terça-feira, 9 de agosto de 2016

ALIMENTAÇÃO

Limão ajuda na digestão e na dieta

Alimento também é rico em vitamina C, tem ação antioxidante e previne cálculos biliares


Foto: Divulgação

O limão é considerado um dos mais potentes alimentos detox, pois ajuda na eliminação de toxinas acumuladas (ambientais e alimentares), tem ação alcalinizante, além de ajudar na digestão. Por ser rico em vitamina C e flavonoides previne contra o câncer, fortalece o sistema imunológico, é um anti-inflamatório natural, protege o DNA celular, reduz a pressão arterial e deixa os vasos sanguíneos elásticos e resistentes. Ele ajuda a emagrecer porque, além de poucas calorias (20 por unidade), tem muitos nutrientes importantes para metabolizar a glicose e oxidar as gorduras. Seu consumo frequente promove a saúde.

Tipos de limão e nutrientes

Ao todo, estima-se que existam cerca de 100 espécies no mundo. No Brasil encontramos quatro tipos principais: tahiti, galego, siciliano e cravo. Limão contém vitamina C, ácido cítrico, diversos bioflavonoides, vitaminas do complexo B, folato, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio e fibras. Não há grandes diferenças entre os valores nutricionais presentes nos diversos tipos de limão.

Alimento alcalino

O limão é ácido no sabor, porém tem ação alcalinizante no organismo. Na verdade o limão é um dos alimentos mais alcalinos e isso é ótimo para neutralizar a tendência à acidez no corpo. O limão induz à produção de agentes alcalinos nos fluidos corporais, ajudando a restabelecer um pH equilibrado, o que contribui para a vitalidade e a longevidade.

Poderoso antioxidante

O limão é excelente fonte de vitamina C e de flavonoides (hesperidina, polifenóis, ácido elágico), com ação antioxidante e imunoestimulante, ajudando o corpo a lutar contra gripes e resfriados, e outras infecções.

Sistema digestivo

O limão ajuda na digestão porque estimula o fígado a produzir mais enzimas digestivas, melhora a ação da bile (que digere as gorduras), tem uma composição química semelhante à da saliva e do ácido clorídrico produzido pelo estômago atuando na digestão de amidos e proteínas, e ainda estimula a função intestinal, ajudando a corpo a eliminar os resíduos com maior eficiência.

Quebra pedra

O ácido cítrico presente no suco de limão ajuda a dissolver os cálculos biliares, os depósitos de cálcio nos vasos sanguíneos e as pedras nos rins, além de diluir e eliminar o ácido úrico (um cristal causador da gota).

Efeito anticancerígeno

O fruto contém 22 compostos diferentes com ação anticancerígena, incluindo o limoneno, um óleo que retarda ou paralisa o crescimento de tumores em animais, e glicosídeos de flavonol que param a divisão celular em células cancerosas.

Neuroprotetor

A casca de limão contém um potente fitoquímico, a tangeretina, que se mostrou eficaz para prevenir distúrbios cerebrais, como a doença de Parkinson. Um estudo com animais mostrou que a tangeretina tem ação neuroprotetora e aumenta os níveis de dopamina, um neurotransmissor que tem seus níveis reduzidos nos portadores de Parkinson. A tangeretina ainda ajuda a reduzir a taxa de colesterol e tem ação antitumoral na leucemia.

Limão ajuda a emagrecer

A naringenina, um flavonoide encontrado em cítricos, apresentou grande potencial para prevenção da obesidade e da síndrome metabólica (onde o acúmulo de gordura visceral evolui para o diabetes tipo 2 e favorece a ocorrência de doenças do aparelho cardiovascular) em recente estudo realizado por pesquisadores canadenses e publicado na revista Diabetes, da American Diabetes Association.
O estudo feito com camundongos mostrou que os animais que tiveram a alimentação enriquecida com naringenina apresentaram melhora dos níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como uma redução da resistência à insulina e o metabolismo da glicose normalizado, um dos fatores que influencia diretamente o emagrecimento. Não houve restrição calórica e nem de gordura administrada às cobaias. Dois grupos de camundongos foram alimentados da mesma maneira, mas somente um deles teve o flavonoide adicionado à alimentação e este grupo não desenvolveu obesidade e outras disfunções metabólicas.

Vitamina C detona gordura

Diversos estudos correlacionaram um nível baixo de vitamina C circulando no sangue com o aumento de gordura corporal e da medida da circunferência abdominal. Uma pesquisa realizada em 2006 na Universidade do Arizona verificou que a vitamina C circulante está diretamente ligada à oxidação das gorduras, que é a habilidade do corpo de usar a gordura como combustível durante a prática de atividades físicas e no repouso, ou seja, com níveis adequados de vitamina C o corpo queima mais eficientemente a gordura estocada.

Dose diária

Para ter saúde um limão por dia é suficiente, mas nada impede que você consuma dois ou três. Tome água com limão para um rápido detox, faça uma limonada (aproveite a casca), acrescente em outros sucos (combina com tudo), tempere saladas e legumes, esprema na sopa ou no prato pronto (pescados e carne). Um alerta: evite chupar o limão para não danificar o esmalte dental, devido ao seu alto conteúdo de ácido cítrico.


Fonte: Minha Vida 

ALIMENTAÇÃO

Couve é aliada da dieta e ajuda a prevenir o câncer

Verdura tem boas quantidades de ferro, cálcio, fibras, entre outros nutrientes


Foto: Divulgação

Couve é o nome popular de uma das verduras mais utilizadas na culinária brasileira e que pode ser encontrada em outras variedades também, sendo a couve-manteiga a mais comum delas. Além de fornecer nutrientes necessários ao nosso organismo, a planta participa diretamente de ações antioxidantes, antiliberação de radicais livres e de antienvelhecimento celular, benefícios que fazem dela um dos melhores alimentos a serem consumidos.
O grupo das crucíferas, no qual a couve faz parte, contém pigmentos antioxidantes que previnem doenças crônico-degenerativas, incluindo o câncer, visto que essas substâncias induzem enzimas que favorecem ações anticarcinogenesis.
A couve é uma boa fonte de minerais como ferro, que ajuda a prevenir a anemia, fósforo, importante para os músculos e ossos, cobre, que ajuda na absorção de ferro, manganês e selênio, necessário para a tireoide e também um poderoso antioxidante.
O alimento também conta com os minerais potássio, um dos responsáveis pela manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, contração muscular, funcionamento cardíaco e participa da transmissão dos impulsos nervosos, e zinco, importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos.
Esta verdura ainda fornece porções consideráveis de cálcio, que ajuda a fortalecer os ossos e dentes, e magnésio, importante para a constituição e bom funcionamento dos neurotransmissores. Apesar da presença desses minerais, a couve não é tão biodisponível quanto o do leite, pois, geralmente, nos produtos de origem animal a biodisponibilidade de alguns nutrientes é maior.
A verdura é rica em fibras, que aumentam a sensação de saciedade, melhoram o trânsito intestinal e evitam picos de glicose, prevenindo assim o diabetes e glicosinolatos, fotoquímicos naturais que têm ação desintoxicante.
A vitamina A também está presente na couve. Este nutriente é essencial para a visão e para manter a integridade e função das células da pele e das mucosas, contribui para o crescimento, evita infecções e tem ação antioxidante.
Por ser pobre em calorias, ela é muito utilizada em dietas para redução de peso e tem recomendação diária de 100g, quantidade que possui apenas 25 calorias, e pode ser consumida crua ou cozida sem alterar seu valor nutricional.
A couve pode ser adicionada em sucos. Assim, é possível ingerir as outras vitaminas das frutas e combinar as fibras com líquidos, o que irá melhorar a ação do nutriente. Os chamados sucos verdes normalmente contém couve, uma fruta e pode ter grãos funcionais e líquidos como água, água de coco ou chás.

Fonte: Minha Vida

ALIMENTAÇÃO

Tiamina (vitamina B1) combate o estresse e aumenta a energia

Com grande importância para o organismo, a vitamina B1 precisa ser reposta diariamente



A Tiamina (vitamina B1) é classificada como uma das vitaminas do complexo B. Todas as vitaminas do complexo B são hidrossolúveis, ou seja, o corpo não as armazena e precisam ser repostas diariamente. Pequenas quantidades de Tiamina (vitamina B1) são encontradas em praticamente todos os alimentos.
No entanto, a deficiência de Tiamina (vitamina B1) está entre as carências nutricionais mais comuns, porque ela é frágil e está entre os nutrientes mais propensos à destruição pelo processamento. A cada passo ao longo do caminho, desde o armazenamento até o cozimento, vai se perdendo uma boa parte do teor de Tiamina (vitamina B1) dos alimentos.

Função da Tiamina (vitamina B1)

A Tiamina (vitamina B1) entra na formação de ATP (trifosfato de adenosina), uma molécula que todas as células do corpo usam como fonte energética. Todas as vitaminas do complexo B, incluindo B1, ajudam o organismo a converter os carboidratos ingeridos em combustível (glicose) para o funcionamento corporal. Elas também ajudam no metabolismo de gorduras e proteínas.

Benefícios da Tiamina (vitamina B1)

As vitaminas do complexo B contribuem para um fígado saudável, e ainda beneficia os olhos, pele e cabelos. Elas também estão envolvidas no bom funcionamento do sistema nervoso e são necessárias para a função cerebral. A tiamina fortalece o sistema imunológico e melhora a capacidade do organismo de resistir a condições estressantes.

Benefícios da Tiamina (vitamina B1) em pesquisa

A falta de tiamina pode causar demência. Pesquisadores têm especulado se a tiamina poderia ajudar na doença de Alzheimer. Vitamina B1 via oral parece melhorar a função cognitiva destes pacientes, no entanto, a absorção de tiamina é pobre em indivíduos idosos. É necessário investigar mais antes da tiamina ser validada como um tratamento para o mal de Alzheimer.
A tiamina pode estar relacionada à insuficiência cardíaca, porque estes pacientes tomam diuréticos que aumentam a excreção de vitamina B1. Alguns estudos sugerem que tomar suplementos de tiamina poderia ajudar.
Há evidências preliminares que indicam a ação da tiamina, juntamente com outros nutrientes, na redução do risco de desenvolver catarata. Pessoas que ingerem proteína suficiente e vitaminas A, B1, B2 e B3 na dieta são menos propensas ao problema.

Deficiência da Tiamina (vitamina B1)

Por causa do papel central da vitamina B1 para o metabolismo energético, a deficiência deste nutriente prejudica quase todas as funções importantes no corpo. Deficiência grave e prolongada de vitamina B1 afeta o sistema nervoso, o coração e a função digestiva, dentre outras áreas. O beribéri é uma doença nutricional causada por uma grande carência de tiamina no organismo, resultando em fraqueza muscular, problemas gastrointestinais, dificuldades respiratórias, perda de sensibilidade dos pés e mãos, confusão mental e até paralisia.

Fontes alimentares da Tiamina (vitamina B1)

A maior parte dos alimentos contém pequenas quantidades de tiamina. As melhores fontes são alimentos de origem animal, como carne bovina, aves, suínos e órgãos, como fígado e coração.
Outras boas fontes alimentares incluem: leguminosas (feijões, grão de bico, lentilha, ervilha, amendoim), cereais integrais, germe de trigo, sementes oleaginosas (principalmente girassol e linhaça), melado e levedo de cerveja.
Dentre os vegetais estão aspargos, brócolis, cebola, abobrinha, cenoura, couve, tomate, ervilhas verdes, beterraba, couve de Bruxelas, espinafre, berinjela, alface e cogumelos.

Quantidade diária recomendada

Se você ingerir uma porção de leguminosas e outra de sementes, você terá metade da recomendação diária (RDA) de vitamina B1. Adicione uma porção de proteína animal e complete a sua necessidade diária. A RDA para adultos é de 1,2 mg e para crianças (9 a 13 anos) é de 0,9 mg. Para mulheres grávidas ou lactantes a RDA é de 1,4 mg.

Deficiência de Tiamina em pacientes de cirurgia bariátrica

Uma das mais graves formas de carência nutricional em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica é a deficiência de tiamina. Isto pode ocorrer devido à redução na produção de ácido clorídrico, restrição na ingesta alimentar, vômitos frequentes e rápida perda de peso. A isso se soma a deficiência de outras vitaminas do complexo B, como B12 e folato, muito comuns nestes pacientes.
As vitaminas do complexo B trabalham como uma equipe para prover as células com a energia necessária. Quando há deficiência de algum componente do grupo, particularmente folato e B12, a absorção da vitamina B1 é comprometida. Por outro lado, uma deficiência grave de vitamina B1 pode levar à diarreia, comprometendo a absorção de outros nutrientes do complexo B.

O que dificulta a absorção da Tiamina

Pessoas com insuficiência cardíaca, doença gastrointestinal e diabetes têm risco aumentado de deficiência de vitamina B1, e nestes casos é muito importante restaurar os níveis normais para impedir complicações destas doenças.
Pessoas idosas têm um maior risco de carência, devido a uma redução na capacidade de absorver a vitamina B1 dos alimentos ingeridos. Alguns medicamentos de uso cardiológico podem afetar a absorção de B1 ou podem acelerar a sua eliminação, como digoxina e diuréticos. Café em excesso, cigarro e antiácidos interferem na absorção da vitamina.

Álcool

O mais importante e conhecido inibidor de absorção de vitamina B1 é o abuso de bebidas alcoólicas. Alcoólatras gastam mais vitamina B1 no processo de desintoxicação do álcool, comem menos alimentos ricos na vitamina devido a maus hábitos alimentares, têm problemas de absorção de vitamina B1 no intestino e a perdem mais pela urina.

Efeitos colaterais e riscos da Tiamina

Não há relatos de toxicidade relacionados à ingestão de vitamina B1. Quando o fornecimento de vitamina excede a RDA, o excesso é simplesmente eliminado pela urina. Refletindo a falta de evidência de toxicidade, a Academia Nacional de Ciências (The National Academy of Sciences) não estabeleceu um limite superior de ingestão para a vitamina B1.
Doses de 100 a 300 mg são muitas vezes tomadas por indicação médica, e a tiamina é segura mesmo nessas doses. É importante lembrar que tomar qualquer uma das vitaminas do complexo B durante um longo período de tempo pode resultar em um desequilíbrio de outros componentes do complexo B. Por esta razão, é importante associar o uso de um complexo B incluindo todas as vitaminas da família B.

Fonte: Minha Vida

MUNDO

Especialistas preocupados com represálias contra advogados burundeses





Comité da ONU contra Tortura envia carta ao embaixador do Burundi em Genebra, a pedir garantias de que nenhum integrante da sociedade civil será prejudicado por fornecer informações ao órgão.
Soldados das forças armadas burundesas em Musaga, na capital Bujumbura. Foto: Irin/Phil Moore

O Comité das Nações Unidas contra Tortura expressou grave preocupação com relatos de represálias contra quatro advogados do Burundi. Os profissionais haviam contribuído com o Comité, a fornecer informações sobre o país.
O órgão enviou uma carta ao embaixador do Burundi junto às Nações Unidas em Genebra, a pedir, com urgência, garantias de que nenhum integrante da sociedade civil fique sujeito a represálias apenas por cooperar com o Comité.
Relatório
Os quatro advogados são Armel Niyongere, Lambert Nigarura, Dieudonné Bashirahishize e Vital Nshimirimana. Todos contribuíram com informações para um relatório de uma rede de ONGs do Burundi que foi revisado pelo Comité da ONU. A sessão de análise ocorreu nos dias 28 e 29 de julho.
No dia 29, um procurador burundês pediu ao presidente da Ordem dos Advogados de Bujumbura, a capital, para anular a licença dos quatro profissionais, alegando envolvimento com "movimento rebelde e tentativa de golpe".
Sanções
A carta do Comité também nota que o promotor pediu sanções contra os advogados, ao invés de um inquérito para estabelecer factos, o que para os especialistas da ONU levanta "preocupações ligadas à presunção da inocência".
Os integrantes fizeram um lembrete ao governo do Burundi, de que represálias do tipo vão contra o Artigo 13 da Convenção da ONU contra Tortura, sendo que o país africano faz parte do órgão desde 1993.
Pelo artigo, testemunhas e acusadores devem ser protegidos de intimidações e tratamento cruel ao fornecerem evidências. Na carta, é feito um pedido às autoridades do Burundi, para responderem ao documento até o dia 11 de agosto.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

União Africana e agências humanitárias reforçam parceria em prol da Somália





Entidades decidem reforçar relações e reconhecem que cooperação é essencial para o retorno da paz e da estabilidade no país; um dos objetivos é evitar que jovens sejam recrutados pela milícia Al-Shabaab.
Família deslocada na Somália. Foto: OIM/Celeste Hibbert (arquivo)

Organizações humanitárias firmaram uma parceria com a Missão da União Africana na Somália, Amisom, com o objetivo de restaurar a paz e a estabilidade no país.
Numa reunião em Kismayo, as entidades decidiram que o trabalho em conjunto é essencial para acelerar o processo de estabilização. Os representantes também comentaram a importância de garantir os direitos dos civis a viver em áreas de conflito.
Radicalização
O chefe humanitário da Amisom, Jackson Basoronga, afirmou que melhorar as relações com agências humanitárias ajudará a reforçar a segurança no país.
A Missão da União Africana na Somália lançou uma série de programas tendo em vista melhorar os contatos entre militares e civis, além de prevenir a radicalização e o recrutamento de jovens pela milícia Al-Shabab.
Ex-Refugiados
Na reunião, foi discutido como continuar a ajudar os refugiados a ter abrigo em locais seguros, que já foram estabilizados pela Amisom e pelas forças de segurança somalis.
Ajudar deslocados internos e ex-refugiados somalis a retornar ao país é também prioridade. Muitos que estavam a viver em países vizinhos estão agora abrigados em áreas que já estão livres da presença dos militantes Al-Shabab.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, cerca de 6 mil somalis retornaram ao país no ano passado, após passagem pelo campo de refugiados de Dadaab, no Quénia. Todos participaram do programa de repatriamento voluntário.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

FAO quer "ação urgente" para apoiar milhares de afetados pelo Boko Haram





Agência alerta para ameaça de radicalização de jovens, seu alistamento em grupos armados e distúrbios; apoio deve ser dado a três estados nordestinos mais afetados pela violência.
Refugiada nigeriana em campo de refugiados na regiãon de Diffa. Foto: Acnur/Hélène Caux
Mais de 3 milhões de pessoas são afetadas pela insegurança alimentar aguda nos estados nigerianos de Borno, Yobe e Adamawa. As áreas do nordeste são as mais afetadas pela violência das milícias islâmicas terroristas Boko Haram.
A Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, precisa urgentemente de US$ 10 milhões para fornecer sementes, fertilizantes e equipamentos de irrigação para a próxima estação seca em resposta a atual crise.
Insegurança
A agência prepara a sua intervenção para a principal estação agrícola, que precisa de mais recursos. A "ação é urgente" para dar apoio a mais de 385 mil nigerianos do nordeste onde a insegurança alimentar é galopante.
A prioridade é ajudar os nigerianos a retomar atividades agrícolas para a produção de alimentos suficientes. Os beneficiários devem ser deslocados pelo conflito e comunidades de acolhimento.
O auxílio é para que estes recuperem os seus meios de subsistência onde as atividades básicas são o cultivo, a pesca artesanal, a aquicultura e a pecuária.
Conflito
O diretor-geral adjunto e representante regional para da FAO para África, Bukar Tijani,  disse que nos últimos três a quatro anos essas iniciativas não foram possíveis devido ao conflito.
O responsável considera "um fração" o total de 123 mil pessoas apoiadas até o momento e que o auxílio é crucial.
Os fundos são para investir em sistemas de culturas irrigadas, no repovoamento de gado e no tratamento de saúde animal como controlo de doenças e alimentação suplementar em áreas recém-libertadas do Boko Haram.
Radicalização
Tijani disse que "a falha em restaurar a economia rural vai provocar a falta de oportunidades de emprego e as possíveis consequências seriam a radicalização de jovens, o seu alistamento em grupos armados e mais distúrbios."
A agência frisou que a retoma da produção alimentar em áreas recentemente acessíveis vai encorajar os deslocados a voltar às suas casas e que estes contribuam para melhorar a saúde e a nutrição.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Unicef deplora morte de crianças vítimas da violência no Iémen





Em distrito ao leste da capital, Sana, quatro menores foram mortos e três ficaram feridos no domingo; para agência da ONU, as crianças estão a pagar o preço mais alto do conflito iemenita.
Criança iémenita. Foto: Ocha/Charlotte Cans (arquivo)

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, deplora o aumento da violência no Iémen, após quatro crianças terem sido mortas no domingo. Na ação, ocorrida no distrito de Nihm, a leste da capital Sana, outros três menores ficaram feridos.
A agência da ONU faz um apelo às partes em conflito, para que exerçam precaução máxima e evitem ataques a prédios e infraestruturas civis.
Vítimas
O representante do Unicef no país, Julien Harneis, declarou que "as crianças estão a pagar o preço mais alto do conflito iemenita".
Segundo o especialista, desde a escalada do confronto, em março do ano passado, o Unicef registou mais de 1,1 mil crianças mortas e 1.650 feridas no Iémen, todas vítimas da onda de violência. Porém, o total pode ser ainda maior.


