terça-feira, 5 de novembro de 2013

Acordo deve reduzir sódio de requeijão, hambúrguer e embutidos

Fabricantes se comprometeram a diminuir índice de sódio em quatro anos.
Biscoito, macarrão instantâneo e maionese já estavam em acordos anteriores.


Fabricantes de alimentos e ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinam acordo para reduzir quantidade de sódio em grupo de alimentos (Foto: Luciana Amaral/G1)
Representantes da indústria alimentícia e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinam acordo para reduzir quantidade de sódio em mais um grupo de alimentos. (Foto: Luciana Amaral/G1)
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Redução de sódio nos alimentos
Acordo de 2013
ProdutoMeta 2014Meta 2016
Requeijão cremoso587 mg de sódio / 100 g do produto541mg em 2016 / 100 g de produto
Queijo muçarela559 mg de sódio / 100 g de produto512 mg de sódio / 100 g de produto
Sopa instantânea334 mg / 100 g do produto330 mg / 100 g do produto
Sopas prontas para consumo e para cozimento327mg / 100 g do produto314 mg / 100 g do produto
ProdutoMeta 2015Meta 2017
Empanados690mg em 2015/ 100 g do produto650mg em 2017/ 100 g do produto
Hambúrguer780mg/ 100 g do produto740mg/ 100 g do produto
Linguiça cozida mantida a temperatura ambiente1560 mg/ 100 g do produto1500 mg/ 100 g do produto
Linguiça frescal1080 mg/ 100 g do produto970 mg/ 100 g do produto
Linguiça cozida mantida sob refrigeração1310 mg / 100 g do produto1210 mg / 100 g do produto
Mortadela mantida sob refrigeração1270 mg em 2015 / 100 g do produto1180 mg/ 100 g do produto
Mortadela mantida a temperatura ambiente1380 mg / 100 g do produto1350 mg / 100 g do produto
Presuntaria1180mg / 100 g do produto1160 mg / 100 g do produto
Salsichas1140mg / 100 g do produto1120mg / 100 g do produto
Acordo de 2012
ProdutoMeta 2013Meta 2015
Caldo líquido ou em gel928 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo865 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo
Caldo em pó ou em cubo1.100 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para consumo1.025 mg de sódio / 250 mL do produto pronto para  consumo
Tempero em pasta37.901 mg de sódio / 100 g do produto33.134 mg de sódio / 100 g do produto
Tempero para arroz32.927 mg de sódio / 100 g do produto32.076 mg de sódio / 100 g do produto
Demais temperos23.775 mg de sódio / 100 g do produto21.775 mg de sódio / 100 g do produto
Margarina vegetal1.089 mg de sódio / 100 g do produto715 mg de sódio / 100 g do produto
Cereais matinais579 mg de sódio / 100 g do produto418 mg de sódio / 100 g do produto
Acordo de dezembro de 2011
ProdutoTeor em 2011Meta 2014 / 2016
Pão francês648 mg de sódio / 100 g do produto586 mg de sódio / 100 g do produto(2014)
Batatas fritas e palha720 mg de sódio / 100 g do produto529 mg de sódio / 100 g do produto(2016)
Salgadinhos de milho1.288 mg de sódio / 100 g do produto747 mg de sódio / 100 g do produto(2016)
Bolos prontos463 mg de sódio / 100 g do produtoEntre 204 e 332 mg de sódio / 100 g do produto(2014)
Misturas para bolos568 mg de sódio / 100 g do produtoEntre 250 e 334 mg de sódio / 100 g do produto(2016)
Biscoito salgado1.220 mg de sódio / 100 g do produto699 mg de sódio / 100 g do produto(2014)
Biscoito doce490 mg de sódio / 100 g do produto359 mg de sódio / 100 g do produto(2014)
Biscoito doce recheado600 mg de sódio / 100 g do produto265 mg de sódio / 100 g do produto(2014)
Maionese1.567 mg de sódio / 100 g do produto1.052 mg de sódio / 100 g do produto (2014)
Acordo de abril de 2011
ProdutoMeta 2012Meta 2014
Macarrão instantâneo1.920,7 mg de sódio / 100 g do produto
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Pão de forma645 mg de sódio / 100 g do produto522 mg de sódio / 100 g do produto
Bisnaguinha531 mg de sódio / 100 g do produto430 mg de sódio / 100 g do produto

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), Edmundo Klotz, assinaram nesta terça-feira (5) um acordo para reduzir a quantidade de sódio em mais um grupo de alimentos industrializados no país. O sódio é o principal componente do sal de cozinha.
Com o acordo, o quarto para a área, a meta do governo em relação ao sódio é de, por exemplo, passar de 587miligramas (mg) de sódio por 100g de requeijão cremoso em 2014 para 541mg por 100g em 2016. Para fins estatísticos do governo, ela foi estabelecida em 2012 e representará uma redução de 63,2% do nutriente no acumulado de quatro anos, de 2013 a 2016.
O termo assinado pelo governo e pelos fabricantes prevê redução de sódio em requeijão cremoso, sopa instantânea, sopa pronta para consumo e para cozimento, queijo muçarela, empanados, hambúrguer, presunto embutido, linguiça frescal, linguiça cozida a temperatura ambiente e mantida sob refrigeração, salsicha e mortadela mantida sob temperatura ambiente e sob refrigeração.
Esse é o quarto acordo firmado entre o Executivo federal e os fabricantes de alimentos desde 2011 com o mesmo objetivo. Nos tratados anteriores, alimentos como pão de forma, macarrão instantâneo, batata frita, maionese, biscoito recheado, margarina, cereais matinais e temperos para massa e arroz também tiveram a quantidade de sódio reduzida.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário de sódio deve ser de menos de dois gramas por dia, equivalente a uma colher de chá ou cinco gramas de sal. O sal, em quantidades maiores do que a recomendada, aumenta a pressão arterial, podendo alterar o ritmo cardíaco. Com o desequilíbrio, a pessoa corre mais riscos de sofrer enfarte e problemas circulatórios.
De acordo com o ministério, a ingestão em excesso de sódio pode contribuir para o aparecimento e agravamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a hipertensão arterial. A meta do governo federal é diminuir a média de consumo de sal no país e reduzir a taxa de mortalidade prematura (que se refere às pessoas com menos de 70 anos), por DCNTs em 2% ao ano.
O governo estima que, desde 2011, cerca de 11,3 mil toneladas de sódio deixaram de ser adicionadas aos alimentos que foram incluídos nos acordos firmados com a indústria alimentícia. Até 2020, o Executivo espera evitar a adição de 28,5 mil toneladas de sódio.
Klotz disse que atingir essas metas é possível devido à mudança gradual, que dá tempo de a indústria alimentícia pesquisar substâncias em substituição ao sódio sem perder o sabor de produtos. "Estamos não só dispostos, mas também já praticando. [...] Essa graduação permite que esses investimentos sejam feitos sem grande esforço. Se fosse feito de uma vez, seria incompatível. [...] Tem alguns problemas a serem enfrentados. O sal é um conservante, então tem que arranjar alguma outra coisa que se conserve, que faça esse papel", ponderou.
O sódio, especialmente em alimentos industrializados, está presente em conservantes (nitrito de sódio e nitrato de sódio), adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), fermentos (bicarbonato de sódio) e realçadores de sabor (glutamato monossódico).
A fim de equilibrar o sódio ingerido, os especialitas recomendam o consumo de frutas e verduras, que são ricas em potássio.

Hipertensão
Durante a assinatura do acordo, o Ministério da Saúde também divulgou os resultados de uma pesquisa feita em 2012 sobre a hipertensão arterial no Brasil. Segundo o estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feito pela pasta, 24,3% dos brasileiros são hipertensos.
Essa porcentagem representa um aumento em relação aos dados de 2011, quando a proporção de hipertensos no Brasil tinha sido de 22,7%, de acordo com a pesquisa Vigitel divulgada no ano passado.
A pesquisa divulgada nesta terça-feira mostrou que a hipertensão tem mais impacto mulheres, pessoas de menor escolaridade e com mais de 65 anos. Destas últimas, 59,2% sofrem com a doença no país.
A diretora do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Deborah Malta, afirmou que o consumo médio de sal pelo brasileiro é de 12 gramas diárias, mais do que o dobro sugerido pela OMS. Isso seria causado pelo hábito de colocar sal em alimentos processados e de comer frequentemente fora de casa.
Deborah ainda afirmou que, se a recomendação de consumo de sódio da OMS fosse totalmente adotada, o Brasil teria 15% a menos de mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e menos 10% de óbitos por enfarte. Além disso 1,5 milhão de hipertensos ficariam livres de medicação para combater a doença e ganhariam mais quatro anos na expectativa de vida.
A cidade que tem a população mais hipertensa, conforme o estudo, é o Rio de Janeiro (RJ), com 29,7%. A capital fluminense é seguida no ranking por Recife (PE), 26,9% e Maceió (AL), 26,7%. Já a cidade que menos tem vítimas de hipertensão é Boa Vista (RR), que registrou 16,6%.
FONTE: G1
Corpo de mulher é encontrado às margens da barragem do Lago ParanoáUma equipe da Coordenação de Homicídios do Paranoá está no local e investiga o caso
O corpo de uma mulher de aproximadamente 27 anos foi encontrado às margens da barragem do Lago Paranoá no início da tarde desta terça-feira (5/11). De acordo com o Corpo de Bombeiros, um pescador avistou o corpo e acionou o socorro.

Uma equipe da Coordenação de Homicídios do Paranoá está no local e investiga o caso. Ainda não se sabe a identidade da mulher, nem como o corpor chegou ao local.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Hildo do Candango se encontra com 

moradores do Barragem VI

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Na última segunda-feira (04), os moradores do Jardim da Barragem VI realizaram uma manifestação pacífica afim de chamar a atenção dos governantes, por conta disso, o prefeito Hildo do Candango fez questão de comparecer no local para ouvir os moradores e líderes do setor na manhã de hoje (05).
Hildo do Candango, acompanhado pelo chefe de gabinete Rubens Cardoso e pelo secretário de Obras Vicente Manoel, ouviu atentamente todos os anseios da população que pede melhorias para o setor, asfalto, transporte público e segurança.
O prefeito agradeceu aos presentes pela confiança depositada nele e em seu governo. “Vocês podem ficar tranquilos que o asfalto vai chegar aqui, porém como sabem tudo precisa de planejamento, e as obras tem que começar de cima para baixo, e até o momento o Barragem V foi asfaltado, agora o Barragem VI será o próximo, tenham paciência”.
Aos moradores, Hildo disse que amanhã (06) as máquinas estarão no bairro para arrumar a avenida principal, e em seguida nas ruas residênciais. “Assim que acabar a época chuvosa, a avenida principal receberá o asfalto quente”.
Quanto a questão do transporte público, o prefeito garantiu que vai se reunir com os reponsáveis pelas empresas de ônibus e microônibus para verificar o que está acontecendo e assim solucionar o problema.
Já em relação a segurança, Hildo disse que também vai pedir uma atenção maior ao Comando da Polícia Militar, para que intensifique as ações no bairro. “Com a terraplanagem que será feita nas ruas agora, a segurança também vai aumentar, por conta do fácil acesso das viaturas que realizam o patrulhamento”, completou.
Os moradores saíram da reunião satisfeitos com as explicações do prefeito e convictos que o bairro receberá as melhorias prometidas.

FONTE: Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Prefeito Hildo visita creche do 

Jardim Santa Lúcia em Águas Lindas


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Na manhã desta terça-feira (05), o prefeito Hildo do Candango acompanhado pelo secretário de Educação Silvério Correa, visitou a obra da Creche do Proinfância Tipo B, localizada no Jardim Santa Lúcia.
O prefeito afirmou que as obras estão em fase final de acabamento, e até o final de novembro estará pronta. Para ele, essa é uma obra de grande importância para a comunidade, já que vai atender 240 crianças da região.
“Veja quantas famílias serão beneficiadas, as mães vão deixar seus filhos em tempo integral e poderão trabalhar com mais tranquilidade, sabendo que seus pequenos estão em ótimas mãos”, argumentou o prefeito.
Hildo falou ainda que as instalações do prédio são de primeira qualidade, salas amplas, tudo planejado para oferecer às crianças e funcionários um local para convivência e aprendizado adequados.
O secretário de Educação Silvério Correa, informou que todo o material para a creche já foi licitado, e em janeiro estará tudo pronto para receber as crianças da região.
A creche vai atender crianças de 03 à 05 anos de idade, onde receberão toda atenção necessária para crescer, se desenvolver. Além do lazer e da alfabetização.

FONTE: Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Fotos: ASCOM

Itaú vende ações da OGX, de Eike, em fundos de investimento

Soma das ações em fundos de investimentos caiu de 7,27% para 0,52%.
Petroleira de OGX está em recuperação judicial.


Itaú Unibanco vendeu ações da petroleira OGX, de Eike Batista. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta segunda-feira (4), a soma de ações dos fundos de investimentos sob a gestão do banco foi reduzida de 7,27% em 30 de agosto deste ano para 0,52%.
"A soma das ações detidas pelo conjunto de fundos de investimento sob sua gestão atingiu 16.698.200 ações, equivalentes a 0,52% do total das ações ordinárias (OGXP3) emitidas por essa Companhia, configurando alienação de participação acionária relevante, nos termos do art. 12 da Instrução CVM 358/2002", diz o comunicado.
Em nota do Itaú endereçada à OGX, divulgada no comunicado da petroleira, a alienação dessa participação reflete "o rebalanceamento da carteira dos fundos passivos", em função da exclusão da ação OGXP3 dos índices de ações da BM&FBovespa a partir desta segunda-feira (1º).
Na última quarta-feira (30), a petroleira entrou com pedido de recuperação judicial. "Em vista da situação financeira desfavorável em que se encontra, dos prejuízos por ela já acumulados, bem como do vencimento recente e vindouro de grande parte de seu endividamento", segundo informou o fato relevante na ocasião.
A medida já vinha sendo aguardada pelo mercado, com a proximidade do fim do prazo para que a empresa agisse e evitasse um calote formal de sua dívida. O processo de recuperação judicial da petroleira é o maior da história de uma empresa latino-americana, segundo dados da Thomson Reuters.
A recuperação judicial é um instrumento da legislação brasileira que permite que empresas que perderam a capacidade para pagar suas dívidas possam continuar operando enquanto negociam com seus credores, com a mediação da Justiça, para tentar evitar a quebra definitiva.
O processo com o pedido de recuperação judicial da petroleira OGX, controlada por Eike Batista, foiencaminhado na segunda-feira (4) ao Ministério Público do Rio de Janeiro. O despacho é do juiz Gilberto Clovis Faria Mattos.
Agora o MP tem o prazo de até 15 dias para dar seu parecer.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o parecer do MP pode ser pela concessão ou não da recuperação judicial, mas a decisão cabe ao juiz. Dessa forma, o Ministério Público analisa se a documentação do pedido está completa, se está tudo dentro da lei etc. O MP pode, por exemplo, solicitar a inclusão de informações e documentos para deixar o processo completo.
Se o pedido for aprovado pela Justiça, aOGX tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação judicial ao juiz, ou pode ser decretada a falência. Apresentando o plano, o juiz vai divulgá-lo para que os credores se manifestem.  Se não houver oposição, ou seja, se ninguém disser não aceito, o juiz pode dar esse plano por definitivo.
O prazo para que os credores aprovem esse plano é de 180 dias (também contados a partir do despacho do juiz). Se o plano não for aprovado em assembleia, a empresa quebra, e o juiz decreta falência. Aprovado o plano, ele é implementado e precisa ser seguido à risca.
Ações
Em nota divulgada na noite desta quarta, a Bovespa informou que as ações da OGX deixarão de fazer parte dos índices do mercado, mas continuarão a ser negociadas na bolsa.
Negociação falhou
Na terça-feira, a petroleira afirmou que, após meses de negociação, encerrara sem acordo as negociações com credores. No total, apenas em bônus no mercado internacional, a OGX tem de pagar US$ 3,6 bilhões.
Segundo documento obtido pela Reuters, a petroleira declarou dívida consolidada de R$ 11,2 bilhões no pedido de recuperação judicial e disse que não tem qualquer endividamento bancário nem créditos com garantias reais.
No início de outubro, a OGX havia comunicado ao mercado que não pagaria cerca de US$ 45 milhões das parcelas referentes a juros de dívidas emitidas no exterior, vencidas no dia 1º deste mês.

No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na ocasião, a OGX informou que "a companhia possuía 30 dias para adotar as medidas necessárias sem que seja caracterizado o vencimento antecipado da dívida" de mais de US$ 1 bilhão.

A agência de classificação de crédito Fitch rebaixou o rating da OGX para "C", de "CCC", apontando que a inadimplência da companhia era iminente ou inevitável.

Sem dinheiro em caixa
Em documento sobre as negociações disponibilizado em sua página na internet, a OGX aponta que poderá ficar sem recursos em caixa na última semana de dezembro. A empresa também informa que precisará de US$ 250 milhões para satisfazer suas obrigações até o final do primeiro trimestre de 2014.

A OGX afirma que a empresa tinha US$ 82 milhões em disponibilidades no fim de setembro e seus assessores financeiros na negociação com os credores externos – Blackstone e Lazard – estimam desembolsos de US$ 89 milhões apenas a fornecedores até o fim do ano, considerando somente pagamentos críticos a prestadores de serviço no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. A expectativa é que Tubarão Martelo inicie produção em meados de novembro, com vendas do petróleo do campo em janeiro.

O valor atribuído à toda OGX, pelo plano, é de US$ 2,7 bilhões – principalmente composto pelo valor presente líquido de Tubarão Martelo (US$ 1,4 bilhão) e do campo Atlanta (US$ 1,1 bilhão).

A derrocada da petroleira
A OGX, a empresa mais emblemática de Eike Batista, foi criada em 2007 quando o então sétimo homem mais rico do mundo se conferiu direitos para explorar 21 áreas petrolíferas no Brasil. A empresa abriu seu capital em junho de 2008 em uma operação que permitiu arrecadar R$ 6,7 bilhões.

As turbulências tiveram início 2012, quando a companhia divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos era de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia - apenas um terço do que o mercado esperava. No dia seguinte, as ações da companhia fecharam em queda de 26,04%.

Na época, o empresário afirmou que a empresa estava trabalhando para elevar a produtividade dos poços na Bacia de Campos e garantiu que a OGX era uma empresa sólida, com caixa e viável.

"A OGX é uma empresa muito viável", disse Eike então. "Já descobrimos muito petróleo e realizamos uma campanha muito bem sucedida nos últimos três anos", acrescentou, destacando que a empresa possui US$ 9 bilhões em caixa. "Vamos produzir muito petróleo", afirmou na ocasião. A promessa não foi cumprida.

As sucessivas frustrações com o nível de produção da OGX e a queima de caixa pela petroleira têm motivado forte queda das ações da empresa, contagiando os papéis de outras companhias de Eike listadas na Bovespa.

