quarta-feira, 25 de março de 2020

Projeto estabelece medidas penais para prevenção do coronavírus



Da Redação | 25/03/2020, 18h04
Como medida para evitar a propagação do coronavírus no Brasil, o Senado analisa proposta que estabelece penas de detenção e reclusão para quem não cumprir as determinações do governo para prevenção da Covid-19. As penas criminais variam entre um mês e quatro anos, além de multa. O PL 780/2020 foi apresentado pelo senador José Serra (PSDB-SP). 
De acordo com o texto, quem não cumprir as medidas de enfrentamento ao coronavírus dispostas na Lei 13.979, de 2020 estará sujeito a isolamento, quarentena e realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e outras medidas profiláticas, ou tratamentos médicos específicos. As normas serão válidas enquanto for mantida a condição da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e nos 90 dias subsequentes. 
A não observância voluntária das medidas sujeita ao autor dos crimes penas de detenção e reclusão, além de multa. Veja a seguir as práticas criminalizadas para prevenção da covid-19 e suas respectivas penalidades: 
Se houver evidências de que o crime ocorreu para facilitar ou acelerar a contaminação de terceiros ou para gerar desordem social, a pena será aplicada em dobro; se resultar em morte, é aplicada em triplo.  
Para Serra, o direito penal ajuda a conscientizar e a incentivar cooperação da sociedade. O senador explica que, sem as medidas de combate à Covid-19, toda a população poderia estar contaminada no meio do ano. O senador destacou ainda que, apesar de a mortalidade do vírus ser baixa, a taxa de hospitalização pode ser considerada alta.
De acordo com dados apresentados por Serra, na China 15% das pessoas infectadas precisaram ser tratadas em leito hospitalar. E em 5% dos doentes o tratamento precisou de UTI. Para o senador, o Brasil apresenta probabilidades semelhantes. E mesmo somando o número de hospitais públicos e privados, o país ainda teria uma capacidade limitada: cerca de 410 mil leitos normais e 44 mil leitos em UTI. 
“Embora o coronavírus não tenha letalidade alta comparado com epidemias passadas, a taxa de contágio é elevada. Isso faz com que o número de pessoas infectadas cresça exponencialmente. Nesta proposta buscamos abarcar as situações mais comuns, prevendo modalidades culposas e causas de aumento de pena para resultados mais gravosos, não previstas na legislação comum. Há também preocupação com a propagação de fake news”, afirma na justificativa. 
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De Maria Moura, sob supervisão de Paola Lima
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

"Não é para me gabar, mas eu é que trouxe os bloqueios para o futebol"



Jorge Jesus deu uma entrevista ao antigo astro do futebol brasileiro, Zico.

"Não é para me gabar, mas eu é que trouxe os bloqueios para o futebol"
Notícias ao Minuto
25/03/20 22:25 ‧ HÁ 31 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO 
DESPORTO JORGE JESUS
Numa segunda parte da entrevista a Zico, no canal de Youtube do antigo craque da seleção brasileira, Jorge Jesus conta como foi um dos pioneiros na introdução dos bloqueios no futebol.
“Não é para me gabar, mas fomos nós que trouxemos para o futebol, aí há 10 ou 15 anos atrás, os bloqueios. Eu é que trouxe para o futebol os bloqueios. Trouxe-os do basquetebol. Vês várias equipas do mundo a fazer isso. Apesar de agora o VAR ter condicionado, mas pode-se fazer na mesma. É uma questão de saber fazer”, sublinhou Jorge Jesus, que ainda deu a sua opinião concreta sobre o VAR e sobre o que mudava no sistema de videoárbitro.
“Gosto. Acho que é importante para a verdade desportiva. Mas o VAR tem de ser mudado. Uma das coisas que eu terminava é o VAR ter de qualificar uma jogada na tua grande área defensiva, que depois vais à grande área do adversário e fazes golos, mas não conta pela falta que fizeste lá atrás. Isso tem de acabar. O VAR só vai ser responsável nas últimas 4 ações do jogo. Não é o que aconteceu lá atrás”, referiu o treinador do Flamengo.

Governo autoriza aumentar de R$ 200 para R$ 300 auxílio a informais



Integrantes da equipe econômica afirmam que o governo já deu o sinal verde para o aumento de 50% no valor do benefício

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Proposta também aborda antecipação do BPC

Proposta também aborda antecipação do BPC

Marcos Santos/USP Images
A criação de um auxílio emergencial para trabalhadores informais e a antecipação de uma parte do BPC (Benefício de Prestação Continuada) a quem ainda aguarda uma resposta na fila do INSS podem ser incluídos em um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que pode ser votado ainda nesta quarta-feira (25).
O governo já deu o sinal verde para que o valor desses benefícios seja elevado de R$ 200 para R$ 300, de acordo com integrantes da equipe econômica. Deputados e senadores queriam um valor maior, de R$ 350.

O projeto de lei que deve ser usado para incorporar as mudanças é de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG). O texto original trata do critério de acesso ao BPC, benefício assistencial pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e será votado após um acordo entre Câmara, governo e TCU (Tribunal de Contas da União) para estabelecer uma nova regra de concessão.

A proposta restabelece o critério de concessão do BPC para famílias com renda de até R$ 261,25 por pessoa (25% do salário mínimo), mas abre a possibilidade de ampliar gradualmente esse limite até R$ 522,50 por pessoa (metade do salário mínimo), de acordo com o grau de deficiência ou miserabilidade do beneficiário. Trata-se de um meio-termo negociado depois que o Congresso derrubou um veto que, na prática, estabeleceu o maior limite para todos os beneficiários, o que ampliaria a despesa do governo em R$ 20 bilhões ao ano.
Segundo um integrante da equipe econômica, usar o projeto de lei “é um bom caminho” para incorporar as medidas emergenciais de combate aos impactos econômicos do novo coronavírus e acelerar a tramitação da medida.
Ao anunciar que esses benefícios seriam pagos no valor de R$ 200 na semana passada, o governo estimou um gasto de R$ 15 bilhões com o auxílio emergencial e R$ 5 bilhões com a antecipação do BPC. Permanecendo o mesmo alcance dessas ações, a elevação do valor para R$ 300 elevaria a despesa a R$ 22,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões, respectivamente.
Lideranças na Câmara inicialmente articulavam a votação do projeto para amanhã, mas agora há conversas na tentativa de antecipar para ainda hoje.
“Tenho percebido que há consenso e é bem provável que seja aprovado ainda hoje. Está muito bem encaminhado”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). “Há consenso sim, mas ainda estamos estudando se será incluída a ampliação da ajuda aos informais”, afirmou o líder do Solidariedade, Zé Silva (MG).

Luiz Pastore se despede de mandato no Senado



Da Redação | 25/03/2020, 19h02
O senador Luiz Pastore (MDB-ES) se despediu nesta quarta-feira (25) do Senado. Ele ocupava desde novembro a vaga da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), de quem é primeiro suplente. A senadora, que estava em licença para tratamento médico, retornará ao cargo.
Luiz Pastore é filiado ao MDB de Vila Velha ES) desde 1986. Ele é empresário do setor de importação e transformação de cobre e alumínio, já foi suplente do ex-senador Gerson Camata e chegou a assumir mandato no Senado entre 2002 e 2003. Ao se despedir dos colegas na sessão deliberativa remota desta quarta-feira, ele afirmou ter aprendido muito nos últimos meses.
— Venho aqui mais para agradecer aos colegas que, durante os 120 dias do meu pequeno mandato, me ajudaram a exercê-lo — afirmou.
Durante o tempo como senador, Pastore apresentou sete projetos e uma proposta de emenda à Constituição. Uma das propostas é o PL 6.395/2019, que prevê alternância na presidência e na vice-presidência dos órgãos julgadores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O texto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Durante o pronunciamento de despedida, Pastore fez um apelo aos colegas pela aprovação de outro projeto que apresentou, o PL 6.403/2019, que que reduz as multas aplicadas pela Receita Federal. Atualmente, segundo o senador, essa multa pode chegar a 225%, o que para ele caracteriza confisco. O projeto está sendo analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia, que presidia a sessão remota, agradeceu Pastore pelo seu trabalho no Senado.  
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Executivo edita MP que libera crédito de R$ 3,4 bi, maior parte para Bolsa Família



Da Redação | 25/03/2020, 19h12
O Poder Executivo editou nesta quarta-feira (25) a Medida Provisória 929/2020, que abre crédito extraordinário no valor de R$ 3,4 bilhões. Após o reconhecimento do estado de calamidade pública, no último dia 20, é a primeira iniciativa desse tipo que envolve aumento de despesas, não especifica a origem dos recursos e está fora do teto dos gastos.
A maior parte do dinheiro, quase R$ 3,038 bilhões, será destinada ao Ministério da Cidadania, para ações de transferência de renda por meio do programa Bolsa Família. O restante será usado para atividades de combate à pandemia de coronavírus no âmbito dos ministérios da Defesa (R$ 220 milhões); da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (R$ 100 milhões); e das Relações Exteriores (R$ 62 milhões).

Detalhes

O crédito extraordinário é destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis (e fora do teto, portanto), como em caso de calamidade pública. É autorizado e aberto por medida provisória, que precisa ser analisada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) antes de ser votada separadamente pelo Plenário da Câmara dos Deputados e depois pelo do Senado.
O reconhecimento, pelo Congresso, do estado de calamidade pública no país na última sexta-feira (20) apenas liberou a administração federal do cumprimento da meta fiscal este ano — um déficit primário do governo central de R$ 124,1 bilhões —, porém não livrou os Poderes do teto de gastos e nem da chamada “regra de ouro”, que são exigências constitucionais.
Uma MP de crédito extraordinário pode ou não indicar a fonte dos recursos, exigida apenas no momento da execução das despesas. O dinheiro poderá ser oriundo, por exemplo, da emissão de títulos públicos ou do superávit financeiro, que é o resultado positivo apurado pelo Tesouro Nacional após análise de todas as receitas e despesas de anos anteriores.
Da Agência Câmara de Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado aprova autorização de empréstimo de US$ 136,2 milhões para Alagoas



Da Redação | 25/03/2020, 19h36
Em votação remota simbólica nesta quarta-feira (25), o Senado autorizou o governo de Alagoas a receber empréstimo de US$ 136,2 milhões da Corporação Andina de Fomento (CAF). A verba se destina a financiar parcialmente o Programa Estrutura Alagoas, que contempla obras de saneamento, urbanização e transportes.
Durante a discussão da matéria (MSF 5/2020), os senadores salientaram que o empréstimo se soma aos esforços para assegurar um alívio financeiro aos estados, que terão grandes despesas com o enfrentamento do coronavírus. No entanto, houve controvérsia sobre a adequação do projeto à pauta da sessão remota.
O vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), presidindo a sessão, confirmou ao senador Paulo Rocha (PT-PA) que a Casa atenderá todas as demandas financeiras dos estados.
— Há uma tradição de darmos urgência a todo projeto que interessa aos estados. Como este projeto foi colocado no esforço conjunto de combate à pandemia, todos os projetos de estados que chegarem terão tramitação rápida, pois há necessidade de recursos — esclareceu.
No mesmo sentido, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), acrescentou que o Poder Executivo já disponibilizou R$ 40 bilhões para contratação de empréstimos para garantia dos estados.
— Não é uma matéria que vai beneficiar um único estado. A linha de crédito está aberta.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) declarou abstenção na votação virtual. Ele questionou a inclusão do item numa pauta de votação que deveria ter foco no enfrentamento do coronavírus e sublinhou que o empréstimo a Alagoas depende de decisão judicial.
— O ato [da Comissão Diretora que criou a sessão virtual] é claro. Quando começamos a abrir exceção, é perigoso — advertiu.
Em resposta, Anastasia reiterou seu entendimento de que todo aporte de recursos contribui para o combate à pandemia aliviando os cofres estaduais. O relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acrescentou que todos os líderes apoiaram a inclusão do empréstimo na pauta.
A matéria foi enviada à promulgação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores cobram ações de assistência e segurança para caminhoneiros



Da Redação | 25/03/2020, 13h09
Responsáveis pela maior parte do transporte de cargas e mercadorias nas rodovias, caminhoneiros têm relatado grandes dificuldades para fazer chegar os produtos básicos à mesa do brasileiro em função da restrição de atividades e serviços imposta em vários estados. Em seu perfil nas redes sociais, o senador Paulo Paim (PT-RS) relatou problemas como restaurantes fechados nas estradas e falta de apoio nos postos que assegurem a manutenção do transporte de cargas.
“Os trabalhadores pedem socorro. Entre eles, os caminhoneiros que transportam o Brasil nas costas. O coronavírus agravou a situação: comércio fechado nas estradas, postos cobrando caro e restringindo o acesso. Como os alimentos chegarão aos supermercados e na mesa do brasileiro?”, questionou.
Paim informou que apresentou um projeto para que o governo assegure as condições básicas para atuação desses profissionais (PLP 37/2020).
"Apresentei proposta para garantir aos caminhoneiros infraestrutura nas rodovias e estradas: pontos de apoio, locais de descanso, restaurantes para refeições, segurança sanitária. A ideia é também disciplinar a jornada de trabalho. Meu total apoio e solidariedade”, acrescentou.
O motorista Antônio Rivaldo Bezerra Júnior transporta grãos entre os estados de Tocantins, Maranhão, Paraíba e Ceará. Na estrada desde o final de fevereiro, ele informou que o cenário se agravou nessas duas últimas semanas. Entre os problemas citados pelo profissional está a falta de apoio nos postos que não oferecem produtos básicos de higienização e cuidados como álcool em gel, banheiros e produtos de limpeza e a inexistência desse suporte nos pontos onde há carregamento e descarregamento de cargas. Restaurantes, borracharias e até mesmo fazendas e locais para abastecer o caminhão e transportar os produtos estão fechando em razão do novo coronavírus.
— A gente não tem mais onde comer. Quem tem uma cozinha no caminhão, onde consegue encontrar um supermercado, se encontrar, faz uma feira, coloca na sua caixa de cozinha e vai se virando na estrada. Mas quem não tem cozinha, não sei nem como está fazendo. Porque você não encontra mais restaurante aberto. Não encontra borracharia. As farmácias já não têm mais álcool em gel e máscara para vender. As empresas não oferecem também esses itens. E em muitas situações, ficam 300, 400 caminhoneiros desprotegidos, em um único ponto, aguardando o carregamento ou descarregamento, todos aglomerados. Um grande risco. Não temos assistência de nada — afirmou.
O senador Major Olimpio (PSL-SP) fez um apelo para que os comércios nas estradas se mantenham abertos e que a população possa oferecer apoio a essa categoria. Ele citou exemplos de outros países, como na Alemanha, onde moradores deixam alimentos em alguns pontos das rodovias. O senador também sugeriu que os caminhoneiros fiquem isentos da taxa de pedágio cobrada por concessionárias em alguns estados.
“Nós precisamos dar condições para os caminhoneiros. Eles nunca puderam parar, e precisam de nós. Nossa mobilização não vai parar! É preciso que reduza ou os isente dos valores de pedágios. Propus isso, além de ponto de apoio em todas as praças, com banheiros e álcool em gel”, defendeu em suas redes sociais.
O caminhoneiro Antônio Rivaldo alertou ainda que, em razão da falta de estrutura e logística, muitos profissionais estão encostando seus caminhões ou retornando para suas casas. Ele teme que a demora na assistência leve a uma paralisação total da atividade, refletindo na renda dessas profissionais e no colapso no abastecimento de insumos no Brasil como combustível, gás, alimentos e medicamentos. “A dificuldade é grande. A maioria dos motoristas, quem ainda está conseguindo carga, está carregando para casa porque está difícil trabalhar na estrada. E a tendência é essa. Todo mundo encostar. Aos poucos isso está acontecendo”, avaliou.

Apoio

Durante reunião com secretários de transporte dos estados nesta semana, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, informou que o governo está atento às demandas da categoria. Segundo ela, as ações da pasta estão sendo direcionadas para a assistência aos caminhoneiros oferecendo todas as condições para que eles mantenham suas atividades com segurança e saúde.
— A gente tem uma preocupação com os caminhoneiros, que são fundamentais para o agronegócio. Nós não conseguimos rodar sem eles. Nossa preocupação é que eles tenham pontos para abastecer, para comer, postos que possam atender quem tiver problemas de saúde —, enfatizou a ministra.
Ela ressaltou ainda a importância de manter os corredores de escoamento operando e uma atenção às linhas privadas que transportam trabalhadores do agronegócio.
De acordo com o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), os motoristas serão incluídos na campanha de vacinação contra três vírus (H1N1, H3N2 e Influenza B). Além disso, informou, o Serviço Social do Transporte (Sest Senat) realizará ações de assistência a esses profissionais em vários pontos no país.
“A partir de agora, os Centros de Atendimento ao Usuário fornecerão equipamentos de proteção individual (EPI) para os motoristas, incluindo máscaras e luvas, que serão distribuídos nas concessionárias e postos do Sest Senat no país”, destacou no twitter.

Estados

Para reforçar o apoio aos caminhoneiros, governadores como o da Bahia, Rui Costa e do Maranhão, Flávio Dino, publicaram decretos para manter os comércios, restaurantes, postos, farmácias e borracharias em pleno funcionamento nas estradas.
Já o senador Lasier Martins (Podemos-RS) solicitou ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que o estado também altere o texto do decreto estadual de calamidade pública para manter abertas as oficinas mecânicas e lojas de peças voltadas a caminhões.
“O governador me prometeu ajustar o decreto de modo a garantir o funcionamento desses estabelecimentos neste momento de extrema necessidade para impedir qualquer transtorno na distribuição de artigos de primeira necessidade”, informou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Zap Legal ajuda a reduzir aglomerações e filas em Ceilândia



Região de Saúde Oeste inova utilizando o aplicativo para sanar dúvidas dos pacientes

Zap Legal aproveita a comunicação via WhatsApp para evitar a ida desnecessária das pessoas às UBSs | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde
Pensando em manter o atendimento à população de forma prática, rápida e evitando aglomerações em razão do coronavírus, a Região de Saúde Oeste decidiu criar o projeto “Zap Legal”. A finalidade é sanar dúvidas e otimizar o trabalho dos servidores, além de usar a comunicação via WhatsApp para evitar a ida desnecessária das pessoas às unidades básicas de saúde (UBS).
“A ideia é atender todos os pacientes, com todas as dúvidas que eles estiverem. Inclusive até pacientes de outras unidades e a gente passar as informações a respeito da área de cobertura de cada equipe. Esse processo evita muito que haja um número elevado, nas unidades, de usuários que estariam indo lá só para pegar informações, gerando a diminuição do fluxo de pessoas na unidade, reduzindo filas no guichê e colaborando com o enfrentamento à Covid-19”, explica o diretor de Atenção Primária da Região Oeste, Paulo Ricardo Cardoso.
O servidor Francisco Ivan Araújo, da UBS 07 de Ceilândia, foi o idealizador do projeto. Ele disponibilizou o número do próprio telefone para os pacientes. Com isso, a quantidade de mensagens foi ficando cada vez maior e, assim, o servidor decidiu comprar um aparelho e habilitar uma linha com pacote de dados só para esse tipo de atendimento. Hoje, é ele quem continua respondendo pelo “Zap Legal”.
“Implantamos lá na UBS 07 como unidade piloto. Nessa situação de pandemia de coronavírus, os idosos sanam suas dúvidas e só saem de casa em último caso. Caso esse projeto dê certo, queremos implantar, aos poucos, nas outras unidades da Região Oeste, mas precisamos dos aparelhos para isso”, esclarece Paulo.
As principais dúvidas que chegam no Zap Legal são sobre: dias de atendimentos médicos ou especialidades; distribuição de medicamentos; dias de marcação de consultas; quadro de servidores na unidade; e questões relacionadas à farmácia e ao laboratório.
“São dúvidas que muitas vezes fazem o paciente se deslocar até a unidade só para obter a informação. Alguns inclusive têm até o custo com transporte e que podem ser sanadas por meio do Whatsapp”, afirma o diretor de Atenção Primária da Região Oeste.
Desenvolvimento
O projeto do “Zap Legal” prevê a criação de um grupo de Whatsapp para todos os pacientes interessados em se cadastrar, exclusivamente para tratar de assuntos relacionados ao atendimento das UBSs da Região Oeste, tendo como piloto a UBS 07 de Ceilândia.
O grupo será coordenado por um único servidor, preferencialmente o supervisor administrativo, a fim de manter a organização e evitar informações incorretas ou desencontradas. O servidor responsável deverá conhecer, obrigatoriamente, todo o andamento de todos os serviços da unidade básica de saúde.
O projeto prevê que o aparelho de telefone celular seja adquirido por meio da Superintendência da Região Oeste ou de doação, com tecnologia disponível para o projeto, e unicamente para este fim, com acesso à rede de internet para a execução do Zap Legal.

*Com informações da Secretaria de Saúde
DA : AGÊNCIA BRASÍLIA