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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Estrategista à procura de um novo Macron para o Brasil

MUNDO
Estrategista à procura de um novo Macron para o Brasil
Marketeiro que levou o francês Emmanuel Macron (na foto) à vitória eleitoral acredita que os mesmo métodos podem ser usados para eleger o próximo presidente brasileiro - POOL/AFP

Após a vitória de Emmanuel Macron para a presidência na França, Guillaume Liegey recebeu “muitos telefonemas do Brasil”. Hoje, o estrategista eleitoral francês ensaia lançar sua start-up para colocar na órbita presidencial um Macron brasileiro.
A campanha de Emmanuel Macron introduziu na França os métodos aplicados na de Barack Obama nos Estados Unidos. “Estou convencido de que o modelo pode ser importado para o Brasil”, diz Liegey, entrevistado pela AFP neste fim de semana ao final de uma segunda missão no país.
Ele ressalta “semelhanças” entre a França e o Brasil: “um alto nível de desconfiança no mundo político, grandes partidos que estão lutando para se transformar e o mesmo sistema de campanhas de financiamento” – público com doações privadas.
O sucesso da campanha de Emmanuel Macron foi parcialmente atribuído à start-up LMP (do trio Liegey, Muller e Pons) que com seu software “Cinquante Plus Un” privilegiou o trabalho de campo.
Hoje, a start-up dos três jovens diplomados de Harvard ou MIT tenta se implantar no Brasil, que acaba de entrar em ano eleitoral e onde a eleição de Emmanuel Macron despertou forte interesse.
Um Brasil polarizado, mas também muito desiludido, onde muitos não esperam nada de uma classe política corrupta. Um país difícil de governar com dezenas de partidos no Parlamento, o que às vezes leva a alianças explosivas e a formações improváveis e explosivas.
A eleição presidencial de outubro é a mais incerta em décadas no Brasil. Favorito nas pesquisas (34%-37%), o ex-presidente Lula, corre o risco de inelegibilidade depois de ser condenado por corrupção. O número dois, Jair Bolsonaro (16%-18%), um deputado nostálgico da ditadura militar, misógino e homofóbico, desperta medo.
Três outros candidatos (Geraldo Alckmin, Ciro Gomes e Marina Silva) aparecem com menos de 10%. No centro, há um grande vazio: nenhuma figura emerge. Por enquanto.
Luciano Huck, apresentador de televisão de 46 anos, creditado com 8% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, começa a chamar a atenção. E, em particular, a de Guillaume Liegey.
Pouco importa que Huck, que apresenta um programa de entretenimento, não tenha (ainda) partido e não tenha se declarado (ainda) candidato.
“Se Huck for candidato e quiser me encontrar, vai me encontrar”, disse Liegey, que falou à AFP por telefone de São Paulo, “mas também há outros candidatos”.
“Eu não tenho nenhum contrato atual nesta fase no Brasil, ou fiz qualquer proposta comercial”, continua, negando ter encontrado Huck, ao contrário de conjecturas que chegaram a sair na imprensa brasileira sobre uma suposta colaboração entre Huck e a empresa de Liegey.
– ‘Outsider’ –
Mas a LMP está buscando no Brasil um “novo candidato, ou partidos estabelecidos que desejam lançar campanhas um pouco diferentes”, afirma o estrategista. A sua start-up está “pronta para trabalhar com qualquer partido ou candidato (…) capaz de realizar uma grande campanha nacional”.
O jogo muito aberto pode permitir o surgimento de um outsider, assim como Emmanuel Macron. Movimentos alternativos como Agora! poderiam eventualmente surgir e se unir a Huck. Este último, de acordo com a Folha de S.Paulo, já estabeleceu suas redes de conselheiros que fornecem análises e pesquisas.
“As campanhas se tornaram cada vez mais científicas, inclusive no Brasil, dependem de dados” coletados sobre o eleitorado, e “esse lado tecnológico facilita a organização de uma campanha todo terreno”, explica o estrategista.
“Vamos atrás dos indecisos graças a um porta a porta muito direcionado. O contato humano com o eleitor provou ser mais eficaz do que as redes sociais”, ressalta.
“Nós havíamos esquecido que era complicado na França antes da vitória de Macron”, ao qual as pesquisas apontavam 10% das intenções de voto nove meses antes das eleições, recorda Liegey.
Mas “quando preparamos uma campanha, enfocamos apenas no que podemos controlar” e foi o que Emmanuel Macron fez.
No Brasil, “ninguém tem controle sobre se Lula será capaz ou não de disputar”, diz ele, com a possibilidade de o ex-presidente ser declarado inelegível apenas pouco antes das eleições.
É fortuito que o trio da LMP descobriu ser o acrônimo de “Let’s Make a President”. A start-up poderia “fazer um presidente” não importa qual candidato no Brasil?
Liegey é vago: “nós não trabalhamos com candidatos populistas”.
FONTE: AFP

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

ELEIÇÕES 2018

'Não sou candidato a presidente da República', diz Rodrigo Maia
Mesmo com aceno de Temer para Alckmin, líderes do DEM veem Maia como alternativa: Possível candidatura de Rodrigo Maia ao Planalto está no radar dos líderes do DEM
© Dida Sampaio/Estadão Possível candidatura de Rodrigo Maia ao Planalto está no radar dos líderes do DEM

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ressaltou que não é candidato ao cargo de presidente da República. "Eu não sou candidato", disse para jornalistas em Nova York. "Entre a aventura e o risco tem um caminho muito longo para você ser candidato a presidente. Agora, eu analiso cenários. De fato, como eu tenho dito sempre, a eleição no Brasil é uma eleição aberta. Isso gera mais insegurança. Eu não estou preocupado."
"Talvez se eu estivesse preocupado com eleição eu estaria ouvindo muitos dos meus amigos dizendo que eu não deveria manter a votação da reforma da Previdência", ressaltou o presidente da Câmara. "A minha preocupação com as eleições agora é nenhuma."

Maia esclareceu que tal posição de amigos seus é que eles avaliam que a reforma da Previdência Social é impopular. "É o que muitos acham. Não estou dizendo que eu acho", ressaltou. "E isso tem impacto no Congresso. Se não tivesse, certamente eu estaria dizendo que a votação em fevereiro seria fácil. Ela não é fácil porque ela tem rejeição."
Antes, Rodrigo Maia já havia pontuado como "viável" a aprovação da reforma da Previdência em fevereiro pelos parlamentares. "É viável, porque cinco governadores já não pagaram décimo terceiro (salário), e se a situação continuar vai aumentar isso", destacou em conversa com jornalistas em Nova York.
"A capacidade de investimento dos Estados é muito pequena. A cada três meses aparece algum pleito de governo de Estado tentando aprovar alguma lei para aprovar um fluxo de caixa de curto prazo", ressaltou. "O que eu tenho dito a eles é que não adianta mais a gente encontrar soluções de curto prazo se nós não reestruturarmos as contas públicas brasileiras."
Maia destacou que sua viagem aos EUA não tem o foco eleitoral. Ele está acompanhado de alguns parlamentares do DEM, como os deputados José Carlos Aleluia (Bahia) e de outros partidos, como Heráclito Fortes (PSB-PI). Ele ressaltou que esta agenda internacional já estava marcada há 3 meses. "Eu não vou deixá-la de fazer. Estou no recesso. Não há nenhum problema de eu estar aqui, inclusive participando de eventos falando um pouquinho sobre a situação do Brasil. Eu acho que ajudo, posso ajudar nos eventos de que vou participar. E vou continuar com minha agenda de reformas."
O presidente da Câmara ressaltou que convidou deputados de outros partidos para a viagem aos EUA, mas que vários deles preferiram não se distanciar de suas bases eleitorais ou famílias durante o recesso parlamentar. 

FONTE: ESTADÃO 

MUNDO

Atriz pornô confirmou relação sexual com Trump, diz revista americana
Stephanie Clifford relatou que teve encontros com o magnata em Nova York e Los Angeles, quando ele já era casado com a esposa, Melania

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Midia News


A estrela pornô Stephanie Clifford, que teria recebido US$ 130 mil de um advogado de Donald Trump para se manter em silêncio, confirmou que teve uma relação de quase um ano com o magnata.

A história do relacionamento entre os dois foi contada pela atriz, mais conhecida pelo nome artístico de “Stormy Daniels”, a um jornalista da revista online “Slate”, entre agosto e outubro de 2016. Segundo o relato de Clifford, seu primeiro encontro com Trump ocorrera 10 anos antes, quando ele já era casado com Melania.

“Daniels me contou que ela havia ido ao quarto de Trump em um hotel após tê-lo encontrado em um torneio de golfe para celebridades em Nevada, em 2006. Eles começaram uma relação sexual que continuou por cerca de um ano”, escreve o repórter Jacob Weisberg.


A estrela pornô relatou que teve encontros com o magnata em Nova York e Los Angeles. No começo de 2007, foi convidada para promover uma festa organizada pelas empresas do republicano. “Ela não relatou nenhum tipo de abuso, insistiu que não era vítima. O pior que Trump havia feito, ela disse, foi quebrar promessas que ela nunca acreditou que ele cumpriria”, acrescenta Weisberg.
Além disso, ele diz que a atriz lhe contara que seus “intermediários” e os de Trump haviam fechado um acordo para o então candidato lhe pagar uma soma de “seis dígitos” para mantê-la em silêncio. A equipe de Trump foi representada pelo advogado Michael Cohen.

O temor de Clifford era que o republicano a enrolasse até as eleições e depois se recusasse a assinar o acordo ou a pagar a quantia devida. Por isso ela procurou o jornalista da “Slate”, a quem ela chegou a pedir dinheiro para divulgar sua história.

O relato é consistente com uma denúncia publicada na semana passada pelo diário “The Wall Street Journal”, que diz que um advogado de Trump pagou US$ 130 mil para Clifford não divulgar a suposta relação entre eles.

O acordo teria sido fechado em outubro de 2016, um mês antes das eleições que levariam o magnata à Casa Branca. De acordo com o jornal, Clifford dissera em conversas privadas que havia feito sexo com o republicano em julho de 2006, após encontrá-lo em um torneio de golfe para celebridades no lago Tahoe, em Nevada.

Na ocasião, Michael Cohen enviou ao “Wall Street Journal” um e-mail assinado por “Stormy Daniels” e negando que ela tenha tido relações sexuais com Trump. “Os rumores de que eu recebi dinheiro de Donald Trump são completamente falsos”, acrescentou a atriz. A Casa Branca não se pronunciou sobre a matéria da “Slate”.

 FONTE: Metrópoles/Ansa Brasil
ANSA BRASIL

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

GOVERNO

Após repercussão negativa, 

governo revoga decreto que acaba 

com reserva na Amazônia



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Sarney Filho explicou que o decreto mantém extinção da Renca Foto: Reprodução Veja.com
Diante da repercussão negativa do decreto assinado na semana passada que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), os ministros Sarney Filho (Meio Ambiente) e Fernando Coelho Filho (Minas Energia) anunciaram nesta segunda-feira, 28, em coletiva no Palácio do Planalto, que o presidente Michel Temer decidiu revogar o decreto e assinar um novo texto para "clarificar" a questão.
"O decreto sai hoje", disse Sarney. "Esse novo decreto revoga decreto anterior ao mesmo tempo que clarifica as questões."
Coelho Filho, que na última sexta-feira concedeu uma coletiva e gravou vídeos para negar que haveria desmatamento na Amazônia, admitiu que o novo decreto é "fruto do desdobramento que teve a repercussão" do decreto anterior. O ministro disse ainda que a ideia é desmistificar também notícias de que investidores internacionais já tinham conhecimento prévio do tema e afirmou que o assunto era público aqui no Brasil desde novembro de 2016.
Sarney Filho, por sua vez, disse que, embora o MMA não tenha participado das discussões inicialmente, a repercussão negativa do decreto trouxe a ideia de que o governo poderia estar permitindo o desmatamento da Amazônia. "Houve muita confusão da compreensão do que era uma reserva de mineração", destacou. "A interpretação que se deu ao fim dessa reserva era que a Amazônia estava liberada. Um equívoco", completou, ressaltando que o governo não quer dar a ideia de que estão "afrouxando a regra contra o desmatamento da Amazônia".
O ministro do Meio Ambiente disse ainda que, durante sua gestão, alguns institutos que medem o desmatamento da Amazônia atestaram que a curva de desmatamento registrou queda "depois de 5 anos". Sarney Filho disse ainda que a Amazônia não é o pulmão do mundo e sim "o ar condicionado num mundo aquecido".
Sarney Filho explicou que o decreto mantém extinção da Renca, mas o novo texto prevê restrição a pesquisa ou lavra em áreas de preservação.

ESTADÃO CONTEÚDO

domingo, 27 de agosto de 2017

MUNDO

Popularidade de Macron 

despenca e chega a 40% em 

agosto


Queda foi de 14 pontos em apenas um mês, segundo pesquisa. Desde sua eleição, há três meses, presidente francês já teve popularidade reduzida em 22 pontos; primeiro-ministro também gera insatisfação.


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O presidente francês Emmanuel Macron participa de entrevista coletiva com o primeiro ministro búlgaro Boyko Borissov na residência Euxinograd, perto de Varna, na Bulgária, na sexta-feira (25) (Foto: Reuters/Stoyan Nenov)      
A popularidade do presidente francês, Emmanuel Macron, desabou em agosto a 40%, o que representa uma queda de 14 pontos em um mês - revelou uma pesquisa do Ifop publicada no domingo pelo semanário "Journal du Dimanche" (JDD).
O chefe de Estado perdeu 22 pontos de popularidade desde a primeira enquete realizada pelo Ifop para o semanário há três meses, logo após sua eleição.
Seu primeiro-ministro, Edouard Philippe, seguiu a mesma tendência e perdeu nove pontos no mês, passando de 56% para 47%.
No mesmo momento de seu mandato, seu antecessor, o socialista François Hollande, marcava 54% em 2012. Seu antecessor, o conservador Nicolas Sarkozy, era ainda mais popular, com 67% de apoio em 2007.
Em agosto, férias de verão na França, 36% dos entrevistados se declararam "mais ou menos satisfeitos", um indicador que caiu 11 pontos. Já 4% se declararam "muito satisfeitos", uma redução de 3 pontos.
O total de desaprovação pulou de 43% para 57%, distribuindo-se entre a categoria "mais ou menos insatisfeito" (37%, com uma alta de nove pontos) e "muito insatisfeito" (20%, cinco pontos).
Nessa sondagem, feita on-line e por telefone, o Ifop entrevistou 1.023 pessoas, em 25 e 26 de agosto. 


AFP

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MUNDO

Presidente colombiano expressa 

oposição a intervenção ianque na 

Venezuela

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Para Juan Manuel Santos, nem a Colômbia nem a América Latina poderiam estar de acordo Foto: Reprodução


Cartagena, Colômbia - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, explicitou neste domingo ao vice-presidente de Estados Unidos, Mike Pence, que desconsidere uma eventual "intervenção militar" na Venezuela, após a advertência lançada nesse sentido pelo presidente Donald Trump. 

"Expressei ao vice-presidente Pence que a possibilidade de uma intervenção militar não deve ser contemplada. Nem a Colômbia nem a América Latina –do sul do Rio Grande até a Patagônia, poderiam estar de acordo", disse Santos em uma declaração à imprensa com o líder americano, ao fim da reunião em Cartagena.

Agence France-Presse

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

ECONOMIA

Desempenho em julho sinaliza resultados melhores no 3º tri, diz presidente da Smiles
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A Smiles é a operadora de programas de fidelidade da companhia aérea Gol (Foto: Igor Santorsula / Plane Spotters)

A operadora de programas de fidelidade Smiles registrou em julho o melhor mês de sua história em acúmulo, resgate e faturamento, o que pressagia resultados ainda mais fortes no terceiro trimestre, disse nesta sexta-feira o presidente da empresa, Leonel Andrade.

"O resultado de julho é entusiasmante e nossa performance será muito melhor no terceiro trimestre", disse o executivo em teleconferência sobre o balanço do segundo trimestre.
Na véspera, a Smiles reportou lucro líquido de R$ 146,2 milhões entre abril e junho, alta de 18,3% em relação ao mesmo período de 2016, mas 6,5% abaixo do resultado do primeiro trimestre em meio à recuperação ainda lenta do consumo.
De acordo com Andrade, a companhia deve seguir focada na troca de milhas por experiências e a recente aquisição de uma agência de turismo é um complemento aos esforços para elevar a competitividade e oferecer serviço completo ao cliente.
"Queremos nos tornar um participante de mercado completo e compramos uma agência para encurtar esse caminho e aumentar a quantidade de ofertas aos clientes no fim do dia", afirmou o presidente da empresa.
No segundo trimestre, destacou ele, a empresa atingiu um recorde em emissão de passagens internacionais com companhias aéreas parceiras, como resultado da maior penetração do programa Smiles entre consumidores classe A, e a expectativa é de que o segmento continue forte.
"Os volumes de (transações com) cartões devem voltar a crescer no ano que vem e, neste momento, a Smiles tem vantagens competitivas enormes sobre o resto do mercado porque lançamos muitas novidades", disse Andrade.
Entre elas, o executivo ressaltou o Conta Família, programa que a familiares, namorados e amigos compartilham as milhas acumuladas em apenas uma conta, e a ferramenta ChatBot, de inteligência artificial. "Queríamos ter 25 mil famílias no primeiro ano do programa e esse número foi superado logo no primeiro mês", comentou.
Questionado por analistas sobre a política de dividendos extraordinários da companhia, o diretor financeiro da Smiles, Marcos Pinheiro, disse que não há mudanças previstas e que os acionistas devem receber proventos adicionais em decorrência da incorporação pela Webjet.
Às 12h10, as ações da Smiles subiam 2,32%, a R$ 66,73, figurando entre as principais altas do Ibovespa, que subia 0,12%.

REUTERS

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

POLÍTICA

PMDB quer reduzir infiéis e pede ajuda até ao presidente do Senado

 

Depois de ler seu parecer pelo aceitamento da denúncia contra Temer, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi provocado por um colega de partido e em resposta disse: "Eu só não te dou um soco agora, porque você é um merda."
O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), ainda fecha as contas dentro da bancada do partido, a sigla do presidente Michel Temer. Ontem, na saída do jantar na residência do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), onde Temer ficou por meia hora, Baleia calculava que a bancada teria de seis a oito dissidentes. Até mesmo o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi acionado nos bastidores para conversar com o deputado Vitor Valim (PMDB-CE), que estava reticente.

Há ainda problemas regionais na Paraíba, por conta de disputas com o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A meta era restringir o número de infiéis aos casos irreversíveis, notadamente os casos dos deputados Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Sergio Zveiter (PMDB-RJ), autor do parecer a favor da denuncia contra Temer, que foi rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no último dia 13 de julho.

O deputado José Fogaça (PMDB-RS) estava tendendo a votar com Temer. Já o deputado Celso Pansera confirmou ao GLOBO que votará a favor da denúncia.

O Globo

terça-feira, 25 de julho de 2017

POLÍTICA

Por apoio, Temer vai ligar para 80 

deputados


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Na quarta-feira da próxima semana, o plenário da Casa deve começar a analisar a acusação formal contra o presidente. Foto: Reprodução

O presidente Michel Temer passou o dia nesta segunda-feira, 24, ao telefone para tentar convencer parlamentares a votar contra o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva com base na delação do Grupo J&F. Pela contabilidade do Palácio do Planalto e da base aliada na Câmara, cerca de 80 deputados são considerados indecisos.

Os parlamentares estão fora de Brasília e, na quarta-feira da próxima semana, o plenário da Casa deve começar a analisar a acusação formal contra o presidente. De posse de uma lista com números de telefones dos deputados preparada por Beto Mansur (PRB-SP), vice-líder do governo na Câmara, Temer tem ligado para cada um deles.


O presidente pede para que o parlamentar leia sua defesa e afirma que é inocente. Temer vai repetir o gesto ao longo de toda esta semana. 
O peemedebista vai manter também o corpo a corpo com os deputados, com convites para visita a seu gabinete, e vai continuar a receber seus pedidos, como cargos e emendas. A maioria dos parlamentares quer postos em autarquias em seus Estados, como gerências do INSS, da Conab, do Incra e da Funasa.
O Planalto já estima pelo menos 250 votos pró-Temer, mas o presidente quer chegar no plenário com um saldo maior, em torno de 300 deputados pela rejeição da denúncia.
Com um número de votos considerado significativo, o Planalto pretende dar demonstração de força política para derrubar, não só esta denúncia, mas qualquer outra que ainda pode ser pelo procurador-geral Rodrigo Janot. Investigado também por obstrução da Justiça e organização criminosa, Temer aproveita ainda as conversas com os deputados para pedir apoio à reforma da Previdência, uma resposta ao mercado.
Agenda positiva. Paralelamente à busca de votos, Temer continua em busca de agendas positivas. Para esta terça-feira, 25, estão previstas pelo menos duas cerimônias no Palácio do Planalto.
O primeiro evento, às 11 horas, será a posse do novo ministro da Cultura, o jornalista Sérgio Sá Leitão. O segundo, às 16 horas, é o lançamento do Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira, quando será anunciada a criação da Agência Nacional da Mineração (ANM), que substituirá o atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Temer vai anunciar ainda o ajuste na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).


Estadão