terça-feira, 6 de setembro de 2016

FUTEBOL AMERICANO



Jogador da NFL é dispensado após ser detido por agredir hóspedes de hotel



  • Jake Roth/USA Today Sports
O tight end Bruce Miller, jogador do San Francisco 49ers, é o mais novo atleta da NFL a se envolver em um caso de polícia. O jogador de 29 anos foi flagrado na madrugada de segunda-feira (5) invadindo um quarto de hotel e agredindo os hóspedes, um homem de 29 anos e seu pai, de 70. Ambos foram encaminhados para o hospital com ferimentos, o mais velho com fraturas.
A polícia não deteve o agressor imediatamente, pois ele saiu do hotel e se deslocou para as proximidades. Câmeras de segurança registraram ele com o rosto ensanguentado indo a outro hotel das proximidades, onde parou para vomitar.
A polícia o encontrou no local e relatou que Miller apresentava sinais de embriaguez. O atleta foi detido com acusações de agressão, abuso a idoso, ameaças e lesão corporal, mas pagou fiança de 78 mil dólares (R$ 251 mil) e foi liberado.
Seu time não ficou nada feliz com a polêmica e não perdeu tempo ao anunciar a dispensa imediata do atleta pelo Twitter.
A saída do jogador não deve mutar o panorama da temporada da equipe, que tem tudo para ser uma das piores da NFL na temporada que terá início nesta quinta-feira, com a reedição do duelo do último Super Bowl entre Carolina Panthers e Denver Broncos.

FÓRMULA 1

Definições do mercado em Monza tornam próximas semanas decisivas para Nasr




  • Charles Coates/Getty Images
Primeiro, o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa da Fórmula 1 ao final desta temporada. Depois, a indicação de Sergio Perez de que "dificilmente" deixará a Force India e, logo em seguida, a surpreendente decisão de Jenson Button de deixar o grid ano que vem e continuar ligado à McLaren, com a possibilidade de retornar em 2018. Todos estes movimentos deixaram mais claros o cenário do mercado de pilotos - e colocaram pressão em Felipe Nasr, que deve ter seu futuro definido nas duas próximas semanas.
"Quero decidir logo meu futuro. Neste mês, muita coisa está acontecendo, então espero poder dar uma notícia logo. Acho que o mercado começou a se movimentar e acredito que setembro será o mês das decisões. Eu diria para esperar até o final de setembro por uma notícia", disse o piloto.
O nome do brasileiro chegou a ser fortemente cogitado para a vaga do próprio Massa na Williams. Porém, o boato perdeu força ao longo do último final de semana, uma vez que o time inglês estaria fechado com Valtteri Bottas e Lance Stroll, canadense líder do campeonato da Fórmula 3 Europeia e famoso pelas altas somas investidas pelo pai em sua carreira. O piloto, que está fazendo uma série de testes com a Williams de 2014, comprados pelo empresário, disse recentemente que Max Verstappen, outro que pulou diretamente da F-3 para a F-1 é "o exemplo perfeito" de como deveria gerir sua carreira.
Perguntado em Monza se consideraria a Williams uma boa alternativa para Nasr, Felipe Massa disse estar na torcida para o compatriota.
"Tomara. É lógico que estou torcendo muito para que o Felipe, em primeiro lugar, continue, e também para que ele consiga um carro mais competitivo para ter a chance de continuar se desenvolvendo. Para falar a verdade, não sei de nada. Porém, tomara que ele tenha alguma chance no meu lugar", afirmou o brasileiro, que não sabe dizer se sua atual equipe será competitiva ano que vem, quando estreia um novo regulamento, que deve diminuir ainda mais a vantagem das equipes que usam motores Mercedes, algo importante para os bons resultados especialmente de 2014 e 2015.
"Não tenho a menor ideia. A mudança é muito grande no regulamento. Sem dúvida, a Williams precisa melhorar muito no lado do chassi, na parte aerodinâmica porque isso será ainda mais importante para o ano que vem."
Oportunidades para Nasr
Apesar dos boatos, a Williams não deu indicativos de que tenha fechado sua dupla. O time inglês costuma anunciar seus pilotos no início de setembro e novidades são esperadas até o GP de Cingapura, dia 18. O mesmo deve acontecer com a Force India que, ao que tudo indica, deve manter Nico Hulkenberg e Sergio Perez.
O alemão tem contrato fechado, mas o mexicano deixou claro que seus patrocinadores estavam buscando outras oportunidades em um mercado que tem as duplas de Mercedes, Ferrari e Red Bull sem alterações para 2017. Em Monza, contudo, o piloto disse que "não há nada oficial, mas espero poder anunciar logo. É muito improvável que algo mude, mas nunca se sabe."
O mexicano estava cotado para uma vaga na Renault, que deve ter o francês Esteban Ocon como um de seus pilotos. Para o segundo posto, os chefes do time disseram querer um piloto mais experiente, mas jovem. Essa seria uma porta para Nasr, mas o nome do piloto é pouco comentado.
O mais provável, no momento, é que Nasr fique onde está, na Sauber, embora seu empresário, Steve Robertson, tenha mantido conversas com a Haas. A equipe norte-americana deve continuar com Romain Grosjean, mas está insatisfeita com Esteban Gutierrez e busca um piloto que, a exemplo do mexicano, traga aporte financeiro, mas que obtenha melhores resultados. Gutierrez ainda não marcou pontos em 2016, enquanto o companheiro soma 28.
Na Sauber, a situação deve melhorar em relação a este ano, devido ao investimento trazido pelos novos compradores. Porém, a demora nas negociações atrasou o início do projeto para o ano que vem.