A agência da ONU pede a todos os lados em confronto para que respeitem a Lei Internacional Humanitária e deixem as crianças de fora de qualquer perigo.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Agências da ONU alertam sobre despero de civis em Alepo, na Síria





Ocha disse que existem mais de 2 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade; pelo menos 250 mil permanecem sem ter como sair do leste da cidade, a segunda maior cidade do país.
Crianças em Alepo, Síria. Foto: Acnur/Bassam Diab

Várias agências da Nações Unidas lançaram um alerta nesta terça-feira sobre  a crítica realidade dos civis na Síria.
O Escritório do Enviado Especial da ONU ao país informou que o tema será debatido num encontro fechado no Conselho de Segurança.
Pausa
A ONU pediu uma pausa humanitária em Alepo, a segunda maior cidade síria. Pelo menos 250 mil pessoas estão sem poder sair do local desde julho.
No fim de semana, a saída para o oeste de Alepo também foi fechada dificultando ainda mais a situação dos moradores.
Segundo o Escritório de Assistência Humanitária da ONU, Ocha, 2 milhões de pessoas estão sem energia elétrica e acesso à água potável, como informou o porta-voz da agência, Jens Laerke.
Remédios
Laerke disse que os estragos foram feitos por ataques realizados nesta semana aos serviços de infraestrutura da região. Ele disse que a ONU está pronta para socorrer a população afetada, mas que para chegar a eles é preciso a implementação de um cessar-fogo de 48 horas, pelo menos.
Uma outra preocupação é a falta de remédios e alimentos.
Já o porta-voz do Unicef  informou que as crianças estão correndo risco de infecções, o que está sendo agravado por uma forte onda de calor.  Já Organização Mundial da Saúde, OMS, chamou a atenção para o fato de que 80% dos hospitais e 13 dos 28 postos de saúde não estão funcionando ou operam com capacidade reduzida por causa dos combates.
Clínica móvel
Pelo menos seis trabalhadores de saúde foram mortos em Alepo somente este ano.  Para cada médico assassinado, 40 sírios ficam sem assistência.
No sábado, uma clínica móvel foi atacada em Alepo. A unidade era apoiada por quatro agências da ONU incluindo Pnud e Unfpa. No ataque, cinco civis foram mortos. A clínica tinha capacidade para atender 3 mil pacientes por mês.


O porta-voz da OMS informou que os ataques ao pessoal e instalações de saúde têm aumentado, o que é uma violação às leis internacionais e pode inclusive ser considerado crime de guerra.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Unicef condena assassinato de quatro crianças no Iêmen





Representante da agência da ONU afirmou que recente escalada da violência no país causou a morte dos menores e deixou outros três feridos; desde março do ano passado, o Fundo para a Infância registrou 1,1 mil mortes de crianças.
Crianças em Sanaa, capital do Iêmen. Foto: Unicef/Mohamed Hamoud (arquivo)

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, condenou as mortes de quatro crianças no Iêmen.
O representante da agência da ONU no país, Julien Harneis, afirmou que a recente escalada da violência na região deixou ainda três feridos.
Preço Alto
A tragédia aconteceu neste domingo no distrito de Nihm, a leste de Sanaa, a capital do país.
O Unicef pediu aos envolvidos no conflito que evitem ataques contra casas e prédios residenciais.
Segundo Harneis, "as crianças estão pagando o preço mais alto pela crise no Iêmen".
A agência da ONU informou que desde o início da escalada do conflito em março de 2015, foram registradas 1.121 mortes de crianças e o ferimento em mais de 1,6 mil.
Mas o representante do Unicef disse ainda que o número oficial de óbitos e ferimentos deve ser muito mais alto.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Ban diz que ODSs não serão alcançados sem educação para indígenas



