terça-feira, 16 de agosto de 2016

FUTEBOL

Sondagens não viram propostas e Fla vê elenco inteiro para Brasileiro



  • Giuliano Gomes/PR Press
    Paolo Guerrero é o jogador mais desejado do Flamengo pelos clubes do exterior
    Paolo Guerrero é o jogador mais desejado do Flamengo pelos clubes do exterior
O Flamengo deve passar ileso pela janela de transferências para a saída de jogadores do Brasil. Restam duas semanas para o fechamento do mercado e a diretoria vê com tranquilidade o assédio de clubes do exterior. As sondagens ainda não viraram propostas e a tendência é a de que o elenco seja o mesmo para a sequência da temporada, com as disputas do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana.
O Rubro-negro recebe consultas frequentes sobre as situações de alguns jogadores. O principal deles é Paolo Guerrero. Conforme previsto em contrato, a multa do atacante peruano caiu de R$ 77 milhões para R$ 25 milhões, mas não foi o suficiente para atrair os interessados e promover uma negociação direta.
Embora apresente o melhor futebol no Flamengo desde que voltou da Copa América Centenário, o peruano ainda busca cair de vez nas graças da torcida. Apesar das dificuldades, o camisa 9 permanece em alta no mercado internacional, sendo considerado o atleta com maior potencial de negociação do elenco.
Os dirigentes estão de olho nas movimentações, porém, não acreditam em mudanças. Nos bastidores, o comentário é de que falta pouco tempo para qualquer negociação envolvendo altos valores e a concretização da transferência.
Apesar da venda de jogadores ser vista como parte fundamental no orçamento do clube, a manutenção do elenco tem um peso maior no momento em que o Flamengo briga pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro e também se prepara para a disputa da Copa Sul-Americana.
A situação que ainda está indefinida é a do atacante Emerson Sheik. Sem jogar há quase dois meses, o jogador não vive a melhor fase na Gávea e a saída já foi cogitada pelas partes envolvidas. O Al Ain, dos Emirados Árabes, e o Al-Sadd, do Qatar, só fizeram consultas e não formalizaram propostas. Clube e jogador estudam a sequência do contrato, mas a rescisão amigável segue cogitada.
Independentemente da questão envolvendo Sheik, o Flamengo se vê tranquilo em um momento decisivo da temporada. Se a previsão for confirmada e o elenco mantido, a diretoria acredita que o Rubro-negro terá o material necessário para brigar e até conquistar títulos no restante de 2016.

Fonte: Uol Esporte


FUTEBOL

Vasco encerra procura no mercado e fecha elenco até o fim do ano



  • Paulo Fernandes / Flickr do Vasco
    Eurico Miranda conversa com os jogadores: elenco está fechado para 2016
    Eurico Miranda conversa com os jogadores: elenco está fechado para 2016
Será com o elenco atual que o Vasco atuará no segundo semestre em busca do retorno à Série A do Campeonato Brasileiro e do título da Copa do Brasil. Após suprir suas necessidades no mês passado, a diretoria encerrou as buscas e só voltará ao mercado caso aconteça uma improvável emergência.
Com a transferência do zagueiro Rafael Vaz para o Flamengo, o Cruzmaltino repôs com o experiente Rafael Marques, ex-Coritiba.
Já a saída do atacante Riascos fez com que o Vasco buscasse Éderson e Júnior Dutra. O primeiro começou a trajetória em São Januário muito bem, tendo feito três gols em quatro jogos, e já garantiu sua titularidade.
Riascos, inclusive, foi cogitado para retornar ao Vasco. Porém o colombiano, em litígio com o Cruzeiro, deverá ir para o futebol do exterior.
Embora já esteja no clube desde maio, o meia Fellype Gabriel é aguardado como uma espécie de "reforço", já que ainda não estreou por estar passando por espécie de pré-temporada após duas cirurgias no joelho. Ele não disputa uma partida oficial há nove meses.
"Quando se joga numa equipe de expressão, como é o caso do Vasco, temos obrigação de pensar sempre em coisas grandes. Nosso grupo sabe que fez um excelente primeiro semestre, mas nada disso será lembrado se não conseguirmos atingir outras metas nesse fim de ano. Estamos cientes do quanto significa recolocar o Vasco na elite e levar o clube ao título da Copa do Brasil", declarou o volante Diguinho ao site oficial do clube.
Atualmente, o Vasco lidera a Série B de maneira isolada com quatro pontos à frente do segundo colocado e nove do quinto. Pela Copa do Brasil, a equipe enfrentará o Santos em confrontos válidos pelas oitavas de final.
Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

Barcelona negocia com Diego Alves para substituir Bravo, diz rádio



  • Bruno Domingos/MoWa Press
    Diego Alves, goleiro do Valencia, esteve cotado a defender a seleção na Olimpíada
    Diego Alves, goleiro do Valencia, esteve cotado a defender a seleção na Olimpíada
O Barcelona reconhece que perderá Claudio Bravo para o Manchester City e já definiu o substituto: Diego Alves. De acordo com a rádio Catalunya, o goleiro brasileiro de 31 anos está em negociação com o Barça, mas o acordo depende da saída do chileno.
Para contratar Diego Alves, o Barcelona pagaria 10 milhões de euros, além de ceder por empréstimo ao Valencia os jogadores Sergi Samper e Munir El Haddadi.
Diego Alves chegaria para ser suplente de Marc André Ter Stegen, que será utilizado definitivamente como titular. Na temporada passada, Ter Stegen atuava como titular em torneios de mata-mata, enquanto Bravo era o titular no Campeonato Espanhol.
No Valencia desde 2011, Diego se tornou um dos principais atletas do elenco. O ex-jogador do Atlético-MG coleciona passagens pela seleção brasileira e esteve cotado a defender a seleção olímpica. 
Bravo próximo de acerto com o City
O goleiro Bravo está com as horas contadas no Camp Nou. Segundo o jornal "Sport", o jogador chileno do Barcelona chegou a um acordo com o Manchester City e aguarda somente a confirmação dos dois clubes para se mudar para a Inglaterra. Os Citizens pagarão 25 milhões de euros (R$ 89 milhões) pelo atleta de 33 anos.
A principal motivação de Bravo para aceitar a proposta dos Citizens é disputar a Liga dos Campeões da Europa, algo que não aconteceu nas duas últimas temporadas. 
No último domingo, contra o Sevilla, pelo jogo de ida da Supercopa Espanhola, o chileno só foi titular por conta da lesão de Ter Stegen. No City, ele seria o dono da posição, já que Hart será liberado por Pep Guardiola para acertar com outro clube, segundo indicou o próprio treinador catalão.
Bravo viajará na próxima quinta-feira, portanto, um dia antes do jogo de volta da Supercopa. Com tudo resolvido, ele ainda pode retornar à Catalunha para defender o time catalão pela última vez, contra o Betis, no fim de semana, na primeira rodada do Campeonato Espanhol.

Fonte: Uol Esporte

OLIMPÍADAS

Bolt passeia em eliminatórias dos 200 m e avança às semifinais com folga


O jamaicano Usain Bolt iniciou a disputa de sua segunda prova nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro nesta terça-feira da forma que todos esperavam: vencendo a bateria e classificando-se para as semifinais dos 200 m, distância na qual é mais forte. Seu tempo foi de 20s29, mas nos metros finais o favorito tirou o pé e facilmente completou em primeiro, olhando para o lado para se certificar que ninguém o ameaçava.
Com a passagem de fase, o velocista jamaicano dá um passo a mais na sua busca por três medalhas de ouro na Rio-2016. Após o tricampeonato nos 100 m, Bolt quer vencer os 200 m e o revezamento 4x100. Ao todo, ele já tem sete ouros em Jogos Olímpicos.
Seu maior rival nos 100m, Justin Gatlin também passou para as semifinais vencendo a quinta bateria com o tempo de 20s42 (25º do dia). LaShawn Merritt, o mais forte adversário nos 200 m, passou em primeiro com 20s15 na bateria anterior e também se poupou, registrando a quarta melhor marca.
As semifinais serão realizadas na quarta-feira a partir das 22h (de Brasília). A final será às 22h30 (de Brasília) de quinta-feira. Boa notícia para Bolt, que reclamou de ter que disputar semifinais e a decisão no mesmo dia. "Eu fiquei surpreso, porque é melhor correr em dias diferentes", explicou. 

Eliminações brasileiras

Os três brasileiros que entraram na pista para a disputa dos 200 m acabaram eliminados logo na estreia.
Quem chegou mais perto de uma classificação foi Jorge Vides. Ele terminou na terceira colocação da quarta bateria com o tempo de 20s50, insuficiente para avançar entre os quatro melhores que não garantiram a vaga direta. El ficou com a 33ª colocação

Já Bruno Barros e Aldemir da Silva Júnior ficaram longe de qualquer possibilidade de avançarem. Bruno marcou o 43º tempo do dia (20s59), enquanto Aldemir foi o 61º (20s80). 

Retrospecto

Bolt entrou na pista na nona bateria das eliminatórias cercado de expectativa, já que é sua prova favorita. Bicampeão olímpico, ele causou apreensão ao abandonar a seletiva jamaicana de atletismo com uma lesão na coxa esquerda em julho. A decisão de se poupar na competição interna foi tomada para poupar o músculo avariado de um desgaste ainda maior, mas levantou dúvidas.
Desde então, o jamaicano só voltou a correr antes dos Jogos uma vez, em Londres, na etapa inglesa da Liga Diamante, mas só nos 200 m. No Rio de Janeiro, sua preparação ficou marcada pela reclusão e poucas aparições até conquistar o ouro nos 100 m.
A grande ameaça de Bolt nos 200 m é o norte-americano LaShawn Merritt, que fez 19s74 na atual temporada. Apesar disso, Bolt pretende quebrar o recorde mundial, que é de 19s19.

Fonte: Uol Esporte

OLIMPÍADAS

Brasil é eliminado pela Holanda no handebol em roteiro igual ao de 2012


A seleção brasileira feminina de handebol está fora da briga por medalhas na Olimpíada do Rio. Na manhã desta terça-feira (16), a equipe nacional foi superada pela Holanda por 32 a 23 na abertura das quartas de final.
O roteiro é idêntico ao dos Jogos de Londres, em 2012, quando o Brasil também liderou a fase inicial e acabou eliminado pela Noruega, que se consagraria campeã olímpica.
Algoz do Brasil na Arena do Futuro, a Holanda chegou à Olimpíada com o status de vice-campeã mundial em 2015.
"Não tivemos sucesso em jogar o handebol que jogamos na fase de grupo, porque a Holanda foi forte na defesa e teve sucesso nos contra-ataques. Estivemos atrás o jogo todo e no segundo tempo tivemos de arriscar um pouco mais, e é por isso que o placar foi tão alto no fim. Estamos muito tristes, insatisfeitos, sonhávamos em algo muito maior jogando em casa", afirmou o técnico Morten Soubak.
Dois minutos de exclusão complicam Brasil
Após dois jogos realizados na fase de preparação para a Rio-2016, que terminaram em vitória brasileira e empate, as seleções já sabiam quais os pontos fortes e fracos que poderiam ser explorados em busca de uma vaga na semifinal.
Em uma partida de defesas intensas e placar baixo na primeira metade, a exclusão de dois minutos de Dani Piedade aos 14min43 acabou sendo fundamental para que a Holanda pudesse controlar o marcador.
Quando a jogadora foi punida, a partida estava empatada em 4 a 4. Mas neste intervalo que a experiente atleta ficou fora, as holandesas aproveitaram para construir uma boa vantagem ao anotarem três gols em sequência para fazer 7 a 4.
Isso fez com que a seleção brasileira tivesse de correr atrás durante todo o tempo. Ainda assim, conseguiu ir para o intervalo com apenas um gol de desvantagem (11 a 12) após Fernanda Silva converter um arremesso de 7 metros no último segundo para anotar seu quarto tento na partida.
Seleção se descontrola cedo e Holanda toma controle do jogo
A tentativa de reação esboçada ao fim do primeiro tempo foi por água abaixo logo nos minutos iniciais do segundo. Em três minutos, a Holanda colocou 4 gols de vantagem ao fazer 15 a 11.
Isso acabou desestabilizando a seleção brasileira, que tinha enormes dificuldades para atacar e não conseguia conter de nenhuma maneira as movimentações ofensivas das holandesas.
 
Exemplos do descontrole foram um arremesso de sete metros que passou bem por cima do gol e um contra-ataque livre que terminou com a bola na trave. No fim, a seleção acabou superada por 32 a 23 e deu adeus ao torneio. Agora, a Holanda espera a vencedora do confronto entre a seleção francesa e a espanhola, que se enfrentam ainda nesta terça-feira (16). 


Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

Conversa com Miranda deixa ida de Gabigol à Inter mais duvidosa


  • Rivaldo Gomes/Folhapress
    Gabriel e seu pai, Valdemir Barbosa, fizeram uma 'pesquisa' sobre o time de Milão
    Gabriel e seu pai, Valdemir Barbosa, fizeram uma 'pesquisa' sobre o time de Milão
O futuro de Gabigol está cada dia mais duvidoso. E sua transferência para a Internazionale, da Itália, um dos clubes que disputa a sua contratação, foi colocada em xeque após uma espécie de pesquisa feita pelo estafe de Gabriel. Eles procuraram informações sobre o clube de Milão após receberem a proposta oficial.
UOL Esporte apurou que o zagueiro Miranda foi um dos consultados. Os dois estreitaram relacionamentos na seleção brasileira, quando disputaram a Copa América Centenário nos Estados Unidos, em junho deste ano.
Após as recentes conversas, por telefone, Gabigol não ficou empolgado com a transferência para o clube de Milão. Mais do que isso. Ele ficou duvidoso. O camisa 10 do Santos descobriu que a Inter passa por uma transição após ser vendida por um grupo de empresários chineses.
Além disso, Gabigol foi avisado que a Internazionale não possui uma equipe muito competitiva e com poderio para brigar por títulos atualmente. Vale ressaltar que o atacante santista é extremamente competitivo e ambicioso por títulos. Após receber a proposta da Juventus, da Itália, ele chegou a avisar ao Santos que não aceitaria, pois pretende ser campeão brasileiro pelo clube paulista esse ano.
Além de ver que a Inter está fora da Liga dos Campeões, o santista ficou sabendo que o próprio Miranda busca uma transferência nos bastidores, pois pretende voltar a disputar a Champions. A Roma, da Itália, seria um dos clubes interessados no ex-zagueiro do São Paulo.
Gabigol só decidirá o seu futuro após o término dos Jogos Olímpicos. O atacante é titular da seleção brasileira que se classificou para enfrentar a seleção de Honduras na semifinal da competição.
O Santos está decidido a vender o jogador, desde que o clube receba 18 milhões de euros, no mínimo, na transação.
Segundo Wagner Ribeiro, a maior proposta pelo atacante vem do Leicester, da Inglaterra, que sinalizou com o pagamento de 27 milhões de euros (R$ 94,3 milhões). Modesto Roma, presidente do Santos, diz não ter recebido nenhuma proposta oficial do clube inglês.  
A Internazionale de Milão ofereceu 25 milhões de euros (R$ 87,3 milhões), superior a Juventus, que quer desembolsar 20 milhões de euros (R$ 69,8 milhões).
O Atlético de Madri, ainda de acordo com Wagner, ofereceu o mesmo valor da Juventus e tem esperanças de contratar o atacante. Para este caso, Modesto Roma admitiu que esteve com o presidente do Atlético de Madri, mas disse que não recebeu proposta pelo atacante. Segundo ele, a conversa foi sobre parcerias para o futuro.

Fonte: Uol Esporte

TAGUATINGA


Há mais de três meses um buraco que está situado na QNE 01 em frente ao lote 11 na Avenida  Comercial Norte em Taguatinga, tem causado transtornos, oferecendo perigo a motoristas, pedestres, ciclistas e comerciantes do local que usam a via pública, de acordo com a moradora Maria do Socorro o buraco que segunda ela é profundo e teve que ser obstruído por papel, papelão, pau e outros objetos tentando sinalizar o perigo e chamar a também atenção dos órgãos competentes "Até hoje não veio nenhuma equipe aqui fazer nenhum reparo, a Avenida passou por reformas recentemente e até mesmo a mudança na inversão do trânsito, porém esse buraco permaneceu, mas espero que venham logo resolver esse problema que é de toda a população" disse Maria  

OLIMPÍADAS

Vôlei do Brasil teve reuniões para "discutir relação" antes de bater França



A seleção brasileira de vôlei masculino estava pressionada. Jogando em casa, havia somado duas derrotas em quatro partidas e corria risco de ser eliminada ainda na fase de grupos da Rio-2016. A virada foi consolidada na última segunda-feira (15), quando os anfitriões bateram a França por 3 sets a 1 no Maracanãzinho e avançaram às quartas de final. O início dessa reação, contudo, aconteceu bem longe da quadra. Depois do revés diante da Itália, no sábado (13), o grupo fez duas reuniões na Vila dos Atletas a fim de discutir a relação e distribuir cobranças.
A outra reunião foi realizada apenas com os atletas. Bruninho, por ser capitão, foi o primeiro a falar. Serginho, 40, também discursou. A reação do grupo foi imediata – segundo um dos atletas, houve quem tenha caído no choro depois da atividade com o grupo.
“Foi incrível. A vontade era de entrar na quadra na hora. Todo mundo saiu dali com sangue nos olhos”, disse Bruninho. “Conversamos. Vimos que tinha de mudar o jeito que estava. Não estava mais funcionando. O Sérgio, o Bruno e o Xupita (Lipe) falaram que não dava para ser mais mansinho. O time mudou a postura, e isso deu certo”, completou o oposto Wallace, 29.
No bate-papo entre os atletas, houve cobranças sobre o nível de entrega dos jogadores nas partidas das Olimpíadas. Contra a França, ao menos três episódios simbolizaram uma alteração nesse panorama: um abraço de Serginho e do ponteiro Lipe depois de um bloqueio no primeiro set, uma conversa entre o levantador William e o central Lucão depois de uma bola ter passado pelo bloqueio e uma cobrança forte de Lipe em Lucarelli na quarta parcial.
A torcida que estava no Maracanãzinho “comprou” a mudança. Sobretudo do meio para o fim, o público foi participativo e chamou atenção pelo nível de barulho no ginásio. Depois de a vitória ter sido confirmada, Bruninho chegou a pegar o microfone da animadora de público e agradeceu.
Os jogadores também fizeram mais uma reunião – no centro da quadra, dessa vez. Abraçados, com presença de membros da comissão técnica, repetiram o mantra do merecimento e do quanto isso influenciou contra a França.
“O mais interessante é que nos reunimos ali. Não partiu nem de mim; partiu deles. Falamos de preparação, de atitude e de como temos de encarar as 45 horas que nos separam da próxima partida. É mais uma decisão, e nós não queremos parar aqui”, contou Bernardinho.
O Brasil ficou com a quarta vaga de seu grupo na próxima fase dos Jogos Olímpicos. Com isso, enfrentará na fase seguinte a Argentina, líder da outra chave.


Fonte: Uol Esporte

OLIMPÍADAS

Após prata, Zanetti sonha em ter vida social e sair da dieta: "Quero comer"



Comer, comer e comer. Essa é a primeira coisa que Arthur que fazer assim que chegar na Vila Olímpica. Depois de ganhar a prata nas argolas no meio da tarde desta segunda-feira (15) e cumprir agenda de compromissos de um medalhista olímpico, o ginasta afirmou que só pensa em cometer o pecado da gula após anos de dieta rigorosa para estar em forma nos Jogos Rio 2016.
"Quero sair um pouco e ter vida social. Qualquer atleta precisa sair um pouco e se divertir. E é isso que eu vou fazer, desfocar um pouco dos treinos".
Sobre o futuro, Zanetti não falou de Tóquio, daqui a quatro anos. A curto prazo, ele pensa em terminar a faculdade de Educação Física daqui a seis meses e, a médio prazo, espera casar com a namorada Juliana. 
"Quero casar, sim. Formar uma família. Filhos? Ainda não sei", entregou o ginasta que não soube dizer qual a pergunta que gostaria de ter respondido e ninguém perguntou no dia da conquista da prata. " Nossa me perguntaram tantas coisas que nem sei (rs).  A ficha ainda não caiu. É um momento de festa", disse o ginasta.

Poliana quer 'cair de boca' em guloseimas

Andre Mourao/O Dia/Nopp
imagem: Andre Mourao/O Dia/Nopp
Poliana Okimoto, bronze na maratona aquática, também vai deixar de lado a dieta e comer tudo que tem direito nos próximos dias. "Eu amo massas e bolos e nos últimos tempos só comia coisas sem glúten, que são sem gosto. Acabou e agora desculpe minha nutricionista, mas vou cair de boca".
A nadadora lembrou os momentos de angústia que viveu antes de ser oficialmente declarada medalhista no Rio. "Quarto lugar é a pior colocação numa Olimpíada. Depois que falaram que eu era terceiro lugar eu não sei de onde saíram tantas lágrimas. Foi muita emoção".

Fonte: Uol Esporte

OLIMPÍADAS

Isaquias atribui medalha a técnico espanhol: "Não teria conseguido sem ele"



Medalhista de prata na categoria C1 1000 da canoagem na Rio-2016, o brasileiro Isaquias Queiroz, 22, aproveitou o feito para exaltar o técnico espanhol Jesús Morlán, contratado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) em 2013 para desenvolver os talentos nacionais da modalidade. O pódio obtido pelo atleta baiano foi o sexto de um comandado do treinador nas últimas quatro edições de Jogos Olímpicos.
Morlán é responsável direto pelo pódio obtido pelo brasileiro, e isso não tem a ver apenas com a rotina de treinamentos. A participação de Isaquias na C1 1000 é fruto de insistência do técnico – o canoísta sempre foi mais afeito às provas de velocidade e precisou ser convencido a disputar durante o ciclo o evento que rendeu a prata nesta terça-feira (16).
“Em 2012, eu tinha sumido do mapa da canoagem. Nem sei se pensava mais na Rio-2016. Em 2013, o comitê olímpico fez uma contratação muito importante para a gente. Vocês podem ver que depois que contrataram o Jesús Morlán os resultados do Brasil melhoraram muito na canoagem”, ponderou Isaquias.
A contratação de Morlán foi uma das principais apostas do COB e da Confederação Brasileira de Canoagem para o ciclo atual. O treinador havia trabalhado durante 18 anos com o espanhol David Cal, que coletou cinco medalhas olímpicas (um ouro e quatro pratas) entre 2004 e 2012.
Foi o treinador, por exemplo, que decidiu trancafiar a equipe brasileira de canoagem de velocidade em Lagoa Santa, município próximo de Belo Horizonte. Morlán escolheu o local, e a pedido dele o COB ofereceu uma casa para que os atletas morassem nos últimos meses.
O esquema de treino montado por Morlán para a seleção incluía oito semanas ininterruptas de atividades para uma semana de folga. O treinador também cortou brincadeiras entre os atletas e estabeleceu alto nível de exigência em termos de comportamento nos treinos.


Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL

STJD analisa se Atlético-PR pode perder pontos por racismo com Tchê Tchê



O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) analisará se o Atlético-PR merece ser punido pelo caso de racismo envolvendo um de seus torcedores e Tchê Tchê. O jogador do Palmeiras foi chamado de macaco por um atleticano ainda não identificado na Arena da Baixada no jogo do último domingo (14). A ação desprezível foi flagrada e divulgada pela TV Palmeiras.
O caso se remete ao vivido por Aranha em 2014. O goleiro, na época jogador do Santos, foi xingado por torcedores do Grêmio pelo mesmo apelido. A decisão do STJD foi excluir o time gaúcho da Copa do Brasil além de aplicar uma multa de R$ 54 mil.
O procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, evitou se antecipar sobre a punição, mas prometeu medidas. "O Palmeiras não precisa tomar atitudes neste caso porque a procuradoria vai analisar", explicou Felipe.
De acordo com o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), o  caso pode ser enquadrado no artigo 243-G.
A princípio, o ocorrido com Aranha e o vivido por Tchê Tchê são situações diferentes. O artigo em questão prevê punição a qualquer ato "ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".
Há, no entanto, um parágrafo que deixa claro que a perda de pontos só acontecerá caso a "infração prevista neste artigo seja praticada simultaneamente por considerável número de pessoas vinculadas a uma mesma entidade de pratica desportiva".
Por isso a tendência é que o Atlético-PR seja julgado dentro da seguinte punição: suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Além disso, "os torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar na respectiva praça esportiva pelo prazo mínimo de setecentos e vinte dias".
O caso de Tchê Tchê reflete o segundo mau exemplo de comportamento de um torcedor do Atlético-PR neste Campeonato Brasileiro. Em junho, um atleticano disparou cusparadas na direção do goleiro Vanderlei, do Santos. O clube rubro-negro identificou o cidadão e acabou suspenso do quadro de sócios.

O QUE OS ENVOLVIDOS DIZEM

Luiz Sallim Emed, presidente do Atlético-PR

"Ainda não estou sabendo. Se eu tiver acesso às imagens e identificar, todas as medidas vão ser tomadas porque eu, como presidente, como cidadão, e também segundo os princípios do clube Atlético-PR, é inaceitável. Não dá para aceitar. O torcedor do caso Vanderlei foi punido dos jogos. Eu não sei se ele (racista contra Tchê Tchê) é sócio... Se ele for sócio o clube tem que tomar as providências, como sócio. Se ele não for sócio, é um caso de polícia. Se ele for sócio, as medidas do clube e as medidas jurídicas cabíveis. Se ele não for, as medidas jurídicas cabíveis. Se eu tiver acesso às imagens e identificar, todas as medidas vão ser tomadas porque eu, como presidente, como cidadão, e também segundo os princípios do clube Atlético-PR, é inaceitável. Não dá para aceitar". 

Nota oficial do Palmeiras

"A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia veementemente a atitude desse cidadão e lamenta que esse tipo de comportamento ainda exista em nossos estádios. Entendemos que esse ato irresponsável não representa o pensamento do Atlético-PR e de seus torcedores. O clube se coloca à disposição do atleta para auxiliá-lo nas providências que ele desejar e, desde já, solicita que as autoridades competentes punam o agressor de forma exemplar", comunicou o clube.
 
Fonte: Uol Esporte



OLIMPÍADAS

Isaquias é prata e faz história com 1ª medalha do Brasil na canoagem



Candidato a três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz já conquistou a primeira. Nesta terça-feira (16), o canoísta brasileiro fez uma disputa remada a remada com seu maior rival, o alemão Sebastian Brendel, e acabou ficando com a prata na categoria C1-1000 m na Lagoa Rodrigo de Freitas.
"Sou novo, ainda. Tenho 22 anos, tenho pouco tempo e estou no meu primeiro ciclo olímpico. Para a próxima eu acho que vou estar treinando mais e vou estar melhor, mas vamos esperar os próximos dias para ver o que posso fazer", disse o brasileiro.
"Acho que é muito difícil remar com o alemão, que é muito bom, mas eu remei muito bem e estou com a medalha de prata. Agora é esperar as outras", completou.
Com a prata de Isaquias, o Brasil chega a dez medalhas nos Jogos do Rio de Janeiro. Até agora são duas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.
Na prova, Isaquias começou forte e ficou à frente do alemão, campeão olímpico em Londres-2012, na primeira metade da prova, Porém, nos 250 metros finais Brendel aumentou o ritmo e, após uma disputa acirrada, abriu vantagem para vencer com o tempo de 3min56s926. O brasileiro terminou em 3min58s529, garantindo a prata apesar da aproximação de Serghei Tarnovschi, da Moldávia, que fez a prova em 4min00s852 e ficou com o bronze.
"A prova foi muito boa. Gostei muito. Lógico que o alemão é um cara muito bom – todo o pessoal do Brasil sabia disso –, mas ele não é imbatível. Nenhum atleta é imbatível. Ele teve mérito, foi campeão pela dedicação dele, mas eu também ganhei pela minha dedicação", completou Isaquias. 

 Em busca de 3 medalhas

Graças a um calendário diferente em relação a Pequim-2008 e Londres-2012, Isaquias Queiroz tentará entrar para a história como o primeiro brasileiro com três medalhas em uma mesma edição de Olimpíada. César Cielo (Pequim-2008), Gustavo Borges (Atlanta-1996), Afrânio da Costa e Guilherme Paraense (Antuérpia-1920) conquistaram duas.
A princípio, o brasileiro disputaria apenas as provas de C1-200 m e C2-1000 m. Porém, com a C1-1000 m marcada para os dois primeiros dias, ele conseguiu encaixá-la em sua agenda nos Jogos do Rio de Janeiro. Geralmente, em Mundiais, há um menor espaço entre as provas de canoa, forçando os atletas a competirem em menos categorias.
Assim, a C1-1000 m era vista pelo brasileiro como a prova em que tinha menos chances de ouro. Brendel tem dominado a categoria nos últimos anos e conquistou o bicampeonato olímpico no Rio de Janeiro.
Na C1-200m, Isaquias tem o bronze do último Mundial, em 2015, e garantiu o ouro do Pan de Toronto. A prova será disputada na quarta (eliminatórias) e quinta-feira (final).
Isaquias fecha sua participação na Lagoa Rodrigo de Freitas na sexta-feira e sábado, quando serão disputadas as eliminatórias e final da C2-1000 m. Ele é o atual campeão mundial da prova em parceria com Erlon de Souza.
"Acho que toda prova tem sua dificuldade. C1 1000 metros tem sua dificuldade pela resistência, C1 200 tem dificuldade pela largada e pela rapidez. C2 tem dificuldade de ter outro parceiro, porque às vezes a remada pode não encaixar", avaliou. 

Três pulmões

Nascido na cidade baiana de Ubaitaba, Isaquias Queiroz começou na canoagem aos 11 anos, apenas um depois de perder um rim após cair da árvore. O próprio canoísta brinca com o passado e diz que no lugar do rim ganhou mais um pulmão para ajudar em seu fôlego nas competições.
Apelidado de “Três pulmões”, Isaquias teve um ciclo olímpico vitorioso e ao mesmo tempo com pequenos sustos. Ganhou dois ouros e três bronzes nos Mundiais da categoria, que poderiam ser mais de não tivesse caído da canoa nos últimos metros da categoria C1-1000m da edição de 2014. Ele liderava a prova.
Já em 2015, o susto foi fora das águas. O atleta capotou o carro quando voltava para a cidade de Ubaitaba. Saiu sem nenhum arranhão e continuou a sua preparação normalmente até conquistar a sua primeira medalha olímpica.

Fonte: Uol Esporte

OLIMPÍADAS

Lapidado para o topo

Pela medalha, Thiago Braz trocou o conforto de sua casa para treinar com o melhor técnico do mundo



O ouro de Thiago Braz é marcado pela ousadia. O primeiro brasileiro a ser campeão olímpico no salto com vara - feito conquistado na segunda-feira (15), no Engenhão - só conseguiu a façanha porque não se contentou com a prata e colocou o sarrafo 11 cm acima do seu recorde pessoal. Se ele teve condições de fazer isso, é porque no fim de 2014 ele saiu do lugar comum e mudou de país. Abandonou os treinos com Élson Miranda, técnico de Fabiana Murer, e foi parar em Fórmia, na Itália, longe de família e amigos. 
Tudo por apostar que valia a pena trocar o conforto e a segurança da sua casa no Brasil pelo desafio de trabalhar integralmente com Vitaly Petrov, o ucraniano que mudou a história do esporte. Foi ele, no fim da década de 1980, que guiou o compatriota Sergei Bubka a 35 quebras de recorde na carreira. Vinte anos depois, ele levou a russa Yelena Isinbayeva a dominar a modalidade no feminino.
Não é coincidência que os dois maiores saltadores da história tenham o mesmo técnico. Só que ao trocar o Brasil pela Itália rendeu dores de cabeça para o brasileiro. Elson, seu antigo técnico, fez críticas públicas ao ex-pupilo e a Petrov, de quem era parceiro. Thiago sofreu em silêncio, acumulou maus resultados e respondeu na hora certa. A ousadia rendeu o quinto ouro do atletismo brasileiro na história e um recorde olímpico. Aos 22 anos, na hora decisiva, ele teve a força mental e a técnica para ocupar o espaço que separava seu histórico do maior título de todos. E não tem dúvida ao ser perguntado se conseguiria o feito sem Petrov:
Acredito que não. De todos os treinadores que passaram comigo, o mais refinado foi o Vitaly, ao meu ver. Eu arrisquei todas as minhas fichas no Vitaly. Eu poderia não estar no atletismo caso não tivesse resultado com ele


Fonte: Uol Esporte