sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MUNDO


Atualizado: 27/09/2013 17:20 | Por Reuters, Reuters

Obama conversa com presidente do Irã por telefone; vê chance de progresso



Obama conversa com presidente do Irã por telefone; vê chance de progresso
REUTERS
WASHINGTON, 27 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que conversou por telefone com o presidente do Irã, Hassan Rouhani, e que os dois instruíram suas equipes a trabalhar rapidamente em direção a um acordo sobre o programa nuclear iraniano.
Foi o contato de nível mais elevado entre os Estados Unidos e o Irã desde 1979, observou Obama.
Ele disse que se tratava de uma oportunidade única de fazer progressos com o Irã sobre um assunto que tem isolado a República Islâmica do Ocidente.
(Reportagem de Jeff Mason, Mark Felsenthal e Steve Holland)

França punirá Google por não ajustar regras de confidencialidade


Paris, 27 set (EFE).- A autoridade francesa para a proteção de dados pessoais, CNIL, anunciou nesta quinta-feira que iniciou um processo contra o Google, pela empresa não se adaptar aos requerimentos feitos pela França junto de outros países europeus sobre suas novas regras de confidencialidade.
A CNIL, que em 20 de junho deu três meses para que a Google ajustasse esse novo dispositivo, informou que a companhia americana "não efetuou as remodelações pedidas".
"Neste contexto, vamos designar um conferente para iniciar o procedimento formal de sanção", disse a presidente da Comissao, Isabelle Falque-Pierrotin, seguindo a legislação francesa, que contempla multas de até 150 mil euros.
No último dia do prazo, a Google respondeu, mas para pôr questionar o raciocínio do organismo público e questionar a aplicação da lei "Informática e Liberdade" aos serviços da empresa utilizados por residentes na França.
Após a análise de proteção de dados do dispositivo de confidencialidade que Google aplica desde março de 2012 realizada pelas autoridades europeias reunidas no G29, a CNIL apresentou uma série de exigências de modificação.
Em primeiro lugar, que definisse as finalidades "determinadas e explícitas" dos dados pessoais que recolhe dos internautas que recorrem ao seu buscador e a outros aplicativos.
Também reivindicava um acordo prévio com os usuários antes da instalação dos "cookies" que servem para monitorar e obter informações sobre seus hábitos na internet.
O Google tinha que fixar um tempo máximo de conservação dos dados de caráter pessoal, não utilizá-los de forma combinada sem uma base legal e realizar um "tratamento leal" dos dados de "usuários passivos".
Para obrigar o gigante americano a cumprir a legislação europeia, a CNIL e os organismos equivalentes de Alemanha, Espanha, Holanda, Itália e Reino Unido decidiram aplicar em abril as disposições "repressivas" em vigor em seus respectivos países. EFE

Vários feridos em manifestações no Egito


Manifestação anti-golpe em Alexandria, Egito, em 20 de setembro de 2013

Várias pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em Alexandria, segunda maior cidade do Egito, em confrontos entre partidários e opositores do presidente deposto pelos militares Mohamed Mursi, indicaram à AFP fontes da segurança.
Partidários de Mursi, deposto em 3 de julho, manifestaram em várias cidades para denunciar o golpe de Estado militar que derrubou o primeiro presidente islâmico eleito democraticamente.
Em Alexandria, centenas de manifestantes foram alvejados por pedras atiradas pelos moradores do bairro Al-Asafra, o que resultou em confrontos até a intervenção da polícia.
No Cairo, os pró-Mursi picharam com palavras de ordem contra o Exército as paredes de prédios no bairro de Maadi, de acordo com um correspondente da AFP no local.
Também foram realizados protestos nos bairros de Mohandesin e Nasr City, no Cairo, bem como na província de Sharkia, no Delta do Nilo, e na província central de Qena, segundo fontes da segurança.
Ao mesmo tempo, na cidade de Kerdasa, nos arredores do Cairo, as forças de segurança continuaram a sua campanha de detenções de militantes islâmicos.
A Irmandade Muçulmana, a qual pertence Mursi, organiza manifestações desde a destituição do presidente, geralmente dispersadas violentamente. Mais de 1.000 pessoas morreram desde então, em sua maioria manifestantes pró-Mursi.
A sua capacidade de mobilização foi significativamente reduzida devido à repressão e à prisão de quase todos os líderes da fraternidade.

Votação na ONU sobre armas químicas da Síria na noite desta sexta-feira


Rebelde sírio aponta arma para soldados do regime em 26 de setembro de 2013 em ruína de Deir Ezzor, leste da Síria

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta sexta-feira às 20h00 locais (21h00 de Brasília) para votar a resolução russo-americana sobre a destruição das armas químicas da Síria, confirmou a ONU.
A reunião, que será seguida da adoção do plano sobre desarmamento da Síria acordado por Estados Unidos e Rússia, foi confirmada pela Austrália, que exerce em setembro a presidência rotativa deste órgão máximo da ONU.
Esta resolução constitui um grande avanço da diplomacia na crise síria.
Desde o início do conflito sírio, em março de 2011, os membros do Conselho de Segurança estiveram em desacordo, e Moscou e Pequim impuseram seu veto em três ocasiões.

Francisco pede que catequistas sejam criativos


Jovens catecistas tiram fotos do Papa Francisco em 27 de setembro de 2013

O papa Francisco convocou nesta sexta-feira os catequistas de todo o mundo reunidos no Vaticano a ser criativos e a saber mudar para pregar a religião católica.
"A criatividade é a coluna vertebral do catequista", afirmou em um discurso, em parte improvisado, pronunciado ante 1.600 catequistas provenientes de 50 países, reunidos na sala Paulo VI.
O Papa também convocou os que catequizam a religião a se arriscarem e se envolverem com as periferias físicas e mentais e lembrou que "Deus nunca é rígido", já que as "estátuas são apenas para os museus e já temos muitas".
"Quando pensamos em ir para as periferias extremas, talvez vamos sentir um pouco de medo, mas Jesus nos espera no coração deste irmão, em sua carne ferida, em sua vida oprimida, em sua alma sem fé", disse o Papa argentino.
"Em Buenos Aires há muitas crianças que não sabem fazer o sinal da cruz, isso é uma periferia", clamou.
O Papa os convidou a "sair dos esquemas para sair em direção a Deus" e a parar de se "fechar em grupos, em movimentos e paróquias".
"Ficam fechados em quartos e a umidade os invade e os deixa doentes", comentou Francisco, que realizará a missa solene no domingo na praça de São Pedro ante os catequistas.

Livro com histórias de pessoas salvas por Papa Francisco na ditadura é lançado


Papa Francisco em 25 de setembro de 2013, na praça de São Pedro

Dezenas de pessoas revelaram em um livro que o agora Papa Francisco criou uma rede clandestina para salvar centenas de perseguidos políticos durante os anos sombrios da ditadura na Argentina (1976-1983), com o qual se tenta negar qualquer cumplicidade de Jorge Mario Bergoglio com o regime militar.
Segundo o autor do livro, o jornalista Nello Scavo, colunista do jornal da conferência dos bispos italianos Avvenire, Bergoglio, à época diretor da Companhia de Jesus, protegeu e ajudou centenas de pessoas perseguidas pelo regime militar.
Sob o título "Lista de Bergoglio. Os salvos por Francisco durante a ditadura. A história jamais contada" , publicado pela Editorial Misionera Italiana (EMI), dezenas de testemunhos contradizem a suposta cumplicidade do Papa com a ditadura, uma suspeita que gerou polêmica em março, durante os primeiros dias de seu pontificado.
"O editor do jornal me autorizou a mergulhar no passado do Papa. Assumiu o risco de encontrar informações incriminatórias", declarou Scavo em uma entrevista à agência de notícias especializada I -Media.
Com um prefácio do Nobel da Paz argentino Adolfo Perez Esquivel, o livro conta as histórias de centenas de pessoas que escaparam da repressão da junta militar responsável pelo desaparecimento de cerca de 30.000 pessoas.
Entre as testemunhas mencionadas, está Alice Oliveira, juíza, que pôde se reunir com seus filhos enquanto estava na clandestinidade com a ajuda de Bergoglio, assim como Sergio e Ana globulina, militantes que trabalhavam nas favelas e que conseguiram ser expatriados graças ao então vice-cônsul italiano na Argentina, Enrico Calamai.
Reconstruir a história de Yalics e Yorio
O livro traça a história dos jesuítas Franz Yalics e Orlando Yorio, sequestrados e torturados na Escola de Mecânica Naval (ESMA) por suas posições políticas de esquerda, que foram liberados depois de seis meses de detenção.
O caso delicado, que fez com que Bergoglio fosse acusado de cumplicidade com a ditadura por manter contatos com os generais, particularmente com o temido almirante Emilio Massera, chefe da ESMA, é narrado como um exemplo do trabalho discreto e secreto para salvar sindicalistas, padres, estudantes, intelectuais, independentemente de suas crenças religiosas.
"Parece razoável que ele tenha salvado vidas. Apesar de não compartilhar a ideologia daqueles que protegia", comentou por sua vez o argentino Jorge Ithurburu, ativista de direitos humanos.
"Nenhum daqueles que pertenciam ao sistema Bergoglio sabia que faziam parte deste último. Cada um fazia um favor ao chefe dos Jesuítas, um disponibilizava uma cama por algumas noites, outro ajudava com um trajeto de carro e outro comprava de bilhetes avião ou de barco", conta Scavo.
Poucos dias depois de ser eleito em março como o primeiro Papa jesuíta e latino-americano, o Vaticano teve de negar as acusações de cumplicidade com a ditadura como "caluniosas e difamatórias".
O livro inclui a transcrição do interrogatório em 2010 do arcebispo Bergoglio por juízes sobre violações de direitos humanos durante a ditadura, um documento inédito que, segundo o autor, demonstra que o jesuíta silenciosamente teceu uma rede clandestina para salvar centenas de pessoas.
Questionado sobre as razões pelas quais o atual Papa se recusa a abordar a questão pessoalmente, Scavo simplesmente observa que "não combina com o estilo de Francisco", já que "há ainda muitos julgamentos abertos " e que não quer abrir feridas desnecessárias.

Agência nuclear classifica reunião com Irã de 'muito construtiva'


Diretor da AIEA e representante do Irã em 27 de setembro de 2013, em Viena

A AIEA, a agência atômica da ONU, declarou nesta sexta-feira ter realizado negociações "muito construtivas" com o Irã, no mais recente sinal potencialmente positivo desde a posse do moderado Hassan Rohani como presidente do país.
Após diversas reuniões na Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada nesta semana em Nova York, Herman Nackaerts, inspetor-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, afirmou em Viena que os dois lados voltarão a se encontrar no dia 28 de outubro.
"Vamos iniciar discussões substanciais (em 28 de outubro) no caminho para resolver todas as questões pendentes", declarou Nackaerts a repórteres. "As conversas foram muito construtivas", afirmou.
O novo enviado do Irã na AIEA, Reza Najafi, afirmou que ambos os lados tiveram "discussões construtivas sobre diversas questões".
Rohani, por sua vez, declarou que seu país nunca se afastará dos compromissos que assumir nas negociações sobre seu programa nuclear, ao mesmo tempo em que anunciou que o Irã apresentará um novo plano na próxima reunião em Genebra.
"Na próxima reunião em Genebra, o Irã irá propor seu plano ao 5+1 (Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, China, França e Alemanha)", disse o presidente a jornalistas, acrescentando que "nunca nos afastaremos de nossos compromissos".
A AIEA inspeciona regularmente as atividades nucleares do Irã e a cada trimestre seus relatórios ressaltam uma contínua expansão, desafiando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Os países ocidentais desejam que a AIEA mantenha um controle estrito sobre o Irã para detectar qualquer tentativa de produzir urânio altamente enriquecido visando a construção de uma bomba atômica.
Mas o foco principal das negociações desta sexta-feira era o desejo da AIEA de que o Irã abordasse as alegações de que antes de 2003, e possivelmente desde então, realizou pesquisas para produzir uma arma nuclear real.
A agência falhou em 10 reuniões realizadas desde o início de 2012 em pressionar o Irã a conceder acesso aos seus funcionários, locais e documentos relacionados a estas atividades, divulgadas em um importante relatório lançado em novembro de 2011 pela AIEA.
As acusações foram baseadas, em grande parte, em informações fornecidas à AIEA por agências de espionagem como a CIA americana e o Mossad israelense, órgãos criticados pelo Irã, que alega que não tiveram acesso as suas atividades.
Os locais incluem a base militar de Parchin, onde a AIEA deseja investigar as acusações de que cientistas realizaram testes explosivos que seriam "fortes indicadores de um possível desenvolvimento de uma arma nuclear".
Os países ocidentais acusaram o Irã de esconder as evidências em Parchin, e o chefe da AIEA, Yukiya Amano, afirmou em junho que intensos trabalhos de construção denunciados por satélites significam "que pode não ser mais possível encontrar algo mesmo se tivermos acesso".
Quebra-cabeças
Mas as esperanças de que algum progresso seja feito estão com Rohani, que, desde sua posse, apresenta um Irã com atitudes muito mais conciliadores do que as apresentadas sob a presidência de seu antecessor, o linha-dura Mahmud Ahmadinejad.
O encontro desta sexta-feira foi a primeira reunião da AIEA envolvendo Najafi, que chegou em Viena no início deste mês professando uma "forte vontade política" para se envolver.
"Comemoramos os recentes acontecimentos e declarações feitas pelo Irã sobre a sua vontade de se envolver, de resolver a questão nuclear de forma rápida", declarou Nackaerts ao entrar na reunião.
Na quinta-feira, o novo ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, se reuniu com seus colegas dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, além da Alemanha (o chamado grupo 5+1) na Assembleia Geral das Nações Unidas, incluindo o secretário americano de Estado, John Kerry.
Kerry qualificou o encontro como "uma mudança de tom e de visão" por parte do Irã, mas advertiu que ainda há "muito trabalho a fazer".
Scheila Carvalho aparece pela primeira vez em público após polêmica

Gominho reuniu amigos após eliminação de "A Fazenda"


Gominho reuniu amigos após eliminação de "A Fazenda" - 1 (© Marcos Ribas Foto Rio News)

SÃO PAULO - Scheila Carvalho marcou presença na festa de Gominho, recém-eliminado de "A Fazenda", na noite da última quinta-feira (26), em um restaurante de São Paulo.
Esta é a primeira aparição pública da ex-dançarina do É Tchan desde sua eliminação do reality show da Record, quando soube da repercussão do affair de seu marido, Tony Salles, com Kamyla Simioni.
Ela, inclusive, deixou de apresentar seu programa na emissora para poder viajar com o amado a Nova York, nos Estados Unidos, como uma segunda lua de mel.
Além da morena, também estavam na festa Valesca Popozuda e outra ex-confinada, Yani de Simoni, a Mulher Filé.

TRATAMENTOS DE BELEZA BIZARROS ERAM COMUNS NO PASSADO



Estas imagens incríveis de jornais das décadas de 1930 e 1940 dão uma ideia de como eram feitos os tratamentos de beleza antes da toxina botulínica e da cirurgia plástica serem inventados. Esta mulher está arrumando o cabelo em um salão de beleza


Esta máquina complicada nada mais era do que um aspirador para as impurezas do rosto. O aparelho foi criado para remover a sujeira e também gordura dos poros e sugar as impurezas


Muitas mulheres tinham inveja das covinhas das amigas; esta máquina era a solução para este problema. A 'máquina de covinhas' nada mais era do que uma mola bem apertada em torno do rosto, que apertava as bochechas até que as covinhas fossem formadas


Esta mulher recebe uma 'banho' de leite no rosto em um spa suíço


O maquiador Max Factor inventou esta máquina que mensura a beleza das mulheres. De acordo com o criador, a máquina permitia que a beleza da mulher fosse vista de uma forma ampla


Não, esta foto não é de um mergulhador ou de um astronauta. É um capacete de vácuo que antigamente era utilizado em salões de beleza. O 'gorro do glamour' ajudava a clarear as manchas na pele. Esta já era uma nova alternativa para a máscara de lama.


A modelo Pat Ogden recebe fortes golpes na barrigas, nos quadris e nas coxas de rolos elétricos que percorriam estas partes do corpo fazendo fortes massagens. Podemos dizer que era assim que se fazia drenagem linfática antigamente


Não dá para ver o rosto da pessoa, apenas que ela está recebendo um tratamento de beleza com uma máscara horrorosa e assustadora


Parece que esta mulher está gostando de usar a sua Vibro-Slim, uma máquina que vibra e auxilia no emagrecimento


Esta pessoa - não dá para saber se é um homem ou uma mulher - está experimentado o tratamento de banho de leite com ar comprimido, por isso tanta espuma. A máscara era responsável pelo rejuvenescimento


Mulher seca o cabelo em um enorme secador enquanto faz a unha e observa o seu bebê


A bailarina clássica e especialista exercícios físicos, Rosemary Andree, pratica exercícios com um aparelho que fica preso aos pés e ao pescoço enquanto é usado


Senhor Gaston Bondon é visto conversando com mulheres que jogam cartas enquanto testam o que na época era uma nova técnica para enrolar o cabelo, o famoso permanente


Este detector de linhas faciais continha várias lentes e era usado para detectar rugas prematuras antes que elas se tornassem visíveis ao olho nu


Este gorro elétrico, que foi lançado na Feira Internacional de Beleza em 1940, servia para aquecer o couro cabeludo e para proteger o rosto do calor.


Esta máscara de gelos foi desenvolvida por Max Factor para as estrelas de Hollywood relaxarem após as filmagens, para deixar a pele mais bonita e para suavizar as dores de cabeça.


Esta máquina de fazer pemanente foi inventada na Alemanha em 1929.


Quem precisa de academia com esta cadeira? Esta super cadeira que foi moda na França fazia com que todos os membros ficassem em movimento. Ou seja, ela supostamente oferecia os mesmos resultados dos aparelhos de academia


A máquina de permanente da Icall foi inventado em 1934 que prometia garantir o permanente perfeito. Segundo a marca, este cabos eram muito confortáveis, mas não parece


As mulheres que não tomavam sol com medo das sardas usavam esta capa para se protegerem. Sim, era horroroso, mas era a alternativa para quem queria tomar sol, mas com a certeza de que não ficaria cheia de sardas
 'Me chamavam de boliviano assassino', diz ex-suspeito de matar família em Ferraz
Solto após reviravolta na investigação, Alex Pedraza, de 33 anos, fala em entrevista ao 'Estado' que temeu ser condenado pela morte da namorada e dos quatro filhos dela


'Me chamavam de boliviano assassino', diz ex-suspeito de matar família em Ferraz

SÃO PAULO - A primeira coisa que o boliviano Alex Guinones Pedraza, de 33 anos, fez ao ser solto da cadeia na terça-feira, 24, foi assistir ao filme "Cidade dos Anjos". O DVD é o último presente que recebeu da namorada, Dina Vieira da Silva, de 42 anos, no domingo, dia 15, quando ele e a filha de 6 anos do casal deixaram o apartamento da família, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Um dia depois, ele encontrou os corpos de Dina e seus quatro filhos, todos menores de idade, dentro da residência. Detido por suspeita de ter matado a família por envenenamento, acabou solto e, em entrevista ao Estado, relata o que passou nos últimos dias.

Pedraza não pode enterrar a família e ainda não contou à filha que a mãe e os irmãos morreram. A polícia declarou no início das investigações que pediu a sua prisão temporária após levantar queixas de agressão de Dina contra ele e apreender restos de bolo e suco que poderiam estar envenenados. Na televisão, o chamavam de "boliviano assassino". Uma reportagem mostrou que Dina comunicou ter sido ameaçada de morte. O caso foi relacionado a outros familícidos, como o da família Pesseghini, em que um garoto de 13 matou os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidou. Falava-se em uma onda de assassinatos entre pais e filhos.
Desde o começo Pedraza alegou inocência. Agora, a hipótese mais forte no inquérito é que a família tenha sido vítima de um vazamento no aquecedor de gás. Já no registro de ocorrência havia uma pista de que faltava uma tubulação no aparelho do imóvel, mas todas as atenções foram parar no boliviano. "Fiquei com medo. Pensei que ela poderia ter envenenado todo mundo e a culpa cair em mim", disse.
Leia abaixo a entrevista com Pedraza, concedida ao Estado:
Estado - Você encontrou sua namorada e os filhos delas mortos. Enquanto estava desesperado, foi logo visto como suspeito. O que você sentiu na prisão?
Pedraza - Foi muito ruim ficar preso durante o enterro. O pior foi não poder estar com ela (Dina), se despedir dela e das crianças. O pessoal da carceragem nem teve contato comigo. Eu fiquei fechado em uma cela. Não tinha nenhum contato com o exterior. As únicas pessoas que eu falava eram as que estavam na mesma cela que eu. Um estava preso por tentativa de homicídio, outro por não pagamento de pensão e mais um por tentativa de estupro. Não sabia nenhuma notícia de nada.
Estado - Como o trataram no depoimento?
Pedraza - Foi tudo bem. Os próprios investigadores acreditaram na minha inocência.
Estado - Então por que acha que ficou preso?
Pedraza - Só sabia de uma ocorrência da Maria da Penha. Os boletim por ameaça de morte eu nem sabia. Não entendi nada.
Estado - Como estava o relacionamento de você com Dina?
Pedraza - A nossa vida sempre foi assim, cada um na sua casa. Nos finais de semana a gente ficava junto. Não tínhamos um plano de mudar essa situação. Nós estávamos bem.
Estado - Como foi o último final de semana juntos?
Pedraza - Estávamos felizes. Ela pensava em comprar um carro. Fomos ao mercado. Fizemos compras. Almoçamos e conversamos (nesse momento ele começa a chorar). Ela estava muito carinhosa e deu um filme para eu assistir, "Cidade dos Anjos". Na hora em que ela foi se despedir da filha, ela ficou abraçando bastante.
Estado - Havia suspeitas sobre o vazamento de gás?
Pedraza - Não tinha cheiro de gás nenhum no domingo. No primeiro dia em que a gente se mudou, tinha cheiro de gás. Aí ela chamou o síndico para arrumar. Ele falou que tinha que colocar uma veda-rosca. O síndico disse que poderia usar um chuveiro normal, elétrico. Ele avisou que estava faltando a chaminé, o respiro de ar. Ele ia cobrar R$ 100 para arrumar o veda-rosca e puxar o fio da antena. Com esse dinheiro, ele também compraria a chaminé.
Estado -Como descobriu que a família estava morta?
Pedraza - Cheguei por volta das 23h, a porta estava fechada. Dei a volta pelo quintal. Vi pelas janelas as crianças jogadas no chão. Como era 23h, eu achava que elas estavam dormindo. Fiquei batendo na janela achando que elas fossem acordar. Vi que a Vitória estava deitada, e suas pernas sujas. Nessa hora, o síndico estava passando e eu disse: "vem aqui, as crianças estão desmaiadas". Comecei a chorar e gritar. Um dos vizinhos de cima era policial e falou para arrombarmos a porta. Ele pegou a arma e desceu. Ninguém sabia o que era. O policial arrombou e não me deixou entrar. Só vi a Vitória e a Carol pela porta, detrás. Os três mais novos me chamavam como se fosse pai. Conhecia todos desde criança.
Estado -A sua filha já sabe que a família morreu?
Pedraza - A psicóloga disse que eu não posso esconder isso dela. Eu vou contar quando for viajar para o sítio.
Estado - Chegou a pensar que fosse ser condenado?
Pedraza - Fiquei com medo. Sabia que não era eu. Passa isso (ser condenado) na cabeça. Se ela se envenenou e botam a culpa em mim? Nunca me imaginei numa situação dessas, fiquei um pouco confuso. Vai que ela tivesse feito isso mesmo?
Estado - O que fez quando saiu da prisão?
Pedraza - Está todo mundo em cima de mim. Não deu tempo de fazer nada. Fiquei escondido. Achei uma injustiça falarem que eu era o culpado. Já falavam que eu era o boliviano assassino. Falei que não era eu desde o começo. Falaram que eu estava bêbado, mas eu não conseguia nem falar. Fiquei desesperado. Mas não estava bêbado.

Slash cria hambúrguer para arrecadar dinheiro para caridade


RIO - O lendário guitarrista Slash resolveu fazer caridade de uma forma inusitada. O ex-Guns N' Roses criou um prato especial para uma cadeia americana de hamburguerias e a cada sanduíche vendido US$ 1 será revertido a uma organização que cuida de jovens sem teto.
Criado em parceria com a ONG Los Angeles Youth Network, o Slash Burger é servido nos restaurantes da rede californiana Umami Burger e custa US$ 15. A receita criada pelo guitarrista leva cogumelos shitake, cebolas caramelizadas, queijo amarelo, abacate e maionese de wasabi. As informações são do "Contact Music".

Ronaldinho tem lesão grave às vésperas do Mundial de Clubes

Ronaldinho Gaúcho tem uma lesão grave em uma das coxas e pode até não entrar mais em campo pelo ...

Ronaldinho tem lesão grave às vésperas do Mundial de Clubes

Ronaldinho Gaúcho tem uma lesão grave em uma das coxas e pode até não entrar mais em campo pelo Atlético-MG este ano, o que o faria, por exemplo, perder o Mundial de Clubes em dezembro, no Marrocos.
Alexandre Kalil confirmou à reportagem do ESPN.com.br que o problema do meia de 33 anos é "grave", mas que ele ainda está sendo avaliado e que os detalhes serão dados em uma entrevista coletiva com os médicos da agremiação na tarde desta sexta-feira.
Alexandre Kalil: 'Vocês vão ver o que vai virar o Marrocos'
Alexandre Kalil: 'Vocês vão ver o que vai virar o Marrocos'
"É grave, mas temos que avaliar. Ele está fazendo exames, e o médico dará coletiva à tarde após os resultados [ficarem prontos]", afirmou o presidente alvinegro. O treino do dia está marcado para as 15h30. 
Segundo informações da imprensa mineira, Ronaldinho teve uma lesão de grau 3 no músculo adutor da coxa direita, com ruptura total do tendão, problema que teria ocorrido durante o treino no início da noite de quinta. 
Kalil promete fazer de tudo para ter o meia apto a jogar a competição da Fifa.
"Vamos montar uma operação de guerra, algo jamais visto no Brasil, para que ele possa jogar o Mundial de Clubes", disse.
O presidente alvinegro não quis falar sobre prazos, mas o ESPN.com.br apurou que a estimativa dentro do clube é que Ronaldinho só volte a trabalhar daqui a dois meses, ou seja, no final de novembro    
Se confirmado o período, seriam apenas alguns dias até o Mundial, que terá início em 11 de dezembro e no qual o Atlético-MG, campeão da Libertadores da América, tem estreia prevista   para o dia 18.

Após ganhar por 2 a 0 no tempo normal e ficar no 0 a 0 na prorrogação, Galo fatura título nos pênaltis (© AP)

Entrevista

Alberto Fraga manda José Agripino às favas


Você convidou Roriz para o DEM. O senador José Agripino Maia (RN) vetou. Sentiu-se desmoralizado?

Totalmente. Estou muito velho para isso. Escolheram a pessoa errada para testar. Segurei o DEM nas costas todos esses anos. As pessoas falavam ‘sai desse partido que está manchando o seu nome’. Preferi ficar. E olha como me respondem… ...

Vai se desfiliar do DEM?

Se eu encontrar abrigo, vou. Arruda (José Roberto) quer que eu vá para o PR. Mas aí vou ficar refém dele e do Valdemar (Costa Neto). Prefiro buscar abrigo no PSDB. Lá tem o Izalci (Lucas) e o Pitiman (Luiz), até aí tudo bem. O PSDB precisa de um palanque em Brasília. Eu tenho votos. Só espero que o Aécio (Neves) enxergue isso. Serei candidato a deputado federal em qualquer partido político.

Por que Agripino vetou Roriz?

Agripino não teve o menor respeito com o ser-humano Roriz, que foi quatro vezes governador desta cidade. As críticas  a Joaquim são de que ele dava lotes. Hoje o PT faz dez vezes pior. Acho que é uma questão pessoal. Tentei mostrar que Roriz não tinha nenhuma condenação. Também disse que ele não seria candidato, mas que sua figura era emblemática, iria fortalecer o grupo.

Sua situação no partido, então, ficará complicada…

Espero um dia não ter que rir. O último que jogou pedra tinha o telhado de vidro e deu no que deu. O vestal da moralidade, Demóstenes (Torres), teve de ser expulso. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra. Os demais fiquem quietos. E vou dizer mais, quero mesmo é que Agripino vá à m….

Por Alberto Fraga (presidente do DEM-DF)

FONTE: Blog do Edson Sombra

Empregados da agência de inteligência americana também espionam seus parceiros


Uma estação de trabalho com um computador que exibe na tela um símbolo da Agência Nacional de Segurança

Os funcionários da NSA, a Agência Nacional de Inteligência americana responsável por interceptar comunicações e que está no centro de uma polêmica desencadeada pelas revelações de Edward Snowden, aproveitaram as ferramentas de seu empregador para espionar seus namorados (as).
Em uma carta a um senador consultada nesta sexta-feira pela AFP, a Inspetoria da NSA listou 12 usos maliciosos por seus funcionários das poderosas ferramentas para monitorar as comunicações.
Esta nova revelação sobre a intrusão na vida privada dos americanos operada pela NSA foi apelidada de "LoveInt" por alguns meios de comunicação, de "Love Intelligence" ou "inteligência amorosa".
A lei americana proíbe a NSA de monitorar as comunicações de americanos ou estrangeiros que residam legalmente no país, exceto em caso de suspeita real de ligações com atividades terroristas. Também proíbe a vigilância para fins pessoais.
Isso não impediu que, em 2004, uma funcionária no exterior "espionasse o telefone celular de seu marido porque ela suspeitava que ele estava tendo um caso", segundo a Inspetoria. A empregada teria renunciado a seu cargo.
Em outro caso, uma funcionária estrangeira do governo americano havia relatado que suspeitava de seu namorado, que trabalhava para a NSA, de ter monitorado suas ligações telefônicas.
Um inquérito revelou que o namorado em questão tinha ouvido entre 1998 e 2003, as ligações telefônicas de nove mulheres e que tinha se informado sobre a identidade de alguns números chamados. Ele também renunciou.
Outro funcionário monitorou, por sua vez, as comunicações de três mulheres entre 2001 e 2003, de acordo com a Inspetoria, que não especificou se eram suas namoradas.
Em 2003, um outro funcionário havia monitorado dados do telefone de sua namorada estrangeira para determinar se ela estava "envolvida com agentes de governos estrangeiros ou em atividades que pudessem representar um problema" para ele.
Um membro da NSA não hesitou em bisbilhotar no primeiro dia de trabalho seis e-mails de uma ex-namorada.

Dilma recupera parte de popularidade perdida com protestos


Rio de Janeiro, 27 set (EFE).- O governo da presidente Dilma Rousseff recuperou em setembro parte da popularidade perdida pelos protestos sociais de junho e chegou a 37% de avaliação positiva, mas ainda está longe do índice de março (63%), segundo pesquisa do Ibope encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira.
O índice de aprovação do governo caiu para 55% em junho, quando começaram os protestos, e para 31% em julho. Em agosto não houve pesquisa.
A porcentagem de brasileiros que classifica negativamente o governo passou de 31% em julho para 22% em setembro. Já o índice de entrevistados que considera o governo regular subiu de 37% para 39%.
A porcentagem de brasileiros que confia na presidente subiu de 45% em julho para 52% em setembro, e dos que não confiam caiu de 50% para 43% no mesmo período. Já a aprovação da maneira como Dilma governa subiu de 45% para 54%.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios entre 14 e 17 de setembro. Apenas 14% dos entrevistados mencionaram os protestos de junho como uma das notícias mais importantes do país. Em julho, esse índice era de 63%.
Outra pesquisa do Ibope, divulgada ontem, mostrou que em relação às eleições de 2014 Dilma recuperou parte das intenções de voto perdidas pelos protestos de junho.
Segundo a pesquisa, a intenção de votos de Dilma subiu de 30% em julho para 38% em setembro, enquanto de Marina Silva caiu de 22% para 16%.
Apesar disso, Dilma segue distante da percentagem de 58% que tinha em março. EFE

Greenpeace vai à Justiça contra prisões na Rússia


O navio Rainbow Warrior III, do Greenpeace, na Alemanha, em 19 de outubro de 2011

Denis Sinyakov, fotógrafo que trabalha para o Greenpeace, em uma cela do tribunal da cidade russa de Murmansk

O Greenpeace informou nesta sexta-feira que vai recorrer da decisão de um tribunal russo de manter 30 integrantes da ONG detidos, a maioria deles por 60 dias.
A organização ambiental destacou que é a primeira vez que um Estado responde de forma tão agressiva a um protesto pacífico.
Os 30 membros da tripulação do quebra-gelos do Greenpeace "Artic Sunrise", interceptado no Ártico pelas autoridades russas quando realizava uma ação de protesto, foram colocados sob detenção por um tribunal de Murmansk (noroeste), anunciou a ONG nesta sexta-feira.
"Vamos lutar para conseguir a libertação dos ativistas do Greenpeace por todos os meios legais possíveis", declarou o advogado da ONG, Anton Beneslavski, durante uma coletiva de imprensa.
"O grupo não está intimidado e nossos advogados vão recorrer", ressaltou a organização em um comunicado.
O Arctic Sunrise foi interceptado em 19 de setembro por um grupo da guarda costeira russa e rebocado para Murmansk.
Os tripulantes do barco estão sendo investigados por "pirataria", um crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão no país, pela tentativa de abordar uma plataforma da empresa Gazprom no Ártico para protestar contra os projetos de extração de petróleo na região.
"Dos 30, 22 ficarão detidos durante dois meses e oito durante três dias", informou o Greenpeace.
Entre os tripulantes há 26 estrangeiros de 18 nacionalidades, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, e quatro russos, incluindo o repórter fotográfico Denis Siniakov.
A comissão de investigação russa justificou esta medida considerando que os militantes poderiam fugir da Rússia caso fossem libertados.
Caso inédito desde o Rainbow Warrior
Entre os detidos também está o capitão do navio do Greenpeace, o americano Peter Willcox, que ocupava esse mesmo posto à frente do Rainbow Warrior em 1985, quando o barco da ONG ambientalista foi afundado pelos serviços secretos franceses.
"O que aconteceu com o Arctic Sunrise é o ato mais agressivo desde a explosão do Rainbow Warrior", que custou a vida de um fotógrafo, considerou nesta sexta-feira o diretor do Greenpeace na Rússia, Ivan Blokov.
"Estas decisões da justiça são uma relíquia de outra época, assim como a indústria petroleira russa", disse Kumi Naidoo, diretor executivo do Greenpeace International.
"Nossas atividades nada têm a ver com a pirataria, todo o mundo entende, inclusive o presidente Putin", ressaltou Blokov.
O presidente russo Vladimir Putin, que participa nesta sexta-feira de um fórum internacional sobre o Ártico, admitiu na quarta-feira que os 30 tripulantes do barco do Greenpeace não eram piratas, mas que "essa gente violou as normas da lei internacional".
"Ele expressou o seu ponto de vista, agora cabe à comissão de investigação encarregada do caso", comentou seu porta-voz Dmitri Peskov, citado pela agência Interfax.
O porta-voz da Gazprom, Sergei Kuprianov, declarou na quinta-feira que o Greenpeace agiu "de forma totalmente ilegal".
"Compreendemos que nossos atos podem ser qualificados como infração administrativa, mas não crime", insistiu o advogado da ONG, Anton Beneslavski.
A ONG Repórteres sem Fronteiras se declarou "surpresa" com a prisão preventiva do fotojornalista Denis Siniakov, que trabalhou para a AFP em Moscou.
"Denis Siniakov foi detido no exercício de sua atividade profissional e sua prisão é uma violação inaceitável da liberdade de informação", informou a ONG.
Meios de comunicação russos, como a rádio Eco de Moscou ou o site Gazeta.ru, anunciaram que não publicarão fotos em sua página inicial em solidariedade a Siniakov, noticiou a agência Interfax.
"A detenção por dois meses de Denis Siniakov será um precedente para o jornalismo na Rússia", considerou nesta sexta-feira o jornal Vedomosti.
"O trabalho profissional do jornalista que cobre inundações, greves ou uma manifestação da oposição é muitas vezes interpretado pela polícia (russa) como uma violação da lei ou cumplicidade", prosseguiu o jornal.
O jornal Kommersant ressaltou, por sua vez, a fraca mobilização das embaixadas estrangeiras, "que não estão com pressa para protestar após a prisão de seus cidadãos".
Já o jornal pró-Kremlin Izvestia afirmou que, sob a lei russa, o navio do Greenpeace pode ser confiscado.

Chanceleres de EUA e Brasil se reúnem por caso de espionagem


O chanceler brasileiro, Luis Figueiredo, em uma coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 16 de setembro de 2013

O chanceler brasileiro Luis Figueiredo participa nesta sexta-feira de uma reunião com o secretário de Estado americano John Kerry, na qual deve ser revisada a agenda bilateral, incluindo o caso da espionagem americana, comprovou um jornalista da AFP.
Os chanceleres apertaram as mãos e saudaram sorridentes as câmeras ao iniciar o encontro em uma sala de um hotel de Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU.
Os diplomatas, rodeados por uma bandeira brasileira e por outra americana, não fizeram declarações à imprensa.
A reunião foi solicitada pelos Estados Unidos e nela será tratada a agenda bilateral, incluindo a questão da espionagem, afirmaram na quinta-feira à AFP fontes diplomáticas brasileiras.
O encontro Figueiredo-Kerry ocorre em um momento tenso nas relações entre os dois países, depois que a presidente Dilma Rousseff decidiu adiar uma visita de Estado a Washington prevista para o dia 23 de outubro após revelações de espionagem internacional americana da qual foi alvo.
Dilma pronunciou na terça-feira na abertura da Assembleia Geral da ONU um duro discurso para denunciar esta prática da administração do presidente Barack Obama, dizendo que feria o direito internacional e pedindo um controle multilateral do uso da internet.
Documentos entregues pelo ex-analista da inteligência Edward Snowden e publicados na imprensa indicam que a Agência Nacional de Segurança americana (NSA) espionou comunicações de Dilma, além da Petrobras.
Obama, que falou com Dilma na abertura do encontro anual de líderes mundiais na ONU, não pediu desculpas pelo tema, como o Brasil exige, e limitou-se a fazer uma menção muito geral, afirmando que seu país estava revisando o modo pelo qual é obtida informação de inteligência para alcançar um equilíbrio correto entre suas necessidades e as preocupações de seus cidadãos e aliados.

Príncipe George da Inglaterra será batizado em 23 de outubro


O príncipe George, filho do príncipe William e de sua esposa Kate, em 23 de julho de 2013

O príncipe George, filho do príncipe William e de sua esposa Kate, será batizado no dia 23 de outubro, anunciou a família real nesta sexta-feira.
O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, máxima autoridade da Igreja anglicana, batizará o menino na capela real do palácio de Saint James, em Londres.
George, terceiro na linha de sucessão ao trono, nasceu em 22 de julho.
A família real declarou que o batismo será privado, mas que depois serão tiradas fotografias.
O nome dos padrinhos será divulgado posteriormente, declarou um porta-voz real, embora os rumores apontem que seu tio Harry e sua tia Pippa Middleton estarão entre eles.

Desabamento de prédio em Mumbai deixa sete mortos e dezenas de soterrados


Bombeiros indianos retiram uma sobrevivente dos escombros do edifício de cinco andares que desabou em Mumbai

Um prédio residencial de cinco andares desabou em Mumbai na madrugada desta sexta-feira, matando pelo menos sete pessoas e deixando dezenas soterradas, no mais recente desastre com edifícios na capital financeira da Índia.
No fim da tarde desta sexta-feira, as equipes de resgate haviam conseguido retirar mais de 40 sobreviventes dos escombros do edifício desabado, de propriedade de um órgão do município, a Corporação Municipal da Grande Mumbai, no leste da cidade.
Muitos escavadeiras trabalhavam para erguer algumas das maiores lajes de concreto, permitindo que as equipes de resgate, utilizando equipamentos pesados, retirassem corpos e procurassem por sobreviventes.
Sete corpos foram recuperados, e as equipes de resgate também retiraram 22 pessoas feridas - todas enviadas para hospitais locais -, além de outras 20 ilesas, declarou à AFP o porta-voz da corporação, Vijay Khabale-Patil.
Cerca de 11 horas após o colapso, uma menina foi retirada viva dos escombros em meio aos aplausos da multidão. Outro homem foi resgatado mais tarde aos gritos de louvor a um deus hindu popular.
Não está claro quantas pessoas permaneciam soterradas, mas as autoridades locais afirmaram que 22 famílias viviam no edifício.
"O trabalho ainda está em andamento", disse Khabale-Patil, acrescentando que o balanço final de mortos e feridos ainda não havia sido divulgado.
"Meu coração está batendo de medo. Estou apenas torcendo", disse a dona de casa chorosa Shanta Makwana, cuja filha e netos ficaram presos dentro do prédio, no qual ela também vivia.
Multidões de mulheres que esperavam nas proximidades por notícias podiam ser ouvidas chorando.
Um ursinho de pelúcia destruído e um fogão a gás desmantelado estavam entre os itens que apareciam em meio aos escombros.
"As equipes de resgate estão fazendo o seu melhor para salvar vidas", disse o político local Bhai Jagtap depois de visitar o local.
A Corporação Municipal da Grande Mumbai declarou que seus funcionários e suas famílias estavam alojados na estrutura e foram convidados a deixar o local mais cedo neste ano.
"O prédio tinha cerca de 30 anos. Nós tínhamos emitido um aviso para eles em abril, para desocuparem o prédio, mas eles não agiram", declarou o porta-voz Khabale-Patil.
Ele não explicou por que as famílias foram convidadas a se retirar.
"Meu tio e minha tia estavam aqui há muitos anos. Corri para cá depois de ouvir a notícia na televisão. Mas a polícia não está dizendo nada para nós. Estamos apenas esperando", disse a recepcionista Neha Jagdale.
Outros cinco prédios desabaram em Mumbai ou em suas proximidades nos últimos meses, incluindo um em abril, que matou 74 pessoas.
Três prédios desabaram em junho, matando 25 pessoas. Acredita-se que as fortes chuvas registradas nas temporadas de monções tenham agravado seus problemas estruturais.