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terça-feira, 15 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

Mudança climática pode causar 152 mil mortes por ano no fim do século


Incêndios florestais como os que devastaram Portugal no mês passado vão se tornar regra, e não exceção, se nada for feito para atenuar as mudanças climáticas que já estão em curso graças à ação humana. É o que revela um artigo científico publicado no começo do mês.
Mudança climática na Europa pode causar 152 mil mortes por ano até o fim do século
© Reuters Mudança climática na Europa pode causar 152 mil mortes por ano até o fim do século




A equipe do meteorologista italiano Giovanni Forzieri – à serviço da Comissão Europeia, o órgão executivo da União Europeia (UE) –, usou simulações de computador complexas para descobrir como o clima da Europa vai se comportar ao longo do próximo século caso a temperatura média do planeta continue subindo no ritmo atual.
As previsões indicam que, entre 2071 e 2100, só no continente europeu, morrerão 152 mil pessoas por ano por causa de ondas de calor e desastres naturais como incêndios e inundações – todos consequências diretas ou indiretas do aquecimento global.
Entre 1981 e 2010, só 5% da população da UE (25 milhões) foi exposta a eventos climáticos anormais – entre 2071 e 2100, serão 351 milhões de pessoas. Esse número equivale a cerca de dois terços da população prevista para a UE no final do século (518 milhões). Os países mediterrâneos serão os mais afetados. Espanha e Itália e o sul da França terão de lidar com 64 vezes mais mortes decorrentes do aumento da concentração de CO2 na atmosfera se nada for feito.
As ondas migratórias e a consequente redistribuição das concentrações populacionais no continente também foram consideradas nas simulações – o aumento no número de habitantes de regiões litorâneas aumenta um pouco a exposição dessas pessoas a inundações, mas esse risco equivale a apenas 10% do total de mortes previstas (os outros 90% são consequência exclusiva do aumento de temperatura).
A população europeia, mais velha que a média de idade mundial, colabora com os números – pessoas com mais de 60 anos são mais vulneráveis a problemas de saúde que podem piorar em temperaturas médias mais altas.
Especialistas sem associação com o estudo o elogiaram, mas apontaram limitações. “Estar ou não no caminho de um evento climático não é garantia de que você morrerá”, afirmou ao The Guardian David Alexander, do University College de Londres. “A vulnerabilidade depende em um monte de outras variáveis.”

Já Paul Wilkinson, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirmou ao Público que o estudo é importante como alerta para acelerar programas e acordos que tentem reduzir o aquecimento global e formas de mitigar suas consequências. “O aquecimento global pode resultar num impacto humano muito acelerado a não ser que sejam tomadas medidas adequadas de adaptação.”

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

EDUCAÇÃO

MEC vai liberar R$ 12,9 milhões para escolas atingidas por chuvas em Alagoas

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

SECA DF


Com mais de dois meses 

de seca, DF entra em 

estado de atenção


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Após mais de dois meses de estiagem, a baixa umidade relativa do ar do Distrito Federal colocou a unidade federativa em estado de atenção. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou, nesta quarta-feira (26/7), um levantamento relativo ao período de seca nas capitais brasileiras. Os dados apontaram que Brasília não tem chuvas registradas há pelo menos 65 dia

O Inmet informou que, em 2017, o período de seca começou mais tarde e que os índices ainda não atingiram pontos críticos, como em anos anteriores. Segundo o instituto, a massa de ar seco que se concentra sobre o Centro-Oeste e parte do Sul e do Sudeste do Brasil impede a formação de nuvens de chuva, além de favorecer a diminuição da umidade e o aumento da temperatura.

Ainda na semana passada, o Inmet emitiu um alerta relativo à queda do índice. Os técnicos do órgão advertiram sobre o "perigo potencial" existente, com possível risco à saúde. Nos próximos dias, a umidade relativa do ar está prevista para chegar a 25%.
s. A previsão é de que elas voltem apenas na primeira quinzena de setembro. 

As eventuais queimadas e a formação de névoa seca  composta por partículas de poeira, poluentes e típica na estação  também podem contribuir com o aparecimento ou agravamento de problemas respiratórios. Nesse período, a recomendação dos especialistas é evitar exercícios físicos e atividades ao ar livre entre as 10h e as 16h, consumir líquidos em abundância, evitar aglomerações em locais fechados e manter os ambientes sempre umidificados.

Índices da Organização Mundial de Saúde (OMS)


Umidade relativa do ar

Estado de atenção
30% a 20%

Estado de alerta
20% a 12%

Estado de emergência
Abaixo de 12%

Fonte: CB


 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

TEMPO

Chuvas do fim de semana 

não beneficiaram oeste do 


Corn Belt



O último final de semana foi de chuvas consideráveis para boa parte do Corn Belt e as baixas registradas no pregão desta segunda-feira (24) pelos futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago são, em partes, reflexo disso. "De fato, as chuvas regaram uma boa parte da área produtora de soja e milho. A especulação coloca pressão nos preços com razão", explica o analista de mercado da AgResource Brasil (ARC Brasil), Matheus Pereira. 
Na região do cinturão de produção, segundo informações apuradas pela ARC, os volumes acumulados entre os últimos sábado e domingo chegaram a até 79 mm, como em pontos de Illinois. Na região do Delta, alguns locais registraram mais de 25 mm de chuvas, enquanto, nas Planícies, o fim de semana ainda foi de tempo seco em praticamente toda a área, com pequenas ocorrências na Dakota do Sul e Minnesota. 
Chuvas do fim de semana EUA - AGR

Informações do Commodity Weather Group mostram que, nas últimas 72 horas, o Meio-Oeste dos Estados Unidos recebeu de 12,7 a 76,2 mm de chuvas, com 50% de abrangências apenas. "As chuvas do final de semana foram registradas no noroeste e sudoeste do Meio-Oeste, porém, mais intensas no nordeste de Iowa, sudeste de Minnesota, norte e sudeste de Illinois, Indiana e Ohio", informa o boletim diário do CWG. 
Para os próximos cinco dias, as previsões indicam acumulados de que podem ficar dos mesmos 12,7 mm a 50,8 mm. No intervalo dos próximos 6 a 10 dias, porém, a situação já volta a ficar mais irregular, com chuvas melhores em alguns pontos, como Iowa, Nebraska, norte e extremo de Illinois e norte de  Indiana. Já na Dakota do Norte, volumes ainda abaixo da média, tal qual em quase toda Dakota do Sul. 

Clima CWG

Além das chuvas, as temperaturas no fim de semana nos Estados Unidos foram mais amenas do que as observadas durante a semana passada, quando chegaram a passar dos 37ºC em algumas regiões, de acordo com informações do National Weather Service. 
Segundo explica Pereira, essas chuvas dos últimos dias não mudam o quadro geral nos Estados Unidos neste momento, com agosto - mês determinante para a cultura da soja - chegando ainda com condições climáticas desfavoráveis para boa parte das áreas produtoras de grãos dos EUA. 
"As projeções para os próximos 10-15 dias ainda estão ruins. Apenas um evento de precipitações está sendo previsto nos próximos 10 dias", explica o analista da ARC Brasil. Além disso, a tendência de uma redução nos níveis de umidade do solo continua para o oeste do cinturão produtor e isso ainda preocupa os produtores norte-americanos. 
Diante desse quadro, a consultoria internacional ainda acredita que no boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta segunda-feira, às 17h (horário de Brasília), faça uma nova redução de 1 a 2 pontos percentuais, novamente, no índice de lavouras de soja e de milho. Atualmente, os números são de, respectivamente, 61% e 64/%. 
Irregularidade
A ARC Brasil está em tour pelo Corn Belt e vem constatando uma irregularidade na safra 2017/18 dos Estados Unidos frente a essa diferença entre as condições climáticas nos principais estados produtores. 
Em Indiana, por exemplo, as lavouras estão em ótimo estado, e se desenvolvem de forma bastante satisfatória até esse momento. Segundo Matheus Pereira, trata-se de uma safra bem saudável, principalmente no oeste e centro do estado. A ressalva fica por conta de algumas reboleiras de soja amarelada devido ao excesso de chuvas ocorrido na época do plantio. 

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

quinta-feira, 13 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Com previsão de chuvas no Meio-Oeste e 

aumento na safra dos EUA, milho recua 

mais de 4% nesta 5ª na CBOT


 Soja em Chicago registra forte queda com previsões de temperaturas mais amenas e chuvas no cinturão produtor dos EUA




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Ginaldo de Sousa, analista de mercado da Labhoro Corretora, destaca que a queda no mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira (13) se deu por uma falta de sustentação no mercado, que começou a sentir uma mudança climática, com possibilidades de temperaturas mais amenas.
Os mapas divulgados pela manhã começaram a mostrar que as baixas temperaturas iriam abrir espaço para chuvas no Meio-Oeste americano. Com isso, o mercado começou a apostar nisso e seguiu vendendo. Após ao meio-dia, este clima foi confirmado.
Ontem, o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) veio baixista para o milho, de baixista para estável para o trigo e altista para a soja.
A correção de hoje, para ele, foi "drástica". O mercado realizou um rally de 12 dias consecutivos e caiu 40% da alta acumulada neste tempo durante o dia de hoje.
Hoje foi divulgado também o Drought Monitor, divulgando uma piora em Iowa e nas Dakotas. Contudo, as temperaturas mais baixas podem acabar melhorando a situação.
Para Sousa, o mercado está apostando em um "boato", em algo que ainda está para acontecer em uma semana. Os meses de julho e agosto são definitivos para o milho e para a soja, respectivamente.
Os fundos venderam, hoje, mais de 20 mil contratos de soja. "O jogo continua, os players estão aí", diz o analista. "Eu não poderia e nem gostaria de apostar que já vimos as altas do mercado. Vai depender do clima. É um mercado de clima".
O Brasil, com o movimento dos últimos dias, teve oportunidades de negócios. Há dez dias, a comercialização estava em torno de 70%. Após os movimentos de alta na CBOT, houveram melhores vendas no Paraná, no Rio Grande do Sul e outras localidades que ainda não haviam aproveitado as altas do mercado.
Essa alta também ajudou os produtores a plantarem novamente uma safra grande no Brasil, na visão de Sousa.
Crop Tour
A Labhoro Corretora está com tudo pronto para a realização do Crop Tour nos Estados Unidos no próximo mês de agosto, do qual Daniel Olivi, do Notícias Agrícolas, estará presente. Há duas vagas ainda em aberto.
Acesse o site da Labhoro para mais informações: www.labhoro.com.br

FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS