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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POLÍTICA

Maia responderá por escrito a perguntas de Lula em processo

quarta-feira, 26 de julho de 2017

DF


Uso de celular ao volante 

rende 180 multas por dia 

no DF

Resultado de imagem para uso de celular no trânsito

Levantamento feito pelo Departamento de Trânsito (Detran) mostra que, nos primeiros seis meses do ano, foram cometidas 32.499 infrações desse tipo Foto: Reprodução


A cada dia, 180 motoristas do Distrito Federal são flagrados ao celular. Levantamento feito pelo Departamento de Trânsito (Detran) mostra que, nos primeiros seis meses do ano, foram cometidas 32.499 infrações desse tipo.


O juiz arbitral Fábio Tavares, 31 anos, perdeu as contas de quantas multas levou por falar ao telefone enquanto dirigia. Ele reconhece o perigo da prática, mas argumenta que o antigo trabalho e o costume faziam com que ele atendesse a diversas ligações. “É arriscado, mas eu trabalhava como vendedor e, na correria, era normal fazer negócios ao telefone, enquanto eu estava em trânsito”, alegou.
Depois de tantas autuações e de quase perder a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Fábio tem tomado mais cuidado ao volante. “Eu sei que é um erro e que devemos nos educar. Estou mudando os meus hábitos, como desligar ou colocar o celular no silencioso enquanto dirijo”, contou.

O comerciante Mário Jorge é outro condutor flagrado usando o celular na direção. Dessa vez, ele quase se envolveu em um acidente. “Estava atrasado para o serviço e resolvi tentar adiantar algumas coisas. Além de tomar a multa, quase causei uma batida. Sei que estava errado e que vai doer no bolso (a autuação). Não recomendo a ninguém que faça isso”, disse Mário, que garante não mais usar o aparelho ao volante. “Eu não gosto, tenho medo de me acidentar”, afirmou.

O especialista em educação e segurança no trânsito Eduardo Biavati acredita que a frequência do desrespeito às leis de trânsito se dá pela “dependência tecnológica”. “A questão é que a sociedade está viciada em celular e cabe ao motorista se educar para evitar ao máximo o uso do aparelho enquanto dirige”, disse o mestre em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e escritor.

O que diz a lei

O artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro prevê que dirigir o veículo falando ao celular caracteriza infração gravíssima. Resulta na perda de sete pontos na habilitação, além de multa de R$ 293,47.
 

32.499

Total de autuações por uso de celular ao volante no DF até junho de 2017
 
Fonte: CB
 
 

terça-feira, 25 de julho de 2017

DF

Justiça Federal em Brasília 

suspende aumento de impostos 

sobre combustíveis



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“É óbvio que o Estado precisa de receitas para desenvolver as atividades relacionadas o bem comum da coletividade. Porém, para desempenhar tal atividade, o Estado deve respeitar e ficar atento aos preceitos relacionados aos direitos fundamentais inseridos no texto constitucional”, escreveu o juiz. Foto: Reprodução


A Justiça Federal no Distrito Federal suspendeu o reajuste das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado pelo governo na última quinta-feira (20).
O juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, entendeu que o reajuste é inconstitucional, por ter sido feito por de decreto, e não por projeto de lei. Para Borelli, o contribuinte “não pode ser surpreendido pela cobrança não instituída e/ou majorada por lei”, sob pena de ser lesado em seus direitos fundamentais.
“É óbvio que o Estado precisa de receitas para desenvolver as atividades relacionadas o bem comum da coletividade. Porém, para desempenhar tal atividade, o Estado deve respeitar e ficar atento aos preceitos relacionados aos direitos fundamentais inseridos no texto constitucional”, escreveu o juiz.
Na decisão datada desta terça-feira (25), Borelli diz que, conforme a Constituição, ainda que a aprovado em lei, o aumento nos encargos só poderia passar a vigorar após 90 dias, e não de imediato, como determinado pelo decreto publicado pelo governo federal.
No decreto, o governo retirou reduções que haviam sido implementadas sobre as alíquotas de PIS/Confins anteriores, resultando, na prática, em um aumento de impostos, o que, segundo o juiz federal, seria ilegal.
A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano.