com o México.
Mas, com as regras já mudando rapidamente para refugiados e imigrantes de sete países muçulmanos, já se prepara para o pior.
Codiretor da Dream Action Coalition, uma associação de luta para dar aos indocumentados um caminho para a cidadania, elaborou um plano de emergência para imigrantes para o caso de serem detidos, e trabalha em muitos casos de maneira gratuita para proteger os indocumentados de Nova York, principalmente os mexicano-americanos.
"Meu principal trabalho é que possam entender seus direitos, que não se deixem vencer pelo medo, que estejamos unidos nos próximos quatro anos", afirma.
Hoje Vargas pode trabalhar legalmente graças a um decreto conhecido como "DACA", que o ex-presidente Barack Obama assinou em 2012, antes de sua reeleição, e que concedeu a milhares de jovens uma permissão de residência e trabalho de dois anos, renovável.
Apesar disso, Vargas recorda que Obama foi o presidente que deportou mais imigrantes na história do país, e assegura que só aprovou o DACA porque achou que isso poderia ajudá-lo a se reeleger.
"Não sabemos o que acontecerá com Trump, se o DACA será eliminado. Mas independente do que aconteça, vamos continuar lutar pelo direito de permanecer no país que é o nosso lar", garante.
"Minha mãe me ensinou que o sonho americano não é um carro da moda, uma casa grande. É abrir a porta para muitas pessoas, sem se importar com seu status migratório ou sua religião", conclui.

MUNDO

Explosão em cidade no centro do Paquistão deixa feridos

Incidente ocorreu em Lahore, na província de Punjab, no início da noite desta segunda-feira (no horário local). Não há balanço do número de vítimas.



Uma explosão no centro da cidade Lahore, na província de Punjab, região central do Paquistão, deixou vários feridos nesta segunda-feira (13), segundo a Reuters.
Geo TV relatou a explosão no início da noite (horário local), mas o balanço das vítimas não foi divulgado.
Em março de 2016, a cidade foi alvo de um violento ataque contra os católicos que matou pelo menos 69 pessoas e deixou 341 feridas em um parque de diversões, no domingo de Páscoa.

MUNDO

Belarus exime de visto cidadãos do Brasil e outros 79 países para estadias de até 5 dias

Isenção, que pretende promover o turismo, beneficia apenas os que entrarem no país pelo aeroporto internacional de Minsk.






Ex-república soviética, Belarus abriu suas fronteiras a cidadãos da União Europeia (UE), Estados Unidos, Brasil e Japão, entre outros países, para estadias de no máximo cinco dias.
O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, assinou no começo do ano um decreto no qual exime de vistos os cidadãos de 80 países, entre eles todos os membros da União Europeia (UE).
A isenção, que pretende promover o turismo e as viagens a trabalho, beneficia apenas os que entrarem no país pelo aeroporto internacional de Minsk.
Não poderão se beneficiar nem os estrangeiros em ato de serviço (diplomatas e militares) nem aqueles que viajarem para Minsk desde a Rússia ou que tenham escala na capital bielorrussa com destino ao país vizinho.
Em resposta, a Rússia restabeleceu em fevereiro os controles fronteiriços nas suas três regiões (Smolensk, Briansk e Pskov) que fazem fronteira com Belarus, principal aliado do Kremlin.
O Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) explicou que o objetivo é unicamente combater o narcotráfico, o contrabando e a imigração ilegal, mas Lukashenko considerou um "ataque político".
O presidente bielorrusso normalizou nos últimos anos as relações com a UE, com a libertação de presos políticos e as reformas da legislação eleitoral.
"Nosso destino é esse: servir de ponte entre leste e oeste. Enquanto nos encontrarmos entre estes dois monstros (UE e Rússia), vamos desempenhar esse papel. Assim está escrito", disse Lukashenko em setembro do ano passado.

