terça-feira, 6 de dezembro de 2016

ENTORNO/ DF

Melhores do Ano 2016, homenageia 


sociedade alexaniense




Na noite desta última segunda-feira (05), foi realizado a entrega do prêmio Melhores do Ano 2016- Destaques: Empresarial, Político e Honra ao Mérito, para a sociedade alexaniense, na ocasião várias pessoas de Brasília e de Abadiânia se fizeram presentes entre os convidados.

Um jantar para a entrega das comendas e troféus aconteceu na Churrascaria do Gaúcho.

Com intuito de enaltecer e valorizar profissionais e empresários e pessoas que desenvolver inúmeros trabalhos na região Centro- Oeste. O jornal Central Brasil vem realizando em parceria com empresários, cidadãos da sociedade civil e autoridades públicas que estejam interessadas em tornar pública grandes realizações.




























































Os Melhores do Ano 2016 são:



Destaque Empresarial: Mercado Cristo Rei

Destaque Empresarial: Mercado Campeão

Destaque Empresarial: Colégio Pedacinho do Céu & Souza Aguiar

Destaque Empresarial: Atacadão Kireibara

Destaque Empresarial: Dr. Gustavo Pereira Silva

Destaque Empresarial: Dr. Gabriel Pereira Silva

Destaque Empresarial: Churrascaria do Gaúcho

Destaque Empresarial: Ícaro Ribeiro Produções & Eventos


Destaque Político: Dr. Allysson Lima

Destaque Político: Armando Rollemberg

Destaque Político: Zé Diniz

Destaque Político: Maria Aparecida ( Cida do Gelo)

Destaque Político: Matheus Ramos

Destaque Político: Ismael Dutra

Destaque Honra ao Mérito: Drª Rafaela Azzi

Destaque Honra ao Mérito: Major Josmar Pereira Pedrosa


Somos gratos pela participação de todos, em nome do Jornal Central Brasil: Pedro Paulo e Odaise Amorim



Da redação Jornal Central Brasil Fotos: Pedro Paulo

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

ECONOMIA

RJ: pacote para cortar gastos começa a ser votado na terça

Manifestação de servidores em frente à Alerj

O Pacote de medidas de corte de gastos do governo fluminense começa a ser votado amanhã (6) pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Dos 22 projetos de lei originais, apenas 13 foram discutidos em novembro e serão votados.
De acordo com informações da Alerj, um projeto foi devolvido ao Poder Executivo, um teve tramitação suspensa por liminar da Justiça e sete foram retirados de pauta por decisão dos parlamentares.
Além dos 13 projetos originados do Poder Executivo, também serão votadas duas medidas de cortes de gastos no Parlamento, que gerarão economia de R$ 26 milhões: o fim da frota de veículos oficiais e a mudança de horário de sessões solenes da Casa.
Ao todo, foram feitas 722 emendas aos 13 projetos. Para a aprovação dos projetos, são necessários votos favoráveis de 36 dos 70 deputados estaduais.
Veja o calendário de votações, que se estende até 15 de dezembro:

6/12

Projeto de Resolução 389/16 - Acaba com os carros oficiais de diretores da Alerj em dezembro de 2016 e com os veículos de deputados em janeiro de 2019.
Projeto de Resolução 390/2016 - Acaba com sessões solenes à noite.
Projeto de Lei 2.243/16 - Cria modelo de intimação eletrônica para cobranças da Fazenda Estadual.
Projeto de Lei 2.260/16 - Reduz em 30% os salários do governador, vice-governador, de secretários e subsecretários.

7/12

Projeto de Lei 2.249/16 - Muda regras para pagamentos com precatórios.
Projeto de Lei Complementar 37/16 - Proíbe por dez anos qualquer anistia aos devedores de impostos estaduais

8/12

Projeto de Lei 2.248/16 - Limita o subsídio do Bilhete Único Intermunicipal a R$ 150 mensais.
Projeto de Lei 2.247/16 - Acaba com a isenção da tarifa das barcas aos moradores de Ilha Grande e Paquetá.

12/12

Projeto de Lei Complementar 36/16 - Determina que 40% das receitas dos fundos estaduais e 70% do superávit financeiro possam ser usados para pagamento de pessoal.

13/12

Projeto de Lei 2.246/16 - Extingue os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem.
Projeto de Lei 2.242/16 - Aumenta as alíquotas do ICMS para alguns produtos.

14/12

Projeto de Lei Complementar 34/16 - Muda a forma de repasse do orçamento dos poderes do estado, que deixa de ter valor fixo e passa a ser um percentual da arrecadação real.
Projeto de Lei 2.240/16 - Muda as regras na previdência estadual, a Rioprevidência, aumentando as alíquotas dos servidores de 11% para 14% e a contribuição patronal de 22% para 28%.

15/12

Projeto de Lei Complementar 35/16 - Limita o crescimento da despesa de pessoal dos poderes Executivo, Legislativo e suas autarquias a 70% do aumento real da Receita Corrente Líquida (RCL).
Projeto de Lei 2.245/16 - Adia para 2020 os aumentos salariais aprovados em 2014 para algumas categorias que entrariam em vigor em 2017.
Fonte: Terra

ECONOMIA

Petrobras anuncia alta no preço da gasolina e do diesel nas refinarias


Petrobras informou nesta segunda-feira (5) que vai subir o preço dos combustíveis nas refinarias, para que fiquem mais alinhados com os preços no exterior. A gasolina ficará 8,1% mais cara, em média, e o óleo diesel, 9,5%. 
A mudança é no preço das refinarias, o que significa que o preço final para o consumidor pode não subir, necessariamente, na mesma proporção. A mudança entra em vigor nesta terça-feira. 
Se esse reajuste for repassado ao consumidor integralmente, a gasolina pode subir 3,4%, ou R$ 0,12 por litro e o diesel pode ficar 5,5% ou cerca de R$ 0,17 por litro mais caro, calcula a estatal.
A estatal havia anunciado duas vezes queda nos preços para as refinarias --em 14 de outubro e em 8 de novembro. Porém, em muitos Estados os preços nas bombas subiram em vez de cair. 

Preços serão revistos ao menos uma vez por mês

A medida faz parte de uma nova política de preços adotada pela direção da empresa no mês passado. 
Essa política é norteada por dois fatores: o preço do petróleo no mercado internacional (incluindo gastos com transporte e taxas portuárias) e uma margem para lucro, impostos e proteção de riscos, como variações na cotação do dólar.
A empresa diz que não vai cobrar preços abaixo dos praticados no exterior, ou abaixo dos custos. 
Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras, formado pelo presidente da estatal, Pedro Parente, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Ramos, e o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro.

Petrobras não repassou preços no passado

A política de preços da Petrobras foi alvo de críticas no passado, principalmente no governo da presidente Dilma Rousseff. Os preços dos combustíveis no Brasil são controlados pelo governo, que é sócio majoritário da petroleira.
A estatal mantém o monopólio na produção e importação do combustível no país. Em geral, a empresa compra combustíveis no exterior e revende-os no país.
No início do ano, a cotação do petróleo no mercado internacional caiu a níveis históricos, mas a Petrobras decidiu não repassar essa queda para o preço dos combustíveis. Ao importar combustível mais barato e vendê-lo pelo mesmo preço de antes, os ganhos da Petrobras com a revenda aumentaram.
Na época, críticos afirmaram que, ao manter os preços artificialmente, o governo estava usando a política de preços para recuperar parte do que perdeu quando o petróleo estava caro lá fora --e o preço não subiu aqui-- e para tentar aliviar as contas da Petrobras, em meio a um endividamento muito grande da companhia.
A então presidente Dilma Rousseff disse, na ocasião, que "o governo não tem nada a ver com subir ou baixar o preço da gasolina" e que cabe à Petrobras avaliar se é o caso de reduzir os preços dos combustíveis no país. 
Fonte: UOL

BRASIL

Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado


Em Decisão liminar, Marco Aurélio acata pedido da Rede Sustentabilidade e entende que, por ser réu no Supremo, peemedebista não pode estar na linha de sucessão da Presidência da República. Cargo de senador é mantido.O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (05/12) afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão, tomada em caráter liminar, segue um pedido feito pela Rede Sustentabilidade na manhã desta segunda-feira.

"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado, o senador Renan Calheiros", diz Aurélio. "Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, sob as penas da Lei, a esta decisão."
Em comunicado na noite desta segunda-feira, o senador afirmou que só irá se manifestar sobre a decisão após conhecer oficialmente o inteiro teor da liminar concedida pelo ministro do STF.
O partido Rede Sustentabilidade apresentou o pedido de afastamento dias depois de o Supremo ter aceito, na quinta-feira passada, uma denúncia contra Renan, tornando-o réu por peculato.
Na solicitação, a legenda defendeu que, "com o recebimento da denúncia, passou a existir impedimento incontornável para a permanência do referido senador na presidência do Senado Federal, de acordo com a orientação já externada pela maioria dos ministros do STF".
A orientação a que a Rede se refere é sobre uma ação, que começou a ser julgada em novembro pelo Supremo, para impedir que um réu em ação penal ocupe cargos na linha sucessória da Presidência da República, ou seja, no comando da Câmara dos Deputados, do Senado ou da própria Corte.
Em 3 de novembro, a maioria dos ministros do STF votou a favor da ação, mas o julgamento foi suspenso pelo ministro Dias Toffoli, que pediu vista do processo. Em nota divulgada na sexta-feira passada, ele disse que se pronunciará até 21 de dezembro, data em que a Corte já estará de recesso.
A ação sobre réus na sucessão da Presidência, apresentada também pela Rede, foi a mesma que solicitou o afastamento do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em maio.
Votação da PEC 55
O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o afastamento de Renan não prejudicará as votações consideradas importantes para o governo, como a proposta de emenda constitucional (PEC) 55, antiga 241, que fixa um teto para os gastos públicos por 20 anos.
"Existe um calendário acertado com o presidente Renan, com toda a Mesa Diretora, com os líderes e com os partidos. Esse calendário será respeitado, independentemente de quem esteja presidindo a sessão", afirmou Jucá. A PEC 55 foi aprovada em primeiro turno no Senado na semana passada.
Com o afastamento do peemedebista, o primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), é quem assume o cargo. Seu partido é contra a aprovação da PEC do teto de gastos públicos, o que pode preocupar o governo de Michel Temer - o presidente considera prioritária a votação da proposta.
Fonte: Terra

domingo, 4 de dezembro de 2016

ESPORTES

Atlético Nacional quer título mundial para dedicar à Chapecoense


 As Manifestações de solidariedade que chegam da Colômbia desde a última terça-feira buscam acalmar os corações e diminuir a dor dos familiares e amigos das 71 vítimas do desastre aéreo com a delegação da Chapecoense, além do povo brasileiro, que se uniu em luto. Ainda abatido com o acidente, Reinaldo Rueda, técnico do Atlético Nacional, disse que pretende conquistar o título do Mundial de Clubes para prestar uma última homenagem a Chapecó.

"Eu disse aos jogadores que a melhor homenagem que podemos fazer à Chapecoense, como colegas e como companheiros sul-americanos, é fazer um Mundial digno. Tomara que cheguemos à final. Deus queira que possamos oferecer este título à Chapecoense. Esta final que não pudemos fazer contra eles, por esta situação do destino, por um erro e uma negligência absurda, nós vamos oferecer à Chapecoense, ao povo e à família dos jogadores. Vamos oferecer este reconhecimento e esta homenagem. Espero que tenhamos uma boa viagem e que possamos fazer um bom torneio", disse o treinador, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Rueda esteve presente na Arena Condá neste sábado, no velório coletivo da delegação. No próximo dia 14, a equipe colombiana irá disputar a semifinal do Mundial contra um time ainda desconhecido. Caso vença, avança à final, no dia 18, possivelmente contra o Real Madrid, atual campeão da Liga dos Campeões. O comandante relembrou, ainda, as belas palavras que prestou à Chape na cerimônia no Estádio Atanásio Girardot, casa do Atlético.
"A Chapecoense é uma equipe que tem a essência do futebol brasileiro, guardando as devidas proporções. Desde jovem, aprendi com o futebol brasileiro. Os meus primeiros professores foram Parreira e Zagallo. Nos anos 70, nós amávamos o futebol do Brasil e queríamos sempre que o Brasil ganhasse. Da mesma forma, esta equipe ficará para sempre nos nossos corações e na nossa memória pelo que fez. O grupo da Chapecoense tinha o sonho de chegar ao título sul-americano, era um time que vinha muito forte e muito unido. Era um rival que esperávamos com muito respeito e esta comparação saiu de coração para definir o que significa este adeus à Chapecoense", afirmou.
O técnico, por último, falou do luto e desejou força aos envolvidos na tragédia. "Foi um acidente absurdo que vitimou pessoas valiosas e nos deixou um vazio muito grande e deixou para as famílias a dor e um sentimento de impotências de algo que não tem explicação. Que Deus lhes dê fortaleza espiritual e resignação para aceitar este difícil momento", finalizou Rueda.
Fonte: Terra

ESPORTES

ESPORTES

Governo da Bolívia vê indícios de tráfico de influência e omissão com a LaMia




O ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros, disse neste domingo que o governo encontra indícios de descumprimento de deveres e de tráfico de influência na fiscalização à companhia aérea LaMia e à preparação para o voo da Chapecoense que caiu perto de Medellín e deixou 71 mortos.

"Encontramos indícios de possíveis descumprimentos de deveres, descumprimento de controle interno e, possivelmente, uso indevido de influências", disse o ministro em entrevista ao canal de televisão estatal.
As suspeitas se baseiam na relação de parentesco entre um ex-diretor da Direção Geral da Aeronáutica Civil (DGAC) e o diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas Villegas e Gustavo Vargas Gamboa, filho e pai.
Vargas Villegas, que já deixou o cargo, era diretor do registro nacional da DGAC, e portanto era responsável por conceder licenças de voo às empresas.
Claros lembrou que o Ministério de Obras Públicas - encarregado do transporte aéreo - investiga a regularidade do processo pelo qual a LaMia obteve sua licença de voo e também a autorização do plano de voo do avião acidentado.
As autoridades definiram um prazo de dez dias para concluir a investigação. O Ministério abriu processo contra a companhia aérea e alguns funcionários, afirmou Claros.
Na opinião do ministro, o comportamento de alguns funcionários da DGAC e da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea (AASANA) requer punições drásticas. "É um tema penal. Infelizmente mais de 70 pessoas foram sacrificadas por uma inação, uma irresponsabilidade ao cumprimento da legislação", opinou.
Claros acrescentou que o Ministério se dispõe a realizar auditorias, não só da LaMia, mas também de outras companhias que operam voos charter, âmbito no qual a empresa era especializada.
O ministro detalhou ainda que DGAC e AASANA, cujos diretórios foram suspensos para não haver intervenção na investigação, são organismos autônomos e descentralizados, mas também prometeu aumentar a fiscalização por parte do Ministério.
Fonte: Terra

BRASIL

Grupos prometem manifestações contra a corrupção hoje em mais de 200 cidades


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Grupos como Vem Pra Rua e MBL (Movimento Brasil Livre), que encabeçaram as manifestações a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), convocam protestos pelo Brasil neste domingo (4) contra a corrupção e em apoio à Operação Lava Jato.
Sem uma pauta única, os organizadores pedem, entre outras medidas, a rejeição às mudanças no pacote de medidas anticorrupçãoaprovadas pela Câmara dos Deputados, e o fim do foro privilegiado. 
Inicialmente, os atos eram contra a proposta de conceder anistia ao crime de caixa 2, articulada na Câmara. A medida, porém, foi deixada de lado pela cúpula do Congresso e pelo governo, em meio a manifestações contrárias e à crise envolvendo o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que levou à saída de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo.

Grupos esperam protestos em mais de 200 cidades

Segundo o Vem Pra Rua, há manifestações marcadas para este domingo em mais de 200 cidades. No evento criado pelo grupo no Facebook, 121 mil pessoas haviam confirmado presença até o começo da tarde deste sábado.
Grupos que apoiaram impeachment da ex-presidente Dilma voltam às ruas hoje (4)
  • Grupos que apoiaram impeachment da ex-presidente Dilma voltam às ruas hoje (4)

Em São Paulo, o protesto está marcado para as 14h na avenida Paulista, que será dividida em cinco blocos entre os principais grupos organizadores.
No Rio de Janeiro, o ato está previsto para as 10h, no Posto 5, na praia de Copacabana.
No mesmo horário, há manifestação marcada em Brasília, em frente ao Congresso. Cerca de 25 mil pessoas são esperadas, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
Também às 10h, protesto em Belo Horizonte está marcado na praça da Liberdade.

Participação de Sergio Moro

Na quinta-feira (1º), Rogerio Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua, enviou convite ao juiz Sergio Moro para que participe do ato em São Paulo, segundo a "Folha". Juizes, promotores e procuradores confirmaram presença.
Uma das medidas incluídas pela Câmara no projeto de lei anticorrupção prevê a a instituição do crime de responsabilidade para juízes e promotores por abuso de autoridade, o que gerou críticas entre os profissionais em questão.

Pacote anticorrupção

O pacote foi apresentado originalmente à Câmara pelo MPF (Ministério Público Federal) como projeto de iniciativa popular, que contou com o apoio de mais de 2 milhões de assinaturas, e chegou à Câmara batizado de "10 medidas contra a corrupção".
Na madrugada de quarta-feira (30), o texto-base do projeto de lei recebeu diversas alterações em sessão extraordinária. Dos dez tópicos originais, apenas quatro foram mantidos --outros três pontos foram adicionados pelos deputados. O texto segue agora para votação no Senado.
Foram mantidas a criminalização do caixa 2 de campanha eleitoral, o aumento de punição para crime de corrupção (com crime hediondo a partir de 10 mil salários mínimos), a transparência para tribunais na divulgação de dados processuais e a limitação de recursos para protelação de processos.
Outros pontos aprovados, mas que não constavam no projeto original, foram: a criminalização da venda de votos por parte de eleitores, a instituição do crime de responsabilidade para juízes e promotores por abuso de autoridade, e a melhoria da regra que trata das ações populares.
Do projeto original, ficaram de fora: a criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos, a recuperação do lucro derivado do crime, a prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado, a reforma do sistema de prescrição penal, os ajustes nas nulidades penais (defeitos no curso do processo que podem acarretar invalidação de determinada fase ou, às vezes, de todo ele) e a medida para impor maior celeridade nas ações cíveis de improbidade administrativa.

MBL pede "Fora, Renan"

Além do pacote anticorrupção e do fim do foro privilegiado, o MBL também pede a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). 
Após a aprovação do pacote anticorrupção na Câmara, Renan Calheiros colocou em votação no plenário do Senado um requerimento de urgência para a votação do projeto ainda na quarta-feira (30). O requerimento, porém, foi rejeitado por 44 votos a 14.
Na quinta-feira (1º), o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu abrir ação penal e transformar em réu o presidente do Senado pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público). É a primeira vez que Renan se torna réu em uma ação penal.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República acusa o senador de ter desviado parte de sua verba parlamentar, à que todo senador tem direito para pagar por atividades do mandato, para pagar a pensão alimentícia de uma filha.

Fonte: UOL