FUTEBOL

Presidente da Fifa não descarta Copa de 2026 com três sedes



  • REUTERS
    Infantino é presidente da Fifa e defende Copa com 40 países
    Infantino é presidente da Fifa e defende Copa com 40 países
Gianni Infantino, presidente da Fifa, não descartou a possibilidade de ter uma organização tripla na Copa de 2026. O Mundial deverá ser realizado em algum país da região da Concacaf.
"Não há limite para tudo o que é bom para o futebol", falou o presidente da Fifa ao ser questionado sobre uma possível candidatura tripla entre Canadá, México e Estados Unidos.
O Mundial de 2026 também poderá ser o primeiro com 40 seleções. O projeto tem sido falado por Infantino desde antes de sua eleição a presidente da entidade.
De acordo com o presidente da Fifa, esse assunto, assim como a candidatura dos países da Concacaf, serão pauta da próxima reunião do conselho da Fifa, que acontecerá nos dias 13 e 14 de outubro.

FUTEBOL

Real Madrid aciona o Benfica no TAS por venda de zagueiro argentino




  • Getty Images
    Real contesta venda de Garay por 6 milhões de euros, alegando que havia oferta de 15 milhões
    Real contesta venda de Garay por 6 milhões de euros, alegando que havia oferta de 15 milhões
O Real Madrid acionou em maio o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para seja investigada a venda do zagueiro argentino Ezequiel Garay do Benfica para o Zenit. A informação é do Diario de Notícias. A transação que o time espanhol considera irregular aconteceu em 2014.
O Benfica vendeu Garay por 6 milhões, repassando metade do valor para o Real, que detinha 50% dos direitos do atleta. No entanto, o time madridista entende que Garay tinha valor de mercado em muito maior, acrescentando que havia proposta de 15 milhões de euros feita pelo Bayern de Munique.
O Real levanta a suspeita de que o Benfica teria omitido o valor completo da negociação.
Um perito foi contratado pelo clube espanhol para estimar o valor de mercado de Garay na ocasião. Recentemente, o zagueiro foi negociado para o Valencia por 20 milhões de euros.
Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

Com Guardiola no topo, jornal lista técnicos mais bem pagos do mundo




  • Carl Recine Livepic/Reuters
O jornal britânico "Daily Telegraph" publicou nesta terça-feira um levantamento em que aponta os técnicos mais bem pagos do mundo. Segundo a lista, Pep Guardiola é atualmente o técnico que mais fatura por temporada, com uma previsão de 15,3 milhões de libras (cerca de R$ 66,5 milhões) de rendimentos anuais com o contrato que acertou com o Manchester City.
A segunda colocação do levantamento ficou com Carlo Ancelotti, que receberá 12,6 milhões de libras (cerca de R$ 54,8 milhões) anuais do Bayern de Munique. Jose Mourinho, que acertou recentemente com o Manchester United, fatura 12,3 milhões de libras (cerca de R$ 53,5 milhões).
Vale destaque na lista a presença de Ronald Koeman no top-10. Segundo o "Daily Telegraph", o holandês acertou com o Everton para receber 6 milhões de libras (cerca de R$ 26,1 milhões) por temporada. É mais do que recebem Zinedine Zidane e Diego Simeone.
Veja o top-10 da lista
1 - Pep Guardiola (Manchester City) – 15,3 milhões de libras (cerca de R$ 66,5 milhões)
2 - Carlo Ancelotti (Bayern de Munique) – 12,6 milhões de libras (cerca de R$ 54,8 milhões)
3 - José Mourinho (Manchester United) – 12,3 milhões de libras (cerca de R$ 53,5 milhões)
4 - Arsene Wenger (Arsenal) – 8,9 milhões de libras (cerca de R$ 38,7 milhões)
5 - Luis Enrique (Barcelona) – 7,2 milhões de libras (cerca de R$ 31,3 milhões)
6 - Jurgen Klopp (Liverpool) – 7 milhões de libras (cerca de R$ 30,4 milhões)
7 - Antonio Conte (Chelsea) – 6,6 milhões de libras (cerca de R$ 28,7 milhões)
8 - Ronald Koeman (Everton) – 6 milhões de libras (cerca de R$ 26,1 milhões)
9 - Diego Simeone (Atlético de Madrid) - 5,1 milhões de libras (cerca de R$ 22,2 milhões)
10 - Zinedine Zidane (Real Madrid) – 4,6 milhões de libras (cerca de R$ 20 milhões)

PARALIMPÍADAS

Financiador olímpico no Brasil, exército é chave dos EUA nas Paraolimpíadas



Alex Menendez/ Getty Images
Sargento do Exército dos EUA Elizabeth Marks, nadadora que se feriu em combate no Iraque e vai aos Jogos do Rioimagem: Alex Menendez/ Getty Images

Nos Jogos Olímpicos, a participação das Forças Armadas do Brasil na delegação brasileira foi grande. Das 19 medalhas conquistadas pelo país na Rio-2016, 13 vieram de atletas apoiados pelos militares. Nos Jogos Paraolímpicos, que começam na quarta-feira no Rio de Janeiro, outro país mostra sinais de um projeto parecido.
Os EUA, principal potência do esporte olímpico e top 10 quando se fala em Paraolimpíadas, usa as Forças Armadas para evoluir: como na Colômbia, os norte-americanos querem usar o esporte paraolímpico para agilizar a adaptação de militares feridos em combates. Como efeito colateral, essas medidas aumentam o número de talentos chegando aos times paraolímpicos a cada ano.

USA Volleyball
Seleção dos EUA de vôlei sentado tem cinco militares convocadosimagem: USA Volleyball
Levantador no vôlei sentado foi ferido por mina no Iraque

Em Londres-2012, eram 20 atletas militares na delegação norte-americana. No Rio de Janeiro, o número saltou para 30 – de 289 atletas no total. O destaque é o time de vôlei sentado, com cinco dos 12 membros formados por ex-soldados. Um deles é James Stuck: ele perdeu a perna direita após seu veículo militar passar sobre uma mina no Iraque.
Ele ficou em coma e acordou dias depois em um hospital na Alemanha. Assim que entendeu o que tinha acontecido, usou o esporte para se recuperar. Cinco semanas após o acidente, estava esquiando. Dez meses depois, completou uma corrida de 10 milhas nos EUA. Começou a jogar vôlei em um dos eventos do Comitê Olímpico dos EUA para os esportes paraolímpicos. Hoje, além de ser levantador da seleção sentada, ele é oposto em um time amador para atletas sem deficiência – usando uma prótese.
“Cada vez mais veteranos estão voltando ao país e começando a entrar nesse mundo dos esportes adaptados. São duas guerras recentes e o número de atletas está crescendo. Está cada vez mais difícil se classificar para as Paraolimpíadas”, diz.

Coronel paraquedista foi ao Iraque, mas se feriu em casa

Hannah Peters/Getty Images
Patricia Collins perdeu a perna esquerda após ser atropelada. É uma das melhores paratriatletas do mundoimagem: Hannah Peters/Getty Images
Sua história não é a única. Coronel do exército, Patricia Collins era paraquedista e participou de campanhas nos Balcãs, no Iraque e no Afeganistão. Sua lesão, porém, não veio em combate: em 2006, ao voltar do Iraque, ela saiu para andar de bicicleta com amigos quando foi atropelada. Teve de amputar a perna esquerda.
Mesmo assim, continuou na ativa no exército. Sua campanha no Afeganistão, por exemplo, foi feita usando as próteses – Patricia se aposentou em 2015, depois de trabalhar no Pentágono, com 100 saltos, dois deles após o acidente.
Antes de perder a perna esquerda, ela já era atleta e disputava provas amadoras de triatlo. Depois do acidente, se tornou uma das melhores do mundo. Foi campeã mundial em 2012, vice em 2013 e é recordista de paratriatlo do Ironman 70.3 (com distâncias maiores do que as olímpicas).

Médica do exército foi chamada de affair do príncipe Harry

Alex Menendez/Getty Images
Elizabeth Marks dá sua medalha dos Jogos Invictus para o príncipe Harry para que ele entregue o prêmio ao hospital em que foi tratada na Inglaterraimagem: Alex Menendez/Getty Images
Médica do exército, Elizabeth Marks é uma das mais famosas atletas paraolímpicas dos EUA. Pelo menos na Inglaterra. Durante os Invictus Games de 2016, uma competição de esportes adaptados criada pelo príncipe Harry para veteranos das Forças Armadas de todo o mundo, ela chamou atenção ao conversar (muito) com o príncipe em questão. Os tabloides britânicos exploraram a sua beleza e as fotos em que ela aparecia com suas tatuagens na perna direita ao lado do príncipe para sugerir um suposto affair – ela, porém, é casada.
A ligação entre os dois é um hospital britânico em que ela tinha sido internada dois anos antes – ela sofreu uma embolia pulmonar durante a viagem para disputar a primeira edição dos Jogos. Quando ganhou sua primeira medalha, Elizabeth a entregou ao príncipe para que ele levasse ao hospital, como mostra de gratidão aos médicos e enfermeiros que salvaram sua vida.
Elizabeth sofreu a lesão que a levou às Paraolimpíadas quando estava servindo no Iraque. Em um acidente, seu quadril foi afetado permanentemente. Hoje, ela perdeu a sensação na perna esquerda, mas manteve os movimentos. Ela se tornou atleta de ponta quando um olheiro dos programas paraolímpicos do exército a viu durante uma sessão de fisioterapia, nadando.

Ex-fuzileira remou da Europa até o Caribe e já morou na rua

Mais impressionante é a história da ex-fuzileira naval Angela Madsen. Ela entrou para a Marinha aos 19 anos, mas sofreu uma lesão na coluna meses depois e ficou paraplégica. Deprimida e sem emprego, chegou a morar nas ruas da Califórnia – seus poucos pertences eram guardados em um armário na Disneylândia. Nessa época, o serviço de assistência aos veteranos insistiu para que Angela pensasse em praticar esportes. Ela aceitou e participou de um evento militar para cadeirantes.
Francois Nel/Getty Images
Angela Madsen: depois de remar da Europa até o Caribe (e da Austrália até a África), virou atleta paraolímpica. Foi bronze nos Jogos de Londres no arremesso de pesoimagem: Francois Nel/Getty Images
Foi o primeiro passo da recuperação. Ela aprendeu a jogar basquete em cadeira de rodas e a remar. Em 2005, antes mesmo de entrar no radar do Usoc (Comitê Olímpico dos EUA) para as Paraolimpíadas, ela remou, ao lado de um atleta amputado, da Europa até o Caribe, sem parar – “São turnos de duas horas remando e duas horas de descanso, enfrentando tempestades e ondas gigantes, comendo alimentos desidratados e bebendo água dessalinizada” por dois meses e meio (depois, ela ainda fez a mesma coisa da Austrália até a costa da África).
Em 2008, participou da Paraolimpíada de Pequim, ainda no remo. Depois, ela migrou para o atletismo. Hoje, ela é uma das melhores do mundo em sua categoria na prova de arremesso de peso. Foi bronze em Londres-2012 e chega como uma das favoritas para os Jogos do Rio.

Veteranos do exército contam com incentivos federais para competir

Histórias como essas não costumavam chegar aos Jogos Paraolímpicos, mas isso começou a mudar. A Rio-2016 é a primeira Paraolimpíada em que o time dos EUA conta com dois programas de incentivo ao esporte para veteranos. O primeiro são as bolsas para os atletas, similar ao que existe no Brasil para atletas que aceitam se tornar militares. Elas existem desde 2008 e garantem rendimentos mensais adicionais entre R$ 1.900,00 a quase R$ 4.000,00 para quem demonstrar talento no esporte.
O segundo envolve os locais em que esses novos atletas serão integrados: percebendo que existia interesse, mas nem tantos locais para que os veteranos conhecessem os esportes adaptados, foi criado em 2013 um programa de financiamento para clubes e ligas esportivas que incluíssem militares e ex-militares.
Com isso, esses veteranos têm mais chances de se incluir na roda do esporte paraolímpico norte-americano, que também conta com mais incentivos desde os Jogos de Londres. Nos últimos quatro anos, um programa de identificação de talentos foi criado, com um clube referência em cada estado e eventos mensais de divulgação e captação de atletas. Tudo com verbas federais.

Fonte: Uol Esporte