DF

Governo do DF anuncia contratação de vigilantes sem licitação por R$ 30,5 milhões

Contrato vai substituir outro, também sem licitação, que vence em 28 de fevereiro. Previsão é de atender 347 postos de trabalho.





O governo do Distrito Federal anunciou nesta segunda-feira (13) que pretende contratar uma empresa de vigilância sem licitação por até 180 dias. A previsão de gasto é de R$ 30,5 milhões, para atender 347 postos de trabalho (178 diurnos e 169 noturnos) em lugares como administrações regionais, parques e ginásios.
Segundo a Secretaria de Planejamento, esse acordo vai substituir um contrato vigente – também realizado sem licitação, de forma emergencial – com a empresa Brasfort, da família do deputado distrital Robério Negreiros (PSDB). No valor de R$ 27 milhões, esse contrato se encerraria em 28 de fevereiro e o governo tem obrigação de garantir a manutenção do serviço.
Paralelamente, existe uma licitação em curso para chamar vigilantes em 65 órgãos do governo. O resultado estava previsto para sair em 17 de maio do ano, mas foi suspensa pelo Tribunal de Contas.
“O processo ficou no TCDF até o fim de outubro de 2016, quando a Corte fez uma série de apontamentos para ajustes — o que não significa irregularidades. Assim que a contratação regular estiver em vigor, os contratos emergenciais serão substituídos.”
De acordo com o tribunal, as mudanças pretendem evitar “problemas trabalhistas, superfaturamento, insegurança jurídica à licitação e restrição da competitividade”. Nos cálculos originais, o custo previsto para a contratação é de R$ 555,7 milhões.
A licitação previa 2.519 vagas de vigilantes desarmados, com salário de R$ 5.884,44. De acordo com o TCDF, o mesmo serviço pode ser realizado pelo agente de portaria por um custo mensal de R$ 3.357,24.
As empresas que quiserem concorrer neste contrato emergencial têm até 17 de fevereiro para apresentar proposta de orçamento.

O que diz a lei

A Lei das Licitações (nº 8.666, de 1993) prevê dispensa de licitação caso haja urgência de atendimento de situações que possam “comprometer a segurança de pessoas”. Segundo a secretaria, uma lei do DF garante que os vigilantes que trabalhavam nos antigos contratos sejam aproveitados pela nova empresa contratada.

ESPORTE

Gabriel entende vaias no Timão, mas diz: "Raça e vontade não têm faltado"

Volante comenta insatisfação de parte da torcida após derrota para o Santo André, mas prevê evolução. Para ele, resultados negativos de 2016 ainda pesam para o time



Gabriel Corinthians (Foto: Diego Ribeiro)


A derrota por 2 a 0 para o Santo André, dentro da Arena Corinthians, não estava nos planos do elenco comandado por Fábio Carille. Muito menos a vaia de parte da torcida depois do jogo. Mesmo assim, o volante Gabriel, recém-chegado ao clube, entende os motivos da insatisfação dos corintianos logo no começo de 2017.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o volante pediu paciência ao público às vésperas de um novo jogo na arena. O Timão recebe o Novorizontino na quarta, às 19h30 (de Brasília), pela terceira rodada do Campeonato Paulista.
– Acredito que sim (a torcida está impaciente). Uma parte dos torcedores, porque teve outra parte que não vaiou, incentivou do início ao fim, isso temos de ressaltar. Não teve só pessoas que vaiaram, houve quem aplaudisse a equipe, que visse entrega, a vontade de vencer. O torcedor vem carregando o peso dos resultados negativos no ano passado, mas esse ano já mudou, é página virada, tenho certeza de que o grupo que foi formado esse ano vai dar muitas alegrias aos torcedores – disse Gabriel.
As críticas da torcida, porém, são vistas como válidas pelo volante:
– A vaia e o aplauso vão depender do que for apresentado dentro de campo. Vamos sempre trabalhar para sermos aplaudidos.
O tropeço no sábado também não é motivo para desespero, de acordo com Gabriel. O volante avisou que a oscilação do novo Corinthians será normal neste início de temporada, mas que a tendência é de que a equipe se ajuste ao longo do campeonato.
– Raça e vontade não têm faltado. O que tem faltado é a parte dos ajustes, um conhecer melhor o outro. Sempre que puder dar algo a mais, a equipe vai dar. Os jogadores estão com muita vontade de ganhar. Vejo sangue nos olhos da equipe. Precisamos é ter mais tranquilidade para decidir. Tomar a decisão certa para que os gols possam acontecer– destacou o corintiano.
Com três pontos em dois jogos, o Corinthians é o lanterna do Grupo A do Paulistão.

ESPORTE

Schülle se diz triste com fase do Belo: "Se eu pudesse entrar em campo..."

Técnico do Botafogo-PB lamenta a derrota para o Sergipe, reclama da maratona de jogos e admite que o time precisa de reforços. Próximo desafio é o Clássico Tradição



Itamar Schülle, Botafogo-PB (Foto: Reprodução / TV Paraíba)


O Botafogo-PB é líder do Campeonato Paraibano, mas está na lanterna do Grupo E da Copa do Nordeste e foi eliminado da Copa do Brasil logo na estreia. Pode até não haver consenso sobre o saldo do time neste início de temporada ser mais positivo ou mais negativo, mas é fato que o momento atual é conturbado. As três derrotas nos quatro últimos jogos deixaram o clima tenso na Maravilha do Contorno. O próprio técnico Itamar Schülle admite isso. Após o revés desse domingo - 2 a 0 para o Sergipe, pelo Nordestão -, ele reclamou da maratona de jogos que o time tem enfrentado, repetiu o discurso sobre a necessidade de reforços e se disse abalado com a má fase do Belo.
- A gente fica muito triste porque, além de tudo, a gente é torcedor também - resumiu o treinador em entrevista coletiva após o jogo no Batistão, em Aracaju.
O Belo até teve uma grande atuação na semana passada, quando goleou o Vitória por 4 a 2 no Almeidão, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Foi, talvez, a melhor partida que o time fez na temporada. Ou, pelo menos, a mais convincente. Mas aí vieram os jogos fora de casa, contra São Francisco-PA, pela Copa do Brasil, e o de ontem, contra o Sergipe. Duas derrotas, cinco gols sofridos, nenhum marcado, a eliminação na competição nacional e a lanterna na regional.
E antes da goleada sobre o Vitória, o Botafogo-PB havia perdido de virada, por 2 a 1, o Clássico Emoção contra o Campinense, pelo Paraibano. E em casa, no Almeidão. Na ocasião, a torcida vaiou muito os jogadores. E fez cobranças. O clima se apaziguou com os 4 a 2 sobre o Rubro-Negro baiano, logo em seguida, mas as duas derrotas seguidas fora de casa desestabilizaram novamente a situação, que Schülle admite ser preocupante.
- (O momento) preocupa. Eu sou um treinador, pai de família e apaixonado pelo que faço. Estou aqui, mas só eu sei como meu coração está por dentro. Se eu pudesse entrar em campo e jogar, eu entraria. Mas fora de campo faço o meu melhor. Fiz uma viagem de lá para cá (João Pessoa a Aracaju) de carro para buscar mais informações sobre o adversário. Eu me esforço ao máximo para fazer o meu melhor. É minha obrigação como técnico. O Botafogo é um clube que eu gosto muito, pelo qual tenho um amor muito grande.
Apesar da lanterna no Grupo E, a situação do Belo não chega a ser tão complicada matematicamente falando. O time tem 3 pontos e está empatado com o América-RN, perdendo para os potiguares apenas no saldo de gols. Os outros dois times da chave - Vitória e Sergipe - têm apenas três pontos a mais. Ou seja, ainda é bem palpável a realidade de terminar a fase de grupos entre os dois primeiros colocados e avançar para o mata-mata. Mas, para isso, o Botafogo-PB precisa reencontrar o seu futebol mais eficiente. Talvez aquele apresentado contra o Vitória.
Sergipe x Botafogo-PB (Foto: Felipe Martins / Asscom Sergipe)Contra o Sergipe, o Belo amargou a segunda derrota em três jogos no Nordestão (Foto: Felipe Martins / Asscom Sergipe)

Schülle ainda argumentou que a rotina de jogos do Belo tem sido intensa neste início de temporada. Desde o dia 8 de janeiro, quando fez sua primeira partida no ano, estreando no Paraibano, até esse domingo, foram 11 jogos (sete pelo estadual, três pela Copa do Nordeste e um pela Copa do Brasil) em 35 dias. E também lamentou, no jogo contra o Sergipe, a ausência do atacante Rafael Oliveira, que é o artilheiro do time na temporada, com seis gols, mas está entregue ao departamento médico.
Só que o técnico botafoguense vai ter que seguir lidando com esses problemas. Os jogadores vão ter esta segunda-feira de descanso, mas se reapresentam na terça-feira, um dia antes de irem a campo contra o Treze, para o Clássico Tradição, marcado para as 20h30 da quarta-feira, no Amigão. Líder do estadual com 15 pontos, o Belo não pode perder, senão vai ver o Galo chegar aos mesmos 15 pontos e acirrar a briga pela liderança da competição.
Confira outros trechos da entrevista com Itamar Schülle:
Avaliação sobre a derrota para o Sergipe
Tivemos um primeiro tempo com muita marcação dos dois lados e cometemos alguns erros individuais, que acontecem. Mas criamos oportunidades e desperdiçamos. No segundo tempo, tive que mexer no time. Diogo Campos sentiu uma dor que ele já vinha reclamando, já tinha sentido antes, e pediu para sair. Colocamos Marcinho com o objetivo de ter essa qualidade, essa posse de bola. Mas aí perdemos uma bola no campo ofensivo e tomamos o gol. No meu modo de ver, houve falta no lance, mas isso é interpretação do árbitro. Colocamos mais um jogador de área e terminamos o jogo como no início, buscando o resultado, tentando... Criamos chances reais até de entrar com a bola sozinho para o gol, mas escorregávamos, caíamos... O futebol é isso: aproveitar as oportunidades. O adversário aproveitou, fez o primeiro, o segundo... A nossa equipe tentou, buscou, mas essa tentativa não foi suficiente.
A ausência de Rafael Oliveira
Todo torcedor sabe que o artilheiro do Brasil é o Rafael. E todo artilheiro faz falta. A gente cria uma, duas, três chances e, se faz um, ganha o jogo. A gente cria, os gols não acontecem e o adversário acaba fazendo. O artilheiro fez falta, como outros que se lesionaram. O Botafogo precisa de reforços, mas isso a gente conversa internamente com a direção e cabe a mim ter esse discernimento de passar para a direção, com calma, e conversar com os atletas, com calma, e dar o meu melhor para que isso resulte em vitórias 
A sequência intensa de jogos
A maratona de jogos é complicada e sempre vai ocorrer. A gente sabe que o Botafogo e o Campinense são as equipes que mais jogaram: 10 jogos em 30 dias. Nenhum time do Brasil fez isso. Um jogo a cada três dias e as viagens prejudicam um pouco o rendimento do atleta. O time errou no individual, mas tenho que cumprimentar os atletas pela luta.

ESPORTE

Na Turquia, Thaísa revela sondagens para voltar ao Brasil: "Fico feliz"

Central diz ter sido procurada por três clubes do país para retornar





No Eczacibasi, da Turquia, Thaísa vive sua primeira experiência no exterior. Mas, mesmo a meses do fim da temporada, já tem time querendo repatriar a jogadora. Enquanto se trata de uma ruptura parcial do ligamento lateral do joelho esquerdo e de parte do menisco, a central revelou já ter recebido sondagens de três clubes brasileiros para voltar.
Segundo Thaísa, que tem contrato com o Eczacibasi até maio de 2018, as sondagens começaram em janeiro. A central, porém, não revelou quais foram os clubes que a procuraram.
- Fico feliz com clubes que valorizam a atleta do seu país e os seus feitos e não preferem correr atrás das gringas – disse Thaísa.
A central disputa o campeonato turco e a Liga dos Campeões. O Eczacibasi está em segundo lugar nas duas competições. Thaísa vinha sendo um dos destaques do time, até se machucar no dia 20 de janeiro, em vitória sobre o Bursa. Agora, trabalha para voltar às quadras em breve.
- No sábado, já comecei a fazer algumas coisas na quadra. Hoje, no treino, um pouquinho mais. Estou voltando gradativamente – afirmou Thaisa.

ESPORTE

Circuito das Estações lança distância para iniciantes na Etapa Outono: 3km

Apelidado de “Pelotão Bota pra correr”, participantes terão largada diferenciada. Além da novidade, corredores poderão optar pelos percursos de 5km e 10km nas 9 cidades



EuAtleta - Circuito das Estações (Foto: Divulgação)


Está começando a dar os primeiros passos no mundo das corridas e tem receio de encarar uma prova de rua? Foi pensando em você que o Circuito das Estações lançou uma nova distância para a Etapa Outono: 3km. Como o nome de “Pelotão Bota pra correr”, os participantes da prova de 3km largarão separadamente e, em algumas cidades, em horários diferentes também. 
A etapa Outono do Circuito das Estações passará pelas nove cidades confirmadas no calendário: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador e Curitiba.
Rio de Janeiro e São Paulo serão as primeiras a receberem a prova, no dia 12 de março. Além dos 3km, os corredores poderão optar pelas distâncias tradicionais de 5km e 10km. O kit básico custa R$ 124,99, e dá direito à camisa, sacola térmica, moka e medalha finisher. 
Confira as demais datas:
Rio de Janeiro – 12 de março
São Paulo – 12 de março
Belo Horizonte – 19 de março
Porto Alegre – 19 de março
Brasília – 26 de março
Salvador – 26 de março
Fortaleza – 02 de abril
Curitiba – 9 de abril
Recife – 9 de abril

ESPORTE

Madureira vai homenagear Império Serrano com camisa nova contra o Fla

Classificado para a semifinal da Taça Guanabara, Tricolor Suburbano vai enfrentar o Rubro-Negro no próximo domingo com uniforme que simboliza os 70 anos da escola



Clube de menor investimento com a melhor campanha do Campeonato Carioca, o Madureira fará uma homenagem ao Império Serrano no confronto do próximo domingo com o Flamengo, em Volta Redonda, que valerá a primeira posição do Grupo B da competição. Classificado com antecedência para a semifinal da Taça Guanabara, o Tricolor Suburbano vai estrear uma camisa comemorativa pelos 70 anos da escola de samba, localizada na Estrada do Portela e que fica bem próxima à sede social do clube, na Rua Conselheiro Galvão, no bairro homônimo ao time.
Madureira vai lançar camisa em homenagem ao Império Serrano contra o Flamengo (Foto: Divulgação Madureira)Madureira vai lançar camisa em homenagem ao Império Serrano contra o Flamengo (Foto: Divulgação Madureira)

O terceiro uniforme do clube, que carrega o verde e branco do Império Serrano, foi divulgado ainda na pré-temporada, mas não chegou a ser lançado oficialmente. O time aguardava um momento oportuno, com muita visibilidade, para impulsionar as vendas - a partida será transmitida em TV aberta e em canais fechados. A festa de lançamento vai acontecer no sábado, na quadra da escola, um dia antes do jogo, conforme revela o presidente do clube, Elias Duba.
- Nós estávamos esperando essa visibilidade, um jogo com essa dimensão, ao vivo, para estrearmos a camisa. E achamos que é o momento para isso. Conseguimos a classificação, vamos disputar a primeira posição com o Flamengo. E o Brasil todo vai ver este jogo. Faremos o lançamento na quadra do Império e a estreia vai acontecer contra o Flamengo - declarou.
Uniforme do Madureira, che guevara cuba - futebol 7 (Foto: Divulgação)Madureira fez camisa em homenagem ao guerrilheiro Che Guevara (Foto: Divulgação)
Uma das escolas mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Império Serrano acumula nove títulos no Grupo Especial. Mas atravessa uma fase ruim. Rebaixada em 2009, a agremiação, que tem um dos maiores números de torcedores do estado, luta para retornar à elite do Carnaval carioca.
Camisas comemorativas marcantes
Esta não é a primeira vez que o Madureira faz um terceiro uniforme comemorativo. Nos últimos anos, o time ficou conhecido por lançar camisas em homenagem ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara e uma para recordar a viagem proibida à China comunista de Mao Tse Tung, em 1964. As duas foram sucessos de vendas pelo clube.
Com 10 pontos, o Madureira aparece na segunda colocação do Grupo B do Campeonato Carioca. Classificado para a semifinal da Taça Guanabara, o time vai disputar a primeira posição da chave contra o Flamengo, no próximo domingo, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A partida vai ser realizada a partir das 17h, pela última rodada do primeiro turno da competição.

ESPORTE

"Não nos sentimos inferiores a ninguém", afirma técnico do PSG

À frente do time francês desde o início da temporada, Unai Emery mostra confiança no seu grupo de jogadores e garante que "há muitas maneiras de parar o adversário"



Unai Emery PSG x Saint-Etienne (Foto: AFP)


Barcelona é um dos adversários mais temidos do mundo, mas quem vai enfrentá-lo precisa pensar diferente. É nisso que acredita o treinador do Paris Saint-Germain, Unai Emery. Na véspera do jogo de ida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, o comandante do time francês mostrou muita confiança no seu grupo. A bola rola às 17h45 (de Brasília) desta terça-feira no Parque dos Príncipes, e o GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real.
- Escrevemos novas histórias a cada partida. Não nos sentimos inferiores a ninguém. Temos jogadores muito importantes que crescem no PSG, querem crescer ainda mais no PSG e querem realizar uma bela história profissional tanto individual quanto coletiva no PSG - disse.
Como sempre acontece em coletivas de adversários do Barcelona, o treinador do Paris Saint-Germain foi questionado se há maneira de parar o poderoso trio formado por Messi, Suárez e Neymar e seguiu sua linha de pensamento.

- Estamos falando de novos momentos, novos jogos. Dois jogos não são iguais. Há muitas maneiras de parar o adversário, mas isso dentro do que temos feito nos últimos tempos. Não faremos mudanças drásticas.
Após ter sucesso no Sevilla, Unai Emery foi contratado pelo PSG para iniciar esta temporada. E enfrentar o Barcelona é um desafio que o empolga.

- A chave é lutar a nível coletivo e individual. A tática é importante em todos os momentos. O nosso objetivo é melhorar o PSG. Para mim amanhã é uma boa oportunidade de demonstrar o que faço. Mas isso acontece em todos os jogos. Contra o Barcelona é um momento muito particular que podemos aproveitar. Todos estamos jogando para ganhar essa fase eliminatória. Queremos jogar contra os melhores times da Europa e do mundo. É minha responsabilidade seguir pensando de modo positivo, com a confiança que tenho nos jogadores. O grupo está muito motivado para dar o melhor no jogo de amanhã. Queremos passar e temos de jogar bem. Temos capacidade para isso.