Secretário-geral da ONU fez a afirmação para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, este 9 de agosto; líder indígena Marcos Terena destaca que a educação nasce através da mulher.
Segundo Ban Ki-moon, “ODSs não serão alcançados se o mundo fracassar em lidar com as necessidades educacionais dos povos indígenas”. Foto: ONU/Evan Schneider

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon afirmou que "os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, não serão alcançados se o mundo fracassar em lidar com as necessidades educacionais dos povos indígenas".
A declaração de Ban foi feita para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado esta terça-feira, 9 de agosto.
Mulher
De Brasília, o líder indígena Marcos Terena falou à Rádio ONU sobre a data que tem como foco o direito dos povos nativos à educação.
"É importante destacar que para nós, os índios, a educação nasce nas nossas aldeias e nossas comunidades através da mulher. A nossa língua, que é outro ponto que está junto com a cultura e a educação, nasce através do canto, de uma mensagem para o nenezinho através de sua mãe."
Terena disse que faz parte de um grupo de trabalho do MEC, Ministério da Educação e Cultura, para a criação da universidade indígena.
Médicos
"O grupo de trabalho tinha a missão de mostrar para o Ministério de Educação a possibilidade de termos uma universidade dos Povos Indígenas, mas dentro do patamar de competitividade. Uma universidade que, por exemplo, agregue conhecimentos científicos dos povos indígenas e, ao mesmo tempo, uma universidade que possa formar médicos indígenas que tenham conhecimento da fauna e da flora e ao mesmo tempo, capacidade tecnológica de aplicar esse conhecimento para o bem-estar da sociedade como um todo."
Segundo a ONU, os jovens indígenas no mundo estão terminando o ensino médio em níveis mais baixos do que as médias nacionais e outros nem chegam a completar o antigo segundo grau. Em alguns países, menos de 40% das crianças indígenas estudam em horário integral.
Dados das Nações Unidas mostram que a população indígena mundial é de aproximadamente 370 milhões. Os indígenas pertencem a 5 mil comunidades diferentes e estão espalhados por 90 países.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

RIO 2016

'Cavamos o buraco, agora temos que sair dele', diz Iziane após terceira derrota



Com a derrota da seleção brasileira feminina de basquete para o Belarus, por 63 a 65, a terceira consecutiva na Olimpíada do Rio, o time comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa está praticamente eliminado.
Para a ala Iziane, porém, a equipe precisa continuar acreditando na classificação para as quartas de final. A tarefa não será fácil. O Brasil enfrenta a França e a Turquia nas duas próximas partidas na competição.
"Cavamos o buraco, agora temos que sair dele da forma mais difícil. Eu acredito que sim, que dá. Se ganharmos os dois, a gente se classifica, né? Então a gente tem que vir e jogar bem os quarenta minutos", disse.
A França é considerada uma das forças do basquete feminino e deve brigar pela primeira posição da chave com a Austrália. Mesmo se passar, o Brasil provavelmente enfrentará os Estados Unidos na quarta de final.
Ela acredita que a velocidade pode ser a principal arma do Brasil contra a França e a Turquia. "Foi com a velocidade que conseguimos abrir vantagem no começo do jogo hoje. Precisamos imprimir isso nos 40 minutos".
Iziane chorou ao lembrar do arremesso perdido no último segundo da partida. O Brasil perdia por dois pontos e ela teve a chance de virar o placar num lance de três. A bola bateu no aro e saiu.
"Infelizmente hoje a última bola não caiu, mas eu tentei dar o meu melhor", disse a capitã, que foi a cestinha brasileira nas partidas contra Austrália e Japão, mas que converteu apenas seis pontos nesta terça-feira (9).
Para o técnico Antonio Carlos Barbosa, a derrota contra o Belarus foi "no detalhe, praticamente na última bola". Ele reconheceu que o time brasileiro é irregular, mas viu um melhora na equipe.
"Hoje fomos mais regulares do que nos outros jogos. O time teve outro comportamento, diferente. Hoje perdemos, mas poderíamos ter ganho", disse o técnico.
Ele voltou a culpar a falta de participação em competição internacionais do Brasil e lamentou o espaço dado pelas jogadoras à Troina Tatyana, do Belarus, que converteu cinco dos sete arremessos de sete pontos tentados.

Fonte: Folha de S.Paulo