Em 1º de julho de 2013, as ações da petroleira atingiram novas mínimas, acumulando uma queda de mais de 95% desde a cotação máxima registrada pelos papéis da companhia, em outubro de 2010, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Três dias depois, a OGX informou que os poços atualmente em operação no campo de Tubarão Azul não teriam sua produção aumentada e poderiam parar de produzir ao longo de 2014. "A companhia concluiu que não existe, no momento, tecnologia capaz de tornar economicamente viável o desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia.
Após o anúncio, as principais agências de classificação de risco passaram a rebaixar a nota de crédito da petrolífera de Eike Batista. A Moody's rebaixou o rating da OGX de B2 para CAA2 com perspectiva negativa. Essa nota indica alto risco de calote, segundo a escala. A Standard & Poor’s (S&P) rebaixou a nota de crédito da petroleira em dois degraus, de 'B-' para 'CCC' – nível considerado como um grau de alto risco de inadimplência segundo a escala.
O desempenho da OGX, aquém do esperado, acabou afetando as outras empresas do grupo EBX, que são, de certa forma, interdependentes. A OSX, por exemplo, forneceria os navios para transportar o petróleo explorado pela OGX. Com isso, diante dos problemas da OGX, a LLX – empresa de logística responsável pela construção do Porto de Açú, no estado do Rio de Janeiro - também sentiria os reflexos dos resultados negativos, porque seu objetivo principal seria o de atender os petroleiros da OSX.
FONTE: G1

Brasileiros ficam com maioria dos ingressos para Copa do Mundo de 2014


Brasileiros ficam com maioria dos ingressos para Copa do Mundo de 2014Foto: Divulgação
Mais de 70% dos bilhetes sorteados foram para torcedores do Brasil, e quem não foi contemplado pode tentar novamente a partir de segunda-feira (11)
BRASÍLIA (5/11/13)- Na primeira fase de comercialização dos ingressos para a Copa do Mundo de 2014, 71,5% dos 889,3 mil bilhetes vendidos ficaram com torcedores brasileiros, segundo balanço divulgado hoje (5) pela FIFA. As demais entradas foram distribuídas entre pessoas de outros 187 países.

Nessa primeira fase, a federação recebeu 6,2 milhões de pedidos de bilhetes. Como a demanda foi maior que a oferta, foi feito sorteio para definir quem ficou com as entradas. Os torcedores serão avisados até domingo (10) se conseguiram ou não os ingressos solicitados.

O valor dos bilhetes será debitado automaticamente no cartão de crédito, caso o torcedor tenha sido sorteado. Aqueles que optaram pagar por boleto, receberão a cobrança, e, caso não seja feito o pagamento, a venda será cancelada.

Para a FIFA, essa é a primeira fase de venda de ingressos mais bem-sucedida da história da entidade. Em 2006, na Alemanha, 652 mil bilhetes foram comercializados na primeira etapa. Em 2010, na África do Sul, 381 mil entradas foram vendidas nessa fase.

A demanda por bilhetes com desconto (para estudantes, idosos e beneficiários do Bolsa Família) foi menor do que a prevista. Esse grupo tinha prioridade na compra dos 342 mil ingressos da categoria 4 (os mais baratos), mas foram vendidas apenas 216 mil entradas.

Dos 625.276 ingressos vendidos fora do Brasil, a maioria foi para moradores dos Estados Unidos (66.646), Inglaterra (22.257), Alemanha (18.019) e Austrália (15.401). Os pacotes de ingressos mais procurados foram para os jogos no Rio de Janeiro (94.500), Brasília (48.540) e São Paulo (46.916).

NOVA CHANCE- Quem não conseguiu entrada agora tem mais uma chance a partir de segunda-feira (11), às 9h, quando será aberta a segunda fase de venda de ingressos, com mais 228 mil bilhetes. O processo agora será por ordem de chegada, diferentemente da primeira fase.

Entradas para a abertura do mundial em São Paulo, para a final no Rio de Janeiro e para as semifinais em Belo Horizonte e na capital paulista, bem como para todos os jogos do Brasil, não estarão disponíveis nesse momento porque foram as mais procuradas.

Esses ingressos só voltam a ser comercializados no dia 8 de dezembro, quando começa mais uma fase de venda, após o sorteio dos grupos pela FIFA, na Costa do Sauípe, na Bahia

TRANSPARÊNCIA- A FIFA garantiu que o sorteio da primeira fase da venda de ingressos ocorreu sem problemas, em Manchester, na Inglaterra. O processo teve a participação de representantes da Caixa Econômica Federal e do Ministério do Esporte.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA