quarta-feira, 17 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS

Assim como Sheilla, capitã Fabiana anuncia aposentadoria da Seleção Brasileira




A derrota para a China nas quartas de final do vôlei, nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, realmente afetou as bicampeãs olímpicas. Depois de a oposto da Seleção Brasileira, Sheilla Castro, anunciar a aposentadoria na madrugada desta quarta-feira, foi a vez da capitã do time, Fabiana Claudino, se despedir.
Por meio das redes sociais, a central agradeceu o apoio da torcida ao longo da carreira e exaltou o desempenho da equipe, dando a notícia de que esta foi sua última participação junto à Seleção. “Fica aqui minha despedida da seleção, foram 13 anos de uma trajetória linda e que me orgulha demais”, disse em um trecho da publicação.
Aos 31 anos, Fabiana defendeu o Brasil por 13 anos e conquistou a medalha de ouro nas edições de 2008, em Pequim, e de 2012, em Londres, quando foi eleita a melhor bloqueadora das Olimpíadas.
Desta forma, o futuro do vôlei brasileiro fica em aberto. O técnico Zé Roberto Guimarães, comandante da Seleção feminina desde 2003, evitou projetar um próximo ciclo olímpico, assim como a ponteira Jaqueline que, aos 32 anos, também já tem no currículo duas edições dos Jogos.
A derrota para as chinesas por 3 sets a 2, com parciais de 15/25, 25/23, 25/22, 22/25 e 15/13, acabou com o sonho do tricampeonato olímpico, que seria ainda mais especial por ser sediado em casa, no Rio de Janeiro. Na semifinal, a equipe que eliminou as brasileiras encara a Holanda, nesta quinta-feira, às 22h15 (de Brasília). A outra disputa por uma vaga na decisão será entre Estados Unidos e Sérvia.
Confira na íntegra a mensagem de despedida da capitã Fabiana:
O sonho que terminou hoje, foi sonhado durante 4 anos. Acabou assim, infelizmente… Queria muito poder trazer isso pra todos vocês. Não deu. Está doendo muito, porque sei que todos vocês sonharam comigo esse desfecho de um tri olímpico. A dor desse momento me faz relembrar toda uma vida dedicada ao meu país e ao esporte que tanto amo. Foram 4 olimpíadas, muitos títulos, derrotas dolorosas, alegrias incontáveis e choros que machucaram. Minha trajetória começou aos 14 anos, era uma menina que jamais sonhava conquistar tudo que conquistou. Aos 19 minha, primeira olimpíada em Atenas 2004. E daí por diante foram muitas graças recebidas através de muita dedicação, abdicação e luta! Agradeço às meninas que me acompanharam nesse sonho, a comissão por nos orientar e treinar sempre! Entendam de coração aberto que ninguém perde porque quer e esse grupo queria muito! Só quem vive dentro da quadra, sabe o que acontece ali. Essa equipe é aguerrida demais! Tenho um orgulho imenso de ser capitã da seleção e de carregar essa camisa e essa bandeira por todos os lugares que passei. Agradeço a Deus, mesmo que Seus planos não sejam meus e não posso contestar. Agradeço a minha família, meus pais queridos, meus amigos, meu namorado @vinigram e aos torcedores, acreditem, sempre foi por vocês! Meu coração sempre pulsará verde e amarelo e nunca deixará de bater emocionado, toda vez que tocar o hino nacional. Obrigada a todos por tudo! Fica aqui minha despedida da seleção, foram 13 anos de uma trajetória linda e que me orgulha demais. Foi gratificante em meu último jogo pelo meu país, escutar o Maracanãzinho lotado gritar meu nome, e essa sensação e esse brilho que nós todas tivemos até aqui, ninguém pode desmerecer ou apagar! Um beijo do meu tamanho e obrigada mais uma vez a todos! Fiquem com Deus!


Fonte: Gazeta Esportiva 

OLIMPÍADAS

Isaquias vence semi, bate recorde olímpico e vai à final no C1 200m



Isaquias não deu chances para os rivais e venceu a semifinal no C1 200m para ir à decisão (Foto: Damien Meyer/AFP)
Isaquias não deu chances para os rivais e venceu a semifinal no C1 200m para ir à decisão (Foto: Damien Meyer/AFP)
Isaquias Queiroz venceu a primeira semifinal do C1 200m e se classificou para a grande decisão da categoria nesta quarta-feira. Após fazer o segundo melhor tempo de sua bateria nas eliminatórias, o medalhista de prata no C2 1000m confirmou as expectativas batendo o recorde olímpico da prova, que era do russo Ivan Shtyl (40s34), e brigará pelo seu segundo pódio no Rio 2016.
Isaquias largou mal e não figurou entre os dois primeiros que garantem classificação automática para a final nos primeiros instantes da prova. No entanto, o brasileiro guardou fôlego para os metros finais, onde conseguiu se distanciar de seus concorrentes para cravar 39s65, seguido pelo espanhol Alfonso Ayala (40s03).
Competindo ‘em casa’ e contando com o apoio da torcida que compareceu no estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, o atleta baiano poderá se despedir dos Jogos Olímpicos com três medalhas, já que além do C2 1000m e do C1 200m, ele também irá disputar a canoa dupla 1000m.
A grande decisão do C1 200m masculino acontece nesta quinta-feira, às 9h23 (de Brasília), na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Fonte: Gazeta Esportiva 

OLIMPÍADAS

Ana Cláudia Lemos desfalca o revezamento e está fora das Olimpíadas



Nesta quinta-feira, o atletismo do Brasil tentará uma vaga na final do revezamento 4x100m feminino. Contudo, a equipe nacional terá que fazer isso sem uma importante peça do time: Ana Cláudia Lemos.
De acordo com  Warlindo Carneiro da Silva Filho, chefe da delegação de atletismo nos Jogos Olímpicos, “a atleta continua a sentir um desconforto no joelho direito”. A assessoria da CBAt confirmou que a esportista não atuará no Rio 2016.
Na última semana, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) havia anunciado que Ana Cláudia não atuaria nos 100m rasos, prova para a qual estava classificada, para se focar e se preparar para o revezamento.
Defendo a Seleção, Ana Cláudia foi reserva da equipe no revezamento 4x100m em Pequim 2008. Como titular em Londres 2012, a atleta ajudou o Brasil a bater o recorde sul-americano da prova na classificatória, terminando em sétimo lugar na final.
Em março de 2016, a atleta falhou no exame anti-doping e ficou afastada das competições. Desde que retornou ao atletismo, a brasileira ajudou a equipe nacional a conquistar a prata em uma etapa da Liga Diamante, em julho.
Mesmo com a ausência de Lemos, o Brasil ainda conta com Rosangela Santos, Franciela Krasucki, Bruna Farias, Vitória Rosa e Kauiza Venancio. A prova acontece nesta quinta, às 11h28.

Fonte: Gazeta Esportiva 

OLIMPÍADAS

Torcida pede revanche com Alemanha, mas Seleção promete focar no ouro



A torcida brasileira que lotou o estádio do Maracanã nagoleada por 6 a 0 sobre Honduras, nesta quarta-feira, não esperou nem o apito final do árbitro para eleger o rival que gostaria de encontrar na disputa pela medalha de ouro. “Alemanha, pode esperar, a sua hora vai chegar”, cantaram os torcedores, esperançosos de que a Seleção olímpica poderá vingar a goleada por 7 a 1 que o time principal sofreu nas quartas de final da Copa do Mundo de 2014.
A Alemanha disputará uma vaga na final com a Nigéria, às 16 horas (de Brasília) desta quarta-feira, no estádio de Itaquera. Para os jogadores brasileiros, no entanto, as brincadeiras da torcida são indiferentes. “Legal para mim é conquistar o ouro. Se vai ser contra a Alemanha ou a Nigéria, não faz diferença. Conquistar essa medalha trará um sabor especial”, afirmou o meia Renato Augusto.
Opinião semelhante expressou o atacante Gabriel Jesus, autor de dois gols no duelo contra Honduras. “A gente não tem que escolher adversário. Vamos encarar quem vier da mesma forma. Estamos em busca do ouro, que é muito sonhado pelos brasileiros, mas é claro que ficamos meio assim com as coisas que aconteceram no passado”, disse o jogador, ao ser questionado sobre a preferência dos torcedores por enfrentar a Alemanha.
Segundo Renato Augusto, a Seleção precisará monitorar o psicológico dos jogadores mais jovens para evitar que a ansiedade da torcida prejudique o time. “É natural o torcedor entrar nesse clima. Nosso time é muito jovem, então temos que fazer um trabalho extracampo para segurar a equipe e manter uma cabeça boa para o próximo jogo”.
O Brasil brigará pela inédita medalha de ouro às 17h30 (de Brasília) deste sábado, no Maracanã. Nesta quarta-feira, a Seleção derrotou Honduras com gols marcados por Neymar (duas vezes), Gabriel Jesus (duas vezes), Marquinhos e Luan.
Fonte: Gazeta Esportiva 

FUTEBOL

“Geração de ouro” corintiana chega à Seleção, mas joga pouco no clube



A base do Corinthians é a de maior sucesso entre os convocados para os amistosos da Seleção sub-20, que terão lugar no mês que vem, mas pouco desse feito envolvendo o lateral esquerdo Guilherme Arana, o volante Maycon e o atacante Malcom, todos nascidos em 1997, foi aproveitado pelo elenco profissional do clube. “Criador” de três dos 20 jogadores da lista de Rogério Micale, número maior do que qualquer outro clube, todos tratados como “meninos de ouro” no Parque São Jorge, o Timão só tem o defensor no seu atual grupo de atletas. Na reserva.
O aproveitamento de jogadores vindos das categorias menores do clube foi uma das cobranças da torcida em protesto realizado na segunda-feira, no Parque São Jorge, e tem pautado discussões recentes. Muitos, por exemplo, criticaram o negócio de empréstimo que envolveu a ida do jovem Marciel ao Cruzeiro e a chegada de Willians ao clube.
No caso do trio, talvez formado pelos jogadores mais aproveitados no time de cima, a grande polêmica se deu pela venda de Malcom, com valor considerado baixo pela torcida. Depois, Maycon, apontado como um dos motivos para a liberação de Marciel ao time mineiro, foi liberado para a Ponte, novamente incomodando a Fiel torcida por ver um atleta do clube longe do CT Joaquim Grava.
Malcom ainda tem a seu favor o fato de ter sido utilizado como titular ao menos em três turnos de Campeonato Brasileiro, surgindo no segundo de 2014, como companheiro de Paolo Guerrero, e aproveitando o espaço deixado pela saída de Emerson Sheik, na edição de 2015. O garoto, por sinal, sagrou-se “campeão” de todos esses turnos, coroando-se no clube com hexacampeonato nacional do ano passado.
Já Arana, o único que continua no clube, é apontado como um “reserva de luxo”, principalmente pela boa participação que teve no hexa. Neste ano, no entanto, ele nem sequer jogou no Brasileiro, fruto da impecável presença de Uendel. O titular da sua posição jogou todos os 20 duelos que a equipe teve na competição, abrindo pouco espaço para ele atuar. Nada, porém, que o incomode.
“Eu acho que o Uendel vem muito bem, está jogando muita bola, não tem o que falar. Temos que ver as coisas que precisamos melhorar e é isso aí. Os resultados não estão vindo, mas precisamos trabalhar forte para alcançar o G4 novamente”, analisou Arana, pedindo paciência aos futuros atletas revelados pelo clube.
“O Corinthians tem muitos meninos talentosos na base, só que as oportunidades vão aparecendo aos poucos, precisa acreditar. Esse passado meu, do Malcom e do Maycon foi muito bom, especialmente porque alcançamos nível de Seleção, é muito gratificante”, concluiu o jogador.
O trio da base corintiana se apresenta à Seleção no dia 29 deste mês. No dia 1º de setembro, Brasil e Inglaterra sub-20 se enfrentam no St. George’s Park, o centro de treinamento da seleção inglesa, com portões fechados. Já no dia 4, o confronto será no Aggborough Stadium. Este segundo duelo será aberto ao público.
Os dois amistosos fazem parte da preparação da equipe para os compromissos de 2017. Em janeiro, a Seleção Brasileira participa do Sul-Americano Sub-20 do Equador. Se ficar entre as quatro primeiras colocadas, a equipe garante vaga no Mundial da categoria, quem em 2017 será disputado na Coreia do Sul.
Números do trio no Corinthians:
Malcom – 73 jogos, 10 gols marcados
Maycon – 15 jogos, 1 gol marcado
Guilherme Arana – 24 jogos, 2 gols marcados

FUTEBOL

Ponte foi único time a vencer Verdão mais de uma vez no novo Palestra




Ao enfrentar a Ponte Preta neste domingo, o Palmeiras tentará acabar com a incômoda invencibilidade que o rival do interior paulista adquiriu no Palestra Itália após a reforma do estádio. Nas 55 partidas que o Verdão disputou na moderna arena, o time de Campinas foi o único que derrotou a equipe da capital em duas ocasiões.
O primeiro encontro entre os clubes ocorreu no dia 05 de fevereiro do ano passado, em duelo válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista. A partida marcou a estreia do atacante Dudu pelo Palmeiras, mas terminou com uma derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta. Wanderson, aos seis minutos do segundo tempo, aproveitou um rebote de Fernando Prass e frustrou os alviverdes.
As equipes voltaram a medir forças no Palestra Itália no dia 14 de outubro de 2015, desta vez pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Palmeiras vinha de uma goleada por 5 a 1 para a Chapecoense e enfrentou protestos dos torcedores durante todo o jogo. Em meio ao clima hostil, o volante Fernando Bob converteu um pênalti aos 27 minutos do primeiro tempo e deuoutra vitória por 1 a 0 à Ponte Preta.
A favor do Palmeiras está o retrospecto de ter perdido só um dos dez jogos disputados no Palestra Itália durante o Brasileirão. No primeiro turno, no entanto, a equipe apresentou falhas defensivas ao atuar diante da Ponte Preta e foi derrotada por 2 a 1, no Moisés Lucarelli. Os dois gols alvinegros foram anotados por Felipe Azevedo, enquanto Moisés descontou para o Verdão.
O Palmeiras iniciará nesta quarta-feira a preparação para a partida contra a Ponte Preta. Com o atacante Erik suspenso, o técnico Cuca terá de fazer novas alterações para armar o setor ofensivo do Verdão. A mudança mais provável é a volta de Leandro Pereira aos titulares, já que o centroavante se recuperou de lesão.
Com 39 pontos, o Palmeiras está isolado na liderança do Brasileiro. O time derrotou o Atlético-PR por 2 a 0, no domingo, e abriu três pontos de vantagem para o vice-líder Santos. Já a Ponte Preta está na oitava posição, com 30 pontos, e sonha em emplacar uma sequência de vitórias para alcançar o G4 da competição.

FUTEBOL

Zagueiro garante que sequelas de Ricardo Gomes não atrapalham




Ricardo Gomes usou sua apresentação, na terça-feira, também para explicar um pouco das sequelas que carrega até hoje por causa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido em 2001. Foi fácil notar que o técnico tem um acerta dificuldade em se comunicar, mas, nada que o impeça de ser compreendido, ao menos em uma conversa tranquila, como foi a sua primeira entrevista coletiva neste retorno ao São Paulo. A dúvida que ficou foi de como isso pode interferir no trabalho de campo. Mas, segundo o zagueiro Lyanco, as sequelas não serão problema.
“Logo quando ele chegou ele reuniu o grupo e falou como ele queria trabalhar. Falou das sequelas, mas ele falou e a gente percebeu que isso não vai atrapalhar em nada. Da para entender o que ele quer. A gente vai abraçar da melhor forma. Isso com certeza não vai atrapalhar nada dentro e fora de campo”, garantiu o jovem titular da zaga são-paulina., que já conhece Ricardo Gomes de outras épocas.
“É um treinador que todo mundo conhece. Eu peguei um pouco dele no Botafogo. Logo depois que ele chegou, eu saí. Tanto dentro como fora de campo é uma pessoa que sabe lidar com futebol e com as pessoas, jogou na minha posição, creio que vai ajudar bastante. Vai ser importante para o grupo crescer”, apostou.
Uma das metas do sucessor de Edgardo Bauza no Tricolor do Morumbi é reequilibrar a equipe, que tem saldo zero no Campeonato Brasileiro, com 21 gols sofridos e marcados. Esse desempenho tem sido crucial para o time ter conquistado apenas uma vitória nos últimos sete jogos, o que explica a 12ª colocação na tabela de classificação.
“Muitos falam que a culpa é da zaga. Mas a equipe toda se representa dentro de campo. (Contra o Botafogo) a gente pressionou o jogo todo, só deu a gente, mas eles tiveram os méritos deles também, fizeram a jogada pela esquerda e saiu o gol. Mas isso já passou, sempre vai ter o que melhorar. É pensar no próximo jogo. A gente sabe o que errou, sabe o que tem de acertar e, contra o Inter, é tentar acertar”, analisou o zagueiro, evitando apontar vilões.
Apesar dos números não favorecerem, Lyanco se tornou o dono da posição e tem ganhado a confiança da comissão técnica e do elenco. Prova disso é que o jovem de 19 anos foi o escolhido para jogar na vaga de Diego Lugano, contratado depois de muita pressão da torcida, que idolatra o uruguaio.
“Eu nunca deixei de treinar. Sempre trabalhei sério, até por eu ser o mais novo, sempre quis buscar a melhora vendo os mais experientes. Ele (Lugano) sempre fala comigo, sempre conversa, me ajuda. Todo mundo se respeita. Graças a Deus, estou tendo as oportunidades e quero continuar”, contou, sem negar que até a provável venda de Rodrigo Caio pode ser benéfica para sua sequência na carreira.
“Vai ser uma perda para o São Paulo, mas isso é o futebol, muda toda hora. Para mim, e não só pra mim, pode ser uma oportunidade a mais, um espaço que se abre”, disse, fugindo do clichê e se apoiando na honestidade ao tratar do assunto com serenidade.

FUTEBOL

Lyanco explica por que escolheu o Brasil e quer ser exemplo aos 19 anos




O jovem zagueiro Lyanco mostrou toda sua forte personalidade durante uma rápida entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, no CT da Barra Funda. Depois de um treino físico, com circuitos e alguns trabalhos com bola debaixo de muito sol e um calor de 25ºC, o jogador foi abordado sobre o fato de ter escolhido a Seleção Brasileira mesmo depois de atuar pela equipe Sub-19 da Sérvia. Lyanco nasceu em Vitória, no Espírito Santos, mas tem dupla nacionalidade em função da origem de sua família.
“Eu devo muito a Sérvia, que me ajudou muito, tanto profissionalmente quanto como pessoa. Tive uma experiência excelente, fui muito bem recebido pelo treinador, pela comissão técnica, pelos jogadores. Para mim, foi uma decisão muito difícil, que eu tive de tomar”, explicou o defensor, que na última segunda-feira foi convocado por Micale para defender o time Sub-20 do Brasil em dois amistosos contra a Inglaterra, dias 1º e 4 de setembro.
“Minha família me ajudou bastante, me aconselhou, conversou, mas deixou a decisão na minha mão. O que pesou foi meu sonho. Sempre sonhei com a Seleção Brasileira. Isso pesou bastante. Mesmo sabendo da grandeza da Sérvia, não pude deixar a Seleção Brasileira. É um sonho que eu tenho desde molequinho, por mais difícil que eu sei que vai ser. Mas não tem coisa fácil. Tudo na minha vida sempre foi difícil”, contou.
E apesar de seus 19 anos, Lyanco não foge de qualquer responsabilidade. No São Paulo, o jogador ganhou a vaga do ídolo uruguaio Diego Lugano ao lado de Maicon, garante estar preparado para dar conta do recado e, inclusive, foi enfático ao afirmar que já age no dia a dia para ser uma referência no grupo tricolor.
“Quero ser exemplo. Por mais novo que eu seja, quero dar exemplo para os moleques que vão chegar possam ver como eu sou. Eu penso assim. E dentro de campo é mostrar o que eu posso fazer”, ratificou o atleta, que nesta tarde participará de segundo treino do dia no São Paulo, quando Ricardo Gomes deve esboçar a escalação para o duelo de domingo, contra o Inter, no Beira Rio. O trabalho, porém, não poderá ser acompanhado pela imprensa.

OLIMPÍADAS

'O Maraca é nosso': Torcida dá show, Brasil goleia Honduras e está na final



"Ô, Alemanha, pode esperar, a sua hora vai chegar". A torcida no Maracanã ignorou a outra semifinal olímpica e nem ligou para Honduras. A Seleção, também. Como se não houvesse adversário, o Brasil passou por cima da equipe centro-americana, goleou por 5 a 0 e garantiu classificação para sua quarta final olímpica. Seja lá qual for o rival, a decisão de sábado terá ares de revanche, seja da goleada sofrida na Copa do Mundo de 2014 ou da eliminação na semi olímpica de 1996 para a Nigéria.
"O Maraca é nosso!" O Maior do Mundo pulsou do início ao fim mo reencontro com a Seleção após três anos, ditou o ritmo da equipe canarinho e veio abaixo logo no primeiro minuto de jogo. Com 15 segundo para ser mais preciso. Neymar recuperou a bola depois de vacilo de Palacios, dividiu com o goleiro e abriu o placar.
"Glória, glória, aleluia, é Gabriel Jesus". A torcida brasileira gritou como a do Palmeiras, e o atacante jogou como está acostumado em seu clube. Solto, ousado e letal, como ainda não havia conseguido ser na Rio-2016. Mostrando excelente noção de posicionamento, capacidade de infiltração na área e finalizações precisas, ele fez dois gols e ajudou a dar ares de amistoso a uma partida decisiva.
"Pula, sai do chão, quem é pentacampeão!" O Brasil honrou as cinco estrelas que carrega no peito e fez a torcida acreditar que, enfim, o ouro olímpico pode chegar. Para furar a defesa adversária com cinco homens, o quarteto ofensivo da Seleção se movimentava muito e recuava até a intermediária, onde tinham espaço para trabalhar a bola. As triangulações iam saindo e ninguém guardava posição... O famoso "caos" que Rogério Micale pedia funcionava perfeitamente.
"Ole, olê, olá, Neymar, Neymar!" Inspiradíssimo, o camisa 10 chamou o jogo, recuou para armar a equipe e desequilibrou com dribles, passes e ao amarelar boa parte da defesa hondurenha, que se desequilibrou com as tentativas frustradas de marcá-lo. Nos acréscimos, quando Luan e Marquinhos também já haviam balançado as redes, ele marcou o segundo dele, de pênalti.
"Eu quero sete!" Depois de uma festa linda, a torcida do Maracanã sentiu-se no direito de fazer um pedido, que só não foi atendido por falta de tempo. Quem sabe no sábado...
FICHA TÉCNICA
Brasil 6 x 0 Honduras
Data e horário: 17/8, às 16h
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Ovidiu Hategan (ROU)
Auxiliares: Octavian Sovre (ROU) e Sebastian Gheirghe (ROU)
Cartões amarelos: Rodrigo Caio (BRA) Acosta, Vargas, Palacios, Paz e Espinal (HON)
Gols: Neymar (1'/1ºT), Gabriel Jesus (26'/1ºT e 35'/1/ºT), Marquinhos (6'/2ºT), Luan (33'/2ºT) e Neymar (46'/2ºT)
Brasil: Weverton, Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio (Luan, 12'/2ºT) e Douglas Santos; Wallace e Renato Augusto (Rafinha, 30'/2ºT); Gabigol, Luan, Neymar e Gabriel Jesus (Felipe Anderson, 23'/2ºT). Técnico: Rogério Micale.
Honduras: Lopez, Paz, Pereira, Vargas(Salas/Intervalo), Palacios e Garcia; Espinal, Acosta (Banegaz, 27'/2º/T), Quioto, Elis; Lozano (Benavidez/Intervalo). Técnico: Jorge Luis Pinto.

FUTEBOL



Doda diz que Rodrigo Pessoa não fez falta à equipe: "poderia passar vergonha"



Rio de Janeiro - Após terminar na quinta posição com a equipe brasileira nas finais dos saltos por equipes do hipismo nesta quarta-feira, o cavaleiro Álvaro de Miranda Neto, o Doda, afirmou que a presença de Rodrigo Pessoa provavelmente não teria trazido um resultado melhor nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

"Acho que não. Com o cavalo que ele tinha, nem chegaria a hoje. Ele poderia fazer várias faltas. Não tinha nenhuma condição e poderia até passar vergonha. Um cara que nem ele, um craque, necessita de um cavalo à altura, e acredito que na atual condição poderia derrubar do primeiro ao último obstáculo. A sorte dele foi não ser convocado, pois poderia ser muito ruim para o nome dele", afirmou após a disputa.

O campeão da prova individual de saltos em Atenas 2004 também estava no Centro Olímpico de Hipismo, no complexo de Deodoro, e comentou as declarações de Doda. Segundo ele, o antigo companheiro de equipe reagiu "de cabeça quente" ao resultado aquém do esperado.


"Isso a gente nunca vai saber porque não tive a oportunidade de mostrar meu potencial. Acho que ele está reagindo de cabeça quente. Eu entendo a decepção porque também estou decepcionado, represento o Brasil há 26 anos. Acho que tem que colocar esse comentário em um contexto diferente e não vou entrar em polêmica. Eles lutaram e o desfalque fez a diferença", comentou.

Assim como os outros cavaleiros brasileiros, Doda chegou zerado à segunda etapa da decisão, mas a equipe terminou com 13 pontos de penalidades e ficou fora do pódio, que teve a França como campeã, os Estados Unidos com a prata e a Alemanha com o bronze, após vencer o Canadá no desempate pela terceira posição.

O Brasil disputou a prova desfalcado de um integrante, Stephan Barcha, que ganhou a titularidade para o Rio 2016 no lugar de Rodrigo Pessoa. Stephan foi desclassificado da competição na terça-feira, após o cavalo LandPeter do Feroleto apresentar um machucado com sangue.

A constatação do ferimento indica que o cavaleiro esporeou o animal de maneira irregular. Com um componente a menos, o Brasil competiu com apenas três integrantes e não teve o direito a descartar a menor nota obtida no percurso, o que dificultou a disputa.

Na opinião de Rodrigo, vários competidores já foram eliminados pela rigidez da regra, e o problema não foi de Stephan. Mas ele garantiu que isso não teria acontecido caso tivesse sido convocado para representar o país.

"Não é problema do Stephan, acho que o problema todo é o risco que o tecnico quis correr, e a aposta que ele fez não pagou. Aquilo pode acontecer com qualquer um, não é de propósito, é um acidente. Nos últimos dois anos, quando entrou essa lei, houve várias desclassificações. Eu sei que comigo não teria acontecido porque eu monto a minha égua sem espora", analisou.

Questionado se voltaria a competir pela seleção brasileira, Rodrigo Pessoa descartou qualquer possibilidade de retornar sob o comando do técnico americano George Morris, que o tirou dos Jogos Olímpicos.

"Absolutamente, não. Se ele fica, estou fora. Ele entrou como uma lenda e vai sair como uma lêndea. O projeto de me aposentar depois das Olimpíadas está descartado porque são 26 anos de altos e baixos, aqui era uma oportunidade de desfrutar isso, acho que eu merecia essa oportunidade. Não quis me envolver com o grupo para não causar um tumulto, mas infelizmente bateu na trave", declarou.

Apesar de ter ficado fora do pódio nesta quarta-feira, o Brasil terá três representantes na final individual dos saltos, que será disputada na sexta-feira. Eduardo Menezes, Pedro Veniss e Doda Miranda se classificaram entre os 35 competidores que disputarão o ouro.

"A equipe teve um resultado muito bom hoje. É claro que para ser excelente teria que conquistar uma medalha, mas fica a sensação de que fizemos o máximo. Tivemos a infelicidade de entrar apenas com três conjuntos, o que complica muito em uma final por equipes. Mas os cavalos saltaram bem, e deixa uma boa sensação para a disputa de medalha na sexta-feira", disse Doda. 

Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

Sem vencer há 12 jogos, Inter está perto de anunciar reforço 



  • AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO
    Eduardo não está nos planos do Atlético-MG
    Eduardo não está nos planos do Atlético-MG
Em breve, o técnico Celso Roth ganhará um reforço para o setor de meio de campo. Trata-se do volante Eduardo, que estava no Atlético-MG e pertence ao Coimbra. A expectativa do time é de anunciá-lo nesta quinta-feira (18).
A princípio, Eduardo fechará com o Inter por empréstimo de dois anos, mesmo com o desejo inicial em ter o volante por mais temporadas.
O acordo, visando que Eduardo passe a ter o nome no BID e já esteja à disposição de Roth para este fim de semana, será selado após o Coimbra ter recusado vender os 35% que detém do jogador.
Aos 21 anos e com 1,84m de altura, Eduardo era pouco aproveitado no Atlético-MG. Indicação do recém-demitido Falcão, o meio-campista tem boas chances de estrear neste domingo, diante do São Paulo, uma vez que o titular Fernando Bob está suspenso. A partida será realizada no Beira-Rio e é válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Situação delicada no Brasileiro
Com ou sem Eduardo, o Inter precisa urgentemente de uma vitória em casa diante do São Paulo. Os últimos 12 jogos sem triunfo  fizeram o clube cair para a 15ª posição na tabela, somente a um ponto da zona de rebaixamento. 

Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

Golaço de Diego e lambreta de Damião marcam treino do Flamengo



  • Gilvan de Souza / Flamengo
    Meia foi um dos destaques do treinamento no Ninho do Urubu
    Meia foi um dos destaques do treinamento no Ninho do Urubu
O Flamengo voltou a treinar na manhã desta quarta-feira, no Ninho do Urubu, visando a partida contra o Grêmio, domingo, no Mané Garrincha. O meia Diego teve mais uma vez boa movimentação na atividade, com direito a belos passes e um golaço. Damião também se destacou aplicando uma lambreta.
Na parte do treino que a imprensa teve acesso, o grupo estava dividido em quatro times, sendo dois em cada lado do campo, com seis jogadores cada. Zé Ricardo e o auxiliar Jayme de Almeida comandavam as ações do treino.
Diego foi bem no treinamento. O meia conectou bons passes, se movimentou, pediu bola e marcou gols, um deles muito bonito. O camisa 35 tabelou, matou a bola no peito e bateu com categoria para estufar a rede.
Recuperados, Juan e Jorge treinaram mais uma vez com o grupo e devem ir para a partida contra o Grêmio. O zagueiro saiu do jogo contra o Coritiba com um estiramento na panturrilha esquerda. Já o lateral-esquerdo está fora desde a partida contra o América-MG, quando sentiu dores no joelho ainda no aquecimento.
O Flamengo volta a treinar na manhã desta quinta-feira, no Ninho do Urubu.