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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

CPMI DO INSS: Careca do Inss desiste de prestar depoimento na reunião marcada para esta segunda-feira(15)

 BRASIL

Reprodução Facebook



A reunião da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) marcada para esta segunda-feira (15) foi cancelada após Antônio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”, comunicar que não compareceria ao colegiado.

De acordo com o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a defesa comunicou o cancelamento nesta manhã. No sábado (13), uma decisão do ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), desobrigou a presença do empresário no colegiado.

"Perdemos a oportunidade de ouvir hoje um dos principais investigados no escândalo que desviou recursos dos aposentados. É lamentável, mas a comissão seguirá trabalhando para que a verdade venha à tona e os culpados sejam responsabilizados", disse o senador em nota.

A CPMI havia solicitado ao STF a liberação para ir à oitiva após o empresário ter sido preso na sexta-feira (12) em nova fase da Operação Sem Desconto da PF (Polícia Federal).

Após a decisão de Mendonça, Viana anunciou que o colegiado iria recorrer. A manutenção do depoimento foi acordada diretamente com a defesa e, por isso, o depoimento foi inicialmente mantido para esta segunda.

Na CPMI, o "Careca do INSS" foi alvo de pedido de convocação aprovado. Nesse caso, a presença seria obrigatória, embora pudesse exercer o direito ao silêncio.


Fonte: CNN

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Nepal agita redes bolsonaristas e acende alerta sobre risco de agitação social

 MUNDO

Em meio ao julgamento de Bolsonaro, a bandeira do Nepal circulou em grupos de extrema-direita como símbolo de uma esperança desesperada.

BBC


Se no domingo da Independência a bandeira dos EUA foi o símbolo da polêmica bolsonarista, nesta terça-feira (9/9) a bandeira singular do Nepal apareceu nas redes e grupos de extrema-direita como símbolo de uma esperança desesperada. Uma e outra apontam para um cenário de caos, ausente do cálculo dos principais caciques em Brasília, mas alimentado por atores políticos relevantes.

As ameaças quase explícitas do governo dos EUA de usar força militar contra o Brasil e a rebelião violenta contra o governo nepalês serviram de referências para projetar uma alternativa à pacificação costurada por líderes do Centrão, em meio aos primeiros votos pela condenação de Jair Bolsonaro e de ex-líderes militares.

A articulação institucional da semana anterior, que visava a desfazer as penas, via anistia ou indulto, sem reabilitação eleitoral imediata, se inscreve na tradição brasileira de passar a borracha em erros para seguir tudo mais ou menos do mesmo jeito. E tem antecedentes óbvios nas anistias a quarteladas do século XX e no desmonte da Lava Jato. Além disso, o envolvimento de Tarcísio de Freitas nas conversas deixou explícita a tentativa de construir a partir do acordo uma nova “ponte para o futuro”.

 Acontece que seria um futuro sem Jair Bolsonaro na liderança. E sem saciar a sede de desforra de uma militância que se sente perseguida e humilhada pelo “sistema”. Na outra margem da ponte ficariam também para trás os planos presidenciais de outros Bolsonaros e de novas lideranças que vicejaram na polarização e na mobilização permanente das tensões culturais e políticas. Tarcísio, subitamente agressivo com o STF no domingo tentou, mas não convenceu os que não querem meias medidas. “Tarcísio falou, mas você viu quem foi mais aplaudido? 

Nikolas Ferreira (PL-MG) republicou vídeo traduzido por IA em que uma testemunha relata que manifestantes incendiaram prédios oficiais e residências em protesto contra restrições a redes sociais. Acima, o comentário do deputado federal: “O povo do Nepal cansou…”. Pouco depois, outro post, celebrando o fim do “regime comunista” nepalês.

Gustavo Gayer (PL-GO) republicou o mesmo vídeo que o colega, com o texto: “MEU DEUS!! È impressionante as semelhanças com o Brasil! Será que vai acontecer a mesma coisa aqui?”. Mais tarde, retuitou texto de uma conta de extrema-direita: “Quando a população se levanta, nada fica em pé, absolutamente nada. O Nepal está dando uma demonstração de que tudo tem limite.”


FONTE: JOTA